Oi gente! E o Rob continua nos agraciando com seu lado da história...
Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 54 – Diário do Rob – Parte 4
“... Eu não sei por que, talvez fosse meu cérebro envolvido pelo álcool. Ou talvez eu precisasse mesmo falar, mas eu me vi contando a ela sobre Kristen.
-Então você está apaixonado por esta Kristen, mas ela te deu um fora, porque tem um namorado. Entendi. É realmente complicado. Mas porque você não a convence a largar o cara?
Eu ri.
-Acredite, eu tentei. Mas acho que não vai mais rolar.
-Você está desistindo muito fácil. Eu vou dizer pra você o que deve fazer...
No fim da noite, enquanto cambaleava de volta ao meu quarto de hotel, eu pensava nas coisas que Camilla tinha dito.
Eu mexi no meu bolso para tirar a chave e vi um bilhete com um telefone.
“Me liga. Sage.”
Então era este o nome da amiga da Nikki.
Eu desabei sobre a cama e adormeci de roupa e tudo.
No dia seguinte, as palavras da Camilla não saiam da minha cabeça
Eu peguei o bilhete da amiga da Nikki e disquei seu número.”
#
“... Meia hora depois nos encontramos num café
-Então, Rob, vai mesmo me apresentar seu empresário? - ela indagou sem rodeio
Eu ri
-Claro que sim.
Na noite anterior, ela tinha me abordado quando a Nikki não estava por perto e perguntado se eu não queria dar uma força na carreira dela. De alguma maneira bizarra, ela achava que eu servia pra dar força na carreira de alguém. Mas enfim... Até que isto ia servir aos meus propósitos.
-Mas me diz uma coisa, porque não pediu a Nikki, ela também tem ótimos contatos.
-Tem nada. O único contato dela é a Catherine, que namorou o pai dela. Você acha que a Nikki conseguiu estar neste filme com você como?
Eu ri. Claro que todo mundo sabia como a Nikki tinha conseguido o papel de Rosalie.
-Eu quero ser atriz e preciso que alguém me auxilie.
-Certo, eu vou apresentar meu empresário pra você. Mas eu preciso de um favor.
Ela jogou os longos cabelos para o lado e sorriu.
-Qualquer coisa que você quiser.”
#
“... Era domingo à tarde após o Movie Awards e eu a encarei através da xícara naquela mesma cafeteria que tinha estado com a Sage.
Ela parecia... diferente. Ainda tensa. Como ela costumava ficar, mas desta vez era um tipo diferente de tensão.
Será que ela intuía o que eu ia fazer? Talvez ela não fizesse idéia.
-Eu queria te pedir desculpas - comecei
-Pelo o que?
-Por estar atrapalhando você.
-Rob, eu...
-Não. Eu sei que estou sendo um chato insistente. Você deixou bem claro as coisas em Oregon. E eu andei pensando bastante estes dias e... Acho que você tem razão. Não temos nada a ver. O que aconteceu em Oregon ficou em Oregon. Acho que confundimos as coisas, com todo este lance do filme... eu não devia ter pressionado você.
Ela me encarava estarrecida.
-Rob...
-Eu realmente sinto por ter magoado você. Nunca foi minha intensão.
-Rob... o que você quer dizer?
-Eu não vou mais insistir com você Kristen. Acabou.
Ela não se mexeu. Ficou ali. Me encarando com os enormes olhos verdes cheios de... dor
Eu me mataria cem vezes antes de querer causar alguma dor a ela.
Mas o que eu estava fazendo era exatamente isto.
Parecia que ela estava se quebrando bem na minha frente.
-Rob, eu preciso te dizer uma coisa, eu... - balbuciou, mas eu nunca soube o que ela iria dizer. Porque a porta do café se abriu e Sage caminhou em nossa direção.
-Robert? Desculpa o atraso.
Kristen a fitou, surpresa.
-Oh... desculpe... eu vou esperar lá fora. – Sage se desculpou e saiu.
Eu me levantei, colocando algumas notas em cima da mesa.
-Eu preciso ir. – eu a fitei, ela parecia esculpida em gelo, ali, sem se mexer, o rosto sem expressão.
-Cuide-se Kristen.
Eu saí e me encontrei com Sage, que sorriu ao me ver e se pendurou no meu braço. Eu sorri pra ela e atravessamos a rua.
-Espero que tenha cumprido bem meu papel. Ela sussurrou pra mim.
O sorriso desapareceu do meu rosto.
-Eu também. – falei friamente.
Eu realmente esperava que Camilla tivesse razão.
E que era aquilo que bastava para Kristen cair na real e deixar de ser absurda.
“ela precisa acreditar que perdeu você. Que você desistiu dela. Só assim, ela saberá o que quer”
E lá estava eu. De braços dados com uma aspirante a atriz, mentindo descaradamente pra Kristen e rezando pra que Camilla tivesse mesmo razão.
Por que do contrário, depois deste teatrinho, eu a teria perdido pra sempre.”
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“... Eu desliguei o telefone e olhei para Sage, sentada confortavelmente no sofá da suíte e batendo os saltos altos no chão.
-Pronto. Agendei você com meu empresário amanhã; Satisfeita?
-Muito. Espero mesmo que ele consiga algo pra mim.
-Eu também.
Ela olhou o relógio.
-Acho que deu minha hora. Posso perguntar uma coisa antes de ir?
-Depende.
-Você e a Nikki...
Eu ri.
-Por que não pergunta pra ela?
-Vou perguntar mesmo. Apesar de que... se ela pretende algo com você está perdendo tempo. Dá pra ver de longe que você é louco pela tal Kristen que enganamos hoje.
-Sage... você não vai contar isto pra Nikki, vai?
-Claro que não. Não prometi pra você?”
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“... Eu estava paralisado.
Apenas uma frase ressoando em minha mente
“no minuto em que eu decidisse ficar com você”
Então ela tinha decidido ficar comigo? Antes de todo este teatro com a Sage?
E eu tinha estragado tudo?
Sem pensar, eu saí correndo pelo corredor.
Ela estava entrando no elevador, quando eu a alcancei e segurei seu braço.
-Espera um pouco... do que você está falando?
-Me solta! - ela se debateu.
-Eu quero que você repita o que disse lá dentro.
-Eu não vou repetir nada, me solta!
-Você disse que tinha decidido ficar comigo... está falando sério?
-Sim, eu disse. Satisfeito? Agora me solta!
Eu fiquei tão pasmo que ela conseguiu se soltar e entrar no elevador.
Mas bastaram apenas alguns segundos para tudo fazer sentido e eu sair correndo escada abaixo.
Não, ela não ia escapar depois de ter vindo dizer que queria ficar comigo.
Mas não mesmo.
Eu nem sei como consegui chegar ao saguão tão rápido, mas estava lá assim que as portas do elevador se abriram.
Ela ergueu pra mim os olhos vermelhos de chorar e eu sorri, entrando no elevador e a prensando contra a parede. Minhas mãos enquadrando seu rosto.
-Você pensa que pode vir aqui e dizer que decidiu ficar comigo e fugir, Kristen?
-Você desistiu, Rob, o que mais eu podia fazer? - ela fungou.
-Podia deixar de ser absurda uma vez na vida. Será que não vê que é tudo sobre você agora? Eu desisti por você. Porque acreditei que era o que você queria. Porque eu amo você demais pra querer que você sofra.
Ok, era a versão editada do que tinha acontecido realmente.
Mas quem se importava?
-E a tal moça da cafeteria?
-Ela não é nada, Kris. Ela não é você. - e era a mais pura verdade.
Mas será que era a verdade dela também?
Eu queria acreditar que era pra valer. Mas Kristen era absurda e eu tinha medo que ela mudasse de idéia a qualquer momento.
- Você sabe que eu não vou deixar você ir embora não é? Se você está aqui como das outras vezes, se você vai mudar de idéia amanhã... voltar para seu namorado...
-Eu não tenho mais namorado. – falou num fio de voz.
E bastou. Era tudo o que eu precisava ouvir.
Era tudo o que eu queria ouvir a meses.
E eu sorri lentamente.
-Eu acho que você está errada... você tem um namorado sim... só não é mesmo de ontem.
E eu me inclinei e comecei a beijá-la.”
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“... Depois daquela noite com Kristen, Camilla me ligou pra perguntar se tinha dado certo nosso pequeno plano e acabamos saindo pra jantar
Eu sinceramente achava que Tom estaria junto, mas ela dissera que não estavam saindo mais.
Uma pena. Eu gostava da Camilla. Seria legal tê-la como namorada do Tom. Mas não fiquei bancando o santo casamenteiro. Não tinha vocação pra isto. Se eles não estavam mais juntos, problema deles.
Eu estava satisfeito demais dentro da minha bolha com Kris para me importar com a vida amorosa do resto da humanidade.
Quando eu contei que estava fazendo mudança e que não conhecia quase ninguém em Hollywood, Camilla fora super legal em oferecer ajuda. Eu aceitei claro.
Liguei para o Tom e perguntei se estava tudo bem com isto. Mas ele não deu à mínima. Na verdade estava saindo com outra pessoa. Bom pra ele.
Também comprei um carro. Um bem velho e tive que voltar a aprender a dirigir na mão de Los Angeles. Ainda não tinha matado ninguém, então suponho que estava indo bem.”
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“... Eu olhei o relógio de novo, fingindo estar interessado na conversa das pessoas a minha volta quando a vi entrando.
Ela se juntou a Rachelle, Cam e Taylor, os cumprimentando. Como um alcoólatra em frente a um copo de whisky, eu me aproximei, sedento, mas ela simplesmente balbuciou uma desculpa e se afastou.
Eu fiquei ali, sem entender nada.
Mas então eu compreendi e aquilo me irritou.
Eu esperava sinceramente que não fosse o que eu estava pensando. Mas de Kristen podia se esperar tudo, afinal. E o que eu podia fazer se ela quisesse assim? Me afastar estava fora de cogitação.”
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“... - E eu senti uma falta absurda de você Kristen... – falei em seu ouvido.
Eu esperei que dissesse algo, mas ela permaneceu em silêncio, apenas sua respiração levemente ofegante se fazendo ouvir.
E me senti frustrado por ela se fechar deste jeito. Mas tudo tinha sua hora, disse a mim mesmo. E Kris estava li, docemente maleável embaixo das minhas mãos, talvez estivesse sendo ganancioso em querer tudo de uma vez.
Com Kristen, nada vinha fácil.
Eu infiltrei as mãos por sua blusa, tocando a pele lisa de sua cintura e beijei levemente seus lábios, mas ela segurou minhas mãos.
-Se importa de não fazermos isto hoje?
Eu a fitei.
-Isto?
-Você entendeu... eu só... - ela deu de ombros, gaguejando daquele jeito que fazia quando queria dizer algo, sem saber como – por favor...
Eu sorri e baguncei seus cabelos, beijando sua testa.
-Tudo bem Kris, basta que esteja aqui.
E ela sorriu e eu beijei sua boca, levando-a para o sofá e me deitando ao lado dela.
-Apenas me abrace, eu preciso lembrar de como é estar com você perto de mim. – ela murmurou de olhos fechados e eu a abracei. Aquele pequeno ser absurdo e problemático que tinha se tornado a coisa mais importante da minha vida.”
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“... Eu cheguei em casa e chequei meus recados. Alguns do Tom, e um da Nikki.
“Oi Rob, que tal nos encontrarmos de novo? Já chamei o Tom. Hoje vamos num bar novo, ouvi falar que é muito bom. Vamos te esperar lá. Beijos”
Eu ri. Nikki e Tom iriam esperar sentados.
Porque hoje eu tinha coisas melhores pra fazer.
Coisas com uma certa pessoa absurda.
Mas antes, eu tinha alguns compromissos chatos de trabalho.
Quando voltei pra casa à noite, eu liguei na casa dela e uma empregada disse que ela não estava e nem sabia onde tinha ido
Eu desliguei encucado. Pra onde ela tinha ido? E porque não me ligara o dia inteiro?
O telefone tocou e eu atendi achando que era ela. Mas era Tom.
-E aí, cara? Não vai vir não?
-Não estou afim, Tom.
-Deixa disto. Tem que vir. A Nikki está aqui, com uma tal de Anna, do elenco do filme também. Vem pra cá, cara.
-Pior ainda.
-Eu espero... – Tom abaixou a voz – que não tenha nada a ver com aquela pessoa lá... sabe bem de que quem estou falando...
-Você podia deixar de ser linguarudo uma vez na vida.
-Vem pra cá, antes que eu abra minha boca grande pra suas amiguinhas.
-Ok, ok. Eu vou. Mas vou dá só uma passada.”
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“... -Preciso dar um telefonema. – falei me afastando para o corredor dos banheiros, onde tinha menos barulho.
Precisava dar o fora dali, antes que a Nikki vomitasse em cima de mim.
Liguei pra casa da Kristen, mas a empregada voltou a dizer que ela não estava.
-Ligue para o celular dela. – a mulher falou.
-Sim, eu vou ligar.
Eu desliguei, sem querer dizer que eu já tinha ligado, mas sempre dava fora de área.
-Ligando pra quem Pattz?
Eu me virei ao ouvia a voz pastosa atrás de mim e Nikki estava sorrindo.
-Não te interessa.
Ela riu daquele jeito que já era irritante quando estava sóbria, imagina bêbada.
-Você acha que eu sou idiota né Pattz? Os dois pensam...
-Não faço idéia do que está falando. – eu tentei passar, mas ela se pôs a minha frente
-Sabe sim. Você e Kristen. Trepando feitos dois coelhos, desde a época de Oregon. – ela riu, mas agora não havia humor em seu riso – Acha que eu não percebi? Caramba, qualquer um percebe!
-Eu não sei o que você tem a ver com isto.
-Eu tenho tudo a ver. Você vive me dando o fora por causa dela não é?
-Nikki, nós nunca tivemos nada...
-Nunca? Que memória curta você tem! Você passou a noite comigo aqui em Los Angeles e depois fingiu que nada tinha acontecido. - gritou – E pra que? Pra ficar correndo atrás da Kristen! Mesmo ela tendo namorado. Você não se importou não é? Que canalha você é!
-Nikki, acho melhor parar com esta conversa e ir pra sua casa. Está tão bêbada que nem sabe o que esta dizendo...
-Não, eu sei sim. Eu quero te dizer isto há muito tempo! Desde de Oregon! Eu estou cansada de correr atrás de você. De tentar ser sua amiga! Eu sou apaixonada por você, não percebe? - ela tentou me abraçar, mas eu segurei seu braço.
-Nikki, pára com isto.
-Eu odeio você. Odeio a Kristen, por ter roubado você de mim. Acha que esta historinha de vocês vai dar em alguma coisa? Eu duvido! - ela chorava agora – Você vai ver, vai voltar correndo pra mim, no dia em que ela te der o fora. - ela me empurrou e entrou no banheiro.
Eu respirei fundo.
Mas o que era aquilo agora? Era claro que a Nikki estava muito bêbada.
E talvez não devesse dar ouvidos às bobagens que ela dizia.”
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“... O tempo passou e definitivamente estava sendo o melhor tempo da minha vida.
Nada mais importava, a não ser que Kristen estava comigo.
Se voltamos a falar daquela noite? Sim, voltamos.
No dia seguinte, ela me perguntou onde eu estava e eu disse uma meia verdade e ela não insistiu.
Eu indaguei também onde ela tinha se metido, mas ela desconversou.
Eu deixei o assunto morrer.
Do que ia adiantar mesmo? Ela estava aqui, não estava?
Mesmo com aquela coisa absurda de não poder contar a ninguém, nem a própria família. O que me obrigava a ter que deixá-la ir embora toda noite, para que não desconfiassem de nada.
Às vezes eu me perguntava o que realmente tudo aquilo significava para Kristen. Se ela me levava realmente a sério. Eu tinha sérias dúvidas, sinceramente.
E isto me enchia de um pavor frio e rasgante.
Era ridículo admitir, mas eu tinha medo que ela um dia percebesse o quanto eu era idiota e voltasse para o anão de jardim.”
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“... A Comic Com foi uma porcaria.
Eu sinceramente não estava nem um pouco preparado para aquele bando de fãs enlouquecidas.
E de alguma maneira eu sentia que as coisas estavam mudando irreversivelmente.
E Kristen sabia também.
O que ela não se dava conta é que dependia dela que as coisas não mudassem entre nós.
Mas eu duvidada que ela enxergasse isto.
E o que eu podia fazer? Dar um ultimato? Conhecendo-a como eu a conhecia agora, seria pior.
Mas a questão toda era que quando voltamos de San Diego eu estava com a tensão a mil.
-A gente podia sair... beber alguma coisa. Tô precisando disto hoje... – comentei.
Porque se a gente ficasse ali, eu ia explodir.
E podia por tudo a perder.”
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“... Peguei o telefone e liguei pra Tom. Claro que ele estava a fim de sair pra beber. Sempre estava.
-Ainda bem que não chamou ninguém. – falei enquanto bebíamos sozinhos.
-Tá falando da Nikki? Esta daí sumiu. Cara o que foi que você fez com ela naquela noite?
-Pergunte a ela. - falei distraído. A última coisa que eu queria esta noite era falar da Nikki.
-Está mauzão hein? - Tom comentou rindo – O que a Kris te fez?
-Cala a boca.
Neste momento meu celular tocou. Era Kristen.
Eu atendi.
-Kris?
-Que barulho é este?
Ela não me deixou responder
-Você está em um bar?
Eu ri.
-Parece óbvio, acho.
-Que ótimo Rob! – gritou furiosa– Divirta-se então!
-Kristen...
Mas ela desligou na minha cara.
-Saco! – resmunguei.
-O que foi? Era a patroa?
-Cala boca Tom, por favor... – eu levantei da mesa e peguei as chaves do carro – eu preciso ir.
-Cara você está amarrado...
Eu não respondi.
Talvez eu quebrasse a cara dele e não se fazia isto com amigos e no momento eu tinha que resolver meus problemas com Kristen.”
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“... Eu deitei ao seu lado e toda a tensão do dia se esvaiu quando ela aproximou-se mais, colando o corpo no meu, eu busquei sua mão na escuridão e entrelacei seus dedos nos seus.
-Por que você gosta de mim Rob? – indagou de repente – Às vezes nem eu me suporto.
Eu ri e deslizei por cima dela, pressionando-a contra o colchão.
-Tem alguma coisa em você, Kristen, que é tão único, que eu nem sei o que é. E eu preciso estar dentro de você. Fazer parte de você. - murmurei contra sua boca. Ela fechou os olhos ofegando e eu a beijei, as mãos trabalhando rápido para que nada ficasse no caminho da vontade que eu tinha de tê-la.
Uma vez. Duas vezes. Três vezes. Nunca seria o suficiente.
Eu a queria pra sempre.”
#
“... - Pois é... eu devia nunca mais falar com você! Quase que dormi na rua!
Eu ri, enquanto eu e Tom caminhávamos pela rua naquela manhã.
E ele ainda reclamava de eu ter posto ele pra fora
-Eu tinha assuntos pra resolver com a Kristen.
-Assuntos? Sei quais assuntos... - falou irônico – onde estamos indo? - perguntou quando entrei numa loja, me sentindo meio perdido.
-Preciso comprar alguma coisa pra Kris. – falei coçando o cabelo.
-Você? Gastando dinheiro com mulher? O mundo está perdido...
-Cala a boca e me ajuda. Não faço idéia do que comprar.
-Cara, veja bem. Não pode ficar dando presente, acostuma mal à mulherada. Além do mais, homem que vive dando presente é porque tem culpa no cartório.
Eu ri, enquanto uma vendedora se aproximou perguntando se podia ajudar.
-Meu amigo quer um presente pra namorada dele. – Tom falou.
Ela sorriu e começou a mostrar um monte de coisa que eu não fazia idéia pra que serviam e me perguntei se Tom traçaria mais esta vendedora.
De repente senti algo contra minhas pernas e olhei pra baixo e havia um gato ali.
Eu me abaixei e o peguei.
Uma senhora se aproximou.
-Oh me desculpe.
-Não tem problema. É seu?
-É sim. Tenho mais 05 iguais a este.
-Não quer me vender este?
-Vender?
-É pra minha namorada.
A mulher sorriu.
-Acho que posso fazer isto por você.
Nós saímos da loja um tempo depois e Tom me encarou horrorizado, segurando o gato como se este fosse atacá-lo a qualquer momento.
-Você enlouqueceu de vez. Um gato? Você vai dar um gato pra ela? Isto lá é presente?
-Eu preciso comprar só mais uma coisa.
-Então vamos logo com isto. Quero que vá numa reunião com meu agente comigo.
-Você é muito folgado.
-Por isto você me ama.”
#
“... Eu não sei como eu deixei o Tom me convencer a dar um festa na minha casa. Mas ele dizia que era de despedida, pois iria no dia seguinte para Nova York. E ainda tentava me convencer a ir junto.
O fato era que agora meu apartamento estava cheio de gente. A metade que eu nem conhecia.
Tom aproximou-se e jogou uma cerveja pra mim.
-A Kris gostou do presente?
-Acho que sim.
-E aquele anel?
Eu suspirei pesadamente.
Sim. Ainda existia o anel. E ainda estava no meu bolso.
Sim, eu ainda queria dar pra ela.
E sim, eu não fazia idéia se isto iria estragar com tudo, então eu adiava o momento.
Eu dei de ombros e não respondi
-Já entendi. Vamos beber. – Tom bateu a lata na minha.
Alguém gritou que tinha acabado o whisky e Tom saiu pra buscar mais.
Camilla aproximou-se e sentou ao meu lado.
-E aí? Cadê a namorada?
-Duvido que ela gostasse de estar aqui hoje. E eu me pergunto o que você está fazendo aqui. Você e o Tom voltaram?
-Não exatamente. Mas quem sabe? – ela riu – Então está tudo bem com você e a Kristen, o Tom andou me contando umas coisas.
-O Tom é um linguarudo.
-Eu achei que você não fosse se importar. Ou eu não sou sua amiga?
Eu sorri pra ela.
-Eu considero você minha amiga sim.
-Então me conta tudo.”
#
“... Nova York estava uma droga. E eu sinceramente, não via a hora de voltar para Los Angeles e encontrar a Kris.
Eu olhei o relógio naquela noite, enquanto Tom ia chamar um táxi pra gente sair e peguei o celular.
-Alô.
-Nova York não tem graça sem você.
-E eu odeio você por estar longe.
Eu ri.
-Você podia estar aqui comigo Kris, era só pegar um avião.
-Se tudo fosse tão fácil.
-É fácil. Você é quem complica.
-Você ligou para me dar sermão? Eu posso desligar na sua cara...
-Não. Eu liguei pra dizer que gostaria que você estivesse aqui comigo.
-Ah é? Coitado do Tom.
-O Tom não pode fazer o que você faz.
Ela riu.
-Espero mesmo que não.
-O que você está fazendo?
-Estou abraçando um gato...
-Que inveja deste gato, Kristen. Não achei que ele fosse um pervertido.
Ela gargalhou.
-Cala boca, Rob! Eu gosto do gatinho.
-Gatos morrem.
-E você é um idiota.
-Que você ama...
-Isto eu não posso contestar.
-Eu sinto sua falta Kris.
-Volta logo, por favor.
-Achei que o gato estivesse me substituindo.
-Nada substitui você. Nada.
Tom me cutucou.
-Vamos, chegou o táxi.
-O Tom tá me chamando. Preciso ir.
-Ok. Fala pro Tom te devolver, senão a coisa vai ficar feia.
-Eu falarei.
-Então tchau.
-Eu te amo.
-Eu te amo. - ela respondeu e desligou.
Tom me encarou horrorizado.
-Meu Deus, alguém me dá um saco para eu vomitar...
Eu ri e entramos no táxi."
Continua...
Agora começamos a entender a amizade dele com a Camilla e o relacionamento com a Nikki. Acho que ainda tem muito segredo pra ser desvendado aí... amanhã continuaremos com mais. Beijos.
aah sim, agora eu to começando a entender, kkk' A Camilla até q foi "legalzinha", rsrs, mas a Nikki...
ReplyDeleteMuito lindo esse amor S2
é agora sim da pra saber como a Nikki era e poxa essa Camilla parece ser legal!! mtoo curiosa pra ler o proximo capitulo
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