FANFIC - DOOMED LOVE - CAPÍTULO 58

Oi gente! Vocês estão gostando de conhecer o lado do Rob na histeria né? Então hoje temos mais um pouco e vamos descobrir algo muito importante...

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17

Doomed Love

By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 58 – Diário do Rob – Parte 8

“... Os dias passaram feito um borrão.

Noites intermináveis de festas, bebidas e gente estranha, que se diziam amigas.

Eu ria com elas. Bebia com elas. Mas nenhuma delas preenchia o vazio no meu peito, ou fazia com que esquecesse.

Havia mulheres também. Mas eu não estava a fim de nenhuma delas. Nem chapado.

Numa destas festas eu topei com Nikki.

Nesta noite eu ia tocar no Wisky A Go Go. E antes de irmos pra lá, eu e o Tom passamos em um bar.

Nikki estava lá com outros amigos.

-Oi Rob, quanto tempo... – ela me cumprimentou como se nada tivesse acontecido – você não ficou chateado comigo não é? Por causa daquela nossa briguinha?

Eu ri, já meio bêbado e Tom aproximou-se.

-Nikki, a gente está indo para um bar, onde o Rob vai tocar. Vamos também?

-Claro que sim. – concordou animada e eu não falei nada.

Nikki que se danasse. Pouco me importava se ela estava junto ou não.

Nós chegamos ao Whisky a Go Go, e apareceu muita gente, vinda de não sei onde. Fãs que descobriram, sabe Deus como, que eu estaria ali.

Eu bebi mais. Subi no palco e toquei.

E as lembranças que eu tentava apagar da minha cabeça começaram a jorrar sem aviso.

E eu pude ver claramente um rosto curioso perto do meu...

‘... -Que música é esta?

-É minha. – respondi simplesmente.

-Como assim sua? Você compôs?

-Algo assim...

-Então você é músico... ou algo assim?

-Algo assim. – repeti rindo de suas perguntas. ’

Ou seu olhar assustado quando eu toquei a música pra ela naquele bar no Oregon...

Era tudo o que eu sentia.

Outra música.

Kristen parada na minha porta. Toda molhada de chuva. Dizendo que tinha vindo para ficar.

Seus olhos vazios me dizendo que acabou.

Eu desafinei e peguei a garrafa.

Já chega.

Saí do palco e uma multidão me cercou.

E para minha surpresa, alguém tocou meu braço e me puxou.

Demorou algum tempo para eu me situar e ver que quem estava me tirando dali era a Camilla.

Quando chegamos à calçada, eu acendi um cigarro e sorri pra ela meio cambaleante.

-Obrigada.

Ela deu de ombros. Mas não ria. Estava bem séria.

-O que está fazendo Rob? Porque está se acabando deste jeito?

Eu tentei rir, mas minha risada saiu como um engasgo.

-Acreditaria se eu dissesse que não sei?

-Cadê a Kristen?

-Ela se foi.

-Se foi como? Está gravando em outro lugar? Por isto não está aqui com você?

-Está em New Orleans.

-Acho que ela não gostaria de saber que anda agindo deste jeito...

Eu ri.

-Ela não se importa. Acabou.

-Acabaram? Vocês terminaram?

-Ela terminou comigo, para ser mais exato... simplesmente... voltou com aquele anão de jardim. - eu fechei os olhos. Minha mente infestada de imagens de Kristen com Michael, e eu me senti doente.

-Ai Deus, agora eu estou entendendo. - Camilla comentou como que para si mesma.

Ouvimos passos e então ela me puxou novamente.

-Vamos embora daqui.

Eu entrei no carro e minutos depois estávamos na minha casa.

Eu me sentia um pouco melhor, minha mente clareando, apesar do álcool.

-Obrigada por me trazer. – eu falei sentando no sofá e passando a mão pelo cabelo.

Camilla deu de ombros.

-Pra isto que servem os amigos. Você está um lixo Rob. Não pode agir assim. As coisas entre vocês... tenho certeza que tem volta.

Eu ri tristemente.

-Eu pensei que tinha também. Nos primeiros dias eu costumava imaginar que ela ia entrar por esta porta a qualquer instante e dizer que tudo ficaria bem. Mas ela não voltou.

Camila se aproximou e sentou ao meu lado.

-Eu sinto muito.

Eu coloquei a mão no bolso e lá estava. O maldito anel. Eu o peguei e fiquei olhando pra ele.

-Isto é o que estou pensando? - ela perguntou suavemente.

-Eu sou idiota não sou? Eu só queria... ficar com ela pra sempre. - eu respirei fundo – Preciso de uma bebida.

Eu me levantei, mas ela se levantou também e segurou meu braço.

-Não vai adiantar beber mais.

Eu ri e me afastei, pegando uma garrafa.

-Você é uma santa, alguém já te disse isto?

Ela fez uma careta.

-Deve ser por isto que levei um fora hoje.

Eu franzi o cenho.

-Agora você está fazendo eu me sentir um crápula. Eu aqui, só falando de mim mesmo e nem percebi que você estava mal.

Ela respirou fundo.

-Não quero falar sobre isto. - falou desviando o olhar.

Eu me aproximei e lhe passei a garrafa.

Ela hesitou e então pegou levando aos lábios e fez uma careta.

-Ah Deus, eu vou me embebedar também, acho que não tem jeito!

Nós rimos e sentamos no sofá, dividindo a garrafa e ela me contou do tal namorado, cantor de uma banda adolescente, que não queria transar com ela porque usava um tal anel da virgindade.

Ok, eu ri desta história. E no fim ela riu também.

E abrimos outra garrafa. E mais outra.”

#

“... Eu acordei com dor de cabeça e o sol entrava pela janela.

-Bom dia. – falou a voz conhecida e eu abri os olhos.

Camilla estava sentada na cadeira perto da cama, vestindo uma das minhas camisas e tinha uma expressão grave no rosto.

Eu fechei os olhos de novo, tentando entender o que ela estava fazendo ali.

E então me lembrei. Nós bebemos muito. Falamos do namorado dela. Da Kristen.

E então eu a beijei. Eu nem sei por quê. Nunca pensei nela nestes termos, apesar dela ser bonita.

Talvez por ela tenha sido do Tom. Ou por que eu estava apaixonado por outra.

Mas naquela noite, totalmente bêbado, eu me deixei levar e sim, eu me lembrava agora. Eu tinha transado com Camilla Belle!

E me sentia um idiota por isto.

Deus, em que confusão eu tinha me metido?

-Eu sei. É estranho pra mim também. - Ela sussurrou.

-Camilla, eu... sinto muito.

Ela tentou sorrir.

-Acho que bebemos demais. Pessoas que bebem demais costumam fazer coisas estúpidas.

Eu passei a mão pelos cabelos.

-Não foi estúpido. – tentei achar as palavras certas. Droga, eu sempre estragava as coisas.

E a última coisa que eu queria era magoá-la.

Porque ela era minha amiga. A única que eu tinha.

-Foi estúpido sim... – ela disse dando de ombros – nós não... gostamos um do outro, não para... isto. Acho que eu precisava... me sentir bem comigo mesma, depois do fora. E acho que você também.

-Eu...

-Não fala nada Rob. Vamos encarar isto como o que realmente foi. Apenas uma noite.

Eu sacudi a cabeça afirmativamente.

Ela se levantou e saiu do quarto.

Eu me vesti rapidamente e a encontrei também totalmente vestida na sala, pegando a bolsa.

-Eu preciso ir.

-Eu sei.

Ficamos em silêncio por alguns instantes constrangedores.

-Nos vemos por aí? - ela disse.

-Sim, nos vemos por aí.

Ela foi até a porta e então se virou.

-A Kristen é uma idiota se não voltar com você.

Eu ri e não falei nada.

O que eu podia falar?

Eu fechei a porta atrás dela e no minuto seguinte alguém bateu.

Eu abri, achando que fosse a Camilla, talvez ela tivesse esquecido algo. Mas não era a Camilla.

Era a Nikki. E ela sorria.

-Era a Camilla que eu vi saindo daqui? Que safadinho que você é Rob!

Eu sinceramente tive vontade de bater a porta na cara dela.

Mas respirei fundo.

-Nikki, eu estou ocupado agora, então se veio falar alguma coisa que preste, fale logo.

-Ah, eu vi como você está ocupado. Mas tudo bem, eu vim apenas saber se estava bem; Sumiu ontem à noite e estava esquisito. Nem o Tom sabia de você. Mas bem, o Tom não podia imaginar que você estava com a ex dele. Que babado.

-Nikki, meta-se com a sua vida.

Ela deu de ombros.

-Claro que sim. Isto é problema seu. Eu só queria dizer que ainda quero ser sua amiga. Eu ainda sou sua amiga. Se precisar de algo...

-Eu não preciso de nada de você, agora se me der licença.

-Certo, eu já vou indo. Percebi que não sou bem vinda! Ah, e não se preocupe. Eu não vou contar para a Kris esta sua pequena indiscrição.

Ela deu uma risadinha e foi embora, finalmente me deixando em paz.”

#

“... Ela tinha colocado o anel.

Era só o que se passava pela minha mente enquanto eu estava naquele carro indo em direção ao evento. Ouvia as pessoas gritando na rua. Mas nada daquilo fazia algum sentido.

Se ao menos Michael não tivesse aparecido... mas ele aparecera. E me fizera lembrar que Kris não estava mais sozinha. Ela estava namorando com ele outra vez

E como eu ficava no meio disto? Era o que eu gostaria de perguntar quando saí do carro e os fotógrafos me cercaram.

Ela estava num canto com Catherine e parecia muito nervosa. Depois de um tempo, ela ficou ao meu lado para as fotos e eu passei o braço a sua volta.

-Eu amo você. – disse de repente, para que só ela ouvisse.

-Eu também... – e meu braço apertou sua cintura. Eu queria que todas as pessoas a nossa volta desaparecessem. - eu discuti com o Michael no carro. Ai meu Deus, estou tão cansada...

Eu não disse nada.

Não era nem o momento e nem o lugar para acertar as coisas entre nós.

Mas o momento chegaria. Isto eu tinha certeza.

Fomos para o evento e quando finalmente acabou alguém inventou uma balada.

O que foi uma droga, já que todos, inclusive Michael, estavam juntos.

Eu bebi um pouco e não me aproximei.

E quando ninguém estava prestando atenção, fui embora.

Peguei o celular e liguei para o Tom, que estava em outra festa com uns conhecidos na cidade.

-Cara, preciso de você.

-Ah não...

-É sério, preciso que me ajude com umas coisas.

Eu ri quando desliguei e dei o endereço do hotel ao taxista.”

#

“... Eu a esperei no terraço, me perguntando se ela realmente apareceria.

Até que ouvi passos atrás de mim, me virei e lá estava ela.

E eu sorri.

-Ainda temos uma conversa inacabada...

Então no minuto seguinte, ela estava ao meu alcance e eu a beijava como se nunca a tivesse beijado antes.

-Acho que podemos deixar esta conversa pra depois... – ela sussurrou tempos depois.

-Tudo o que você quiser. – concordei, beijando sua boca, seu rosto, suas pálpebras cerradas. - Eu senti tanta falta de você, Kris... - confessei ao deitá-la sobre o cobertor, abrindo sua jaqueta...

Não havia mais necessidade de roupas. Eu precisava estar dentro dela o mais rápido possível, para ter certeza que de ela era mesmo real.

-Espera... – ela disse e eu parei.

Ela retirou a jaqueta das minhas mãos e pegou o anel no bolso, colocando no dedo.

– Faltava isto.

Eu peguei sua mão e beijei seus dedos, a palma, seu pulso acelerado e a fitei.

-Pra sempre?

Ela deu de ombros.

-Algo assim... - murmurou e eu sorri, e colei os lábios no seu ouvido, enquanto deslizava as alças do seu vestido para baixo.

-Isto parece ótimo pra mim.

E nada mais foi dito, enquanto as roupas iam desaparecendo e nossas mãos iam se buscando cada vez mais avidamente.

Sem perda de tempo eu a penetrei devagar, seus gemidos em meu ouvido eram mais excitantes do qualquer som do mundo e eu me perdi dentro dela e por ela, mais uma vez.

Mas como nada era absolutamente perfeito em se tratando de Kristen, alguma coisa absurda ela tinha que propor.

O dia já tinha amanhecido e ainda estávamos ali.

--Vamos comigo para Paris? – falei em seu ouvido.

Ela riu, e eu quis dizer que estava falando sério.

-Como Jeanne e Paul? – indagou.

Foi a minha vez de rir.

-Eu sabia que não deveria ter te mostrado aquele filme... tenho medo que ainda me dê um tiro.

Ela gargalhou.

-Não me de idéias.

Eu deslizei os dedos pela pele macia de sua barriga.

-Você ainda não me respondeu...

Ela ficou séria de repente.

-Rob... eu não posso. Você sabe disto.

Eu a soltei, meio irritado e comecei a me vestir em silêncio.

Ela fez o mesmo.

-Rob, olha pra mim. – ela segurou meu rosto – Você sabe por que estou fazendo isto. Ainda temos aquele maldito acordo...

-Ainda isto? Estou de saco cheio desta história! Estou de saco cheio de ter que esconder o que sinto por você!

-Acha que pra mim é fácil? Mas nós vivemos esta vida. Escolhemos estar aqui. Então eu acho que não tem como voltar atrás agora.

Deus, eu queria sacudi-la por estar sendo absurda de novo.

Até quando seria assim?

-Às vezes eu odeio este filme. Mas aí eu lembro que se não fosse por ele eu não teria conhecido você... - eu sorri, tocando seus cabelos e ela ficou na ponta dos pés e me beijou.

-Kris, não faça isto. – pedi, mesmo sabendo que ela não mudaria de idéia.

Eu tinha que ao menos tentar.

-Eu preciso que me de espaço. Por favor. Eu amo você. Por favor...

Oh, droga. Quando ela falava assim ficava difícil não concordar com qualquer coisa que pedisse.

Eu segurei seu rosto.

-Ok, eu darei seu tempo. Com uma condição. Até a estréia do filme. Até lá eu ficarei na minha. Eu farei o que você quiser. Mas depois. Nós voltaremos à esta conversa.

-Eu acho que é justo.

Eu sorri e a soltei.

-Vamos descer.

Quem estava sendo absurdo agora, pensei?

Mas se ela precisava de tempo? Teria este tempo.

E só.

Depois, seriamos só nós dois. Contra o mundo se fosse preciso.”

#

“... Como assim ela nunca voltara com o Michael? Eu me perguntava ao voltar à minha poltrona no avião.

Por esta eu não esperava.

Porque eu pretendia, sinceramente, contar a ela sobre a Camilla. Não que tenha significado alguma coisa, mas eu devia contar, antes que outra pessoa o fizesse.

Outra pessoa entende-se por Nikki.

Mas como contar que eu tinha transando com outra pessoa agora?

Antes as coisas estavam quites. Ela estava com o Michael, não estava?

Mas a verdade era que eles nunca estiveram juntos. E agora eu estava ferrado.

Eu conhecia a Kris. E ela sempre cismara com a Camilla.

Ela não iria perdoar isto.

Bem, eu tinha quase dois meses para achar uma solução.”

#

“... Ficar longe era mais difícil do que eu imaginava.

E muitas vezes naquelas semanas eu quis ligar pra ela ou simplesmente aparecer na sua casa.

Mas me contive.

Era só esperar. O prazo era a estréia do filme.

Então semanas depois nós fomos ao evento da MTV e eu queria muito falar com ela e quem sabe convencê-la a acabar com aquela separação ridícula.

Mas para meu desgosto ela estava grudada na Nikki.

Eu me perguntei se a Nikki tinha dito algo a Kris sobre a Camilla. E senti medo.

Droga. Eu deveria ter dito pra ela. Mas ainda não sabia se era o certo a fazer.

Em determinado momento eu saí pra fumar e Nikki apareceu do meu lado.

-Me arranja um cigarro? - perguntou sorrindo.

-O que você quer Nikki? - indaguei friamente.

-Nossa, que grosseria. Devia ser mais legal comigo Rob. Já que não contei nada pra Kris sobre você e a Camilla.

-Porque não? Achei que não ia perder tempo.

Ela deu de ombros.

-A Kris é minha amiga e tenho certeza que ela ficaria muito mal em saber disto.

-Quer mesmo que eu acredite que se preocupa com a Kris?

-Você pode não acreditar, mas eu me preocupo sim.

-Eu espero mesmo que você não faça nada pra magoá-la.

-Porque está preocupado? Vocês não estão mais juntos não é?

Eu abri a boca pra dizer o contrário, mas me calei.

-Sim, você tem razão... – eu apaguei o cigarro – não estamos mais juntos.

E me afastei.

Depois nos encontramos no Canadá. E de novo a Nikki se aproximou, desta vez dizendo que queria ser minha amiga. Eu a ignorei. Estava farto dos seus joguinhos e sinceramente estava preocupado da aproximação dela com a Kristen.

Talvez eu devesse conversa com a Kris e tentar dizer que a Nikki não era amiga dela coisa nenhuma.

Mas quando chegamos a Los Angeles eu tive uma surpresa desagradável.

Michael fora buscar as duas no Aeroporto.

E eu me perguntei até quando eu teria que agüentar aquele idiota rondado a Kristen.”

Continua...

Novas e surpreendentes informações... Agora entendemos por que ele ficou com a Camilla... e como sempre a Nikki fazendo seu joguinho... Vamos ver até onde ela vai pra tentar manter os dois separados... amanhã tem mais. Beijos.