Boa tarde pessoas! No capítulo de hoje descobriremos o motivo para o Rob ter rompido com a Kris...
Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 49 - Revelação
Eu mordi os lábios, temerosa.
O que era aquilo agora?
Rob me fitava como se fosse dizer algo realmente grave. Eu nunca tinha visto ele tão sério antes. Com o semblante grave e angustiado.
Engolindo em seco, eu me enrolei no lençol e sentei na cama, tirando o cabelo do rosto.
Eu queria mesmo ouvir o que ele tinha a dizer?
O fato era que eu já sofrera tanto, tanto, que sinceramente duvidava que pudesse existir alguma coisa que fizesse as coisas ficarem piores do que já estavam.
Ele se moveu e quando eu o encarei, estava do outro lado do quarto. Vestia apenas uma calça e passava a mão pelos cabelos, nervosamente.
Ele se moveu e quando eu o encarei, estava do outro lado do quarto. Vestia apenas uma calça e passava a mão pelos cabelos, nervosamente.
Eu respirei fundo.
-Rob, eu não sei se tem alguma coisa a ser dita. Ontem à noite… – eu dei de ombros – aconteceu. Não acho que precisamos conversar sobre. Não depois do fora que me deu em Los Angeles.
-Você não ouviu o que eu disse? Eu amo você!
Eu quis acreditar. Talvez eu acreditasse. Mas era muito difícil.
Havia uma parte de mim que queria me aninhar perto dele e esquecer de tudo.
Mas isto não era mais possível.
Então que diabos ele tinha pra me dizer?
Eu levantei da cama, ainda enrolada no lençol.
-Rob, eu sinceramente não estou entendendo. O que tem a me dizer de tão grave? O que pode ser pior do que você me fazer esperar pra dizer que não queria mais ficar comigo, sem maiores explicações.
-Mas existe uma explicação.
-Ah é? E qual seria?
-Eu fiquei com outra pessoa.
Eu senti como se alguém tivesse me dado um soco no estômago.
-O que?
-Quando estávamos separados, eu fiquei com outra pessoa.
-Como assim, ficou? – eu tinha noção que minha voz estava levemente estridente – Do que está falando? Você… você… Oh Deus...
De repente a realidade começou a adentrar em minha mente. E era horrível.
Era pior do que eu imaginava. Afinal, havia mesmo algo pior do que o fora em Los Angeles. Havia o motivo.
Eu respirei fundo várias vezes, tentando manter a calma. Porque ainda havia a pergunta crucial.
-Rob, com quem você ficou?
-Camilla.
Eu fechei os olhos. Era como estar dentro de um pesadelo bem real e não conseguir acordar.
Rob, o meu Rob. Com outra. Com a Camilla.
Aquela que ele dizia que era apenas sua amiga.
Eu abri os olhos e o fitei. Queria gritar. Queria agredi-lo.
Queria que as imagens formadas em minha mente, dele com outra, desaparecerem.
Mas tudo o que eu sentia era um imenso vazio. Eu estava além da dor.
Estava aniquilada.
-E posso saber como isto aconteceu? – indaguei friamente.
Eu era uma total masoquista, mas precisava saber.
-Nos estávamos bêbados… foi… algo impensado. Apenas, uma hora estávamos conversando e bebendo e então eu estava acordando com ela…
Meu estômago revirou.
-Foi um erro. Algo estúpido.
-Ah sim, eu posso imaginar... – falei irônica – você é bem propício a cometer erros deste tipo não é? Ontem à noite comigo não foi assim? E com a Camilla, e até mesmo com a Nikki.
-Nikki?
-Eu sei que você transou com a Nikki.
-Você nunca me disse…
-Isto não tem a menor importância agora. – cortei.
Não havia mesmo nada mais a ser dito.
De tudo o que já acontecera, aquilo era demais pra mim.
Eu o encarei como se tivesse vendo um estranho.
Ele me fitava com extremo pesar e culpa.
-Kris… – ele deu um passo em minha direção, mas eu dei um passo atrás.
-Não… não. – eu disse num fio de voz.
Ele parou passando a mão pelos cabelos, nervosamente.
-Eu só quero que entenda que há mais coisas nisto… se pudesse entender.
Eu fechei os olhos.
Mantenha-se firme. Apenas respire.
-Não há nada mais que precise explicar. Não há explicação para isto. – eu consegui dizer.
E me surpreendi com a firmeza em minha voz.
Ele se afastou para a janela e por um momento eu o acompanhei com o olhar.
Ele estava de costas pra mim, e eu deixei meu olhar se fixar nele por alguns instantes.
Quis que o tempo voltasse. Que nada do que ele tinha me dito fosse verdade.
Mas era.
Com esforço, eu desviei o olhar e comecei a me vestir. Até o esforço de pôr as roupas eram demais pra mim. Mas eu precisava sair dali.
Então ele se virou. Quando eu já estava totalmente vestida.
-Não vá.
O nó na minha garganta se intensificou.
-Como eu posso ficar depois disto?
-Eu não contei para que me deixasse.
-Você sabia que era isto que eu ia fazer.
-Eu sinto muito.
Eu reuni todas as minhas forças para encará-lo.
-Eu também.
Eu virei e saí sem olhar para trás.
Eu caminhei até meu quarto e sentei na cama, sem realmente enxergar nada a minha volta.
A dor que eu consegui conter no quarto dele ameaçando me sufocar.
A verdade era uma só... Rob tinha me dado o fora. Porque tinha transado com a Camilla.
Talvez até gostasse dela. Eu mordi os lábios para não explodir num choro convulsivo.
Não haveria mais lágrimas. Agora tinha acabado de verdade.
Talvez até gostasse dela. Eu mordi os lábios para não explodir num choro convulsivo.
Não haveria mais lágrimas. Agora tinha acabado de verdade.
Eu voltei para Los Angeles e pra minha consternação a primeira pessoa que apareceu na minha casa foi o Michael.
E eu, como boa idiota que sou, desabei em cima dele, chorando tudo que não tinha chorado até aquele momento.
E então eu contei a ele tudo.
Michael me encarou com pesar.
-Meus Deus, este Robert é um canalha! Eu sempre desconfiei… Oh, Kris, sinto muito!
-Sou eu que sinto muito... – disse fungando – você foi uma bom amigo e eu tentei esconder isto de você, mas… primeiro não queria mesmo que ninguém soubesse, e depois… Você me disse que ainda me amava.
-Sou eu que sinto muito... – disse fungando – você foi uma bom amigo e eu tentei esconder isto de você, mas… primeiro não queria mesmo que ninguém soubesse, e depois… Você me disse que ainda me amava.
-Eu sei. Por isto mesmo que não posso culpá-lo.
-Eu só… quero esquecer agora – disse enchendo os pulmões de ar e enxugando as lágrimas.
-Você faz bem, o Rob… não fique brava com o que eu vou dizer, mas ele não é pra você. E não pense que estou dizendo isto porque ainda te amo ou tenho esperanças, digo isso pro seu bem, quero te ver feliz Kris independente de quem você escolher.
-É sério? – perguntei me sentindo aliviada.
-Sim é. E se eu esqueci. Você pode esquecer também. Vamos ficar sempre juntos agora. Eu vou te ajudar. – ele me abraçou – não está sozinha.
E eu me senti bem, por ele estar ali comigo. Sendo meu amigo.
Sim, tudo ficaria bem. Um dia talvez.
Os dias passam. E eu me sentia cada vez mais vazia.
O buraco dentro de mim, em vez de diminuir, só fazia aumentar e eu me perguntava, quando enfim me livraria daquele tormento.
Passei os dias com o Michael e às vezes com a Nikki.
Não que estejamos namorando ou algo assim.
Pra ser sincera, eu me sentia seca por dentro. Eu não sentia mais nada.
Ou eu pensava não sentir, por que os dias eram fáceis. Mas a noite, eu deitava em minha cama e tudo voltava com uma intensidade assustadora e eu tinha vontade de morrer.
Pra me distrair, eu peguei o próximo livro da Saga para ler. Não podia ter sido pior.
Porra, porque ninguém me avisou que New Moon era aquilo?
Eu passei dias trancada em casa. Pior do que estava antes. Inventando desculpas para não ver ninguém.
Até que um dia o telefone tocou.
E eu escutei aquela voz.
-Oi Kris.
Eu fechei os olhos, meu coração batendo fortemente.
O desespero ameaçando romper o frágil controle que eu tinha sobre minhas emoções.
Mas acima da dor, ouvir sua voz, fez com que eu sentisse algo inesperadamente bom: alívio.
-O que você quer? – me escutei dizendo, enquanto apertava o fone com força.
-Ouvir sua voz.
Eu mordi os lábios, não para não chorar, mas para não rir.
-Oh, Rob, como você é absurdo.
E eu escutei sua risada, linda e tão cheia de vida, como só ele sabia ser.
E tinha vontade de vê-lo de novo.
-Esta é minha fala, Kris.
Então eu também ri, e depois ficamos em silêncio.
Minutos, segundo? Horas? Não sei dizer.
Até que o gato pulou em cima de mim, e eu voltei a realidade.
Respirando fundo, eu decidi por um fim àquilo. Antes que estivesse fazendo coisas estúpidas de novo.
-Está em Londres? – indaguei.
-Não, estou em Los Angeles, mas vou viajar pra Londres pra passar o Natal com minha família.
-Que bom.
-Kris, eu… queria saber se não podíamos… conversar.
-Já estamos conversando.
-Eu queria ver você antes de viajar.
-Pra que?
-Dar Feliz Natal?
-Rob, porque está me ligando, sinceramente?
-Porque eu sinto sua falta. Porque eu sei que estraguei tudo, mas eu ainda preciso de você.
Meu coração se apertou.
Droga! Droga! Droga!
-Rob, quando você vai entender que acabou?
-Quando eu disser pra você tudo o que tenho a dizer. Quando você me escutar. Se depois de conversarmos você ainda quiser me manter fora da sua vida, eu vou entender.
Eu tive vontade de concordar com ele. Uma conversa não tiraria pedaço, tiraria? Além do mais eu queria muito vê-lo.
Não. Não. Não
Eu sabia bem onde aquilo terminaria.
-Não, Rob, eu não quero mais.
-Kris, por favor…
-Não, vamos deixar as coisas como estão. Por favor. – implorei. Rezando para que ele concordasse, pois não sabia por quanto tempo eu resistiria.
-Tudo bem, Kris. Eu não vou insistir. Tchau.
-Tchau.
-Ah, Kris... – ele disse antes que eu conseguisse desligar.
-O que?
-Eu amo você.
E então desligou. Só isto.
Eu desliguei o telefone e fiquei olhando para o aparelho em minhas mãos.
Estavam trêmulas. Eu estava tremendo inteira.
Eu abracei o gato e pisquei os olhos algumas vezes. Não ia chorar.
Mas eu chorei.
Porque eu não queria ouvi-lo dizer que me amava.
Não por que eu achava que ele mentia.
Mas porque eu sabia que era verdade. E mesmo assim aquilo não era o suficiente.
E tudo seria mais fácil se fosse diferente.
Dezembro de 2008 – Natal
Mais uma Natal.
Eu nunca fora muito fã deste tipo de festa. Nós não éramos católicos. Como todos em Los Angeles.
Então porque diabos tinham que comemorar?
Estava com Michael na escada nos fundos da minha casa fumando.
Mais um hábito nada ortodoxo que tinha adquirido ultimamente. Depois do inferno que se tornou minha existência.
Não que as coisas não estivessem relativamente calmas no momento.
Eu acreditava mesmo que o pior já tinha passado. Mesmo porque, ir mais fundo no poço era impossível.
Mas eu tinha prometido viver um dia de cada vez. No caminho do esquecimento.
Não era fácil. Como poderia ser fácil? Mas eu acreditava que mais 03 meses, com 02 trabalhos novos no caminho, iriam me fazer bem.
Até março eu estaria inteira de novo.
E desta vez, eu não seria tão idiota.
-Kristen! – ouvi a voz do meu pai me chamando e soltei um palavrão. Michael riu.
-O que é? – gritei.
-Telefone.
-Diz que eu não estou.
-É o seu celular que está tocando.
-Joga na parede.
-Jogue você.
-Que saco! – resmunguei levantando e apagando o cigarro.
Entrei batendo a porta.
-Cadê o espírito natalino? – falei irônica, vendo meu pai tentar temperar um peru, enquanto meus irmãos se entretinham em uma espécie de luta livre na sala e minha mãe estava no computador trabalhando.
-Deixa pra lá.
-Ele está tocando há horas. – meu pai reclamou.
-Era só desligar. – resmunguei indo em direção ao meu quarto.
Deveria ser a Nikki. Ela ligara o dia inteiro.
Estava passando o Natal com seus pais no sul da Califórnia, mas viria pra minha casa no dia seguinte.
Seria bom ouvir a voz de uma amiga.
Peguei o telefone e atendi.
Não era a Nikki.
Eu definitivamente não estava preparada para ouvir aquela voz de sotaque britânico inconfundível.
-Oi Kristen.
Continua…
Eu fico com tanta dor no coração quando vejo o Rob correndo atrás dela. Ele a ama tanto! E eu sofro com ele por essa separação. Só espero que eles consigam se acertar de novo e dessa vez em definitivo. Amanhã volto com mais. Beijos.
Aii, tadinho do Rob... Ele ama demais a Kris!!
ReplyDeleteQuero q eles se acertem e dê tudo certo!!
To amando a fic... hehe :D
bjoo, até amanhã!
A fic está muito boa! Mas espero que a Kris perdoe ele logo coitado! *-*
ReplyDeletepoxa esse amo ta danado
ReplyDeleteeita que amor é esse?
ReplyDeletefaçam logo as pazes... e parem com isso!!! kkk