Bom dia gente! O
capítulo de hoje tem uma passagem de tempo bem longa e veremos nosso casal
amado já velhinhos e felizes com sua família...
Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Família Robsten
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Sonhadora
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classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 15
Pov Robert
– Ola Robert! – Jane cumprimentou
assim que abri os olhos e a vi na minha frente, como sempre sorridente.
– Olá Jane. – levantei-me o
suficiente para depositar um beijo em seu rosto.
– Como você está hoje?
– Bem na medida do possível. Onde
está meu filho?
– Na editora. Ele preferiu que eu
viesse hoje. – ela sorriu ainda sem graça.
Jane trabalhava com John numa
grande editora. É isso, meu filho se tornou jornalista e agora escrevia
biografias de grandes personalidades, então ele achou que eu me encaixava no
perfil daqueles que ele entrevistava e assim há dois meses venho sentando com
ele constantemente para contar um pouco da minha vida, da nossa vida. Sara e
Alissa me confidenciarão certa vez que John tinha uma tremenda queda pela
companheira de trabalho, mas mesmo após anos eles nunca haviam se manifestado
com relação a esse sentimento, o que eu muito sentia, pois sempre que tivemos a
oportunidade de conversarmos ela me parecia bastante simpática além de ser
muito bonita.
– Entendo... – falei lembrando-me
do porquê de ele ter se recusado vir hoje.
– Tudo bem para você? Quer que eu
volte outro dia?
– Outro dia pode ser tarde para
completarmos esse último capítulo. – sorri para ela que me retribuiu.
– Então podemos começar?
– Com licença. – Alissa entrou
trazendo-nos uma bandeja repleta de guloseimas. – Bom dia Jane!
– Bom dia Alissa. Está tudo bem
com você?
– Tudo, e com esses bebês também. – ela sorriu
acariciando a enorme barriga após colocar a bandeja a nossa frente.
– Que bom, fico feliz por vocês.
– Obrigada!
Bem, Alissa, quando menos
esperamos, estava namorando o nosso afilhado, filho de Ashley e Joe. Tudo
começou tão de repente que o susto foi inevitável, se Kristen não estivesse ao
meu lado naquela época eu provavelmente teria pirado. Minha princesinha 2
namorando meu amado afilhado que eu tinha como meu quarto filho. Certo que
seria o homem mais indicado para ela mesmo, eu conhecia, sabia quem ele era,
sabia o grande coração que tinha, apesar de se meter em encrencas com Josh, meu
filho sem rumo. Mas mesmo assim quando ela nos chamou naquela tarde e comunicou
que estavam juntos e queriam se casar eu imaginei meu coração parado mais uma
vez.
Um ano depois da notícia eu a levava
ao altar em meio a lágrimas enquanto Marlon a esperava ao lado dos pais
emocionados também. Algo surreal, mas que naquele momento se tornava muito
real. E hoje após seis anos dessa união ela exibia uma barriga de gêmeos, a
única até agora que proporcionara essa alegria.
– Você está cada dia mais
parecida com sua mãe. – Jane falou fazendo-me concordar com ela em silêncio. –
Tenho umas fotos inéditas dela que iremos publicar na biografia, gostaria de
ver?
– Eu poderia? – ela se emocionou.
– Claro. Seu pai nos presenteou
com elas há poucos dias e é algo raro e você vai com certeza se reconhecer
nelas. – minha filha enxugou uma lágrima que descia por seu rosto delicado.
– Grávidas... – brinquei
recebendo um tapinha no ombro.
– Pai.
– Kristen passou por tudo isso
também Alissa. – Jane falou fazendo-a se emocionar ainda mais.
– É eu sei, ultimamente o papai
vive falando da época da nossa gestação, vive chorando pelos cantos.
– Isso está lhe incomodando Rob?
– Jane perguntou preocupada.
– De forma alguma. Eu me lembro
disso todos os dias, lembro dela... Isso não faz muita diferença. – falei
sincero.
– Então podemos continuar?
– Claro!
– Vou sair. Mas Pai... o John,
Josh e Rick estão chegando. Eles já ligaram e chegarão em poucas horas.
– Ok! Obrigada princesa. – agradeci
vendo-a sumir entre a porta da nossa frente.
– Rob eu sei o que significa estar
falando sobre tudo especificamente hoje. Eu posso voltar outro dia e
continuamos onde você parou com o John. – ela insistiu.
– Falta pouco?
– Somente a narrativa do último
dia.
– Sem problema. Bem propício para
hoje. – sorri amargo.
– Ok! – Jane preparou o ambiente
com seu gravador em nossa pequena mesa e seu caderno de anotações junto a isso
uma microcâmara.
– Novidade?
– Desculpe. Podemos? Ou se não
quiser...
– Tudo bem! Já estou bem
acostumado com essa parafernália toda. É só que John não usava isso.
–Ele mencionou comigo. Mas para
ele de alguma forma era mais fácil, já que ele conhecia a história toda um
pouco, mas eu tenho um pouco mais de dificuldade, se é que você me entende.
– Tudo bem. – sorri diante da
explicação dela. – Podemos começar?
– Claro que sim.
– O que quer exatamente?
– Quero que descreva o último dia
em que estiveram juntos, a exata...
– Exatamente cinco anos.
– Isto. Mas quero que me prometa
que se for muito difícil, se estiver sentindo-se mal você vai me falar e vamos
parar ok? – Jane insistiu ciente que seria muito difícil para mim, mas não
tanto quanto era para John, por isso ele não estava ali comigo, desde o dia que
começamos era a única vez que ele se recusava a me entrevistar.
– Prometo. – afirmei.
– Obrigada! – ela falou ligando a
câmera e o gravador em seguida fazendo sinal para começar.
“Naquele
dia...
Algo
naquela noite não me deixou dormir, então acordei e fiquei a admirando-a dormir
tão calmamente. Kristen era mais linda, mesmo após tantos anos, mais
especificamente cinquenta anos juntos, nossas “bodas de ouro.” Ela odiava essa
expressão. Achava-se uma idosa. “A mais sexy!” falava para ela, fazendo-a
sorrir. Na noite passada havíamos feito um jantar reunindo todos os nossos
filhos, genros e neto, meus pais já não estavam em nosso meio e nem mesmo John,
somente Jules, a mulher rocha da família. Estamos muito felizes! E eu estava
ali admirando-a, vendo todos os anos marcados em sua face, mas era ali mesmo
que demonstrava as marcas da felicidade. E então ela despertou sorrindo, algo
raro. Ela abriu os olhos e me encarou.
– Oi!
– Bom
dia. – falei acariciando o seu rosto.
– O
que estava vendo aí a noite toda? Eu sei Rob, que você não dormiu. – ela
afirmou divertida, mas com seriedade.
–
Como pode ter tanta certeza? – ela acariciou meu rosto fazendo um contorno
pelos meus olhos enquanto eu os fechava sentindo o carinho.
– Por
que te conheço o suficiente para saber o que representa essas olheiras e esse
sorriso cansado. Hoje temos um dia cheio, durma um pouco Rob. – ela insistiu.
– Eu
simplesmente não consigo. – falei sincero.
– Nem
mesmo comigo ao seu lado, fazendo um carinho gostoso? – não respondi. Apenas a
fitei intensamente.
–
Acho que hoje não. – falei finalmente antes de beijá-la nos lábios. Então
ficamos alguns minutos apenas trocando carinhos entre beijos calmos e carinhos
mais intensos. Até que ouvimos batidas na porta.
–
Será que o casal poderia sair desses quarto e providenciar para sairmos mamãe
querida. – era a voz de Sara. Olhei para Kristen que se aconchegou mais ao meu
peito respirando fundo.
– Se
eu pudesse não sairia dessa cama hoje. – ela falou voltando-se para mim.
–
Você pode qualquer coisa Kris!
– Não
quando minha filha, nossa filha, está esperando meu apoio no momento. – nós
sorrimos e eu sabia que ela tinha toda razão. Sempre nossos filhos em primeiro
lugar. Foi assim desde o nascimento deles e não mudou mesmo depois que eles
cresceram e casaram.
– Ok!
Estamos saindo! – gritei para ela.
–
Pode entrar Sara. – Kris falou me olhando travessa. Logo ouvimos nossa princesa
abrir a porta e adentrar o quarto com um olhar travesso.
–
Esse lugar tá com cheiro de puro prazer. – ela gargalhou seguida por nós dois.
–
Desde pequena é esse o cheiro que esse lugar tem. – Kris falou encarando-a.
– Tem
razão. – ela sorriu sentando na cama aos nossos pés. – E então?
–
Então o que? – perguntei curioso.
–
Pai... – ela revirou os olhos, mania herdada minha. – Você vai deixar a mamãe
ir comigo?
– E
desde quando preciso de autorização para ir com você ou fazer qualquer coisa? –
Kris perguntou indignada.
–
Nunca! – tratei de afirmar logo para as gargalhadas de Sara. Então a olhei ali
a minha frente e a mesma angústia que sentia em relação à Kristen eu senti por
ela e aquilo me derrotou. Lembro de ter fechado meus olhos com força impedindo que
lágrimas descessem sobre minha face.
– Está
tudo bem pai? – Sara perguntou fazendo-me abrir os olhos e encontrar os dela
repletos de preocupação.
–
Venha aqui? – pedi apontando para o meio entre mim e a Kris.
– Pai
eu não sou uma bebê. – ela sorriu.
–
Será meu eterno bebê. – falei vendo Kris sorrir e Sara fazer o que pedi. Ela
veio e se acomodou entre nós dois. Kris retirou um cabelo dos olhos dela
sorrindo.
–
Você lembra quando vinha para a nossa cama correndo depois de brigar com o Rick
todos os dias pela manhã? – perguntei e elas sorriram.
– Não
tem como não lembrar. – ela falou acariciando meu rosto. – E você sempre zoava
da minha cara pai, falava que o Rick era um bicho que me atormentava toda
manhã. – elas duas sorriram.
– E
você acreditava. – falei retirando do rosto dela o mesmo cabelo que Kris tinha
retirado e insista em voltar. – Minha princesinha. – ela sorriu. – Você sabe
que eu a amo muito não sabe? – ela balançou a cabeça afirmativamente. - Meu
primeiro presente.
– Eu
ainda estou aqui se é que vocês não perceberam. – Kristen avisou fazendo-me
encará-la percebendo sua emoção.
–
Estou errado?
– Não
meu amor. Sara foi meu eterno presente para você, mas também seu presente para
mim. “Metade para e de ambas as parte” – ela repetiu a frase que falei a ela
naquela noite. – Nossa grande metade, a primeira. – ela afirmou sorrindo para
Sara que também já chorava.
– Está
acontecendo algo que eu não esteja sabendo? – ela perguntou enxugando uma
lágrima.
–
Não! – afirmei antes de qualquer suspeita.
Ainda
permanecemos por alguns minutos relembrando o passado naquele lugar entre lágrimas
e sorrisos, até gargalhadas. Até que o celular dela tinha despertado.
– Por
que veio tão cedo? - Kris queria saber entre gargalhadas depois de Sara ter
confessado que tinha realmente se antecipado.
– Não
sei. Talvez para viver esse pequeno, mas significante momento com meus pais
amados. – e então eu soube naquele momento que o que estivesse para acontecer
eu nada poderia fazer para mudar e que ela, elas não voltariam para mim, para
casa. – Sabem que amo vocês e admiro mais que tudo e todos nessa minha vida,
não sabem? – ela já tinha sentado e olhava para nos dois. – Mamãe é minha
heroína e você pai, sempre foi o meu herói, meu tudo. – aquilo foi forte e eu
senti uma lágrima traidora.
–
Acho que seria capaz de pular de um prédio de 20 andares por você. – sorri
tentando descontrair. Elas me acompanharam.
– Eu
sei que sim. – Sara afirmou e então pulou da cama. – Mas agora tenho um
compromisso e a senhora também, então em recompensa por esse belo momento irei
liberar mais uns minutinhos com o garanhão aí. – sorrimos vendo-a sair.
Nada
foi dito naquele momento, apenas olhares e lágrimas. Kris sabia também, sabia
que seria nosso último dia juntos. E tudo foi muito intenso.
– Não
quero que vá. – falei vendo-a sorrir.
–
Sara precisa de mim, nunca abandonamos nossos filhos. Assim como estivemos na
premiação de Richard no Oscar eu quero estar lá com ela, quero poder respirar e
pensar que fizemos um bom trabalho juntos, o maior que a Saga. – sorrimos e
então ela levantou.
– Vocês nunca cansam
disso não? – Josh passou por nos no corredor entre gargalhadas.
– Tá na hora de você
também não viver sem isso. – gritei enquanto Kris batia em meu braço.
Seguimos para o café
onde fomos acompanhados de Sara e Josh, logo depois John se juntou a nos. Ficamos
em silêncio por um bom tempo apenas curtindo o momento até Bryan entrar
correndo na cozinha, seguido pelo pai.
– Meu neto preferido.
– Kris o abraçou assim que ele pulou em seus braços.
– Sou o único vó. –
ele sorriu largo.
– Até onde eu sei
sim, mas tenho pra mim que deve ter algum perdido por aí. – nós gargalhamos.
– Será do John? –
Sara perguntou olhando para o irmão depois de beijar o marido no rosto e
acomodá-lo ao seu lado.
– Meu nada. – ele se
defendeu mesmo sorrindo. – Talvez do perfeitinho da mamãe, o senhor garanhão
segundo.
– Ele não está na
mesa para se defender. – falei brincando e o assunto deu-se por encerrado.
Josh e John eram os
únicos que moravam ainda conosco. Alissa, Sara e Richard saíram de casa para
morar com seus respectivos maridos, no caso de Rick namorada. E assim
permanecemos durante toda a manhã até a chegada dos dois que faltavam.
– Meus cinco filhos
em casa. – Kris havia descido do quarto nos encontrando na sala conversando
animadamente.
– Oi mãe. – Ali a
cumprimentou sorrindo.
– Olá amor, onde está
seu marido?
– Com a mama dele. –
ela sorriu vindo sentar em meu colo.
– Oi mãe. – Richard a
beijou demoradamente no rosto.
– Oi filho, a que
devo a honra do super star em casa em plena semana? – ela sorriu para ele que retribuiu
tímido.
– Bem preciso
conversar com você. – ele falou serio fazendo-a ficar também. – Mas acabei de
ficar sabendo que você está indo com a Sara.
– É urgente? – ela
sussurrou, ele apenas afirmou com a cabeça.
– Mas tudo bem mãe.
Apesar de ter cancelado uma entrevista para estar aqui. – ele sorriu travesso.
– Desculpe amor. –
ela o beijou demoradamente no rosto. – Prometo que o acompanharei em uma da
próxima vez.
– Irei cobrar. – ele
afirmou ainda abraçado a ela.
Eu apenas os
observava da minha poltrona. Apesar de nossa aparência física ele herdara muito
da personalidade da mãe e eles tinham uma forte ligação. Richard era conhecido
atualmente por sua atuação em filmes grandes, ganhara um Oscar para o delírio
de Sara e emoção da Kris que praticamente chorou horrores quando ele ofereceu o
prêmio para nós dois. Desde a gravidez dos trigêmeos a emoção tinha tomado
conta dela. Ela se juntou a nós e conversávamos animadamente coisas aleatórias.
Em dado momento encontrei o olhar dela e ficamos em silêncio apenas nos
comunicando pelo olhar.
“- Eu amo você.” –
ela falou com os lábios, mas não houve tempo para resposta, pois voltamos à
realidade com altas gargalhadas.
– Vamos ter que
colocar vocês em um asilo para velhos apaixonados. – Richard falou ainda em meio
a gargalhadas.
– E quem disse que
somos velhos? – Kris piscou para mim sorrindo.
– A idade. – John
completou.
– Quem faz a idade é
a cabeça. – falei.
– O papai é
eternamente jovem. – Ali falou ainda grudada em meu pescoço.
– Você é uma tremenda
puxa saco. – Josh emendou.
– É isso mesmo e
trate de sair do colo do meu pai que hoje é meu dia e tenho prioridade. – Sara
veio em minha direção sentando ao meu lado.
– Começou a disputa.
– Rick falou ainda sorrindo de lado.
– O coração do papai
tem lugar para os cinco. – Alissa falou.
– O da mamãe também?
– Josh perguntou, ciumento como sempre.
– Só para mim. – John
falou sorrindo e abraçando-a por trás.
– Só para Richard. –
Sara falou vendo o irmão mostrar a língua.
– Se vocês couberam
em minha barriga imagina em meu coração. – ela falou emocionada, somente então
percebemos e todos a rodearam sorrindo.
Apenas engoli em seco
diante daquela cena. Os cinco em nossa casa. Há quanto tempo não vivenciávamos
esses momentos? E mais uma vez aquela angústia, aquela certeza se confirmou e o
desejo de chorar voltou, mas procurei impedi-la dessa vez. Levantei o copo de
leite a minha frente e degustei totalmente.
– Essa carinha é por
causa do leite ou por que a mamãe está indo com a Sara? – Alissa me retirou do
meu topor.
– O leite. – menti.
– Vou fingir que
acredito. – ela depositou um beijo em meu rosto.
– Quero mais netos. –
Kris falou chamando a atenção fazendo-os sorrirem.
– Vai insistir nisso mãe?
– John reclamou.
– Eu já dei a minha
cota. – Sara sorriu.
– Eu acabei de se
casar, quero aproveitar mais meu Love. – foi a vez de Alissa.
– Ainda acho que o
Richard pode ser o próximo. – John falou, mas para a nossa surpresa ele
permaneceu serio. Eu e Kris trocamos um olhar e procurei mudar de assunto.
– Que horas sai o
vôo?
– As quatro. – Sara
afirmou.
– Acho que vou
terminar de me preparar. – Kris levantou. – O que acha de me ajudar Rick?
– É melhor eu
conversar com você quando voltar mãe. – ela falou na frente de todos que se
olharam entre si percebendo o clima pesado do ambiente, mas logo Rick sorriu
sincero. – Não é nada tão grave família. É só uma conversa entre mãe e filho,
amigos. – ele afirmou sorrindo de lado e depositando um beijo no rosto da mãe.
– Ainda não é o fim do mundo para o garanhão segundo. – agora todos sorriam,
mas contidos, cientes de algo errado com ele.
– Tem certeza amor?
– Tenho. Agora
preciso ir. Tenho uma reunião com meu empresário para um provável filme.
– Sobre? – Alissa se
interessou.
– Uma biografia.
– Só não é a nossa,
não é? – Kris perguntou sorrindo e olhando para mim.
– Não entendi o
motivo da graça. – Josh falou curioso.
– Uma vez, em uma
entrevista, seu pai quando perguntado sobre quem ele gostaria que o
interpretasse em uma possível biografia, falou que queria o filho.
– Você falou isso
mesmo pai? – John se animou.
– Falei. Mas no mesmo
momento mudei de idéia. – todos sorriram.
– Seria muito lindo.
– Alissa falou com ar sonhador.
– Quem sabe. – Rick
sorriu sincero. – Seria uma verdadeira honra interpretar você garanhão.
– Obrigado filho.
– Mas tenho que ir
mesmo. – ele falou abraçado a Kris. – Desejo boa viagem para as duas e assim
que voltar conversaremos mãe. – depositou um beijo demorado no rosto dela. –
Amo você! – afirmou olhando-a nos olhos.
– Também te amo
filho. – ela reafirmou recebendo outro beijo na face.
– Boa sorte Sara. –
ele falou abraçando a irmã.
– Obrigada Rick.
– Amo você princesa.
– ele falou beijando-lhe a face.
– Amo você também
garanhão júnior. – eles sorriram ainda abraçados.
– Tchau família. Até
mais pai. – ele me cumprimentou com um abraço. – Não entre em depressão por uma
viagem tão curta. – ele brincou antes de sair fazendo os irmãos sorrirem.
Continua...
Muito legal essa passagem de tempo. Nos dá uma idéia do que pode ser
a vida deles daqui há alguns anos. Mas não gostei desse pressentimento do Rob.
Fiquei angustiada também. Volto amanhã com outro capítulo. Beijos e até mais
tarde.
Li esse cap todinho com um nó travado na garganta. A Kris morreu gnt ?? Pelo amor de Deus, eu to agoniada! A Jane disse q tinha sido o último dia q eles tinham se visto! to com o coração na mão!!!
ReplyDeleteE confesso, to com medo de ler o próx cap! :"
Até amanhã
~sinto q vou chorar :*
Pois é Endy,
ReplyDeleteEu só vi o seu cometário agora, e como eu sei que você já comentou o outro capítulo, você já sabe o que aconteceu.
Beijos.