Oi pessoal! Preparem
muitos lencinhos por que o capítulo de hoje está muito triste. O pressentimento
do Rob estava certo...
Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Família Robsten
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Sonhadora
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 16
Eu estarei sempre com você
E se você se for
Eu irei te seguir”
Pov Robert
– Vamos mãe. – Sara a
chamou.
– Vamos.
– Hoje o papai tem médico
não é mãe? – Alissa perguntou para minha tristeza.
– Tem sim e eu pensei
em você acompanhá-lo. Pode ser querida?
– Claro.
– Depois diz que não
é velho. – John e Josh gargalharam.
– Isso não é a idade,
é a precaução em continuar dando no couro. – falei para eles que continuaram
sorrindo.
– Robert! – Kris me
recriminou enquanto nossos filhos ainda sorriam.
– Pai, que horas é o
seu médico?
– Ali quero levar sua
mãe e Sara antes, depois vamos a clínica, ok?
– Ok garanhão.
Uma hora depois já
com Bryan e Phil em casa elas desceram. Sorridentes e animadas. Sabíamos desde
já que Sara venceria esse premio.
– Mamãe. – o meu
pequeno Bryan chamou Sara que acolheu o pequeno no colo já com certa dificuldade.
– Fala meu amorzinho.
– Esse prêmio você
vai oferecer pra mim? – ele perguntou para a mãe que sorria.
Nosso único neto até
então, era paparicado por todos.
Bryan nasceu de um
difícil parto onde Sara corria risco de morte, mas com a ajuda e o apoio de
Phil seu marido toda a gestação correu como o previsto e ele chegou aos braços
dos pais e dos avós corujas.
Kris cuidou do neto
desde o início. Ela tinha verdadeira adoração pelo pequeno que então estava com
6 anos. Phil era o homem ideal para nossa filha. Médico e bem conceituado ele
se mostrou muito amoroso com ela desde o início do namoro que foi atormentado
pelo passado com a mídia lembrando sempre de MJ.
Sara o colocará
totalmente no passado após o episódio onde Michel tentara nos matar, ele era
passado para ela, mas sempre vinham em cima relembrando-o e nossa filha
relembrando o sofrimento daquele momento recebia o apoio e o carinho do então
namorado. Eles se conheceram em um dos seus shows onde ele confessara que era
seu fã. Dois anos depois eles se casavam e, alguns anos depois, nasceu o nosso
primeiro neto.
– Você sabe que todos
são para você Bryan. – Phil sorriu após beijar a esposa. – Desculpe não poder
acompanhar você Sara, mas tenho a reunião.
– Tudo bem Phil, eu
entendo. Mas poderia acompanhar nosso filho a escola?
– Claro.
– Ah mamãe eu queria
levar vocês e a vovó com a tia Ali.
– Infelizmente você
não pode amor. Hoje tem aquela aula maravilhosa de piano lembra. – os olhos
dele brilharam. Meu neto tinha verdadeira fascinação pelo instrumento,
incentivado é claro pelo vovô.
– Ok!
– Quero ver você
tocar Bryan.
– Quando eu chegar eu
toco para você vovô. – ele sorriu feliz.
– Ótimo! Então se
despede aqui da vovó e da mamãe. – Kris pediu abrindo os braços para em seguida
acolher nosso neto. Ele a abraçou apertado depois se voltou para olhá-la nos
olhos.
– Amo você vovó. –
declarou para a surpresa dela.
– Amo você também meu
bebê. Meu amorzinho. Promete uma coisa para a vovó.
– O que? – ele
perguntou curioso.
– Promete cuidar do
vovô ali? – ela sorriu olhando em meus olhos.
– Só se você prometer
cuidar da mamãe aí. – todos sorriram.
– Pode deixar. – Kris
piscou o olho para o neto que a abraçou forte sendo retribuído.
– Cuida do papai para
a mamãe, ok?! – foi a vez de Sara pedir ao pequeno.
– Mamãe o papai já é
bem grandinho.
– O vovô também. –
Sara o provocou.
– Mas o vovô já tá
velhinho, não pode se cuidar sozinho. – ponto para Josh que gargalhou sem
hesitar sendo acompanhado pelos irmãos e cunhado.
– Ok, você tem razão.
– ela voltou-se para abraçar o filho.
– Você vai pensar em
mim mamãe?
– Todos os minutos
amorzinho.
– Promete?
– De todo meu
coração.
– Então tá! – ele
afirmou pulando do colo dela que ainda o beijou demoradamente na face.
– Vamos família. –
Ali chamou já com a chave do carro na mão.
– Vamos ou perdemos o
vôo. – Sara falou sendo abraçada pelo marido.
– Amo você e desejo
que tudo saia como sempre sonhou.
– Obrigada Phil. –
ela o beijou com carinho sendo correspondida. – Amo você.
– Também te amo.
– Cuida do nosso
filho?!
– Sempre, ele é a
certeza que você está comigo. – ela sorriu feliz para ele antes de depositar
mais um beijo em seus lábios.
A minha reação era
apenas de observar, eu não queria perder nada que as envolvesse naquele dia,
pressentimento.
– Vamos pai? – Ali
chamou despertando-me daquele outro momento.
– Sua mãe?
– Seria aquela ali? –
Ali perguntou apontando para Kris abraçada a Josh.
– Um pouquinho de
juízo nessa cabeçinha seria legal. O que você acha meu filho? – ela perguntou
com o rosto deles entre suas mãos e sorrindo apesar de saber que ela falava
serio com ele.
– Mãe...
– Promete que vai
sair amanhã para procurar um trabalho? – ela insistiu.
– Prometo. – ele
afirmou abraçando-a mais uma vez.
– Eu amo você meu
bebezão. – John gargalhou com prazer. – E você também não fica atrás. – ela se
virou para o outro recebendo um abraço carinhoso em seguida.
– Sou um trabalhador
como qualquer outro senhora Stewart. – ele a abraçou com carinho.
– Estou falando para
você criar um pouco mais de juízo e casar logo. Já falei que quero mais netos e
essa casa cheia de crianças. – eles sorriram.
– Você não existe
mãe. – ele a beijou demoradamente na face. – Amo você baixinha.
– Amo você também,
cuida do seu pai e do seu irmão pra mim. – pediu olhando em minha direção.
– Pode deixar o
garanhão comigo, essas asinhas dele não vão sair de fora desse terreiro não. –
todos, realmente todos sorriram das palavras e da cara do nosso filho.
– Acho que temos mais
um ator na família. – Ali ainda gargalhava demonstrando ainda traços da mãe.
– Nem pensar. Sou
jornalista, futuro editor chefe. – ele afirmou.
– Ok! – Sara os
interrompeu. – Vamos! Tchau futuro editor chefe. – ela o beijou nos rosto.
– Tchau maninha. Amanhã
quero publicar a notícia com uma foto sua estampada em primeira mão como a
ganhadora do Oscar da música.
– Já é dela. – Josh
falou fazendo-a se emocionar.
– Obrigada dupla
dinâmica.
– Mas cuidado. A
estrela de Crepúsculo pode ofuscar sua imagem. – brincou.
– Eu nada. – Kris
brincou já se dirigindo a porta. – Cuidem-se. – falou por fim antes de sair
pela porta da nossa casa para nunca mais voltar.
– Robert podemos parar um pouco? – Jane se manifestou visivelmente
cansada, mas acredito que ela estava mais pensando em meu estado.
– Não por mim. – falei atraindo sua atenção, mas seus olhos estavam
marejados. – Ok! – falei procurando na mesa a nossa frente meu remédio e um copo
de suco preparado por Alissa após oferecer um lenço para ela que pegou
enxugando sua face.
– Pai. – Richard chegou acompanhado dos irmãos e de Ali.
– Olá garotos. – os abracei enquanto Jane fingia retomar algo na câmera.
– Está precisando de ajuda Jane? – John perguntou visivelmente
preocupado.
– Está tudo bem. – ela voltou-se para ele sorrindo.
– Estamos atrapalhando? – Josh questionou olhando de mim para ela.
– Não. Estávamos em um pequeno intervalo. – falei procurando distrair os
quatro.
– Bem vejo que tomou seu remédio. – Alissa sorriu.
– Não tenho outra opção.
– Ainda bem que sabe disso. – Richard falou.
– Acho melhor deixarmos vocês a sós. - John falou ainda observando Jane.
– Gostaria que ficassem. – falei sincero atraindo a atenção deles.
– Estamos quase finalizando. – Jane completou.
– Pai eu não acho uma boa idéia. – Josh falou olhando para Alissa.
– Por mim tudo bem. Vocês sabem como eu gosto de ouvir essa história. –
ela se antecipou sentando ao lado de Jane enquanto os irmãos sorriam, seguindo-a.
Durante todo o
percurso até o aeroporto ficamos em silêncio. Apenas com nossas mãos unidas
olhando nos olhos. Enquanto Alissa e Sara conversavam animadamente nos bancos
da frente. Logo que chegamos as três seguiram para despachar as bagagens
enquanto fui à sala de espera reservada para as duas.
– Você está chorando?
– Kris havia me surpreendido abraçando-me por trás.
– Não. – menti
voltando-me para olhá-la nos olhos.
Ficamos apenas
abraçados. Acariciei suas costas, inalei seu perfume e beijei seus cabelos
antes de nossos olhos se reencontrarem, ambos chorávamos.
– Eu amo tanto você
Rob. – confessou enquanto sentia meu coração apertado. Enxuguei as lágrimas que
caiam dos seus olhos antes de beijá-la nos lábios.
– Não mais que eu. –
sorrimos ainda com os lábios grudados. Pedi passagem e aprofundei o beijo.
Saboreando-a até a alma. – Promete que jamais vai esquecer que você é minha
vida?
– Prometo. – ela
sorriu entre lágrimas. – Obrigada por tudo Rob. Você me faz tão feliz como
jamais pude imaginar.
– Eu sou o cara. –
brinquei vendo-a sorrir e me envolver pelo pescoço.
– Sim você é o cara.
– afirmou sorrindo entre lágrimas. – Sabe que ela vai ganhar, não sabe?
– Sim eu sei. Nós
fizemos um grande talento, melhor que nós dois juntos. – gargalhamos. - Na
verdade vários.
– Verdade! – ela se
aconchegou em meu peito e a envolvi mais forte.
– Seu coração ainda é
meu?
– Sempre será. E o
seu?
– Está ouvindo?
– Hum hum...
– Só está batendo porque
você esta aqui. – nossos olhos se encontraram.
– E quando eu partir?
– Talvez ele continue
batendo, mas pela metade já que a outra já estará morta. – ela se emocionou
trazendo-me para um beijo repleto de paixão e amor. – Você é minha vida!
–Faço minhas suas
palavras. – nos olhamos intensamente. Eu não queria deixá-la ir. Mas então o voo
foi chamado e logo Sara a Alissa entraram.
– Vamos mãe.
– Vamos amor. – ela
se desvencilhou dos meus braços e senti como se eu mesmo fosse desabar.
– Não mereço um
abraço? – perguntei a Sara que se aproximou sorrindo apesar de saber que ela
estava uma pilha. – Esse prêmio é seu. – falei olhando-a nos olhos. Com seu
rosto entre minhas mãos. – Amo você minha eterna princesa.
– Eu sei que sim. Eu
também o amo. Meu superhomem. – ela sorriu me abraçando e fazendo-me relembrar
o primeiro dia em que a peguei nos braços.
– Mãe, cuidado! –
pediu Ali abraçada a Kris.
– Pode deixar que eu
vou cuidar dela, está mais do que na hora de reverter os papéis aqui. – Sara
piscou para a irmã que sorriu
– Eu sei me cuidar
sozinha, vocês duas. – Kris falou olhando-a nos olhos. – Promete que vai
providenciar meus netos gêmeos? – ela falou em tom de brincadeira.
– Prometo mãe. – ela
prometeu ainda sorrindo e recebendo um beijo no rosto. – Eu amo você.
– Também minha filha.
Cuida do seu pai, ele está muito carente hoje. – ela piscou o olho, travessa.
Então apenas ficamos
nos olhando por alguns instantes que pareceram uma eternidade. Depois se
aproximou beijando-me e sendo correspondida, depois com a testa na minha ela
sorriu.
– Eu sempre volto
para você.
– Eu sei que sim. Só
por isso estou deixando você ir agora. – ela sorriu emocionada antes de dar as
costas e seguir com Sara sem olhar para trás.
Assim que retornamos
da consulta a única vontade que eu tinha era de trabalhar e procurar esquecer
que ainda persistia aquele aperto em meu coração. Fui ao escritório e me joguei
de cara em alguns trabalhos que Lizzy havia me enviado no dia anterior. Ouvi uma
batida na porta e após consentir John entrava.
– Pai a premiação
começou.
– Eu não vou
assistir.
– Tem certeza? Elas
estão sendo o centro das atenções, Sara é a favorita.
– Eu aposto que sim,
mas não irei mesmo. Elas já chegaram?
– Sim.
– Ok filho, mas vou
ficar por aqui mesmo, tenho alguns trabalhos para colocar em ordem, hoje não
fiz nada com essa movimentação toda em casa.
– Você é que sabe.
– Vai lá ver nossas
gatas. – sorri forçado vendo-o fechar a porta.
Assim que ele saiu
procurei pensar que tudo era fruto da minha imaginação, elas haviam chegado bem
e com certeza Sara traria esse prêmio para casa. Somente com isso em mente eu
agilizei todos os trabalhos pendentes que estavam sob minha responsabilidade.
Tanto que acabei por montar um álbum completo de um mesmo cantor e fiquei
satisfeito com o trabalho, mas logo o sono me dominou e decidi dar um tempo
para o descanso. Após fechar tudo me dirigi ao meu quarto, mas logo avistei John
ainda na sala.
– E então chorou
muito? – brinquei com ele.
– Tá me estranhando
garanhão?! – perguntou provocando gargalhadas.
– E então, ela
ganhou?
– Você tinha alguma
dúvida pai?! Ela ofereceu a você. Com certeza Ali está às lágrimas na casa
dela.
– E você não? –
insisti na provocação.
– Velho... – bati em
seu ombro gargalhando – Eu gravei, não quer assistir comigo?
– Sempre essa mania
de arquivar tudo, hem. Mas não filho, eu estou um pouco cansado vou descansar
para quando elas voltarem eu estar preparado para uma possível festinha em
família.
– Então vai lá. Boa
noite pai.
– Boa noite John, e
vê se não fica muito tempo aí na frente dessa TV.
– Só estou esperando
o noticiário depois vou dormir também. – ele falou enquanto eu já subia para o
quarto.
Assim que entrei
olhei para a cama e decidi como sempre era, dormir no sofá da varanda. Olhei ao
redor e a cidade parecia silenciosa. Acabei adormecendo logo e sonhando com
ela.
Linda como sempre,
vindo em minha direção sorrindo, eu não queria nunca mais despertar, queria que
ela chegasse logo aos meus braços, mas era como se a distância fosse enorme e
ela nunca se aproximava de verdade, mas eu a via deslumbrante e eu não queria
que aquele sonho acabasse, porém senti pequenas e suaves mãos em meu rosto,
mãos que tremiam.
– Pai... – Alissa me
despertou encontrando seus olhos repletos de lágrimas.
– Filha... O que
aconteceu? – perguntei angustiado trazendo-a para um abraço desesperado
enquanto ela soluçava. – Ali...
– Elas... – ela
voltou-se para meus olhos. – A mamãe e a Sara pai...
– Elas? – eu já sabia
da resposta.
– Elas... Oh Deus... Eu
não consigo. – e então ela saiu aos prantos do meu quarto.
Fiquei apenas ali
sentado olhando para nossa cama. Eu sabia que ela não iria mais voltar. Eu
sempre soube desde aquela manhã. E foi inevitável que lagrimas também inundassem
meus olhos. Elas partiram. O grande amor da minha vida e minha filha, nossa
filha. As lágrimas vieram e levei minhas mãos ao rosto em um ato de desespero.
– Como eu posso viver
sem você agora Kris?
Eu não sei exatamente
por quanto tempo fiquei naquele quarto, naquela posição, mas logo que ouvi
algum choro vindo da parte de baixo, caí na real e pensei que existiam mais
pessoas que no momento precisavam do meu apoio, eu era a família deles no
momento. Então me obriguei a respirar e descer, mas talvez não estivesse
preparado para aquilo.
Assim que Bryan me
viu descendo as escadas correu para meus braços.
– Vovó... – tão
pequeno e já sem a mãe. Ajoelhei-me o apertando entre meus braços.
– Eu estou aqui
Bryan. – era a única certeza que eu tinha. – Estou aqui meu neto. E sempre estaremos,
somos sua família.
– Isso mesmo Bryan. –
afirmou Ali ainda com o rosto banhado em lágrimas.
Alissa abraçou o
sobrinho enquanto eu lancei um olhar por todo aquele ambiente. Todos que há
algumas horas estavam alegres agora choravam copiosamente espalhados pela sala.
Era como se o tempo houvesse parado para mim. John ainda sentado no sofá em
frente a TV, Josh no balcão da cozinha, Phil encostado na parede entre a
cozinha e a sala olhando para a aliança em seu dedo e Marlon falando olhando
para Ali ainda abraçada ao sobrinho, mas foi Richard que encontrei olhando
diretamente para mim e seus olhos trasbordavam uma angústia e dor agonizantes.
– Não prometa uma
coisa que você não pode cumprir. Um dia você também vai deixá-lo assim como
ela. – ele falou atraindo a atenção de todos no ambiente.
– Richard! – Alissa
se alterou colocando as mãos sobre os ouvidos de Bryam com o intuito de
impedi-lo de ouvir. – Ele é só uma criança.
– Eu... – ele vacilou
ainda me encarando. – Ela me deixou. – ele falou com aspereza, ainda sob
atentos olhares.
– Ela deixou a todos
nos filho. – falei ao relembrar o assunto pendente que ele deixou com a mãe.
– Você não entende,
ninguém vai entender.
– Ela era a nossa mãe
também. – John falou voltando-se para mim. Então ele se aproximou e abraçou-me
com força. – Eu sinto muito pai. – ali sentindo a dor dele me recusei a ser
fraco por alguns instantes e suportar tudo por eles.
– Sabemos que deve
estar sendo pior para você velho. – Josh continuou onde estava. – Eu também
sinto pai.
– Oh pai. – Ali se
jogou em meus braços aos prantos. – Eu... Sara estava tão feliz, eu podia ver
pelas entrevistas. E a mamãe estava tão linda. – eu a apertei contra meu peito.
– Eu sei princesa. Oh
Deus... Obrigada pelas palavras, mas eu sei que todos estamos sofrendo nesse
momento, elas eram nossa família, a mãe de vocês será eterna para mim e Sara
não é diferente. Mas elas estão aqui de alguma forma... – busquei o rosto de
Ali e com lágrimas nos olhos eu me esforcei a sorrir para ela. – Kris está em
cada um de vocês. Sara está em Bryan e no amor que Phil sente por ela.
– Eu sempre a amarei.
– ele falou emocionado ao lado do filho.
– Nunca duvidei
disso. – concordei voltando-me para Rick. – Kris estará comigo por meio de
vocês e do meu amor, assim como sei que ela estará com vocês por meio de mim.
– Isso tudo é uma
droga! – Richard esbravejou – Você também se vai pai... Você não vai aguentar
viver sem ela por muito tempo. – ele nos conhecia, eu sempre soube, mas ouvi-lo
me matou por dentro. Ele estava sofrendo por razões além. Mas mesmo sob atentos
e abismados olhares ele saiu sem mais dizer, batendo a porta com força.
– Acho melhor você ir
conversar com ele pai... Ele está transtornado desde a hora que chegou aqui. –
Ali me avisou afastando-me. E eu fiz o que ela me pedia.
Encontrei Richard na
varanda da nossa casa. Ele me ouviu se aproximar, mas não se voltou para mim.
– Eu não vou deixar
você filho. – falei após alguns minutos de total silêncio.
– Você vai pai. – ele
me encarou. – E eu prefiro ir antes a perder vocês dois.
– Filho, o normal
para os pais é primeiro eles irem, depois os filhos, eu não penso diferente.
Sara também foi. Eu queria estar no lugar dela se fosse possível, mas não fui.
Acredite, eu preferia estar com sua mãe onde quer que ela esteja agora e não
sentir a dor que estou sentindo com a partida de Sara e isso não seria
diferente com você ou com qualquer dos outros. Por outro lado fico feliz por
saber que ainda posso desfrutar de algum tempo com vocês. – sorri para ele, mas
não recebi outro em troca.
– Desculpe. – ele
pediu com olhos marejados. – Mas eu queria ter ido pai.
– E o cinema perder
um grande talento desses? - brinquei procurando desesperado algo que o
trouxesse para mim novamente.
– Não maior que a
mamãe.
– Você tem razão. –
assumi relembrando do sorriso dela. – Sua mãe era um grande talento mesmo e a
prova disso é você... Nós sempre brincávamos que nenhum projeto foi maior do
que vocês cinco. E nós trabalhamos muito bem, não acha? – dessa vez ele sorriu
de lado.
– Muito bem garanhão.
– Obrigada. –
agradeci retribuindo o sorriso. – Kris jamais se imaginou sendo mãe, e segundo
ela, isso foi até o momento que me conheceu, mesmo assim lembro-me
perfeitamente dela me perguntando se eu iria ajudá-la com isso, pois ela não se
achava preparada para tal, mas queria ter um filho por mim, por nosso amor.
– Geralmente era você
que fazia tudo por ela.
– Não, ela sempre fez
por mim. Desde o início. Era ela que ia me encontrar nas filmagens onde quer
que fosse. – sorri relembrando.
– Você vai suportar
por quando tempo pai?
– Eu não sei filho. –
falei sincero. – Talvez tempo suficiente para você se adaptar a vida sem mim e
sem ela. – nos olhamos.
– Acho que isso nunca
vai acontecer.
– Vai sim filho. E
você sabe disso. – o silêncio se fez presente por mais um tempo.
– Eu sinto muito pai.
– e então nos abraçamos sob lágrimas silenciosas.
– Eu também filho.
Mas quando eu encontrá-la, ela vai ouvir poucas e boas. – sorrimos antes de
voltarmos para dentro e dar o apoio necessário para o resto da família.
Continua...
Eu simplesmente não consigo imaginar o Rob vivendo sem a Kris. Talvez
ela conseguisse ficar sem ele, por que ela sempre me pareceu mais forte, mas
ele sem ela? Impossível. E o Richard também sabe disso, mas talvez seja
exatamente por ela, pela força que ela sempre demonstrou que ele até consiga
superar um pouco dessa dor e seguir em frente pelos filhos. Mas até quando?
Ainda estou aos prantos, então não dá pra comentar mais. Beijos, encontro vocês
mais tarde.
Nossa, como não chorar com isso? me explica?
ReplyDeleteó, primeira fic que eu me emociono, sinceramente!
É verdade B.Tavares... como não chorar? Eu fiquei muito emocionada editando, e sabia que vocês também ficariam, imaginando a situação... Só o que desejo é que isso não aconteça nunca! Mesmo que eles fiquem bem velhinhos...
DeleteBeijos e obrigada pelo cometário.
Eu tive q sair daq no meio do cap, ñ tava aguentando... ñ dava pra ler tudo de uma vez.
ReplyDeleteNão sei o que comentar hoje, to chorando muito. Robsten são um todo, ñ da pra imaginar isso faltando uma metade.
Ai meu Deus, ñ consigo parar de chorar. Esse cap me deu um aperto no peito tão grande. Pq querendo ou ñ, bate aquele medo... ñ quero que nada de ruim aconteça com eles de verdade :*
Não da pra comentar mais, desculpa. Até amanhã
oi Endy,
DeleteEu tive que me trancar no banheiro do trabalho para me acalmar e continuar a edição. Foi assim da primeira vez que li também. Fiquei exatamente como você, com uma angústia, um medo... Até hoje eu fico assim sempre que sei que eles precisam viajar. Só fico bem quando sei que eles já chegaram ao destino.
Vamos sempre fazer corrente positiva e orações para protegê-los nessas viagens.
Beijos e obrigada por comentar mesmo chorando.
Eu não consegui ler tudo! Mesmo sabendo q não é verdade dá uma coisa tão, sei lá! Angústia! Chorando
ReplyDeleteÉ difícil terminar o capítulo mesmo, dá uma dor muito grande em ver o sofrimento dele. Mas se você não ler, não vai acompanhar o próximo que é muito bonito também.
DeleteBeijos.