Oi gente! O capítulo de hoje está muito tenso, com momentos tristes e felizes...
Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 48 – Dois Estranhos em Paris
Londres
Estava um frio de lascar e eu me arrependi pela milésima vez dos vestidinhos hiper curtos que tinha escolhido usar nestas Premieres.
Agora só restava congelar.
Mas se eu já estava congelada por dentro, que diferença fazia?
O barulho era ensurdecedor e os flashes não paravam.
Eu sentia que talvez ficasse com uma câimbra permanente de tanto fingir um sorriso.
Por fora eu ria, mas por dentro eu estava gritando.
Os braços dele estavam à minha volta e seus sorrisos estavam voltados pra mim.
Eu já podia adivinhar os rumores sobre nós.
Mas nada daquilo era verdade.
Eles nunca estiveram tão errados...
15 dias antes
Eu podia esperar encontrar qualquer um no Aeroporto de Los Angeles quando esperava meu vôo para Nova York, onde faria alguns programas de TV, menos que o Michael fosse aparecer.
-O que faz aqui?
Ele deu de ombros
-Estou indo pra Nova York.
-Você também? – indaguei desconfiada. Desta vez eu não tinha chamado ele. Juro.
-Minha família mora lá esqueceu?
-Sabia que eu estava indo pra lá?
-Não.
Eu o encarei, incrédula e ele riu
-É sério Kris. Juro que não sabia.
Eu acreditei nele.
Não tinha por que mentir. Eu acho.
Na verdade eu estava mais preocupada comigo e com Rob.
Faltavam poucos dias. Tudo bem que ele vinha me tratando bem friamente ultimamente, mas depois do que acontecera na Premiere…
Eu não conseguia parar de pensar naquilo.
Será que tinha alguma chance de acontecer em Nova York?
Mas não aconteceu nada.
Eu me despedi de Michael no aeroporto e segui pro hotel. Estava cheia de compromissos e Rob chegou de madrugada, antes do programa em que iríamos juntos. Eu só o vi de manhã, no carro.
Meu coração disparou quando ele entrou no carro, encolhido de frio e os cabelos bagunçados pelo vento.
Eu sorri e ele sorriu de volta.
Eu mordi os lábios, querendo dizer um monte de coisa, mas o motorista parecia estar bastante interessado em contar sobre as sobrinhas dele que eram fãs de Twilight.
Na volta, estávamos em carros separados. Acabou que tivemos outros compromissos e eu não o vi mais.
Michael me ligou e insistiu que eu fosse jantar na casa dos pais deles e eu aceitei.
Voltei com Michael para Los Angeles e ele perguntou de Rob e eu não soube o que dizer.
Eu estava bastante decepcionada na verdade.
Mas faltavam apenas 02 dias para sexta-feira.
13 dias antes
O filme foi um sucesso. A Summit me ligou no começo da noite para nos parabenizar e dizer que estava confirmando New Moon.
E eu esperando Rob ligar.
Nikki ligou, histérica e me convidando pra sair. Mas eu dei uma desculpa qualquer.
Ele ia, ou não ia ligar droga?
Eu fui dormir. Ou fingir que dormia.
E então meu celular tocou.
Eu sabia que era ele. Quem mais seria àquela hora?
Com o coração aos pulos, eu atendi.
-Oi Kris.
A voz dele atravessou a linha telefônica e atingiu todas minhas terminações nervosas.
-Oi. – eu disse sem fôlego.
-Será que a gente pode se encontrar?
Será que a gente pode se encontrar? Como assim???
-Claro. – respondi.
-Eu estou aqui na sua porta.
Eu praticamente pulei da cama e abri a janela
Ele estava mesmo. Encostado naquele carro velho.
Eu quase pulei dali mesmo.
-Já estou descendo.
Eu me vesti em tempo recorde e rezei para que todo mundo já estivesse dormindo. Não estava a fim de responder perguntas idiotas.
Eu corri e parei a sua frente. Pavorosamente ansiosa.
O anel estava no meu bolso.
Eu não sabia se ria, se pulava em cima dele. Ou se perguntava por que diabos ele estava tão sério.
Eu comecei a ficar com medo. Tinha alguma coisa errada.
-Tudo bem? – indaguei desconfiada.
Ele passou a mão pelos cabelos. Estavam mais curtos. Num corte horroroso na verdade.
Já estava assim na Premiere, mas naquele dia eu estava tão fora de mim que nem tinha reparado.
-Kris. Eu vim te dizer que não vamos mais ficar juntos.
Eu senti o chão fugir aos meus pés.
-O que?
Decididamente eu não tinha ouvido direito. Talvez estivesse dormindo e aquilo fosse parte de um pesadelo.
Mas ele estava sério.
-Acabou.
-Você está terminando comigo?- indaguei como se ele fosse começar a rir a qualquer momento e dizer que estávamos no programa do Ashton Kutcher.
Ele passou a mão pelos cabelos novamente.
-Estou. Eu… sinto muito Kris. Você tem razão. Sempre teve. Nunca daria certo.
Eu fiquei ali. Sem conseguir falar. Sem conseguir respirar.
Nada do que ele dizia fazia sentido.
Em algum lugar do meu cérebro a palavra “acabou” não parava de se repetir. Como um mantra maldito.
Como assim ele estava terminando comigo?
-Rob, eu espero que você tenha uma boa explicação pra isto. Porque, sinceramente, eu não estou entendendo… Há algumas semanas estava pedindo pra eu ficar com você pra sempre e nós combinamos que hoje… – eu não consegui terminar.
Minha cabeça parecia que ia explodir, tentando achar um sentido naquilo.
-Eu sei o que eu disse. Mas eu mudei de idéia.
Eu ri.
-O que? Você está me zoando né? Está tomando drogas agora? Está bêbado? Vai se fuder!
Ele estava com as mãos nos bolsos agora, me encarando como seu eu fosse maluca.
-Kris... eu preciso ir…
-Não vai não. Você vai me dizer exatamente o que esta acontecendo.
-Você não quer ouvir.
-Eu quero entender... – eu odiei minha voz embargada. Eu queria matá-lo. Eu queria morrer.
-Eu não sirvo pra você Kristen. Tudo aquilo que disse de mim… era verdade.
Eu o fitei, procurando… algo que dissesse que não era verdade que ele estava me dando um fora.
-Então é assim?
-Eu sinto muito.
-Sente nada. Eu devia saber que você faria isto. Vai pro inferno.
Eu me virei, mas antes de ir, eu me voltei e peguei o anel do bolso e joguei nele
-Pode ficar com isto.
Eu dei as costas e entrei.
Como consegui chegar ao meu quarto, apagar a luz e me deitar eu não sei.
Eu simplesmente apaguei da minha mente.
Londres
Eu me abstraí de pensar. Era como se ele nunca tivesse existido.
Era fácil, enquanto não precisava olhar pra cara dele.
Mas agora, quando sabia que teria que passar dias naquele tipo de circo, era bem diferente.
Claro que eu fiz de novo. Eu chamei o Michael.
Sei o que tinha prometido, mas quem se importava?
Eu não, certamente. Eu não me importava com nada.
Bem, quase nada.
Algumas coisas ainda tinham o poder de magoar. E muito.
Eu tinha dito a mim mesma que ele não valia o meu sofrimento. Eu já passara tempo demais naquele vai e vem. Bastava.
Pior eram os rumores. Depois da estréia do filme a história tinha piorado.
Se eles soubessem… Não, melhor nem saber.
Finalmente passamos pelo Red Carpet e entramos no cinema.
Michael apareceu e eu nem sorri ao vê-lo. Na verdade sua presença ali não estava adiantando nada.
-Eu vou ao banheiro. – falei e quase saí correndo.
Ao entrar no elegante lavabo, eu abri minha bolsa e peguei um cigarro.
Sim, eu tinha voltado a fumar.
A fumaça encheu o recinto e eu olhei meu reflexo no espelho.
-Você é uma fraude, Kristen... – resmunguei pra mim mesma.
Então me assustei quando uma das portas se abriu e uma loira saiu de lá de dentro.
Ela sorriu meio sem graça enquanto lavava as mãos.
-Oi, Kristen.
Eu tentei me lembrar se eu a conhecia.
Ela riu.
-Sou a irmã do Robert, Victoria.
-Oh… – eu resmunguei sem saber o que dizer.
-Não sabia que fumava. Venho tentando fazer meu irmão parar, mas é impossível.
“Quem se importava? Talvez ele morresse de câncer e livrasse a humanidade de mais um canalha” – tive vontade de dizer.
-Acho que você não está para conversa… me desculpe. – ela disse se afastando, mas de repente se voltou.
-Eu sei sobre você e meu irmão.
Eu a fitei sem saber o que dizer.
-Mas não se preocupe. Eu sei guardar segredo.
-Não há segredo para guardar. Não mais.
-Eu sei sobre isto também. Mas não se engane. Eu conheço meu irmão. Esta história ainda não acabou. Tchau Kristen.
Ela saiu do banheiro e eu mordi os lábios, nervosa.
Porque as coisas tinham que ser daquele jeito?
Por que eu ainda tinha que sofrer?
Eu estava tão cansada de fingir.
Queria apenas… que tudo acabasse. Que eu deixasse de sentir.
Eu saí do banheiro e Rob e Catherine já estavam esperando para entrarmos e falarmos antes de passar o filme. Depois poderíamos ir embora.
Rob me fitou de esguelha e eu ignorei.
-Gente, só um minuto... – Catherine falou – será que poderiam desfazer esta cara? Lá fora vocês estavam fingindo bem até...
Eu dei de ombros e forcei um sorriso.
-claro que sim.
-Ótimo.
Nós entramos e falamos o de sempre e Rob achou de fazer graça.
Eu ri, como era de se esperar, mas por dentro eu queria matá-lo.
Quando saímos, eu esperei Catherine se afastar e o encarei.
-Eu agradeceria se você fingisse que eu não existo.
Ele sorriu
-Como eu posso fingir que você não existe, Kris?
-Você já fingiu tanta coisa, isto não será difícil.
Ele ficou sério
-Eu só fingi uma vez.
-Ah, cala a boca!
Por um momento, parecia que ele ia falar algo, mas se calou no último minuto.
E eu, tonta, queria ouvir o que ele ia dizer.
Eu nunca ia aprender? Nunca?
Respirei fundo.
-Olha, eu sei que temos que tentar nos entender. Afinal, ainda temos este monte de filme pela frente e eu sei que posso ser madura o bastante para isto. Mas eu ainda estou com bastante raiva de você no momento, então agradeceria se tentasse evitar falar comigo, a não ser que seja estritamente necessário. Entendeu?
-Sim, eu entendi.
Catherine apareceu com Michael e eu me afastei com eles.
Eu e Michael entramos no carro e eu via a cidade de Londres pela janela.
A cidade de Rob.
Me deu vontade de chorar. Lembrei de quando ele dizia que ia me trazer pra cá, os lugares que ia me mostrar…
-Kris? – a voz de Michael interrompeu minhas lembranças patéticas.
-O que?
-Eu vou embora.
-Como?
-Eu vou voltar para Los Angeles.
-Tudo bem. – eu disse e me virei para a janela de novo.
Não tinha nada a ser dito. Eu errei em trazê-lo de novo. E pelo menos agora ele tinha percebido.
Munique passou e chegou Paris.
Eu estava com os nervos à flor da pele.
Fingir não era uma tarefa fácil.
E agora eu estava sozinha. Michael tinha ido embora depois de Munique e embora não adiantasse muito ter ele por perto, pelo menos era um amigo.
Eu entrei no carro que veio me buscar tentando ficar animada. Pelo menos era o último dia.
Abri a janela do carro, apesar do frio e vi Paris pela janela.
Me lembrei do Último Tango em Paris.
Jeanne e Paul.
E não sei por que, comecei a chorar.
Chorei por tudo. Por quem eu era naquela época, tão idiota por achar que Rob não era nada. Chorei por quem eu era agora.
Chorei por ter fugido tanto de algo que eu sempre quis, e agora era tarde. Porque ele não me queria mais.
Era simples assim.
O carro chegou em frente ao local da Premiere e eu enxuguei as lágrimas, tentando dar um jeito na maquiagem. O show tinha que continuar.
Atravessar a multidão. Olhar pra cara dele como se ele não fosse a pessoa responsável por eu estar morta por dentro. Tirar mais fotos. Sentir suas mãos em volta de minha cintura. Como se ele não tivesse sido o dono de todo meu corpo inteiro um dia.
Rir, quando o que eu mais queria era continuar chorando.
Mais um dia, era só o que eu pensava. O último dia.
Eu sobrevivi até agora e iria agüentar até o fim.
Nós saímos da Premiere e fomos para uma emissora de TV participar de um programa.
Como sempre, uma chatice. Mais uma vez, ter que fingir.
Meus nervos estavam em frangalhos quando saímos para ir embora.
Estávamos na rua, esperando o carro que nos levaria de volta ao hotel, que estava atrasado, e infelizmente nos deixaram sozinhos.
Cadê os fãs quando precisávamos deles?
Assim, eu não precisava ficar ali, sozinha com ele.
Estava super frio e eu me encolhi dentro do sobretudo preto.
Rob acendeu um cigarro.
-Quer um? – ofereceu.
Eu olhei pro cigarro e depois pra ele.
-Vamos Kristen, é só um cigarro.
Eu peguei.
Ficamos ali. Em silêncio, fumando.
E eu de repente comecei a me acalmar.
Talvez fosse o frio, que além de entorpecer meus pés, também entorpecia meu cérebro.
Mas eu sentia como se nada mais existisse.
Além de nós dois parados naquela calçada. Em Paris.
Eu ri.
Ele me fitou com as sobrancelhas erguidas.
-Eu tenho medo de perguntar, mas… o que é engraçado?
-Eu estava mesmo pensando que eu tive vontade de conhecer Paris. E veja só. Eu estou aqui e só vi as paredes do meu quarto. Não é horrível?
-Ainda pode conhecer.
-Vamos embora amanhã cedo.
-Ainda não amanheceu.
Lá estava ele. O sorriso.
Aquele sorriso que fora meu fim, eu pensaria mais tarde.
Mas uma espécie de irrealidade tomara conta de mim.
Que se danasse o resto.
Nada mais importava mesmo e pior do que já estava não podia ficar.
O carro apareceu por fim e eu caminhei até a janela e dispensei o motorista e me virei para Rob. O vento despenteando meus cabelos.
-Vamos conhecer Paris.
Ele pareceu confuso por um instante. Como se fosse muito absurdo o que eu estava fazendo.
Ok, realmente era.
Mas então ele riu e jogou o cigarro no chão.
-Isto me parece uma boa idéia.
Nós caminhamos por Paris por horas a fio. Falando de tudo e falando de nada.
Eu nem me lembro.
Certo, a parte de não se lembrar talvez tivesse a ver com uma garrafa de vinho que Rob comprou no meio do caminho.
Ou eu apenas estivesse esquecendo de propósito. Pra me sentir menos culpada por estar me divertindo com alguém que me dera o fora mais horrível da minha vida.
Mas a verdade era que eu queria estar ali. Talvez precisasse daquilo, pra exorcizar de vez aquela história.
Há certa hora Rob me levou para um restaurante e rimos feito idiotas quando o Maître olhou feio para a garrafa vazia na mão de Rob e os meus sapatos altíssimos na minha mão.
Nos sentamos, e eu comi alguma coisa que não faço idéia do que era e também não me importava.
Tomamos mais vinho e eu já sentia minha cabeça girando quando saímos do restaurante e caminhamos pela madrugada vazia de Paris.
-Acho que estou bêbada, – eu ria, cambaleando descalça no meio da rua. – mas não estou nem aí… Paris é maravilhosa. Todas estas luzes… Queria ficar aqui pra sempre.
-Se não sair do meio da rua, talvez seja atropelada. – Rob riu
Eu dei de ombros.
-E daí? Estamos vivendo perigosamente… Dois estranhos em Paris… Como Jeanne e Paul.
-Não somos estranhos.
-Mas estamos em Paris.
-Mas está faltando algo então?
-O que?Eu te dar um tiro?
-Não… – ele se aproximou de mim. Tão próximo que eu pude sentir seu hálito em meu rosto. Seu braço rodeou minha cintura e eu não pude impedir. Por um momento eu achei que ele fosse me beijar e algo dentro de mim gritou que aquilo era errado, mas meu corpo não queria saber. – faltou o tango.
Ele me rodopiou pela rua cantarolando porcamente uma música em espanhol e eu gargalhei, tropeçando nos meus próprios pés e me segurando nele pra não cair.
Até que parássemos de dançar e de rir. E eu me dei conta que seus braços ainda estavam em volta de mim e que meus próprios dedos estavam em sua nuca.
E pareceu tão natural quanto respirar que eu ficasse nas pontas dos pés e o beijasse.
Foi como se todo o ar voltasse para meu corpo.
Como se eu estivesse congelada e finalmente voltasse à vida.
Ele me beijou de volta. Com vontade.
Como se não quisesse outra coisa na vida e eu deixei meu corpo comandar meu cérebro e fui derretendo de encontro a ele.
Por quanto tempo ficamos nos beijando eu não saberia dizer.
Mas por fim, seus lábios se afastaram o suficiente para que eu pudesse respirar.
E ficamos assim, abraçados, resfolegantes. Meu corpo tremia e não era de frio.
Eu não queria saber de mais nada. Eu queria apenas que ele me beijasse de novo. Que suas mãos estivessem em mim. Que ele estivesse dentro de mim.
Eu não me importaria que ele me encostasse no primeiro muro que encontrássemos e que me possuísse ali mesmo.
Mas ele se afastou.
E eu vi uma sombra em seus olhos.
-Vamos embora Kris.
Eu estremeci de frio desta vez.
Era um frio que congelava a alma.
Meu cérebro entorpecido pelo álcool talvez, ainda não entendia direito as coisas e eu não me mexi.
Ele se aproximou e começou a abotoar meu casaco.
-Vai congelar assim. – falou com a voz preocupada – Vamos embora.
Ele segurou minha mão e me puxou pela rua até o hotel.
Eu o acompanhei tropegamente.
Nós entramos no saguão vazio àquela hora.
E subimos para nosso andar.
Eu parei em frente a minha porta, que ele abriu pra mim e sorriu.
-Boa noite Kris.
-Eu…
Eu procurei na minha mente as palavras certas a serem ditas, mas não encontrei.
E então apenas entrei e fechei a porta e me recostei contra ela.
Meu coração batia descontrolado e eu estava longe de estar calma.
O que fora aquilo?
Nós tínhamos nos beijado. E ele tinha se afastado.
Mas ele queria mais. E eu também
Droga. Droga. Droga.
Quem se importava agora com o resto da história?
Eu tirei meu casaco e coloquei sobre uma cadeira.
Abri a porta e sai para o corredor até a porta do quarto dele.
Eu podia me arrepender amanhã, mas hoje, eu só queria esquecer.
Queria apenas ser dele mais uma vez.
Ele abriu a porta e me fitou.
-Kris?
-Não fala nada… – eu sussurrei e me joguei em cima dele, os dedos em seus cabelos, a boca colada na sua.
Por um momento, ele não reagiu surpreso, mas isto durou uns poucos segundos talvez.
No momento seguinte, suas mãos estavam em minha cintura, me trazendo para mais perto e ele empurrava a porta com o pé
Deus, eu precisava desesperadamente dele.
E talvez eu tenha dito isto, não com palavras, mas como meu corpo, pois seus lábios deixaram os meus para trilhar um caminho de fogo por meu rosto até meu pescoço e eu gemi alto, enquanto seus dedos puxavam meu vestido pra baixo, sua boca acompanhando a pele que ia sendo desnudada e eu mal respirava ao sentir seus dentes contra meus seios.
Eu estava queimando.
O vestido foi ao chão e ele me pegou no colo, me jogando na cama sem a menor cerimônia.
E quem se importava com gentileza agora?
Eu mordia os lábios, vendo-o se despir rapidamente, sem desgrudar os olhos dos meus.
E o puxei pra mim, enterrando as unhas em seu ombro, mordendo seus lábios.
Ele escorregou rapidamente seu corpo nu sobre o meu, me despindo do resto das roupas que restavam, eu segurei sua mão e a levei para onde eu mais queria, seus dedos longos escorregando para dentro de mim e eu parei de pensar.
Eu respirava por arquejos, me jogando mais contra ele, querendo tudo o que ele pudesse me dar.
Por fim, ele estava dentro de mim, e nada mais importava a não ser me arquear mais contra ele, não querendo que restasse nenhum espaço, nenhuma dúvida.
Tudo o que importava eram as longas investidas dentro de mim, para mim, até o clímax final, doce e intenso.
E quando eu fechei os olhos, eu me perguntei como poderia viver sem ele agora?
Eu acordei e ele estava me fitando.
Seus dedos estavam acariciando meu cabelo e ele me fitava de um jeito que me destruía por dentro.
Me fazia querer ficar com ele assim pra sempre.
Mas então eu me lembrei. Nós não estávamos juntos.
Ele me dera o fora. Sem a menor explicação possível
Agora que o dia estava claro e que eu não estava mais bêbada, a dor voltou.
E com força total; ele percebeu meu retraimento e seus dedos deixaram meus cabelos.
-Acho que precisamos conversar Kris. Mas antes de qualquer coisa. Eu preciso dizer que eu amo você; muito. Mas o que eu tenho a dizer talvez te afaste pra sempre.
Eu esperei.
Continua…
Meu Deus... o que pode ser agora? O que o Rob vai dizer de tão ruim? Depois de chorar e me emocionar no final, mal posso esperar por amanhã. Até lá então. Beijos.
omgggggggggggggggg isso ta ficando gostoso kkkkkkkkkkkk
ReplyDeleteai caramba, chorei nesse final... tadinha da Kris, e o Rob, o q é q ele tem pra dizer??? me deu um medo agora D:
ReplyDeletebjo, até amanhã!!
muitooo curiosa pra amanha, sera oq ele vai dize?? tomara q seja la oq for ela compreenda ou sla perdoe ele
ReplyDeleteEu acho q ele ficou com a Nikki, foi por isso q ele terminou com a Kris! Espero q nao seja isso, por favor! Ate amanha beijuculos!
ReplyDeletechorei muito hoje;estou muito curiosa pra saber o que o rob vai contar pra kris
ReplyDeleteai gente,agora falta pouco pra acabar,tenho certeza,e juro que só não chorei por que as minhas lagrimas acabaram por causa de um garoto aki.
ReplyDeleteEssa história está ficando cada vez melhor! Estou amando!
ReplyDeletenossa to sem palavras
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