FANFIC - DOOMED LOVE - CAPÍTULO 45

Oi gente! Hoje começam as viagens para promoção do filme, e rolam algumas coisas... Leiam pra descobrir.

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17

Doomed Love

By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 45 – Amigos Outra Vez

As coisas não estavam sendo fáceis. Mas eu tinha um trabalho a fazer. E ia fazer bem.

Estar longe, em outro estado, sozinha, ajudava um bocado a não pensar ou fazer bobagens.

Nikki ficava me ligando e eu inventava mil desculpas para não prolongar a conversa.

No fundo eu tinha medo que ela viesse com alguma novidade do tipo “eu e Rob estamos juntos”.

E eu não sei como eu reagiria a isto.

Eu ainda pensava nele, claro. Muito mais do que gostaria. Muito mais do que seria permitido pra manter a sanidade. Mas ninguém disse que seria fácil. Que eu esqueceria de um dia para o outro.

Mas eu tinha certeza que um dia eu esqueceria.

Eu estava saindo do meu trailer quando ouvi uma voz conhecida me chamar eu me virei deparei-me com Nikki.

-Surpresa!

Ela me abraçou e eu me perguntei que diabos ela estava fazendo ali em Nova Orleans

-Nikki, o que está fazendo aqui?

-Vim te ver! Você não ficou brava não é?

Brava não seria bem a palavra.

-Não, claro que não. Mas podia ter me avisado.

-Eu tomei a decisão de última hora.

-Bem, eu tenho que ir gravar…

-Eu sei. Vou ficar te acompanhando, Podemos conversar nos intervalos e já sei que amanhã está de folga, podemos sair pela cidade.

Ótimo, eu pensei ironicamente. Era só o que faltava. Eu ter que fingir que estava tudo bem com a Nikki.

Mas no fim até que não foi tão horrível. Muito pelo contrário. Nikki era divertida e não falou “daquele assunto” o que me deixou aliviada.

E no fim das contas, eu não podia ficar culpando-a por ter se apaixonado por Rob. Parecia que a cidade inteira de Los Angeles sofria do mesmo mal.

Mas como nem tudo era perfeito, ela tocou em assuntos proibidos no dia seguinte.

-E você e Michael?

-Eu e o Michael o que?

Ela deu de ombros.

-Vocês voltaram?

-Quem contou pra você? – perguntei desconfiada. A única pessoa que sabia daquela mentira era o Rob.

Mas Nikki deu de ombros

-Ninguém. Só estou perguntando. Sabe que sou uma torcedora de vocês.

-Sim, eu sei. Mas não, não voltamos.

Eu disse aquilo e me arrependi. Porque se a Nikki conversasse com o Rob, ele podia dizer o contrário. Mas eu também não queria estender a mentira.

-Na verdade, eu ando pensando nisto… talvez a gente volte sim. – menti.

-Que legal. E me diz... está ansiosa pra ir pra Espanha e pra Itália?

-Espanha e Itália?

-Vai dizer que ainda não esta sabendo? Cath me contou que você e Rob vão com ela pra Europa no fim do mês.

Oh não. Então o confronto ia ser antes do que eu esperava.

Eu dei um riso amarelo.

-Eles devem estar tentando entrar em contato comigo… – eu suspirei cansadamente – que saco. Não gosto destas coisas.

-Se você quiser, eu posso ir com você, dar um apoio moral.

-Obrigada. Mas melhor não.

Definitivamente, eu Rob e Nikki juntos não seria uma coisa saudável.

Mas eu teria que fazer alguma coisa quanto àquela viagem.

Nikki foi embora no dia seguinte à noite e eu peguei o telefone.

Só havia uma pessoa que podia me salvar. E embora eu tivesse dito a mim mesma que não ia mais fazer aquilo, eu disquei os números.

-Oi Michael, tudo bem?

Eu só tive tempo de passar em casa e refazer as malas antes de ir para o Aeroporto.

Michael me encontrou lá e me abraçou e então me encarou ressabiado.

-Eu fiquei surpreso com este convite.

Eu sorri.

-Encare como um presente de aniversário.

-Eu só faço aniversário daqui um mês.

-Que seja. Vai dizer que vai dispensar uma viagem a Europa com tudo pago?

-Acho que não… eu só me pergunto o verdadeiro porque disto.

Eu me senti mal.

-Acho que não dá pra esconder de você não é? É por causa do Rob.

-Seria legal que você me explicasse isto então. – ele falou meio ofendido.

-Michael, me desculpe. Não era minha intenção usar você ou algo assim. Mas… a verdade é que nós terminamos.

-Aquela coisa do estúdio.

-Não, de verdade desta vez.

-Acho que já ouvi isto antes.

-Desta vez é pra valer. Faz um mês já.

-E eu tenho que ir com você por que…?

-Porque eu tenho medo que as coisas fiquem… difíceis. Você me conhece… Preciso de um apoio.

-Então você está mesmo me usando...

-Michael, por favor… não precisa colocar nestes termos. A verdade é que achei que ainda fossemos amigos. E amigos apóiam os outros…

-Ok, Kris. Já entendi. É claro que eu apoiarei você. Eu estou ou aqui, não estou?

Eu o abracei.

-Obrigada.

-Olá jovens. – Cath se aproximou – Podemos ir?

-Mas... cadê o Rob? – indaguei tentando parecer casual. Como se um dia o nome dele fosse mesmo sair da minha boca casualmente.

-Ele não vai. Tem compromissos.

Eu me irritei.

Quer dizer que ele não ia?

Será que ele estava fugindo?

-Cam vai no lugar dele.

-Que falta de profissionalismo. – resmunguei.

-Ele acabou de chegar no México, Kristen. E tem uma premiação parece… Mas ele irá para a Itália.

Eu não sabia o que sentia com aquela notícia.

Alivio? Eu era mesmo uma idiota. Apertei a mão de Michael na minha.

Ainda bem que ele estava ali. Isto me poupava de fazer bobagens.

Eu assim esperava.

Espanha passou rápido. E fácil. Afinal, ele não estava lá.

Mas quando nossos compromissos lá foram terminando e foi chegando a hora de embarcar para a Itália meu nervoso ia aumentando.

-Você está bem? – Michael perguntou segurando minha mão quando entramos no elevador no hotel já na Itália.

Eu tentei sorrir.

-Só estou cansada.

Havia mais gente entrando no elevador e eu batia os pés no chão impaciente.

E então aconteceu.

Alguém entrou.

Alto, cabelos bagunçados. Ele sorria.

-Olha só quem apareceu. – Cath quase gritou e ele sorriu ainda mais quando a viu, abraçando-a.

Eu apertei a mão de Michael com mais força, quando Cath apontou para nós.

-Kristen e Michael estão aqui também.

Rob parou de sorrir quando nos viu. Seus olhos recaíram sobre nossas mãos unidas.

Eu talvez tivesse desabado no chão de tão trêmula que estava se não estivesse apoiada em Michael.

-Oi pra vocês também. – ele falou por fim, virando-se para Cath e começando a fazer perguntas pra ela sobre a Espanha.

Como se não estivéssemos ali.

Eu larguei a mão de Michael. Como se adiantasse alguma coisa. Como se eu precisasse fazer isto!

Rob que fosse para o inferno.

Michael me fitou interrogativamente e eu dei de ombros, tentando sorrir para tranqüilizá-lo, mas sem muito sucesso; Cruzei os braços, olhando para frente. Péssima idéia. Rob e Cath estavam na nossa frente. Eu mirei meus olhos na sua nuca e mordi os lábios.

Minhas mãos formigaram de vontade de tocá-lo.

Maus hábitos. Apenas isto.

-Onde estava? Acabou de chegar? – Cath indagava.

-Não. Fui naquela festa…

Festa? Era bem a cara dele passar 12 horas dentro de um avião e correr para uma festa.

Suspirei aliviada quando o elevador chegou ao andar.

Eu peguei a mão de Michael e o puxei pelo corredor e só parei quando estávamos dentro do quarto.

-Você está bem? – ele indagou ressabiado.

-Estou ótima. – respondi irônica.

-Kris… Se você quiser conversar…

-Não, Michael. Não vamos conversar sobre isto. – eu tive que rir – Não vou falar do Rob com você. Não sou tão má assim.

-Mas eu estou aqui por causa dele, não estou?

-Está aqui porque é meu amigo.

-Ele não gostou nada de me ver aqui.

-Problema dele. – eu olhei o relógio – Preciso dormir. Amanhã vai ser um dia longo. Saco. Odeio estas coisas.

Ele riu.

-Eu sei. Vou pro meu quarto.

-Boa noite – eu resmunguei enquanto ele saia do meu quarto fechando a porta atrás de si.

Eu desabei na cama de roupa e tudo, olhando o teto.

Era tarde da noite e eu só queria dormir. O problema era saber que amanhã eu não teria escapatória.

Fechei os olhos, as imagens voltando a minha mente, sem que eu consegui-se contê-las.

Meu coração se apertando de uma maneira arrasadora.

Eu estava arrasada.

Droga. Droga. Droga.

É claro que eu não dormi. Meu humor não estava dos melhores e eu e Rob mal nos olhávamos direito na manhã seguinte enquanto participávamos da entrevista.

Será que as pessoas percebiam?

De repente eu me preocupei com isto. Porque eu já estava me conformando que teríamos que passar por muitos momentos como aquele. Infelizmente.

Nós saíamos do estúdio e iríamos para uma livraria para outro compromisso.

Eu estava caminhando com Michael ao meu lado, quando vi Rob entrar no carro a nossa frente e tomei uma decisão súbita.

-Eu vou no mesmo carro que o Rob.

Michael me fitou sem entender.

-Mas…

-Volte para o hotel. Nos encontramos lá depois.

Sem dar tempo de ele responder, eu me adiantei, entrei no carro, e bati a porta.

Rob me encarou como se tivesse vendo um fantasma.

-É o seguinte... – eu tomei fôlego e despejei – esta situação esta ficando ridícula. Se temos que passar por este circo por mais alguns meses, precisamos ao menos fingir que nos suportamos. E então?

Ele estava muito sério. Desviou o olhar do meu, bebendo da água mineral em suas mãos.

-Ok.

Era só isto que ele tinha pra falar? Ok?

Ele parecia muito bravo comigo. Ótimo. Então era mútuo.

Mordi os lábios, infeliz.

Não estava nada ótimo. Eu não queria que ele tivesse raiva de mim. E eu não queria sentir raiva dele.

Eu apenas queria parar de sentir qualquer coisa que fosse. Queria encará-lo apenas como mais um colega de elenco. Apenas isto.

-Olha Rob, eu sinto muito que as coisas tenham chegado a isto. Eu só quero não ter que brigar mais. Você acha possível… tentarmos?

Ele ficou em silêncio, enquanto a paisagem de Roma ia passando por nós pela janela do carro. Mas nenhum dos dois prestava atenção.

-Eu não quero brigar com você também. – ele disse por fim.

-Então estamos… combinados? – indaguei ainda insegura.

Então ele sorriu.

Aquele sorriso de lado, que fazia meu coração disparar no peito.

-Talvez queira que eu assine um contrato. – comentou divertido.

Eu quase podia ouvi-lo me chamando de absurda.

Engoli em seco e desviei o olhar para a janela.

-Não precisa tanto. – resmunguei.

Era tão estranho. Estar com ele assim. Tão perto. E ao mesmo tempo tão longe.

Era tão… triste.

O carro parou e eu pulei sem olhar para trás.

Continua…

Situação constrangedora né? Imagina o pobre do Rob dar de cara com os dois de mãos dadas no elevador.. deve ter sido dolorido pra ele. E a Nikki heim? Virou carrapato de vez. Não desgruda mais da Kris. Só tecendo a teia de mentiras... Vamos ver como vai ficar a situação daqui pra frente. Amanhã volto com outro capítulo. Beijos.