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Thursday, August 18, 2011

FANFIC - UNDISCLOSED DESIRES - CAPÍTULO 12


Bom dia gente! Depois de toda bebedeira de ontem nada mais normal do que acordar com uma tremenda ressaca...

Título: Undiclosed Desires
Autora(o): Mirela Paes
Gênero: Aventura, Drama, Hentai, Lemon, Romance, Songfic, Universo Alternativo
Censura: NC-18
Categoria: Atores e Atrizes
Personagens: Robert Pattinson, Kristen Stewart
Avisos: Álcool, Bissexualidade, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo.
Notas da História:
Robert e Kristen não me pertencem. Mas na minha fanfic eles não são atores, Crepúsculo não existe e a Summitt não se coloca na frente deles. Aqui o Britpack é uma banda e a Dakota uma aspirante a fotógrafa. Todos colocam o pé na estrada, embalados pelas músicas que a autora escolheu.
Nota da Autora:
Robert, Kristen, Datoka e o Britpack não me pertencem - infelizmente, hehe - mas toda a estória que os envolve pertence a mim. Esta fanfic foi publicada durante o ano de 2010 e 2011 e eu estou autorizando apenas o portal Twilight Moms Brasil a postá-la. Evite plágios e cópias. Grata, Mirela Paes. 

Undisclosed Desires
By Mirela Paes

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 12
Every memory of looking out the back door
I had the photo album spread out on my bedroom floor
It's hard to say it, time to say it
Goodbye, goodbye

Toda lembrança de vigiar a porta de trás
Eu deixava o álbum de fotos espalhado no chão do meu quarto
É difícil de dizer, é hora de dizer
Adeus, Adeus

Every memory of walking out the front door
I found the photo of the friend that I was looking for
It's hard to say it, time to say it
Goodbye, goodbye

Toda lembrança de sair pela porta da frente
Eu encontrei a foto do amigo que eu estava procurando
É difícil de dizer, é hora de dizer
Adeus, Adeus

I miss that town
I miss their faces
You can't erase
You can't replace it

Eu sinto falta daquela cidade
Eu não posso acreditar
Tão difícil de ficar
Muito difícil de partir

Nickelback - Photograph

Ressaca é a pior coisa do mundo.
Eu fui corajosa o suficiente para sair do quarto perto das onze da manhã e comprei alguns comprimidos para todo mundo.
O dono do Motel me olhou de cara feia, mas eu estava descalça, a calça toda suja, vestida de qualquer jeito, um casaco de capuz e óculos escuros de Robert. Ele reclamou algo sobre diárias expirarem ao meio dia, mas não me importei e o mandei colocar tudo em meu cartão.
Engraçado como na mesma hora ele ficou todo legal comigo.
Filho da puta.
Eu fui tão legal que todos iam ficar me devendo por essa. Bati nas portas do pessoal e entreguei água e os comprimidos.
Pra nós dois eu comprei algumas outras coisas. Bolachas recheadas que eu nem sabia qual era o sabor e suco.
Eu ia ficar com fome em algum momento em que meu estômago parasse de tentar me fazer vomitar, não ia?
Quando cheguei ao quarto, Robert ainda estava jogado na cama, coberto pelo lençol. O ventilador de teto deveria estar ligado, mas era barulhento como o inferno, então logo eu desisti. Mas o ar condicionado estava no máximo e eu podia ver as gotinhas de suor nas costas dele.
Eu estava tão acabada quanto ele, mas os meus pés estavam tão imundos e eu estava me sentindo tão cansada, tão abusada, tão suja, tão...
Tomei um banho rápido rindo das poucas quatro horas atrás.
Quantas camisinhas tínhamos usado em uma semana?
Kristen Stewart, sua tarada dos infernos.
Rindo eu voltei para a cama e ele estava acordado.
-Você saiu sem me acordar.
-Eu sei. - Terminei de me secar e me joguei na cama. - Deus, como está quente!
-Oh, está sim! - Ele me puxou pela cintura para que eu fosse para o seu colo.
-Você toma Viagra escondido de mim! Só pode! - Ele riu e se inclinou para me beijar.
-Já disse que você é o meu Viagra. - Ele beijou meu pescoço e deitou a cabeça ali.  - E até onde eu sei, eu posso tomar doses de Kristen quantas vezes por dia eu quiser.
-Oooohhh. - Me fingi impressionada. - Eu vou acabar não conseguindo andar e essa é a minha vez de dirigir.
-Sempre é a sua vez de dirigir. - Ele me derrubou na cama. - E eu acho que deveríamos pagar mais uma diária aqui.
-É mesmo? - Provoquei.
-Sim. - Ele falou meio que se espreguiçando. - Eu estou com uma ressaca do caralho e você não me pareceu muito melhor enquanto rezava essa manhã.
-Oi?
Oh meu Deus, não me faça vomitar! Oh meu Deus, por favor, não me faça ter ressaca e vomitar junto do Rob.
Bati em seu ombro.
-Mas você é muito idiota, sabia?
Ele riu e me passou a cartela de comprimidos.
-Você ainda não tomou os seus, tomou?
-Não mesmo. - Ele me passou a cartela e a garrafa de água. - Obrigada.
Ele fez uma careta divertida.
-Nada disso. - Ri depois de tomar o remédio. Robert às vezes mais parecia um ator. - Eu vou cobrar por cada centímetro que tive que me mover para isso.
-Você vai é? - Perguntei maliciosa. Eu já sabia que ele gostava disso.
-Vou sim. - Ele coçou a cabeça. - Mas só quando eu comprar mais camisinhas.
-Ooops.
-É. - Ele comentou meio envergonhado. - Eu acho que a gente tá indo rápido demais.
Não disse nada, um pouco assustada com aquilo.
Ótimo Kristen, Ótimo. Assustou ele.
Estava bom demais para ser verdade!
-Ei. - Ele chamou minha atenção com um beijo em minha bochecha. - Era só uma brincadeira sem graça, ok?
Assenti enquanto ele me enchia de beijos.
-Vamos cochilar? Eu tô muito quebrado.
-Aha! - Brinquei. - Agora eu tenho certeza que você toma Viagra. Cansado mas...
-Humhumm. - Ele afirmou rindo. - Já disse, a culpa é sua.
-Não vamos conseguir cochilar assim. - Apontei.
-Não... - Ele escorregou a mão pela minha barriga até chegar ao meu sexo. - Não mesmo.
Suspirei contra sua boca e ele riu mais uma vez.
-Não vamos cochilar assim, mas acho que você não está mais sentindo nenhum efeito de ressaca, está?
Meu gemido foi a sua resposta.
Afastei sua mão, agoniada. Não queria começar algo que não poderia terminar.
-Não quer?
-Porra. - Minha voz saiu abafada.  - Eu quero Rob. Muito. - Mas nós não temos camisinhas.
Ele bufou irritado.
-Você também não toma pílula.
-Mesmo que eu tomasse... eu... nunca...
-Você me faz parecer como se eu fosse um demônio que está te levando para o mau caminho.
-Oh... então, você já... fez sem?
-Eu já tive uma namorada de longa data e nós corremos os nossos riscos. - Ele riu relaxado.
Eu fiquei com tanto ciúme!
Tanto ciúme de quem quer que ela tenha sido!
-Quanto tempo foi esse namoro? - Perguntei ainda sem entender o motivo de querer jogar minha sanidade fora.
-Dois anos e um pouco mais... Não lembro direito. - Ele pegou um cigarro. - Não importa, de qualquer forma...
Deus!
Eu queria esganar quem quer que fosse que esteve com ele todo esse tempo. Sua expressão era um pouco dolorida. Oh meu Deus! Quem seria louca de largar ou fazer algum mal ao Rob.
-Kristen esquece isso. - Ele tragou mais uma vez. - Já faz quatro anos que acabou.
-Ela te magoou, não foi?
-Na verdade, nem todo mundo tem vocação para ser namorada de vagabundo.
-Ela te chamou de vagabundo? - Perguntei alterada. - Isso é um absurdo!
-Eu nunca fui para a faculdade. Sempre fiquei pulando de empregos e empregos, tocando com os caras.
-Viu? Você não é um vagabundo! - Ele riu sem humor.
-E eu acho que você ficou com ciúmes.
-Eu? Claro que não!
Não tive tempo de cruzar os braços. Ele me puxou para um beijo daqueles.
Era claro que ele queria apagar os vestígios do meu ciúme, e agora eu nem ligava para isso, apesar de tudo...
Sentir o seu gosto, misturado com o do cigarro... Era sempre tão bom, tão ele.
E ele sempre conseguia me deixar tão segura... tão segura...
Ok, Kristen, faça o que você quer.
-Tem algo que a gente pode fazer sem camisinha. - Falei não perdendo tempo e o estimulando.
-Eu amo a sua mão...
-Quem disse que eu vou usar a mão?
Ele soltou um palavrão e eu finalmente tive coragem de fazer aquilo nele. Eu fiquei pensando nas possibilidades dele não gostar ou não... Mas ele pareceu aprovar, gemendo, xingando, fazendo carinho em minha cabeça e às vezes puxando meu cabelo...
Tudo me deixou tão mais excitada.
Eu fiquei pensando em beijar a sua boca com vontade, dando voltas e mais voltas com minha língua enquanto tentava colocar ele todo em minha boca. Era impossível e eu não tinha muita experiência com isso.
Mas eu estava adorando fazer isso com ele. Seu gosto, seu cheiro as pequenas mudanças que iam acontecendo...
-Kris...
O seu aviso era para o óbvio e para algo que eu ainda não estava preparada para ir tão longe. Aumentei o ritmo de minha mão depois de dar uma última – e carregada de provocação – lambida por toda sua extensão e sorri como se nada estivesse acontecendo.
Eu precisava ver Robert perder o controle mais vezes, definitivamente.
Mesmo eu sendo tão desajeitada...
Ele sorriu para mim e pegou sua camisa que estava no chão para limpar minha mão e sua barriga e me beijou.
E mais uma vez ele me surpreendeu... Pessoas geralmente deveriam ter nojo disso, mas ele me beijou, como ele tinha me beijado alguns dias atrás depois de fazer isso comigo.
Me surpreendendo mais uma vez ele me jogou contra a cama e riu antes de explicar.
-Minha vez.
E dessa forma eu não tive muito tempo para rir.
#
Nós caímos em um sono profundo de novo.
Nós ainda conversamos um pouco sobre a vida dele e era tão bom conhecê-lo. Robert teve uma infância engraçada como a minha. Dividimos uma obsessão estranha por algum brinquedo especifico. Foi realmente engraçado ver que até nisso combinávamos.
Eu tinha que conseguir um baralho. Ele disse que adorava montar castelos de cartas e eu brinquei com a possibilidade de ele montar um em meu corpo.
Isso ia ser interessante.
Acordamos de novo e eu finalmente olhei para as bolachas que não pareciam apetitosas o suficiente. Eu queria comer comida de verdade.
Robert se vestiu e fez a proposta de sairmos para dar uma volta pela cidade e comer alguma coisa. Ainda eram três da tarde, então eu tive uma boa idéia.
Joguei bilhetes nos quartos do pessoal e saímos com o carro.
-O que você está procurando? - Ele perguntou acendendo um cigarro. -Tá com fome de algo específico?
-Aham.
-O quê?
-Você.
Ele tossiu e eu gargalhei. Dirigindo devagar como podia pelas ruas.
Nós encontramos um mercado e eu optei por parar lá e fazer algumas compras. Se iríamos pegar a estrada mais tarde ou amanhã, ter água para todo mundo era essencial. Utah não era tão longe assim, mas eu não sei viver sem água e sei que o Bobby gosta de ter uma garrafa só para ele.
Robert empurrou o carrinho totalmente sem coragem e eu ri da cara dele.
Nós dois estávamos ridículos.
Roupas amassadas, cabelos bagunçados e óculos escuros.
A fotofobia ainda estava forte...
Bom, pelo menos nossas roupas estavam limpas.
-Tem algum salgadinho que eles gostam? - Não quis perguntar sobre o que ele gostava. Era toda uma questão de saber fazer charme.
Ele riu.
-Você é tão preocupada com a gente... não merecemos.
-Ah... cala a boca! - Ele riu e me abraçou.
-Sério Kristen, pare de gastar seu dinheiro com a gente.
-Eu vou morrer se comprar algumas porcarias para todo mundo? Qual é Rob, a grana de ontem foi quase toda em bebida.
-Mas nós somos assim mesmo Kris. Nenhum de nós tem muita grana, sempre nos viramos como podemos, ajudamos em casa se preciso.
-Você me faz parecer uma menina mimada desse jeito.
-Bom, eu não diria que seus pais estão errados em te dar algum conforto extra. Cada um faz o que pode. Não é bem um problema.
-Eu tenho que comprar algumas coisas para mim... então alguns itens a mais não vão me fazer mal.
-Tudo bem. - Ele suspirou e pegou algumas coisas. - Pare de sorrir como se tivesse ganhado na loteria!
Rolei os olhos para ele que riu e empurrou o carrinho junto comigo.
No final, tínhamos meus itens pessoais – eu nunca pensei que fosse ficar com vergonha de comprar barbeadores e absorventes, mas junto do Rob eu fiquei, com muita vergonha – algumas porcarias para comer no carro, bastante água e mais Snikers que eu poderia contar.
Foi tão bom descobrir que o meu chocolate favorito também era o chocolate favorito dele.
Também compramos camisinhas.
Como dois idiotas, claro.
Que casal normal se sujeitaria a passar no caixa de um mercadinho pequeno, um Pack de cervejas, um pacote de absorventes, uma garrafa vinho, dez chocolates, um pacote de camisinhas com quarenta e oito unidades, vinte garrafas de água, um vidro de shampoo, um vidro de condicionador,  dez pacotes de Doritos, uma dupla de barbeadores em um kit com creme para barbear e um maço completo de doze carteiras de cigarros?
Eu tentei não rir das caras que a atendente estava fazendo enquanto Robert sorria como um galã do cinema e empacotava as nossas compras.
Assim que paguei, sai correndo com ele de lá.
Nós entramos no carro rindo e eu pisei fundo no acelerador até encontrar o que queria.
Em uma pequena galeria térrea tínhamos um restaurante, um banco postal, uma lojinha de revelação de fotos e uma farmácia que agora já não precisávamos mais encontrar.
Eu resolvi revelar algumas fotos, e depois de escolher em um pequeno e modesto computador, o rapaz nos pediu gentilmente trinta minutos.  O restaurante ainda não estava aberto então eu e Rob ficamos conversando bobagens e revendo as fotos da câmera menor da Dakota.
Tinha uma que eu adorava.
-Ei, moço. - Pedi com um pouco envergonhada. - Você pode me emprestar um lápis e uma folha de papel?
-Claro. - Ele me entregou o material me achando louca, e de fato eu era, nenhuma novidade nisso.
Eu comecei a desenhar a foto que foi muito mal tirada por mim, claro.
O Bobby estava ao fundo, tocando meio perdido na bateria. O Rob estava no canto, caminhando em direção ao palco, já tocando e o Marcus já estava cantando.
Eu não queria que os rostos ficassem iguais e mesmo assim isso demoraria horas e mais horas... Esse era o meu estilo de desenho. Meio expressivo, meu desestruturado, meio borrado... Merda, com toda certeza isso tem um nome, mas eu não gosto de rótulos.
-Você é foda Kristen! - Robert puxou o papel do pequeno balcão quando eu terminei de assinar meu nome nele. - Minha garota é tão talentosa...
Eu amei ele me chamando de minha garota.
O atendente estranho não demorou muito para me entregar as fotos, então eu fui até o banco postal que já estava fechando e comprei envelopes especiais para despacho rápido nacional e internacional.
Robert não se opôs e eu adorei isso também.
O restaurante finalmente abriu e nós mais parecíamos dois animais famintos quando nos sentamos apressados na mesa.
A garçonete pareceu contente em nos ver, mas eu estava enganada.
Ela estava contente em ver o Robert e, pobre coitada, não tenho como culpá-la.
Depois que percebi isso, porém, não parei de beijá-lo em momento algum.
Tão lindo com essa barba por fazer e esse cheiro tipicamente dele... misturado com o cheiro de seus cigarros...
Hmmm!
Nosso pedido foi simples. Uma salada para cada de entrada e um prato com carne, purê, ervilhas e cenouras para dividir.
-Ainda bem que estamos dividindo. - Resmunguei. - Nunca ia agüentar essa comida toda.
-Você precisa comer melhor. - Ele avisou cortando o seu pedaço da carne. - Eu andei sabendo que você está andando com um grupo de bagunceiros... Poxa vida Kristen... se você vai ficar nessa esbórnia todo dia, tem que comer bem.
-Mas eu venho comendo bem! - Acusei e ele riu. - Muito bem, por sinal.
Mordi a ponta de sua orelha e ele gemeu em tão alto e bom som que a garçonete ouviu.
E nos olhou.
E bem, o que eu podia fazer além de deixá-lo passar o braço por meus ombros e sorrir?
Sorrir e me permitir ser beijada por ele antes de olhar para ela com o meu melhor olhar de cai fora vadia, é meu e ninguém tasca?
-Você é tão ciumenta... - Ele comentou baixinho ao pé do meu ouvido e colocou a mão em minha coxa. Fechei os olhos aproveitando tudo o que ele estava fazendo comigo. - Eu gosto disso.
Eu apenas sorri sem graça.
#
Eu consegui me perder no caminho da volta para o Motel, mas Robert salvou o dia mais uma vez.
Não por ele já saber o caminho, não por ele assumir a direção... Quando eu fiquei nervosa ele pediu para que eu encostasse o carro e soltou o meu cinto antes de me puxar para o seu colo e dizer que tudo estava bem.
Era ridículo ver como eu tinha tido uma crise de ansiedade junto dele.
Eu e o meu ódio por perda temporária de controle da minha vida.
O melhor, ou pior, foi ver como ele rapidamente me acalmou e me confortou com as palavras certas e um pouco de carinho.
Ele acabou assumindo a direção do carro e eu me diverti muito com isso. Robert era, definitivamente, um dos piores motoristas que eu já tinha conhecido. O carro morreu duas vezes, ele freava muito em cima da hora e a sua dificuldade de prestar atenção aos retrovisores era palpável.
Foi cômico, para não dizer trágico, quando ele colocou o braço para fora fazendo o sinal de que ia dobrar a esquerda, no lugar de ligar o pisca alerta.
Chegamos ao Motel e Tom, Marcus e Dakota estavam conversando perto da piscina.
-Vocês sumiram o dia todo. - Ela resmungou antes de eu colocar uma garrafa de vinho em seu colo. - Oh, Kristen, você está começando a curar minha ressaca agora.
-Nós fomos comer algo e eu passei em um mercadinho. - Dei os ombros.  - Olha o que eu consegui também.
Ficamos o que pareceram horas vendo as cem fotos que eu escolhi para revelar. Algumas eu ia enviar para o Cam, e outras o Rob ia escolher para enviar para casa.
-Eu sou muito bonito cara. Não adianta. - Tom comentou balançando uma das fotos em que só ele aparecia.  - Humilho todos vocês.
Nós rimos dessa e outras besteiras que ele falou. Bobby e Sam finalmente pareciam inteiros e nos cumprimentaram rapidamente antes de implorar por comida. Robert podia até ser um péssimo motorista, mas tinha um bom senso de direção.
Logo éramos nós, nossos cigarros e nossas mochilas caminhando até um quarto do outro lado do Motel. Foi incrível ficar apenas dez minutos ali e sentir o ar gelando um pouco o quarto. Ou melhor, o ventilador que fazia o barulho de um ventilador normal.
Espalhamos todas as fotos em cima da cama e eu peguei dez delas para enviar junto com o desenho para o Cam.
Em três estávamos eu e a Dakota.
Em uma delas era Dakota, Marcus e eu
A outra só eu e o Tom. Eu estava usando o chapéu dele. Até que tinha ficado bem.
Uma foto minha dirigindo.
Uma foto nossa da noite anterior, completamente bêbados.
Duas fotos dos meninos tocando.
E por último uma foto minha com o Rob.
Eu escrevi um bilhete pequeno agradecendo o seu apoio pedindo que ele só mostrasse a minha foto com a Dakota para o pai e a mãe. O resto eu sabia que ele podia mostrar para o Taylor, afinal ele não era fofoqueiro.
Coloquei tudo no envelope e observei o Rob olhando algumas fotos.
-Escolha algumas que sua mãe gostaria de ver.
-São tantas... Mas eu não tenho dinheiro para enviar.
-Basta você separar nesse envelope aqui. Toma. - Ofereci um dos envelopes de envio internacional e ele colocou algumas nele.
-Pronto. Essas são as que eu quero. - Ele levantou da cama e pegou um cigarro olhando para a janela. -Será que aqueles orelhões funcionam?
-Não sei. Quer testar? - Passei os braços por sua barriga. -Quer ligar para casa?
-Acho que já é na minha vez... - Ele comentou parecendo estar sem graça. Peguei o seu cigarro e dei o meu melhor sorriso para ele.
-Eu não vou sair do seu lado nem por um segundo.
Ele riu e saímos do quarto abraçados.
Foi tão fofo ouvi-lo falando com sua mãe. Primeiro ele se desculpou por causa da diferença de horários. E aí ele conversou um pouco com ela e contou que encontrou o que tanto estava procurando.
Eu senti tanta vergonha quando ele confirmou que tinha encontrado sua garota dos olhos verdes...
Onde estavam os buracos ACME quando você precisa deles?
Ele conversou um pouco mais com ela e revelou que estava com medo de ir para Vancouver e o Sam ficar mal. Eu não me meti mais uma vez, mas sorri vendo-o rir. Eu quis conversar com minha mãe também.
Será que ela não me mataria via telefone?
-Ela disse para eu levar você comigo quando eu voltasse. - Ele riu e me abraçou para que pudéssemos sair dali. - E eu acho que é uma boa idéia.
-Tenho que concordar com ela. - Comentei tentando não deixar a insegurança me engolir.
Eu não precisava me lembrar da mãe do Jesse e seus discursos sobre eu ser uma péssima namorada, isso é, uma péssima pessoa.
Robert foi tomar um banho na mesma hora que o pessoal chegou com pacotes de lanche de fast-food.
-Pensei que vocês queriam comer algo bom. - Comentei rindo e segurando os envelopes.
-Fome. Nada mais a declarar Kristen. - Sam avisou correndo para o quarto.
-Ei Tom. - Chamei sua atenção. - Eu posso falar com você?
-Claro, chega aí.
Então eu me encostei no carro ao seu lado enquanto ele comia e expliquei o que queria. Ele riu concordando e eu escrevi em um guardanapo.
Oi, vocês não me conhecem ainda, mas eu precisava enviar algumas fotos para vocês também.
Kristen ou a garota dos olhos verdes.
-Você é tão estranha Kris. - Tom avisou quando eu passei duzentos dólares para ele. - Você já sabe o que fazer amanhã em Utah. O envelope do meu irmão já está com o endereço completo, mas o do Rob não. E eu coloquei o endereço da minha casa mesmo para facilitar o envio.
-Deixa comigo. -  Ele piscou e escondeu os envelopes dentro de sua camisa pouco antes do Robert aparecer com seu violão fazendo com que todos ficassem animados.
Mais uma noite, mais um show.
Mas dessa vez, exclusivo. 

Continua...

Essa viagem está sendo muito divertida mesmo. E produtiva também, por que a Kris está se soltando cada vez mais. Espero que até o final dessa aventura ela consiga vencer todas as suas inseguranças. Amanhã volto com mais. Beijocas. 
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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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