Oi gente! Vocês estão gostando de conhecer o lado do Rob na história né? Então hoje temos mais um pouco e vamos descobrir algo muito importante...
Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 57 – Diário do Rob – Parte 7
“... E então veio a festa. Ótimo. Eu precisava mesmo me embebedar hoje.
Claro que Kristen estava lá. Com seu novo cão de guarda, a Nikki.
Eu as ignorei de propósito, enquanto bebia um copo atrás do outro.
Duas loiras se aproximaram e ficamos jogando conversa fora.
Elas eram atrizes e até bem simpáticas, mas eu não era bom de papo e pedi licença, indo para o terraço para fumar.
E então eu me surpreendi ao ver Catherine ali. Nem sabia que a Catherine estava na festa.
-Oi Rob. - ela falou meio sem graça.
-Oi Catherine, não sabia que estaria por aqui.
Ela deu de ombros.
-Só uma passada. Já estou indo embora. Rob eu... espero que não tenha ficado chateado por aquela coisa com a Summit.
Eu ri, irônico.
-Chateado? Isto é uma palavra fraca.
-Eu sei como você e a Kristen devem estar se sentindo sobre isto, mas eles... - ela suspirou – olha, se serve de consolo, eu também não concordo com isto.
-Sei...
-Quando a Nikki disse que tinha falado com...
Eu a encarei, alerta.
-Nikki? O que a Nikki tem a ver com isto?
Ela deu de ombros, meio sem graça, como se tivesse falado demais.
-Bem, eu já desconfiava de vocês dois há tempos e claro que eles também, mas não estavam dando muita bola, apenas monitorando a imprensa, você sabe. Mas então a Nikki veio me contar que tinha deixado escapar, segundo palavras dela, o caso de vocês para alguém da Summit.
-Espera aí, Catherine, está me dizendo que a Nikki foi quem nos entregou?
-Calma, Rob, também não foi assim. Ela não fez por mal. Ela foi numa reunião com eles. Algo sobre alguns filmes que ela quer fazer com eles. Eu consegui a reunião pra ela. E então, ela acabou deixando escapar. E eles ficaram realmente preocupados e me procuraram. Eu tive que concordar com eles. Afinal é meu filme também.
Eu mal a ouvia. Eu precisava ter uma conversa urgente com a Nikki.
Eu a encontrei bebendo e rindo com a Anna.
-Oi Rob. – ela falou animada.
Eu a puxei pelo braço.
-Hei o que está fazendo? - indagou rindo, enquanto eu a levava para fora da festa.
-Preciso falar com você.
-Nossa! Isto parece coisa de homem das cavernas, mas até que eu gosto.
Eu a soltei e ela cambaleou.
-Eu sabia que você era baixa, mas nem tanto Nikki!
Ela me encarou confusa, mas ainda sorrindo.
-Do que está falando?
-Acho que você sabe bem. Deste seu joguinho nojento.
-Eu ainda não sei...
-Chega! - gritei – Eu sei que você foi até a Summit contar que eu e a Kris estávamos juntos.
-Ah isto? Era segredo? Eu não sabia!
Eu ri.
-Você acha que vai conseguir o que com isto? Acha que só porque eles inventaram esta história ridícula eu ia de alguma maneira ficar com você?
Ela deu um passo na minha direção me encarando com desdém.
-Você está maluco. Acho que tudo gira em torno de você? Sim, eu falei pra eles sobre vocês. Mas porque estava realmente preocupada com o filme...
Eu tive que rir.
-Você é muito cara de pau.
-Eu não contei pra causar mal a ninguém. E pelo o que a Cath me contou, vocês apenas deram um tempo não é?
-Quer mesmo que eu acredite nisto?
-Acredite no que quiser! Estou de saco cheio destas suas acusações. A Kris é minha amiga...
-Você não é amiga de ninguém. Você tem inveja da Kris e tenta ser igual a ela, mas não passa de uma pessoa doente. É digna de pena.
Ela se enfureceu.
-É isto que pensa de mim? Vai pro inferno! - ela tentou passar por mim, mas eu segurei seu braço.
-Afaste-se da Kris. Se eu souber que você fez alguma coisa...
Ela riu, soltando o braço.
-Vai fazer o que?
-Eu já cansei de você atrás dela feito um carrapato. Mas quando eu contar o que você anda aprontando...
Nikki jogou a cabeça para trás, rindo.
-Isto, conta pra ela. Conta pra ela também que eu e a Anna passamos a noite na sua casa.
-Não aconteceu nada naquela noite.
-E acha que a Kristen vai acreditar? Ela está puta com você por causa da Camilla. Aquela sonsa. Anda comendo ela também Rob?
-Não coloca a Camilla nesta história.
-Você é ridículo. Eu só vou avisar uma coisa. Se contar pra Kris qualquer coisa, eu conto o que aconteceu com a gente antes das gravações. Aposto que ela não sabe disto, sabe? Foi o que pensei!
-Vai pro inferno! - e me afastei dela antes que pela primeira vez na vida eu perdesse as estribeiras e batesse numa mulher;”
#
“... E dei de cara com Kristen me encarando com um olhar interrogativo.
-Com quem estava discutindo?
Embora eu devesse mesmo contar pra Kris o que a grande amiga dela andava aprontando, eu me calei. Ainda precisava encontrar uma maneira de fazê-la acreditar em mim e não na Nikki.
-O que faz aqui Kris? Cadê seu namoradinho? - indaguei irritado, acendendo um cigarro.
-Ele não é meu namoradinho.
-Ah não?
-Você sabe muito bem que não.
-Eu não sei mais de nada.
-Com quem estava discutindo? – insistiu.
Eu dei de ombro.
-Ninguém.
-Ninguém? Pois tinha alguém com você. Uma mulher.
-Talvez devesse voltar pra festa e encontrar o seu namoradinho.
-Cala a boca! - gritou – O que está acontecendo com você?
-Talvez eu devesse te fazer a mesma pergunta?
-Quer que eu acredite que tudo isto é por que o Michael veio comigo? Tem algo acontecendo aqui e eu acho que não tem nada a ver com o Michael.
-Ache o que quiser. Eu vou voltar pra festa. Preciso de uma cerveja.
-Você já está bêbado.
-E vou ficar mais ainda.
-Vai pro inferno! – ela tentou passar por mim e eu a impedi - Me deixa passar – pediu.
-Não. Não gosto de ver você com este cara.
Sim, além de me preocupar com a Nikki eu estava morrendo de ciúmes.
-Como é que é? Acha que pode ficar dizendo estas coisas? E ficar desfilando por aí com aquela...
-Camilla.
-A tal que você diz que namora o Tom mas que vive atrás de você.
-Você só vê o que quer não é Kristen?
-O que quer dizer? Que eu vejo demais?
-Que você não enxerga um palmo à frente do nariz.
-A Nikki disse...
-A Nikki? Eu não gosto de ver você com ela.
-O que? Espera um pouco. Vai começar a dizer com quem eu devo andar agora?
Eu passei a mão no cabelo num gesto de frustração.
-Se você ao menos entendesse...
-Sim, eu gostaria mesmo de entender o que está acontecendo! Nós concordamos com esta farsa ridícula em nome do filme, mas acho que já está indo longe demais.
-É mesmo uma farsa Kris?
-O que quer dizer? Que rompemos de verdade? Por isto está andando com a tal Camila? Ou por isto está agindo como um porco, dando em cima em tudo quanto é mulher nesta festa?
-Me diga você, já que voltou com seu ex? - Deus porque eu não parava de falar merda?
-Eu não voltei com o Michael!
-Então o que ele está fazendo aqui?
-Talvez o mesmo que a Camilla estava fazendo com você no restaurante. Ou naquela manhã que voltou com ela sabe Deus de onde.
-Você está desconfiando da pessoa errada.
-Ah é? Devo desconfiar de quem então? Há mesmo alguém pra desconfiar? Talvez a pessoa com que estava discutindo?
-Faz o que você quiser. Estou cansado desta porcaria.
Eu me afastei e voltei para a festa, antes que falasse mais coisas que me arrependesse depois.
Mas a festa já não tinha nenhuma graça pra mim. Peguei uma garrafa de whisky e fui pra rua.”
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“... Fiquei encostado no carro, bebendo e pensando em um jeito de voltar e tirar a Kris de lá de dentro e fazê-la me ouvir.
Então ela apareceu. Estava com o celular na mão e xingava baixinho enquanto olhava de um lado para o outro.
-Oi Kris.
-Esperando alguém? - falou sarcasticamente.
Eu sorri.
-Você.
-Ah tá. – ela olhou de novo a rua, provavelmente tentando achar um táxi.
-Eu fui um idiota lá dentro.
Ela respirou fundo, pegando o celular dentro da bolsa de novo.
-Que bom que reconhece.
-Eu tenho feito coisas estúpidas...
-Problema seu.
-Toda esta coisa... este mundo... eu não gosto destas mudanças, Kris... - eu sabia que estava falando feito um bêbado ridículo, mas não estava nem aí.
Eu era mesmo um bêbado ridículo.
-Merda de celular.
-Aonde eu vou tem gente atrás de mim...
Ela me encarou impaciente.
-Olha Rob, esta conversa de bêbado pode fazer sucesso com suas novas amiguinhas, mas não comigo.
Eu ri.
-Te pedir desculpas serve pra alguma coisa?
-Não, não serve.
-Eu desconfiava. Eu sempre estrago tudo não é?
-É você que está dizendo.
Eu joguei a garrafa longe e peguei as chaves do carro.
-Eu vou embora.
Mas antes que conseguisse abrir a porta do carro, ela se aproximou e a tomou de minhas mãos.
-Não vai dirigir assim.
Eu a fitei aturdido.
-Entra no carro, Pattinson – ordenou e eu entrei. O que mais podia fazer? Nunca fui muito bom em discordar dela.
Kris sentou ao volante e deu partida.
-Tinha esquecido como você é mandona, Kris.
-Cala a boca. – rosnou.
Eu comecei a rir. Droga, como eu sentira falta até deste mal humor. Como eu sentira falta dela.
-Posso saber o que é tão engraçado?
-Lembra quando eu tive que te levar pra casa lá em Oregon quando estava bêbada.
Ela respirou fundo.
-Não se preocupe. Eu não vou me aproveitar de você.
Eu toquei seus cabelos.
-Eu deixaria você se aproveitar de mim, Kristen.
Ela deu um tapa na minha mão.
-Pára com isto.
Eu não queria parar. Eu estava bêbado, mas não morto.
Eu sentia sua proximidade. Eu sentia seu cheiro único.
E nem o fato dela estar praticamente rosnando de raiva tirava meu tesão.
Ela parou o carro de repente.
-Sai.
-Vai roubar meu carro?
-Sai agora antes que eu te jogue pra fora.
-Sim, senhora.
Eu saí do carro, e procurei as chaves no bolso.
Mas Kristen já estava atrás de mim, xingando baixinho enquanto abria a porta e me encarava.
-Vou ter que te carregar também?
Eu ri e entrei, subindo as escadas.
Ela me seguiu e paramos em frente ao meu apartamento, enquanto ela abria a porta.
-Acho que estamos rompendo todas as regras não é? – indaguei.
-Pára de falar e entra.
-Entra comigo. – pedi.
-Rob, por favor, não torne isto mais difícil...
-Sinto sua falta.
-Pára! - Alguém abriu a porta no corredor e ela me empurrou pra dentro fechando a porta antes que começássemos uma cena pública. - Acho que já discutimos demais por uma noite.
Eu passei a mão pelos cabelos.
-Eu sinto muito Kris... me desculpa.
-Pedir desculpa não resolve nada.
-Eu fico com ciúmes quando vejo você com ele.
-E você acha que eu me sinto como?
-Eu quero conversar com você, realmente falar. Existem coisas... - eu estava mesmo começando a me sentir mal. Eu precisava aproveitar que ela estava ali e tentar realmente conversar. Mas não daquele jeito. - Ainda estou bêbado demais. Me desculpa. Acho que preciso esfriar a cabeça.
Eu fui para o banheiro e liguei o chuveiro e entrei de baixo do jato de água fria.
E comecei a sentir minha mente clareando.
Ouvi passos e então sua voz perto de mim.
-Isto não está dando certo. Eu não o reconheço mais. Acho que devemos encarar isto como o que realmente é. Um fim de verdade.
Eu abri os olhos e a fitei.
-Vai deixar eles vencerem?
-Quem se importa? - ela se virou para se afastar, mas eu segurei seu braço e a puxei para dentro do Box, a água escorrendo sobre nós dois agora. E eu a beijei.
Talvez eu não devesse estar fazendo isto. Talvez eu devesse soltá-la. Pedir desculpas e tentar conversar como pessoas civilizadas e adultas.
Mas em vez disto, eu a apertei mais contra mim, a língua deslizando a procura da sua, até que eu senti suas mãos me empurrando. Eu parei de beijá-la, mas não a soltei.
-Acha que isto resolve tudo? Acha que apaga as coisas que tem feito, que tem me falado? – gritou.
Eu a fitei ofegante, retirando os fios de cabelos molhados de seu rosto.
-Se por um segundo, eu conseguisse apagar todo o resto e ficássemos só nós, acha que eu não o faria? - indaguei atormentado.
Então ela explodiu num choro convulsivo e começou a me empurrar.
-Me deixa ir, por favor... eu estou tão cansada... acho que não agüento mais isto...
Mas eu não a deixei ir. Eu abracei seu corpo trêmulo e colei os lábios em seus cabelos úmidos.
Sua dor era minha dor. Eu também sentia as lágrimas em meus olhos e não me envergonhava disto. Eu estava destruído. E a única pessoa que importava pra mim também estava e tudo o que eu queria era livrá-la daquela dor.
Podia sentir seus dedos crispados em minha camisa molhada, me trazendo para mais perto e deslizei os lábios até seu ouvido, sussurrando que tudo ficaria bem. Eu ouvi sua respiração arfante, os soluços do choro diminuindo, mas o ritmo do seu coração batia tão desnorteado quanto o meu.
Ela levantou a cabeça e me fitou. Os olhos incrivelmente verdes fixos em mim, me atordoando, me levando pra dentro daquele mundo onde só existíamos nós dois, antes que os lábios trêmulos colassem no meu num beijo quase doloroso. Nossos corpos se moveram em busca um do outro quase que instintivamente, toda a tensão acumulada estava fluindo como a água que escorria sobre nós.
Eu precisava dela mais que tudo naquele momento. Precisava daqueles sons roucos que saiam de sua garganta, precisava dos seus quadris roçando no meu, precisava de suas mãos abrindo minha camisa molhada e deslizando a palma por meu peito, fazendo tudo se contrair dentro de mim e se transformar em necessidade quase insuportável.
Precisava dela inteira.
Buscando o ar, meus lábios descolaram dos dela para traçar um caminho por seu pescoço úmido, meus dentes mordiscando a pele sensível. Minhas mãos percorreram seu corpo por cima do vestido molhado.
-Tira minha roupa. – ela pediu e eu ri baixinho, retirando o vestido por sua cabeça. Ela colou-se em mim, os dedos enterrados nos meus cabelos e eu explorei seus pequenos e perfeitos seios com os dedos molhados, antes de minha boca encontrar o mamilo túrgido. Ela arquejou e eu senti meu próprio corpo reagindo ao dela de maneira inevitável.
Voltei a beijar sua boca, sufocando seus gemidos e a prensei na parede de azulejos frios
-Eu preciso de você Kris. – sussurrei contra seus lábios e ela assentiu, ofegando.
Rapidamente, eu nos livrei de todas as roupas e a ergui pelos quadris.
E então eu percebi que o mundo só fazia sentido quando eu estava assim, dentro dela. Por ela. E ninguém mais.
E eu fechei os olhos, apertando-a mais contra mim, e deixei o corpo dominar a mente.
E ela foi comigo.
Estávamos juntos. Nem que fosse por aqueles ínfimos momentos em que durou nosso gozo.”
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“... Na manhã seguinte, eu estava sozinho.
Ela se fora, deixando apenas um bilhete frio dizendo que devolvia meu carro.
E realmente quando eu desci, ele estava lá na rua.
Eu liguei. Inúmeras vezes. E quando percebi que ela não iria atender o celular, eu comecei a ligar na sua casa. Mas o pai dela deixou claro depois de uns dias de insistência, que não adiantava mais eu ligar, pois Kristen não ia atender.
Porque ela estava me evitando como se eu fosse um psicopata? Por causa daquele acordo ridículo com o estúdio? Eu duvidada muito. As coisas estavam estranhas entre nós. E eu tinha consciência que não era só por causa da Summit.
Então eu fui até lá. Fiquei parado com o carro em frente a sua casa. Sem contar as horas. Mas no fim, acabei indo embora.
Era melhor deixar as coisas esfriarem.
Na semana seguinte teríamos um ensaio para Empire. E então eu a convenceria a falar comigo.
Mas as coisas não saíram do jeito que eu esperava.”
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“... Eu passei a mão pelos cabelos, exasperado.
-Nós precisamos conversar...
-Não. Não precisamos. Eu cansei desta história. Cansei de você.
-Vai mesmo terminar comigo por causa destas porcarias?
-Encare como quiser. Não me importa.
-Kris, por favor... - eu implorei.
Ela não podia terminar comigo por causa daquelas idiotices.
-Não. Nunca teria dado certo. Nunca deu certo. Você quer ficar com outra pessoa, pode ficar. Talvez... talvez devesse ser assim desde o começo. Nós não fomos feitos para ficarmos juntos Rob. - ela respirou fundo. – E tem mais uma coisa. Eu prefiro que saiba por mim. Eu voltei com o Michael.
Eu senti aquelas palavras como um soco na cara.
-Eu não acredito que estou ouvindo isto.
-Eu não acredito que demorei tanto para perceber o que era certo pra mim.
-Se ao menos você me escutasse...
-Nada do que você me diga vai mudar a minha decisão.
-Então acabou?
-Sim.
-Então é isto. Eu não vou mais insistir.
Eu me afastei e saí do estúdio sem olhar para os lados.
Eu precisava apenas pôr o máximo de distância entre nós.
Antes que fizesse algo estúpido, como ajoelhar e implorar. Ou sacudi-la até que entrasse alguma coisa sensata naquela cabeça absurda.
Mas eu não ia mais fazer isto. Eu não iria mais implorar. Não quando ela estava de novo com aquele idiota.
Se ela queria assim, assim seria.
Não restava nada que eu pudesse fazer.
Eu entrei no carro e liguei para o Tom.
-Vamos sair? - indaguei e ele riu.
-Claro. Só nós dois ou mais gente.
-Quanto mais gente melhor.
Ele gargalhou agora.
-Assim é que eu gosto.
Eu desliguei e respirei fundo várias vezes.
Mas era difícil até respirar. O ar saía rarefeito dos meus pulmões. A dor ameaçava me sufocar.
E eu só precisava esquecer.
Coloquei a toca preta no cabelo e dei partida.”
Continua...
Que triste.... Tadinho do Rob!!
ReplyDeleteMarcela
AAww, coitadinho do Rob gente... É tão bom ver o lado dele na história, mas ao mesmo tempo é tão triste...
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