Boa tarde galera! Continuamos com o diário do Rob...
Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 51 - Diário do Rob - Parte 1
“... Naquela noite, ela mordia os lábios enquanto devorava os manuscritos de Midnight Sun, totalmente distraída enquanto eu tocava violão ao seu lado.
Eu ri comigo mesmo.
Era fácil compor olhando pra ela. Kristen tinha o rosto mais expressivo que eu já tinha visto.
Enquanto a música saía da minha cabeça, eu lembrei que ela tinha prometido fazer o que eu quisesse em troca dos manuscritos. Devia tocar a música que estava compondo pra ela entender. Meu sorriso se alargou.
Ela não ia gostar nem um pouco. Não por enquanto.
Às vezes eu me perguntava se isto mudaria. Se ela baixaria a guarda e me deixaria entrar na sua cabeça.
Talvez fosse bobagem querer algo com ela. Mas eu não podia evitar.
Kristen era um mistério pra mim. Mudava de humor como quem muda de roupa. Uma hora era a pessoa mais adulta e em outra não passava de uma adolescente.
E em vez de isto me afastar, só me fazia querê-la mais ainda. O fácil era chato.
E Kristen era um desafio.
Ela se mexeu, sem ao menos pensar, os olhos presos no texto, a camiseta que usava subiu um pouco.
Eu deixei meus olhos vagarem por sua pele, lembrando da sensação de tê-la sob minhas mãos a pouco, quando tirei os manuscritos de dentro de sua blusa.
Me fazia ter vontade de por as mãos nela toda.”
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“... Eu encontrei com a Cath logo de manhã e ela perguntara como estávamos nos ensaios.
-Muito bem. – menti.
-Rob, sabe que eu não acredito nisto, não é?
Eu não falei nada.
-Você tem ido todas às noites na casa da Kristen e eu não vejo nenhum progresso.
Eu dei de ombros.
-Eu só espero que você não esteja dando em cima dela Robert. Ela tem 17 anos, quer ser preso?
Desta vez eu tive que rir, e Catherine continuou.
-E eu conheço o namorado dela. Espero que pense nisto. Estamos aqui a trabalho.
Eu xinguei mentalmente.
Como se eu pudesse me esquecer disto.
Mas Catherine tinha razão.
-OK, a gente se distrai um pouco e realmente não lemos o roteiro ainda.
-Podem ir à minha casa hoje.
-Tudo bem. – eu concordei.”
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“... -Onde eu te deixo, Nikki? - perguntei
Ela falou o nome do hotel. O caminho mais curto era levá-la primeiro, mas aquilo não era boa idéia.
-Certo, vou deixar a Kristen primeiro e depois te levo, tudo bem?
-Tudo bem.
-Tchau pra vocês. - Kristen falou quando parei o carro em frente a sua casa.
-Tchau, Kristen, nos vemos amanhã! - Nikki falou enquanto pulava para o banco da frente.
Eu a vi se afastar com vontade de ir atrás.
Droga. O que eu ia fazer com aquilo?
As palavras de Catherine enchiam minha mente.
Era bom eu mantê-las bem claras.
Eu sorri pra ela e arranquei.”
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“... Parei em frente ao hotel.
-Está entregue.
-Não vai subir comigo? Podíamos pedir uma bebida...
Eu ri.
Fora assim que começara da primeira vez que nos vimos. E última.
Era a reunião do elenco. E eu acabei ficando por último com ela. E decidimos sair pra beber.
Eu fiquei realmente muito bêbado. E ela acabou na minha casa. O resto era história.
Na verdade eu não me lembrava de muita coisa. Na verdade, ficar bêbado e acordar com estranhas acontecia às vezes.
Mas eu nunca voltava a repetir o mesmo erro;”
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“... Pedimos mais bebidas e eu a vi esvaziar o copo rapidamente.
-Vai mesmo ficar bêbada?
Ela deu de ombros
-Você me carregaria pra casa?
-Pra onde você quiser.
Eu a fitei sorrindo, enquanto minha mente imaginava a cena.
A cada minuto que passava estava ficando mais difícil resistir.
Desviei o olhar para o palco, passando a mão pelos cabelos. Eu estava me metendo em problemas.
Apesar da atmosfera descontraída, existia algo sob a superfície naquela noite.
Era como se tivéssemos chegado num impasse.
Todos aqueles dias vínhamos nos enganando com nossa pseudo amizade. Como se eu não quisesse colocar minhas mãos nela. Como se Kristen não fosse a pessoa mais incrível que eu conhecera na vida.
Ela estava virando meu mundo de pernas pro ar. E eu me perguntava se ela se dava conta disto.”
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“..De repente a atmosfera mudou. A tensão perdida no bar quando fomos interrompidos estava lá de novo. Ela parou de rir e enfiou os dedos no meu cabelo.
-Adoro seu cabelo... - murmurou distraída e minhas mãos se moveram como se tivessem vontade própria por sua espinha, contornando seus quadris, trazendo-a para mais perto. Nossos olhares se encontraram e então, ela encostou os lábios nos meus.
Foi o que bastou. Com um gemido rouco, eu segurei sua nuca e a beijei de volta.
Não era nada parecido com o outro beijo. Este era puro inferno.
Ela gemia, o corpo se moldando ao meu e eu me perguntei como é que eu pude resistir por tanto tempo?
Eu a queria tanto que chegava a doer, a tensão acumulada explodiu entre nós e eu a virei com um só movimento, ficando por cima dela, deixando sua boca para beijar o rosto afogueado, a veia que pulsava em sua garganta. Podia sentir seus dedos apertando meus braços e infiltrei a mão em seus cabelos, mordiscando seu pescoço, enquanto ela gemia baixinho. Movi os lábios sobre os dela novamente. Ela tinha um gosto intoxicante. Provinciana? Não tinha nada de provinciano na maneira com que ela se movia contra mim. Eu deslizei a mão para dentro de sua camiseta, sentindo a pele queimando sobre meus dedos. E ela não se opôs.
Então eu parei.
Eu levantei a cabeça e fitei os lábios entreabertos, seu rosto afogueado, as pálpebras cerradas, a respiração tão ofegante quanto a minha.
Eu queria experimentar cada centímetro dela.
Mas não assim. Não quando ela estava tão bêbada que era capaz de nem se lembrar no dia seguinte.
Eu a queria inteira.
Retirei a mão de dentro de sua camiseta e ela abriu os olhos, confusa.
Passei os dedos por sobre seu rosto vermelho, retirando os fios de cabelo.
-Não vamos fazer isto hoje Kristen.
-Por que não?
Eu sorri e rolei para o lado
-Porque você está bêbada.
Tentei me afastar, mas ela me segurou.
-Fica aqui comigo um pouco...
-Kristen... o que vou fazer com você? - falei como que pra mim mesmo.
Ela riu.
-Prometo não te atacar Rob... na verdade me sinto tão mal... - suas pálpebras se fecharam.
Eu ri e a abracei, enquanto ela caía no sono.
Eu beijei sua testa.
Oh, droga, era pior do que eu imaginava.
Eu estava apaixonado por Kristen Stewart...”
#
“... Passar alguns dias em Londres foi ótimo. Rever a família. Beber com o Tom. Vagar por lugares conhecidos.
Só tinha um problema. Eu não parava de pensar numa certa pessoa absurda que estava do outro lado do oceano.
-Então cara, alguma gata lá no set? - Tom indagou no último dia em Londres.
Estávamos num pub no Centro.
Eu ri comigo mesmo, tomando um gole de cerveja.
-Ah, cara... conta aí... com certeza tem alguém.
-O nome dela é Kristen e ela é... absurdamente incrível.
-Kristen? Kristen Stewart? A Bella? Você está pegando a Bella?
-Ninguém está pegando ninguém... ainda...
-Porque não?
-Porque ela tem um namorado.
-Isto é problema?
-Ela tem 17 anos.
-Ainda não vejo qual o problema...
-Eu estou apaixonado por ela.
-Cara... você tá ferrado.
-Eu sei... quem se importa?”
#
“... Eu subi no palco e peguei o violão.
O pessoal do elenco aplaudia, mas meus olhos prenderam no dela, sabendo que minha alma estava naquela música.
Eu sabia que podia estar ferrando com tudo.
Mas que se danasse.
Eu comecei a cantar.
Eu vi seus olhos se arregalarem quando ela finalmente entendeu.
Ela olhou para os lados, como se mais alguém estivesse entendendo a mesma coisa, mas era impossível. Aquelas palavras eram só para seus ouvidos e ninguém mais.
Eu vi seu rosto ficando cada vez mais vermelho.
O constrangimento passando à raiva.
Até que a música acabou e ela levantou e saiu correndo.
Eu saí do palco calmamente, o pessoal me rodeou, ninguém prestando atenção no que Kristen tinha feito.
Eu consegui me livrar dos abraços e fui atrás dela.”
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“... O livro que eu lhe dera estava jogado no chão, a capa amassada.
Eu peguei e comecei a folhear.
Meu telefone tocou e era alguém da produção, perguntando se eu sabia de Kristen.
Eu menti, dizendo que não fazia idéia.
Ele me disse que ia à casa dela.
Eu desliguei me levantando. Droga. Era melhor eu ir embora.
O chuveiro tinha sido desligado.
Eu ia bater na porta, para avisar que estavam vindo buscá-la, mas a porta se abriu antes lançando uma nuvem de fumaça e Kristen. Quente, molhada enrolada numa toalha branca.
Meus olhos vagaram por ela inteira, ciente de onde estávamos, de nossa proximidade. Do quase nada que ela vestia.
A água pingava do seu cabelo molhado, e eu acompanhei o movimento da gota por seu ombro até desaparecer por entre os seios.
Recuar era uma palavra impossível pra mim naquele momento.
Eu dei um passo à frente, a mão rodeando sua nuca e como um movimento sincronizado, ela ficou na ponta dos pés, nossas respirações ofegantes se misturando antes que eu beijasse seus lábios trêmulos.
E foi como se uma força primitiva nos dominasse. Ela gemeu, entreabrindo os lábios úmidos e minha língua acariciou a sua. Os dedos subiram para segurar meus braços, molhando a manga da camisa azul, engomada, do Edward que eu usava. Eu a empurrei em direção a pia, prensando-a contra o mármore frio.
Minhas mãos desceram nas suas costas, apertando seus quadris, até não restar dúvida para nenhum dos dois para onde aquilo estava no levando.
Eu deslizei os lábios por seu pescoço úmido, aspirando o cheiro de sabonete que vinha dela, seguindo as gotas de água com a língua até os ombros desnudos.
Eu queria prová-la inteira e me perguntei se ela deixaria.
Eu a assustaria se sumisse com aquela toalha estúpida?
Beijei-a novamente, ainda mais intensamente, deixando a mão escorregar por baixo da toalha, para tocar uma coxa úmida.
Kristen não recuou.
Eu não recuei.
Mas a campainha tocou.”
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“... Eu não devia tê-la beijado. De novo.
Apesar de saber que ia acontecer. De novo.
Era inevitável. Apenas Kristen ainda não tinha se dado conta do problema que tínhamos em mãos.
Sim, problemas. Com P maiúsculo. Eu agora conseguia admitir.
Passei a mão pelos cabelos, exasperado, enquanto escrevia freneticamente.
A porta do trailer se abriu lançando uma lufada de ar frio para dentro.
Uma rajada de cabelos loiros de farmácia passou por mim.
-O que está fazendo?
Eu fechei o caderno com força.
Nikki arrumava as mais estranhas horas para me perturbar.
-Não é da sua conta.
-Oh... – ela riu, se afastando e indo se sentar numa poltrona – é segredo?
Eu suspirei, cansado, abrindo de novo e voltando a escrever. Já sabia que ela não sairia dali tão cedo, a não ser que eu a ignorasse.”
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“... É claro que Nikki e Tom se deram bem. Eles riam enquanto iam se embebedando, falando sobre amenidades.
E eu me mantive a margem, minha mente longe.
Querendo estar em outro lugar, com outra pessoa.
Arquitetando planos mirabolantes para que ela acreditasse em mim e largasse o tal namorado em LA.
Já era de madrugada quando eu deixei Nikki no seu hotel e depois deixei Tom em casa.
-Não vai subir?
-Preciso ir num lugar.
Ele riu
-Não vai mesmo me contar?
-Cuida da sua vida Tom.
Eu caminhei até sua casa e me perguntei o que diria à ela.
Não deveria nem estar ali. A verdade era que eu estava ligeiramente bêbado.
Talvez ela socasse a minha cara. Talvez eu merecesse.
Talvez ela nem abrisse a porta. Eu merecia isto também.
Mas eu estava com sorte, pois ela estava com porta aberta.
-Oi.
-O que faz aqui? - indagou com cara de poucos amigos.
Eu dei de ombros.
-Vim te ver.
-Rob, por favor, está de brincadeira não é?
-Porque você sempre acha que estou brincando?
-Porque eu agradeceria se você ficasse longe de mim.
-Eu não quero ficar longe de você.
-Mas eu quero!
-Eu não acredito em você.
Eu dei um passo em sua direção, mas ela se afastou.
-Nem pense em por a mão em mim.
Eu ri. Kristen e seus absurdos.
-Ok... – levantei as mãos em rendição – nada de mãos.
-Você está bêbado?
-Um pouco.
Ela revirou os olhos.
-Então porque não continuou onde estava, enchendo a cara ainda mais?
-Porque eu não queria estar lá. Porque você não estava...
-Acostume-se com isto. Agora se me der licença. – ela fechou a porta na minha cara.
Eu fiquei ali parado por alguns instantes. Poderia bater e insistir.
Mas do que adiantaria?
Eu tinha que admitir que hoje não era nosso momento.
Mas ele chegaria.
Disto eu tinha certeza.
Eu dei meia volta e me afastei.”
Continua...
Estão gostando de ler os pensamentos do Rob? Amanhã tem mais. Beijos.
sim sim sim!!! q lindinhoo o Rob apaixonado e tentanto fazer a Kris se apaixonar tbm... Só quero ver quando a Kris terminar, e o q ela vai fazer... ela tem q voltar pra ele!!! haha
ReplyDeletebjoo, até amanhã
gasteiiii mt bom! É bom ver pela perspectiva dele!!! adorei beijus ate amanha
ReplyDeleteAmei esse capítulo! Eu quero um capítulo bem longo hoje hein?! kkkkkk Quero só ver a reação da Kris quando terminar de ler ... Porque vai ser "A CENA"
ReplyDeleteEspero que essa fic não termine logo porque está muito boa! E ainda tem muita história pra contar! Mil Beijos!
concordo com a gabriela ai em cima quero ver a reação da kris após ler isso
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