Olá pessoas! Continuamos com o diário do Rob desvendando seus segredos....
Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 52 – Diário do Rob – Parte 2
“... Naquele dia Nikki apareceu pra jantar. Sem ser convidada.
Ela trouxe comida chinesa e vinho.
Ok, eu deixei-a ficar.
Ela falava animada sobre a tal festa e eu deixei que ela continuasse com os planos.
Me perguntei se a Kristen viria. Talvez eu pudesse contar com Nikki pra arrastá-la.
As duas pareciam amigas. Será que a Nikki tinha contado a ela sobre Los Angeles? Eu duvidada.
E esperava que ela realmente não abrisse a boca. Eu já estava encrencado com Kristen do jeito que as coisas estavam. Não precisava mais disto entre nós.
Já bastava o tal namorado. Será que ela falava com a Nikki sobre ele?
Eu enchi o copo dela.
-Então Nikki, você e a Kristen são amiguinhas agora?
-Sim, somos, por quê?
Eu dei de ombros
-Por nada. Só curiosidade. Não acho que vocês tenham muito em comum.
-Claro que temos. Na verdade eu conheço o namorado dela. O Michael.
-Ah é?
-Sim. Na verdade... olha só, ela nem sabe disto, mas ela namora com ele por minha causa.
Eu levantei a sobrancelha, dando uma tragada no cigarro.
-Como assim?
-Fui eu quem incentivou o Michael a dar em cima dela. Você acredita que eles se conhecem desde os treze anos e nunca tinha rolado nada? - ela pegou meu cigarro e deu uma tragada - O Michael é meio pateta, o coitado.
Tom se engasgou rindo e eu bati nas suas costas.
-Então você convenceu o Michael a ficar com ela...
-Claro. Se dependesse dele, acho que seriam amiguinhos até hoje!
-E ela também gostava dele?
Nikki deu de ombros.
-Claro que sim!
-Ela te contou isto?
-Não. Eu te disse que não a conhecia. Mas o Michael me contava tudo. Era óbvio que ela era apaixonada por ele também. Só precisavam de um empurrãozinho.
-E você empurrou.
-Sim, – ela falou satisfeita – eu fui um cupido ótimo, não? Vejam agora, eles são lindos juntos. E tenho certeza que vai ser pra vida inteira.
-Isto não existe. – Tom falou.
-A Kristen tem 17 anos, acha que ela vai ficar com este cara pra vida inteira? – indaguei.
-Eu acho que sim; eu conheço-a um pouco agora. E devo dizer. São feitos um para o outro mesmo. Ela jamais vai largá-lo.
-Nem se ela se apaixonasse por outro cara?
-Que outro cara? A Kris não é deste tipo. Ela é bem sensata, já deve ter percebido. Por isto que eu digo que ela e o Michael são perfeitos juntos. Almas gêmeas.
Tom ria, já meio bêbado.
-Quanta besteira.
-Não julgue os outros por você.
-E você acredita mesmo nestas besteiras que está falando? Alma gêmea e coisas do tipo?
-Eu acredito sim... – neste momento ela me fitou – acredito que existe alguém feito pra mim... em algum lugar.
Eu desviei o olhar.
Talvez ela estivesse bêbada também.
Eu bebi mais um gole pensando em suas palavras.
Então Kris gostava mesmo do tal Michael?
Será que eu estava me enganando, insistindo em algo impossível?
Eu ainda não estava bastante bêbado para que este pensamento não doesse.
Enchi o copo bebendo mais.
Tentando achar uma saída para aquela confusão que tinha me metido. Porque eu sempre gostava da pessoa errada?”
#
“... Eu a encontrei naquela manhã ainda sem saber o que fazer.
Mas quando a vi, as olheiras denunciando uma noite mal dormida, o rosto abatido, eu soube que não havia outra coisa a fazer.
Eu desistiria.
Não queria que ela sofresse mais.
Porque eu sabia que ela sofria. E pra que? Por um cara como eu?
O que eu tinha a oferecer? Provavelmente não seria melhor que o tal Michael.
Meus relacionamentos passados tinham sido uma droga. Eu sempre estragava tudo.
Não ia estragar nada para Kristen.
Eu sorri tristemente. Poderia ter sido ótimo. Poderia ter sido a melhor coisa da minha vida.
Mas não era pra mim.
Assim, eu apenas prossegui com as gravações, tentando ignorá-la a maior parte do tempo.
Ela devia estar satisfeita com aquilo.
Passava meu tempo livre com o Tom, ou com Rachelle ou até mesmo Nikki.
Noites improdutivas sem dúvida.
Mas não daquele tipo que tentava esquecer.
Eu me perguntava o tempo inteiro se iria esquecer um dia.
Talvez levasse alguns meses para parar de pensar nela como minha.”
#
“... Um movimento na porta e eu vi Nikki e Kris entrando.
Eu sorri comigo mesmo ao ver a cara de “quero fugir daqui” de Kristen.
Ela era previsível demais pra mim, às vezes.
-Que bom que ela veio. – Rachelle comentou animada.
-Sim, muito bom.
Rachelle não imaginava o quanto.
Eu vi quando o Tom se aproximou das duas e ficaram conversando.
Depois de um tempo, Nikki se afastou e deixou os dois sozinhos.
Eu não podia estar com ciúmes do Tom, podia?
Mas eu estava. O que era ridículo.
Como que seguindo um instinto básico eu me aproximei.
Que se danasse as boas intenções de deixá-la em paz.”
#
“... Eu segurei sua mão e fomos passando por entre as pessoas até o quarto.
Eu juro que não tinha nenhum pensamento quando fechei a porta.
Mas eles com certeza começaram a infestar minha mente quando eu me virei e a vi sorrindo.
Verdadeiramente sorrindo. Como há muito eu não via.
-Está rindo do que?
Ela deu de ombros.
-Achei que fosse mais bagunçado...
-Kristen e suas conclusões precipitadas.
-Culpada. – disse sorrindo.
Eu tive vontade de pedir a ela que não fizesse isto se quisesse que eu a deixasse sair daquele quarto.
Então ela disse as palavras que mudaram tudo.
-Eu sinto falta de você.
Nem ela mesma acreditou no que tinha dito. Por um segundo nenhum dos dois se mexeu ou sequer respirou. O único som que entrava no quarto era música através das portas fechadas.
Ela mordeu os lábios dando de ombro.
-Não queria me sentir assim, mas... ainda é difícil dizer o que está acontecendo. Eu me sinto... sem saber o que fazer e... eu só queria...eu nem sei o que eu quero...
Eu reagi como por instinto, me aproximando dela.
Que se danasse as boas intenções.
Eu sorri.
Ela não sabia o que queria, mas eu sabia.
E ia mostrar a ela. O resto que se danasse.
Meus dedos tocaram seu rosto.
-Você sabe, Kristen. Mas ainda não está preparada para admitir.
-Eu não... - ela tentou se afastar, mas eu não deixei.
-Não vai sair daqui enquanto não fizer o que veio fazer.
Ela me fitou com um olhar de medo, mas não fugiu e eu sorri.
Ela estava onde deveria estar. E nada mais importava.
Ainda estava toda encolhida, com os braços em frente à blusa molhada e eu segurei seus braços e a obriguei a descruzá-los.
Meus dedos migraram para a barra da blusa molhada tirando-a.
A eletricidade entre nós dava pra gerar um curto circuito.
Eu a fitei esperando pela reação que viria. Mas ela nem respirava. E eu esqueci o resto das boas intenções que ainda me restavam.
Ele abaixou a cabeça e beijei seu rosto, deslizando até seu ouvido.
-Acho que está molhado também... – sussurrei ao abrir o fecho frontal de seu sutiã.
Ela apenas estremeceu e eu prossegui.
Meus lábios desceram por sua garganta, seus ombros, seus seios.
Ela tinha um gosto diferente de tudo o que já tinha experimentado na vida.
Era inebriante. Era excitante.
Eu podia ouvir seu respirar ofegante enquanto seus dedos se infiltravam nos meus cabelos.
-Rob...
Eu estava no meu limite. Levantei a cabeça e beijei-a na boca, enquanto ela se apertava mais contra mim, os dedos abrindo minha camisa.
Uma espécie de frenesi nos dominava e eu a beijei repetidas vezes, até que nenhum de nós pudesse respirar direito.
Estávamos indo além do limite que pudesse haver volta.
E quem se importava? Eu deslizei as mãos por suas costas e a empurrei pelo quarto em direção a cama, atá que caíssemos sobre os lençóis frios. Beijei seu rosto afogueado, os dentes em seu pescoço, as mãos sobre seus seios.
Ela ofegava, os dedos em meus cabelos.
Eu beijei de novo os lábios entreabertos, querendo provar a ela que aquilo era o certo, querendo sufocar qualquer dúvida que pudesse haver ainda em sua mente.
Seus braços me prenderam com mais força, seus lábios eram mais desesperados sob os meus.
Era como se ela quisesse provar a si mesma que aquilo era o certo.
Eu parei de beijá-la e a fitei sorrindo.
Os dedos desenhando sua sobrancelha.
Ela não recuou e eu pressionei os lábios nos seus de novo, mas desta vez, ela se afastou.
-Não.
Ele a fitei exasperado. Frustrado. Amedrontado.
Ela ia se afastar de novo. Não só naquele momento, do que estivemos próximos de fazer.
Mas ia se afastar da minha vida.”
#
“... Nikki sentou ao meu lado.
-Então, ficamos só nós dois...
-Devia ter ido embora também Nikki
-E se eu não quiser? E se eu quiser ficar aqui?
Eu dei de ombros.
-Não acho uma boa idéia.
-Eu acho ótima.
Eu passei a mão pelos cabelos. Já estava na hora de eu colocar um ponto final naquela história.
-Nikki, não vai voltar a rolar nada entre nós.
-Mas...
-É sério.
Ela ponderou por um momento. E eu achei que fosse insistir.
E eu sinceramente não estava a fim de discussão.
Mas ela se levantou, sorrindo e dando de ombros.
-Ok, entendi. Não vou ficar implorando, claro. Mas se você mudar de idéia. Sabe onde me encontrar.
Finalmente ela saiu e me deixou sozinho
Eu acendi um cigarro.
O que eu faria agora que tinha quebrado a promessa e não chegar mais perto da Kristen?”
#
“... Nikki apareceu quando chegamos em casa.
-Ainda bem que estão aqui – ela entrou como um furacão – cadê seu computador? - perguntou já sentando em frente ao PC e ligando-o – Eu preciso gravar umas músicas... Pra Kris. Não comprei nada pra ela.
Eu e Tom trocamos olhares confusos e eu dei de ombros.
-Ok, pode usar.
Ela piscou pra mim.
-Vou descobrir todos os seus segredos?
Tom riu.
-Os segredos dele estão naquele diário...
-Cala a boca, Tom.
-Ah... aquilo era um diário? Que gay Robert. – Nikki riu inserindo um CD.
Eu ignorei o comentário.
-O que está fazendo? - Tom se posicionou atrás dela.
-Escolhendo umas músicas...
-Pega umas do Rob.
-O Rob tem músicas aqui?
-Claro, entre neste arquivo aqui...
Eu queria pedir pra eles não fazerem isto. Aquilo era particular.
Mas se era pra Kristen... Eu não me importava.
-Adorei... são ótimas Rob... – ela comentou minutos depois – você podia tocar pra gente hoje a noite.
-Não acho uma boa idéia.
-Claro que é.
Eu ri.
Seria bom ver a cara da Kristen se eu cantasse no aniversário dela.
Ela poderia me matar depois, claro.
-Então você concorda? - Nikki insistiu.
-Concordo com uma condição. Coloca aí no seu CD aquela música do Maroon Five.
-Por quê?
-Porque esta música é legal.
Nikki me encarou por um momento e eu tive a impressão que ela estava aborrecida. Mas ela riu e a impressão passou.
-Certo. – ela voltou à atenção para a tela - Mudando de assunto. É verdade que você e a Rachelle estão ficando?
-O que? - eu e Tom falamos juntos.
Ela deu de ombros.
-Só pra me certificar. É que estão comentando por aí...
-As pessoas falam demais. – comentei aborrecido.
Será que estes boatos tinham chegado aos ouvidos da Kristen?
Eu suspirei, cansado.
-Eu sabia que não era verdade. Mas só pra te deixar avisado... - ela tirou o CD e guardou na bolsa – bem, eu vou indo. Vejo vocês mais tarde, certo?”
#
“... Será que ela bateria a porta na minha cara? Pensei quando bati. Era bem possível.
Mas eu tinha que arriscar. Sorri passando a mão pelo cabelo quando ela abriu a porta, mas fiquei sério quando vi os olhos vermelhos.
Toquei seu rosto, preocupado.
-O que foi?
Então ela começou a chorar mesmo.
Eu a abracei, a empurrando pra dentro e fechando a porta atrás de nós.
O que era aquilo? Será que ela estava chorando por minha causa?
Eu me senti um crápula.
Passei os lábios por seus cabelos, querendo de alguma maneira dizer que eu estava arrependido de tê-la provocado hoje.
Por que eu sempre fazia a coisa errada?
Ela foi parando de chorar aos poucos. E se afastou devagar, enxugando o rosto.
-Me desculpe... acho que estou descontrolada hoje.
-Porque Kristen?
Ela ficou pensativa por um momento.
-Meu namorado não me ligou.
Eu não gostei de ouvir aquilo. Nem um pouco.
Então ela estava chorando por causa daquele cara?
Ok, eu deveria estar feliz por não ser a razão do choro dela.
Mas eu estava puto. E com ciúmes.
Ou inveja. Ou algo assim.
-O que está fazendo aqui? - indagou com um suspiro cansado.
Eu pensei por um momento.
Sim, o que eu estava fazendo ali? Consolando-a enquanto ela chorava por outro.
Eu já estava cansado daquela história.
Coloquei a mão no bolso e peguei o anel.
-Vim entregar seu presente. Peguei sua mão e deslizei o anel por seu dedo.
-Você já tem um. Agora tem outro. Não precisa usar o mesmo pra sempre. Sempre haverá outros.
Meus dedos acariciaram seu pulso por um instante, lamentando ter que soltá-la.
Ela parecia que ia começar a chorar de novo.
Eu precisava sair dali. Antes que fizesse alguma besteira.
Como ajoelhar e implorar para ela largar o tal namorado e fugir comigo.
-Feliz aniversário, Kristen.
Eu me virei e sai de lá. Fechando a porta atrás de mim.
Um trovão cortou o céu.
Ia chover naquela noite
O tempo combinava com meu humor.”
#
“... Parada ali, toda molhada de chuva estava Kristen.
Por um momento aquilo pareceu fazer parte de alguma realidade paralela
Porque no mundo real. O mundo cão que eu vivia, ela não estaria parada na minha porta.
Mas ela estava. Nossos olhares se encontraram e não houve necessidade de palavras.
O inevitável, contra todas as probabilidades.
Ela estava ali.
Tom apareceu atrás de mim.
-Oi Kristen.
-Vaza. – falei sem tirar os olhos dela.
-Mas... tá chovendo!
-Agora. E não volte.
Tom pegou uma blusa em cima do sofá e saiu resmungando algo sobre regras e garotas.
Mas não me importava. A não ser que ela estava ali. Ao alcance das minhas mãos.
Os passos na escada foram se distanciando e nós ainda nos olhávamos, apenas o barulho da chuva lá fora quebrava o silêncio.
Eu a puxei, a boca esmagando a sua. Seus dedos tocavam meu rosto e eu infiltrei a mão em seus cabelos molhados. Então me afastei o suficiente para fitá-la.
-Você veio pra ficar? - indaguei. Ainda tentando encontrar uma brecha naquele pedaço de inevitável.
Ela riu.
O som mais doce do mundo.
-Algo assim.
E eu sorri de volta e a beijei de novo.
Como se para me certificar da realidade, minhas mãos migraram para debaixo de sua camiseta molhada para tocar a pele macia. Ficando a ponta dos pés, seus braços rodearam meu pescoço, o corpo pressionado contra o meu.
A chuva caía lá fora fazendo um eco com nossas respirações.
Meus dedos trabalharam rápidos para livrá-la de qualquer obstáculo para minhas mãos e meus lábios.
Sem saber como, estávamos sobre a cama, a pele extremamente branca e macia dela sob meus dedos impacientes.
Eu nem sabia há quanto tempo eu queria exatamente aquilo.
Talvez desde o primeiro momento em que eu a vira, na sala de Catherine, há tempos atrás.
Ou talvez antes.
O que eu sentia agora era que eu a quisera a vida inteira.
-Há muito tempo eu quero te ter assim... – verbalizei o pensamento em seu ouvido.
-Eu também... – ela sussurrou, grudando-se mais em mim.
Eu sorri, fazendo, então, o que tinha vontade.”
Continua...
E assim vamos, aos poucos, descobrindo o lado do Rob nessa história toda. É muito lindo ver como ele se apaixonou de forma tão intensa e irreversível... amanhã eu volto com um pouco mais. Beijos.
lindo, lindo lindooo!!! to amandoo
ReplyDeleteTa ficando bão!!! fico anciosa pelo proximo cap... acho q tem q tomar uns calmante!! beijusculo
ReplyDeleteOh que lindo o rob escrever tudo q aconteceu com elesOh que lindo o rob escrever tudo q aconteceu com eles
ReplyDeleteo diario do Rob ta perfeito!! mas oq eu to curiosa msm é sabe oq a Kris vai faze depois q acaba de ler isso tudo!! amando a fic
ReplyDeleteAmeiiiiiiiiii
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