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Thursday, September 01, 2011

FANFIC - DOOMED LOVE - CAPÍTULO 60


Olá pessoas! O início do capítulo de hoje não faz parte do diário que a Kris recebeu, mas ainda é contado pelo Rob, e temos a continuação do POV da Kris. Então... boa leitura!

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 60 – Última Chance

POV Rob

Eu dirigi até aquele bar e entrei com a caixa na mão.
Ele já estava lá me esperando.
Me fitava meio receoso quando eu me sentei à sua frente.
-Oi Michael.
-Oi...
-Você poderia levar isto para a Kris, por favor? São as coisas dela que ficaram na minha casa. Eu estou de mudança, estou indo para Londres esta noite.
-Porque você mesmo não leva pra ela?
Eu ri, acendendo um cigarro.
-Você sabe por que, Michael.
-Eu sinto muito por tudo isto. Pode não parecer, mas... droga, a Kristen é minha melhor amiga e tudo o que eu quero é que ela seja feliz.
-Eu também.
-Ela me contou o que aconteceu.
-Eu imaginava.
-Agora acabou mesmo?
-Ela quis assim. Mas devia estar feliz.
-Não estou. Eu e a Kris... somos apenas amigos. No fundo, sempre fomos.
Eu não falei nada. Apaguei o cigarro e me levantei.
-Apenas me prometa cuidar dela. Do jeito que for. Ela é absurda demais para ficar por conta própria.
Michael sacudiu a cabeça afirmativamente e eu parti.

Eu estava no aeroporto de Los Angeles com o Tom e esperava chamarem meu vôo para Londres.
Pensava em tudo que deixava pra trás.
Pensava nas coisas que ainda tinham esperança de mudar.
Pensava em Kristen e no maldito anel no meu bolso. Ainda.
Peguei o celular e disquei o numero do Michael.
-Sabe a caixa? Apenas coloque no seu quarto.
-Mas...
-Deixe lá... apenas faça isto...
Eu desliguei e Tom me fitou.
-Estava falando com quem?
-Michael Angarano.
-Michael quem?
Chamaram nosso vôo.

Londres estava fria e cinzenta. Assim como meu humor.
Era madrugada de Natal e eu saí pra beber com o Tom.
Estávamos os dois em frente ao Tamisa, com uma garrafa de whisky.
-Cara, sabe quem me ligou hoje? A Nikki. Vadia. Ainda bem que me contou o que ela aprontou. Não quero mais papo com ela não.
Eu ri, acendendo um cigarro.
-E eu achando que fosse ficar puto comigo por causa da Camilla...
Ele deu de ombros.
-Fiquei nada. A Camilla é gostosa mesmo, não tem como te culpar, cara... mas não devia ter contado pra Kristen...
-Tinha sim. Não dá pra viver mentindo pra sempre
-É, mas se não fosse a Nikki...
-Acho que teria contado de qualquer jeito. E de qualquer maneira ela teria ido embora.
Eu tomei um gole, tentando amenizar aquele buraco negro no peito.
Em vez de melhorar, as coisas só pioravam. Nem a distância ajudava.
Eu peguei o celular e disquei o número dela.
Que se danasse o resto. Eu queria que ela lesse.
Eu queria que ela entendesse.
Eu queria que ela voltasse.
-Alô.
-Oi Kristen.
Apenas o silêncio. Eu me perguntei se ela desligaria na minha cara.
-Kris?
-O que você quer?
-Eu queria ouvir sua voz...
Tom revirou os olhos ao meu lado e se afastou.
-Rob... por que faz isto comigo?
-Porque eu amo você. – respondi.
O que mais poderia ser dito a não ser isto?
Era a única verdade que ainda existia. E não ia mudar.
-Seria bom se eu ainda acreditasse... – ela falou irônica.
-Você acredita. Por isto estamos tendo esta conversa.
Ela ficou em silêncio de novo. E eu quase me arrependia de ligar. De fazê-la passar por aquilo.
-Eu queria estar aí com você... – murmurei.
-Da última vez que esteve aqui você fez promessas que não cumpriu.
-Mas eu ainda posso cumprir Kristen.
-Rob... eu preciso desligar.
-Apenas escute uma coisa antes.
Ela respirou fundo.
-Fale.
-Eu tenho um presente pra você. Ele está aí no seu quarto...
-Está brincando?
-Não. Procure em baixo da sua cama. Tchau Kris.
E desliguei.
Era iria achar o caderno.
E iria ler.
Tom voltou para o meu lado.
-Cara, quando penso que você parou com isto, lá vem você de novo. O que esta Kristen tem? Três tetas?
Eu ri, jogando a garrafa longe.
-Vamos embora.
-Certo, eu já estou muito bêbado mesmo...
Quando eu cheguei em casa da amanhecia.
Sentei na varanda e minha cachorra latiu ao meu lado. Eu a peguei no colo e acendi um cigarro.
Fiquei olhando a neve cair.
-É Patty, agora somos só eu e você.
Ela latiu em resposta eu me levantei, indo para o quarto.

POV Kris

Eu estava chorando copiosamente quando acabei a última página.
Oh Deus! O que fora aquilo?
Eu estava em pedaços.
Mais do que nunca eu me sentia… absurda.
De repente eu tive vontade de rir. Me lembrando quantas vezes ele me acusara exatamente disto.
E era o que acontecera afinal. Tudo o que estava escrito ali, provava isto.
Eu acreditara numa pessoa que não merecia.
E colocara pra fora da minha vida a única que realmente importava.
Oh, Deus, eu queria morrer.
Alguém bateu à porta.
-Kristen?
Eu levantei a cabeça e me deparei com Michael.
-Você está bem?
-Que pergunta idiota de se fazer Michael, claro que não. – eu ri enxugando o rosto e então eu olhei de novo para o caderno em minhas mãos.
E tudo me pareceu tão claro de repente.
Não havia outra coisa a fazer.
Eu me levantei.
E peguei uma mala.
-O que está fazendo?
Eu ri.
-Estou indo pra Londres.
Eu não sei o que esperava ouvir, mas não o que Michael falou.
-Já achou seu passaporte?
Eu parei e o fitei.
-É só isto que vai dizer?
Ele riu.
-Quem acha que colocou esta caixa aqui Kris?
-Você?!
Aquilo sim era absurdo.
Ele sacudiu a cabeça afirmativamente.
E eu voltei a arrumar a mala, não tinha tempo a perder.
Precisava estar com Rob de novo. Só isto importava.
-Certo... outra hora você me conta isto…
Eu fechei a mala rapidamente e peguei a bolsa.
Michael tirou a mala das minhas mãos.
-Eu te levo até o aeroporto.
Passamos pela sala e só então eu reparei que já tinha amanhecido. Meu pai estava preparando o café.
-Aonde vai?
-Londres.
-O que? Ficou doida?
Eu ri.
-Acho que sim.
Ele ainda resmungou algumas coisas atrás de mim, mas eu não estava mais ouvindo.
Eu tive que ficar esperando um vôo para Londres e Michael ficou comigo.
Meu celular tocou e era a Nikki.
Eu o joguei na primeira lixeira que encontrei.
-O que foi isto? – Michael indagou e eu contei a ele.
-Ela fez isto?
-Acredita? Eu quero morrer ao pensar que acreditei que ela fosse minha amiga. Mas agora acabou. Se eu fosse você ficava longe dela também.
Chamaram meu vôo e eu abracei Michael.
-Obrigada.
E embarquei.
Eu não sei como sobrevivi a todo vôo.
E se ele não quisesse olhar na minha cara? Seria bem feito, depois de tudo.
Talvez eu devesse ter ligado primeiro.
Ou esperado ele ligar, sei lá.
Eu sentia meu estômago dando nós quando finalmente sai do aeroporto em Londres e entrei no táxi dando o endereço dele.
E se ele não estivesse lá?
Ainda era bem cedo em Londres e nevava muito, eu fechei minha blusa, tremendo. Mas nem era de frio e sim de nervoso.
O táxi me deixou em frente a casa e eu toquei a campainha, uma moça loira atendeu. Uma das irmãs de Rob. Acho que se chamava Lizzy.
Ai Deus que vergonha.
-O Rob está? – falei rápido antes que ela dissesse qualquer coisa.
-Kristen? Como vai? – ela falou depois de um momento de surpresa – Nossa, deve estar congelando, entra.
Eu entrei, mordendo os lábios.
-Me desculpe aparecer assim, mas…
Ela sorriu.
-Não tem problema.
-O Rob está? – indaguei novamente, tensa de nervoso.
-Ele está sim. Está dormindo ainda.
Eu quase desmoronei de alivio. Pelo menos ele estava ali.
-Certo – respondi sem graça. E agora?
-Você não quer subir? O quarto dele é o último à direita.
-Oh, eu… sim, eu vou subir. Se não se importar…
Ela riu.
-Ele vai gostar de ver você. Tenho certeza.
Eu sorri.
-Espero que você tenha razão.
E eu subi.
Em frente a última porta a direita eu respirei fundo e entrei.
Ele estava lá, dormindo.
Eu fechei a porta devagar e me aproximei.
A vontade que eu tinha era de pular em cima dele e nunca mais soltá-lo, mas em vez disso eu sentei ao seu lado e passei a mão pelos seus cabelos. Estavam curtos, reparei, e tive vontade de chorar.
E chorei. Merda. Enxuguei as lágrimas rapidamente dizendo a mim mesma pra não ser tão ridícula.
De repente ele se mexeu e abriu os olhos...
POV Rob
Eu não sei quanto tempo eu dormi.
Acordei devagar. A neve ainda caía lá fora e eu achei que ainda estava dormindo quando vi alguém sentado ao meu lado.
Os cabelos estavam mais avermelhados, mas os olhos ainda eram os mais verdes e incríveis do mundo.
-Oi Rob. – ela disse com a voz trêmula.
-Kris?
POV Kris
Ele sentou na cama passando a mão pelos cabelos desgrenhados, me encarando como se tivesse vendo um fantasma e eu ri.
E comecei a chorar de novo em meio ao riso, cobrindo o rosto com as mãos.
-Kris? – ele falou agora alarmado.
-Me desculpe. Eu estou… um pouco nervosa. – eu me afastei, enxugando os olhos.
Ok, eu estava totalmente histérica.
Talvez ele achasse que eu tivesse enlouquecido de vez agora.
Ele me encarava e era impossível saber o que ia pela sua cabeça.
Eu respirei fundo e fitei meus pés.
-Rob, eu li o seu… diário. E eu… Oh Deus, eu nem sei por onde começar. Eu fui… tão idiota, tão cega, tão… tão…
-Absurda...
Ao ouvi-lo falar com aquele sotaque britânico tão único, tão dele, eu soube o que tinha que ser feito.
Eu estava ali por um motivo. Porque eu o amava mais que tudo. E iria implorar se fosse preciso, pra ele me querer de volta.
Então eu dei um passo a frente e mais outro.
-Sim, eu fui absurda. – certo, eu comecei a sentir o nó apertando minha garganta de novo, quando me aproximei e me sentei a sua frente de novo – E eu sei que se não fosse o seu caderno, talvez eu ainda estivesse lá em Los Angeles sendo absurda. E nunca entendesse isto. E sei também que você tem todo o direito de me odiar agora depois de tudo, mas… – eu solucei – mas eu amo você. Amo mais que tudo. Eu senti sua falta todos os dias, todas as horas… Se quiser me mandar embora agora…
-Kristen... – ele me interrompeu e eu o fitei através dos olhos embaçados – pára de ser absurda. - Eu meio ri, meio solucei. - Eu não vou te mandar embora.
Eu funguei.
-Você me perdoa?
Ele sorriu.
Aquele sorriso que me atingia direto no peito.
Era o meu sorriso. E eu sorri de volta. E de novo estávamos na nossa bolha, no nosso pequeno mundo particular.
E não havia mais nervoso, ou hesitação.
Éramos apenas eu e ele.
-Você leu mesmo aquele maldito caderno? Eu amo você. Quero passar a minha vida com você. Mesmo você sendo a pessoa mais absurda deste mundo! – ele disse por fim, as mãos enquadrando meu rosto – E agora você está aqui e é tudo o que importa… – e então ele me beijou.
Eu fechei os olhos, com o gosto de sua língua na boca.
Sentindo tudo se contorcer dentro de mim. Meu coração bateu errático no peito e eu deixei tudo para trás com aquele beijo.
Toda dor, toda saudade.
Tudo o que não era ele não importava mais.
Estávamos juntos. Enfim. E agora eu sabia que era pra sempre.
Seus lábios finalmente deixaram o meu e ele sorriu pra mim, ofegante.
-Ainda não acredito que está aqui.
Eu o fitei dentro dos olhos e peguei sua mão colocando no meu peito.
-Eu estou aqui, e meu coração está batendo tão forte que acho que vai sair pela boca… – sussurrei.
Seus dedos se apossaram do meu seio e eu gemi, derretendo.
-Eu preciso de você... – murmurei fechando os olhos – senti tanta falta de você…
No minuto seguinte, eu estava deitada sob ele, minhas roupas desaparecendo rapidamente, junto com as dele.
E não havia perfeição maior do que sentir nossas peles em contato, suas mãos em mim, seu corpo invadindo o meu.
Aquele desejo estivera ali o tempo todo, tamborilando logo abaixo da superfície e explodia agora em todos os meus poros, em todos os meus sentidos.
Eu o abracei com braços e pernas, o trazendo ainda para mais perto, enquanto ele me penetrava fundo, preenchendo minha alma de amor.
Só amor.
E nada mais.
-Eu amo você... – ele sussurrou no meu ouvido enquanto ainda estremecia dentro de mim.
E eu abri os olhos para encontrar os dele fixos em mim.
O sorriso mais lindo nos lábios.
Deslumbrante.
Era o que eu pensava quando o conheci.
Ainda era a coisa mais perfeita do mundo.
Eu passei a mão por seus cabelos.
-Você cortou os cabelos…
Ele riu.
-O que vou fazer com você, Kristen?
-Vai me amar pra sempre, mesmo eu sendo absurda, é o que prometeu.
Ele levantou as sobrancelhas.
-Pra sempre?
-Claro. Falando nisto, cadê aquele anel?
Ele sorriu e se afastou, e pegou uma blusa no chão.
E então, ele se ajoelhou, nu, e eu ri, segurando a coberta sobre mim, enquanto ele pegava minha mão.
-Kristen James Stewart, eu prometo te amar pra sempre, todos os dias do pra sempre. Você quer se casar comigo?
Eu reconheci aquela frase e ri, mas com o coração apertado no peito. Não importava que tivessem sido roubadas do Edward.
Ele era meu Edward afinal.
-Roubou esta frase do Edward, mas eu aceito mesmo assim. – eu disse rindo, enquanto piscava para afugentar as lágrimas.
O anel escorregou por meu dedo e ele deitou sobre mim de novo, beijando minha boca.
-Seja minha pra sempre Kris. – ele falou retirando os cabelos do meu rosto e me fitando muito sério.
Esquece tudo. Ele era melhor que o Edward.
-Não precisa nem pedir.
Ele sorriu e começamos tudo de novo. E de novo.
Continua...
Que lindo a Kris correr pra Londres pra ficar com ele. Espero que agora seja definitivo. Amanhã teremos o último capítulo. Aguardem muitas emoções. Beijos.
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10 comments:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUE LINDOOOOOOO!!!!! QUASE CHOREI AGORA COM ESSE FINAL!! ATÉ QUE ENFIM A KRIS SE TOCOU E FOI ATRAS DELE!!! I LOVE ROBSTEN <3
    A FIC TA PERFEITA TA?! HAHA
    ATÉ AMANHÃ

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  2. Jesus amado, esconde a cruz e o alho!!! Perfeitooooooooo adoreiii ate amanha.aniosa p o proximo!!!BEIJUSCULO!!!!!!

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  3. finalmente a Kris foi correndo pra ele, foi o capitulo mais perfeito de todos, o Rob falando q nem o Edward parecia q eu tava vendo a cena na minha frente!! a fic ta PERFEITA!! ROBSTEN <3

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  4. jU DE NOVO VC CONSEGUE SE SUPERAR PARABENS LINDO Imam

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  5. muuuuuuuuuuuiiito booa,ta linda demais!
    ameei, perfeeeita *--*
    pena que ta acaando :(

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  6. ooh CARALHO eu chorei !
    hahaahah'

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  7. amei foi lindo foi perfeito eu to chorando de alegria
    sabia que esse amor era sincero e verdadeiro
    que tudo de bom pra vcs KRIS e ROB

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  8. NOSSA NÃO SEI NÉ OQUE FALAR FOI TÃO TÃO PERFEITO NOSSA SENTIR CADA LAGRIMA DA KRIS

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  9. OMG! Perfeitoooo! Dando pulinhos aqui!

    Thamires Marques *#

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É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
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