Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência
Finding Happiness
By Belitta
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 17
"Não seja ninguém, além de você mesmo, em um mundo que está fazendo seu melhor noite e dia, para te tornar outra pessoa, esta prestes a lutar a batalha mais difícil que qualquer ser humano pode lutar e nunca deixa de lutar.”
(E.E. Cummings)
Revirei os olhos, reparando em toda a bagunça que tinha no quarto.
Meias de Robert espalhadas junto com as minhas, nossas roupas perto da parede de vidro e o tapete todo bagunçado e revirado, onde ele dormia agora serenamente, enrolado apenas com um cobertor fino, sorri me aproximando e esquecendo da bagunça por alguns instantes.
Ele dormia de bruços, com o rosto virado pro lado e tinha a mão esquerda esticada para a direção da janela, onde eu estivera antes.
O rosto bonito e másculo transmitia de longe uma calma aconchegante, que chegava até ser contagiante, pela força arrasadora pela qual me tomava.
Espalmei minha mão direita ali, acariciando a pele com a barba por fazer, seus olhos podiam estar fechados, mas eu me sentia derreter por dentro apenas por vê-lo.
– Posso saber por que estou acordando sozinho? – ele murmurou sem abrir os olhos, tateando o lugar onde eu estava antes.
– Por que nosso vôo sai em quatro horas e precisamos ajeitar o apartamento Rob. – disse sorrindo continuando com o carinho em sua face.
– Huum, isso não é desculpa Stew.
– É a realidade. Não quer ver seus pais? – ele suspirou.
Demorou alguns minutos para que ele abrisse os olhos e se sentasse no tapete me encarando.
– Nós dormimos mesmo no tapete?
Eu ri.
– Sim, nós dormimos.
– Por que diabos eu estou vestido então? – eu tive que gargalhar da sua expressão confusa por alguns segundos.
Ele se levantou começando a rir junto comigo.
– Será que você só pensa nisso? – apontei divertida.
– Eu só penso em você... o que me leva a isso. – eu ri de novo, ficando na ponta dos pés para beijá-lo.
– Tome um banho, troque de roupa... estarei na cozinha.
– Não quer ajuda lá? Ou me ajudar no banho? – ele sorriu malicioso.
Pensei por um momento, não seria tão mal entrar no banho com ele seria? Será que nosso vôo podia se atrasar...
– Acho melhor não baby, se eu entrar, você não vai me deixar sair de lá a tempo de ir para o aeroporto então...
Ele suspirou rolando os olhos, mas sorriu pra mim logo depois.
Me virei alegre, saindo pela porta e indo em direção a cozinha.
Coloquei alguns pães na torradeira e tirei a geléia de morangos do refrigerador, pegando a caixa de leite também.
Ele logo apareceu, arrumado com sua blusa escura preta com pequenas listas de azul marinho e a jeans no mesmo tom de black.
Me deu um beijo na testa pegando duas canecas e nos servindo com um café que acabava de sair da cafeteira.
– Quer cereal? – perguntou pegando a caixa no armário.
– Quero sim. – ele sorriu preparando do jeito que ele sabia que eu gostava, com pouco leite e com mel.
– Aqui. – ele me deu a tigela com a colher já em cima, eu sorri o agradecendo. – É melhor pegar uma blusa de frio amor, é inverno em Nova York e nós temos uma escala por lá.
– Eu vou pegar, mas aqui ainda está quente demais, para uma blusa assim. – ele riu baixo pegando as torradas e comendo tomando seu café preto.
– É frio em Londres também. Você vai gostar de lá.
– Seus pais sabem que estou indo? – perguntei curiosa.
– Eles deveriam? – perguntou sério.
– Robert, você não disse que eu estava indo?
– Kristen, você é minha mulher, não tem que pedir permissão pra entrar na casa dos meus pais, e sim amor, eles sabem que você está indo. – completou sorrindo torto pra mim.
O maldito estava tentando me deslumbrar, e estava quase conseguindo...
Foco Kristen.
– Certo. – parei por um instante mordendo os lábios. – E se eles não gostarem de mim? – franzi o cenho em duvida e desespero. – É a sua família e... eles podem não gostar de mim? – repeti a pergunta com outras palavras, meu coração já começava a palpitar com a insegurança.
– Eles vão adorar você Kris. – ele segurou minha mão por cima da mesa de vidro e sorriu logo em seguida. – São apenas meus pais, não estamos indo pra forca.
Eu ri do seu comentário ficando mais relaxada.
Acabamos de tomar café com ele me contando de Londres e de seus pais, eu fiquei grata por isso, queria saber tudo o que podia sobre eles para conseguir me acalmar.
– Vamos? – perguntou me dando um beijo nos lábios. Assenti com a cabeça e ele pegou nossas malas.
– Já chamou o táxi?
– Sim, já está nos esperando.
Tranquei o apartamento e guardei a chave em minha bolsa, nós iríamos apenas no ano-novo, mas a mãe de Robert tinha ligado, pedindo para que fossemos no Natal também, as irmãs dele iriam aparecer por lá e ficaria todos juntos.
E eu só ficava cada vez mais nervosa.
– Relaxa. – ele disse divertido quando entramos no táxi.
– Humpf. – ele riu mais, é claro.
– Então voltamos ao tempo do mau humor?
– Não estou mal humorada. – porque que ele ainda ria?
– Ok, ok. Sei que estou te irritando agora. – ele sorriu me puxando pra seu peito e beijando o topo da minha cabeça. – Apenas relaxe ok? Sabe que se quiser voltar, eu paro o táxi agora.
– Não. Não precisa. – eu sorri sabendo que ele era capaz de fazer aquilo, mas eu não era uma chata que iria estragar a visita aos seus pais, ele sentia falta da família e eu entendia isso.
Eu estava apenas nervosa.
– Então se acalme. – ele sorriu mexendo em seu bolso. – Tome. – disse me passando um cigarro, sorri acendendo ele e tragando... a canela começava a me acalmar. – Melhor?
– Um pouco. – ele sorriu me beijando de leve os lábios, deixei meu rosto deitado em seu peito por todo o caminho até o LAX.
– Chegamos na hora. – ele sorriu ouvindo a primeira chamada do nosso vôo.
‘’Atenção passageiros do vôo 77074 da American Airlines com destino a Nova York, primeira chamada para embarque. ’’
Entramos na fila, passando as passagens para a moça no portão e seguimos para dentro do avião.
Eu dormi a maior parte do caminho, eu sabia que os braços de Robert estavam me envolvendo e minha cabeça em seu peito, mesmo inconsciente eu podia sentir sua presença e seu cheiro me acalmando.
Nós chegamos em Nova York eram 15:30 da tarde e pegaríamos nossa conexão as 18:00, eu pensei em ligar pra Taylor para que nos encontrássemos, mas ele devia estar no hospital ou em casa, ajudando Mel a cuidar do bebê que já tinha nascido no começo desse mês, e era uma menina, e como eles haviam dito se chamava Kristiny.
Eu sabia que era muita falta de consideração da minha parte não ir até lá vê-los, estava morrendo por dentro de saudade deles e de querer conhecer o bebê, mais eu evitava bebês desde que eu tomei consciência da minha realidade, eu não podia ver um sem chorar e sem me lembrar de tudo o que eu passei.
Era ingrato, errado e irracional de mim, fazer aquilo.
Mas era como um mecanismo de defesa, próprio da minha mente.
Estar com Robert me fez superar e viver muitas coisas em minha vida, mas a incapacidade de poder gerar um filho ainda me machucava profundamente.
Robert me acolheu em seu colo durante todo o tempo em que passamos na sala VIP do aeroporto esperando nosso vôo ser anunciado, eu não tinha mais sono aquela altura, mas jamais dispensaria uma oportunidade de tê-lo tão perto de mim assim – mesmo sabendo que eu poderia ter a hora que eu quisesse – é claro que ele percebeu isso e riu dizendo que eu era linda e me beijando depois que eu fiz uma careta.
– Vem, já é nosso vôo. – ele se levantou me ajudando a também ficar de pé.
Ele tinha praticamente me obrigado a colocar a blusa de mangas compridas, eu me irritei um pouco com isso, mas coloquei a maldita da blusa de frio. Estava esfriando de qualquer forma.
Fiquei apenas alguns minutos acordada, ouvindo aquela irritante voz de aeromoça perguntando se queríamos alguma coisa.
Sim, era irritante, por que elas olhavam para meu Robert como se eu nem estivesse ali, eu nunca gostara de atenção, mas de qualquer forma, elas tinham que se tocar.
Não foi preciso algum tipo de reclamação da minha parte, já que ele nem as olhava, sua atenção era toda minha, eu quase sorri delas colocando uma etiqueta nele escrito “Kristen”.
Possessiva. Ótimo Kristen, muito bom.
Rolei os olhos internamente respirando fundo o cheiro dele e quando suas mãos me abraçaram fazendo carinho em meu cabelo, eu adormeci.
– Hey. – ele me olhou, me acordando em meio ao sono.
– Huum. – choraminguei apertando mais meu rosto em seu peito.
– Tem que comer alguma coisa amor. Está sem comer nada desde de manhã.
– Quero só uma Coca, Rob. – levantei meu rosto minimamente, abrindo os olhos para enxergar os seus.
– Olá. – eu sorri junto com ele.
– Olá. – esfreguei meus olhos com as mãos, me despertando mais. – Pediu alguma coisa pra você?
– Só um refrigerante. Não quer mesmo comer nada? – neguei com a cabeça. – Nem um sanduíche?
– Não, estou mesmo sem fome.
– Certo.
Ele pediu as coisas e ficamos tomando refrigerante por um bom tempo e qual não foi à novidade que eu adormeci de novo encolhida no corpo de Robert que voltou a me abraçar.
Minhas pupilas estavam pesadas apesar de eu não sentir mais sono, mas eu estava tão confortável...
– Kris... nós chegamos baby.
Certo. Agora sim ele me despertou.
– Oh!
Ele riu baixo me ajudando a levantar, saímos do avião fazendo o check-in e pegando nossas malas na esteira.
– Que horas são? – perguntei enquanto ele chamava um táxi. Estava claro aqui, apesar de parecer nublado, mas aqui era frio então deveria ser normal do tempo ficar assim.
– Vai dar sete horas da manhã. Vamos. – ele me enlaçou pela cintura e entramos no táxi.
Eu me sentia cada vez mais nervosa e doida pra pegar um cigarro, mas me controlei apertando minhas mãos em punho.
Relaxe Kristen. Apenas relaxe.
Eu repeti como um mantra em minha cabeça, Robert tinha as mãos grudadas em meu corpo tentando me acalmar, ele sabia que eu estava nervosa.
– Kristen, por favor se acalme baby.
– Estou calma. – e eu estava, olhava pela janela do táxi vendo a paisagem bonita de Londres.
Eu nunca tinha ido a Londres.
E aquela vez me pareceu perfeito para conhecer uma cidade tão bonita quanto aquela.
Mais ainda tinha o meu nervosismo.
Merda.
– Do que tem medo? – ele perguntou de repente, segurando meu rosto entre suas mãos grandes e mornas.
Respirei fundo olhando em seus olhos.
– Não é nada, Rob... mas, e se eles não gostarem de mim? – falei de uma vez, aproveitando que estava com coragem.
Ele suspirou se inclinando para me beijar.
– Eles vão adorar você.
Lutei contra um suspiro e contra a voz irritante em minha cabeça que repetia motivos e mais motivos para que ele se decepcionasse comigo.
– Agora relaxe. – assenti com a cabeça e ele voltou a me beijar.
Os lábios macios e carinhosos nos meus, a sua língua massageando a minha era suficiente para mandar meu nervosismo embora.
– Melhor? – me deu outro selinho.
– Sim. – ele sorriu e me deitou novamente em seu peito.
Chegamos a uma casa bonita em um bairro legal de Londres, era grande e parecia com Robert, eu quase podia vê-lo criança correndo pelo jardim que eu via na casa.
– Eles estarão acordados? Não acha que é muito cedo? – ele riu baixo pegando as malas e me dando um beijo.
– Já está todo mundo acordado eu acho, talvez apenas minhas irmãs estejam dormindo. Venha.
Ele me segurou pela cintura e meu coração quis pular do peito, minha razão mandava adrenalina para minhas pernas me convidando a fugir dali.
Mas eu não iria decepcionar a Robert. Nem a mim mesma.
– Olha pra mim. – eu o fiz engolindo em seco. – Eu estou aqui. Sabe que não vou deixar nada acontecer a você. – ele sorriu colocando uma mexa de meu cabelo atrás da orelha. – Vou te proteger. – eu sorri.
É claro que ele iria me proteger, ele era minha fortaleza.
Assenti com a cabeça me sentindo mais confiante.
Nós sorrimos um para o outro e ele girou a maçaneta da porta.
Demos alguns passos e ele colocou as malas no chão.
– Mãe? – chamou pela ambiente segurando minha mão com nossos dedos entrelaçados para depois ir retirando seu casaco e o meu também. – Pai?
A casa de Robert era simplesmente a cara dele, quente, aconchegante, como nosso apartamento, só que sem a parede de vidro.
Os móveis de carvalho davam um ar antigo, sem deixar de ser elegante.
Era tudo tão bonito que eu poderia ficar horas em frente da lareira com ele ao meu lado tomando um chocola...
– Robert? – me virei para a voz feminina que o chamava.
Era uma mulher loira, uma jovem senhora só que sem os cabelos brancos, pelo contrário, ela parecia bem mais nova para ser mãe de 3 filhos, os traços suaves onde reconheci alguns de Robert, e sorri vendo que ele tinha puxado seus olhos. A mão dele se separou da minha e eu quase comecei a ofegar quando eles se abraçaram.
– Ah meu Deus, achei que só fosse chegar à tarde. – ela passou a mão pelo cabelo dele que sorria, eu também sorri vendo a cena de carinho entre os dois.
– Chegamos no vôo da manhã. Venha aqui. – ele a puxou até mim que estava paralisada esperando pela reação dela.
– Oh, Kristen certo? – disse sorrindo. - Olá querida. – me assustei quando ela me abraçou, mas logo depois relaxei e retribui seu abraço, contente por ela não me achar uma vadia e me botar pra fora daqui.
– Olá Sra. Pattinson. – disse sorrindo, ela me retribuiu ainda com suas mãos em meus braços.
– Nada de senhoras por aqui, você é de casa, não precisa de formalidade. – eu quase surtei com a porrada de gratidão que eu senti por ela naquele momento.
– Obrigada...
– Clare. Chame-me de Clare querida.
– Obrigada Clare. – eu sorri de novo e mais largamente.
– Onde está o papai? – Robert disse voltando a me abraçar pela cintura, sorrindo iluminado pra mim que lutei para não me deslumbrar, seria uma vergonha com sua mãe ali por perto.
– Foi ao mercado. Já deve estar chegando. Venham tomar café. Acabei de fazer. – ela nos convidou sorridente e Robert saiu me puxando até a cozinha.
– O que quer comer? – ele perguntou quando nos sentamos.
– Haam, eu... nada... estou se fome. – mordi os lábios escutando seu suspiro.
– Mamãe, tem cereal? – gritou baixo.
– No armário de sempre Rob, o leite está lá também. Sua irmã esqueceu de colocar na geladeira. – ela disse distante do que eu achei ser uma dispensa. Ele sorriu pra mim se levantando e voltando com uma caixa de cereais e o leite.
– Coma ok?! Não comeu nada baby.
– Obrigada. – recebi seu beijo em minha testa e começamos a comer.
– Arrumei o seu quarto filho, mas podem ficar no de hospedes, lá talvez seja mais confortável pra vocês dois. – Clare disse sorrindo pra mim.
Eu fiquei vermelha. Na verdade eu fiquei muito vermelha e Robert riu.
– Não se preocupe mãe, a gente se ajeita.
– E então? Me conte? Cadê Tom? – ela se sentou também tomando café, Robert segurou minha mão em cima da mesa e eu segurei um sorriso no rosto.
– Ele virá no ano-novo. Está esperando Dakota terminar as provas.
– E vocês? Já terminaram?
– Sim, terminamos semana passada.
– Oh que bom. Faz Economia também querida?
– Ah não, eu faço matemática. – dessa vez foi eu quem respondeu, Robert sorriu e eu sabia que ele estava orgulhoso de mim.
Eu também estava.
– Parabéns. – ela ainda sorria com sinceridade pra mim.
Conversamos e ficamos ali uma boa parte do tempo.
– Querida, veja se está tudo aqui. – um senhor entrou na cozinha com as sacolas cheias em suas mãos.
Tanto Robert como eu, nos apressamos em ajudá-lo.
– Hei filho. – ele disse pra Robert. – Achei que não viria.
– Esqueci de dizer que meu vôo era de manhã. – ele sorriu abraçando seu pai.
– Como estão as coisas?
– Estão bem, eu acho. – eu quis rir daquilo. – Pai, esta é Kristen. Kris, meu pai, Richard.
Engoli em seco mais uma vez para depois relaxar quando ele me abraçou.
– Bem vinda filha.
– Obrigada Sr. Pattinson. – sorri pra ele retribuindo.
– Apenas Richard, por favor. – sorri de novo assentindo.
Rob me abraçou beijando meu rosto que estava corado.
– Vamos subir, vou levar as malas.
– Certo. Escolham o quarto que quiserem.
– Obrigada. – eu disse de novo fazendo Robert rir.
Fomos pra sala e depois subimos as escadas quando ele pegou as malas.
– Posso te mostrar os quartos e você escolhe em qual ficamos. – eu sorri.
– Podemos ficar no seu. – ele sorriu assentindo me dando um beijo na testa.
Ele entrou em uma porta marrom no corredor do lado esquerdo e eu vi logo por que aquele era o quarto dele.
Era pequeno, mas tinha muito espaço, que era ocupado por uma cama de solteiro, as mesinhas de cabeceira com as luminárias, havia também um violão do lado do guarda-roupa junto com uma bola de futebol.
– Gosta de futebol? – perguntei vendo que a cama ainda tinha um edredom azul com desenhos de gols e traves em sua estampa.
Ele riu olhando o edredom também.
– Sim, gosto muito, futebol é legal.
Assenti com a cabeça sorrindo pra ele.
– É arrumado demais para ser seu quarto. – apontei divertida.
– Eu não venho aqui há bom tempo, baby. – eu ri. - Quer tomar um banho? – apontou para uma porta que eu não tinha visto do outro lado do guarda-roupa.
– Seria ótimo.
– Então vai lá. – me deu um beijo demorado. – Vou falar com meus pais e já volto.
– Tudo bem.
Ele sorriu antes de se virar e sair pela porta.
Suspirei olhando ao redor, era tudo tão parecido com ele, tão familiar e indescritível.
Sorri involuntariamente buscando minha mochila e pegando uma roupa descente pra vestir.
Na verdade tudo o que eu queria era me enfiar em uma blusa de Robert e ficar com ela o resto da vida, mas como isso não era possível, peguei uma calça de algodão preta com uma blusa de mangas compridas brancas indo em direção ao banheiro.
Tomei um banho quente, lento e delicioso a ducha era forte me fazendo relaxar.
Eu já estava de roupa quando ele voltou.
– Hey.
– Hey, demorou. – me ergui para receber seu beijo.
– Desculpe, minha mãe estava querendo saber o que você gosta, pro almoço. – ele riu tirando a blusa e as roupas para entrar no banho.
Arregalei os olhos.
– Disse a ela que não precisa se incomodas não é?! Robert, eu não quero dar trabalho.
– Ela gosta de você. – ele disse fingindo que não tinha me ouvido.
– Seus pais são incríveis Rob, e é por isso que eu não quero dar trabalho nenhum a eles.
Ele rolou os olhos entrando debaixo da ducha quente e me olhando sorrindo.
– Relaxa Kris, eles adoraram você, como disse que iriam fazer.
Suspirei.
– Ok. Não gosto de ter que incomodá-los.
– Pára com isso.
Ele disse apenas, eu suspirei de novo.
– Me desculpe, estou apenas sendo chata. – fiz uma careta e ele riu baixo.
– Você não está sendo chata Kris.
– Estou sendo agora.
– Você é teimosa. – ele continuava sorrindo.
– Qual é? Você me ama. – apontei divertida fazendo ele cair em uma gargalhada deliciosa.
– Eu amo. – disse sincero e eu sorri pra ele.
– Eu também te amo.
Voltei para o quarto depois de lhe dar um beijo, por incrível que pareça eu ainda estava morrendo de sono.
Me deitei em sua cama sentindo seu cheiro em uma pequena quantidade, mas ainda assim, era seu cheiro.
– Já dormiu? – perguntou sua voz de sotaque inconfundível.
Abri os olhos preguiçosamente e o fitei sorrindo.
– Quase.
Ele riu e eu me afastei da cama para lhe dar espaço, suas mãos retiraram o edredom debaixo de mim e nos cobriu com ele.
Como a cama era de solteiro, eu tive que dormir em cima dele, não que eu estivesse reclamando. Estava muito confortável. Obrigada.
– Bons sonhos Kris. – ele disse beijando minha testa.
– Bons sonhos Rob.
– Eu amo você.
Eu não precisei responder, ele já sabia a resposta.
Inspirei seu cheiro profundamente e intensamente já que ele estava sem blusa e com apenas uma calça de algodão preta.
Minha cabeça deitada em seu peito e não demorei a cair na inconsciência.
Continua...
Que bonitinho eles dormindo juntos no antigo quarto dele. Também achei muito legal o encontro dela com os pais dele. Alguém tinha alguma dúvida de eles gostariam dela? Eu não. Vamos ver como será esse tempo com a família Pattinson nos próximos capítulos. Até mais tarde. Beijos.
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