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Friday, September 02, 2011

FANFIC - FAZ DE CONTA QUE FOI ASSIM - CAPÍTULO 7


Oi gente! Hoje Edward fica conhecendo como funciona o serviço realizado pala empresa que poderá ajudá-lo a construir um novo futura ao lado de Bella.

Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo

Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 7 – UM NOVO PASSADO


Conrad não tinha dito que a tal Rosalie era tão linda. Aparentava ter a mesma idade que ele, supôs.
- Boa noite, Stª Hale. Entre, por favor. – Edward a cumprimentou.
- Boa noite, Sr. Cullen. – respondeu com uma voz sedutora.
Sentaram-se na mesa da anti-sala. Emmet ficou no quarto, evitando ser visto.
- O Sr. McCarty não irá participar de nossa conversa? Não há necessidade que fique no quarto. – Rosalie falou, mostrando que tinha completo controle de tudo o que acontecia ali.
Edward ficou um pouco constrangido com a situação e chamou o amigo para junto deles.
Assim que passou pela porta, Emmet se encantou com a beleza da moça. Abriu seu melhor sorriso, acentuando as covinhas em sua face, que lhe davam um aspecto quase infantil.
- Boa noite, Stª Hale. Vejo que não se parece em nada com o Tatoo. – brincou.
Aquele monumento de mulher definitivamente não lembrava o anãozinho da série, pensou.
Recebeu um olhar frio como resposta, mas não se importou, gostava de mulheres difíceis.
- O que quer de nós, Sr. Cullen? – Rosalie foi direta.
- Bem eu... Eu ... É... Eu queria...
- Quer que criemos um casamento perfeito para o senhor e Isabella? – Ela se adiantou, impaciente com a gagueira de Edward.
- Na verdade isso é tão surreal que eu nem sei o que estou desejando.
- Podemos criar a fantasia que quiser, desde que tenha dinheiro para pagar, o que não parece ser seu caso. Apesar de rico, não cremos que tenha cinco milhões de dólares em cash para tornar Isabella Swan sua esposa feliz e apaixonada... Este é o preço da sua felicidade, Edward Cullen...
- Cinco milhões de dólares?? – Emmet perguntou, espantado.
- Geralmente cobramos menos, mas este é um caso especial. Um dos protagonistas não está de acordo com a fantasia. Esta é uma regra que nunca quebramos, mas como ela está com amnésia e não se lembrará de nada, abriremos uma exceção.
Edward percebeu que em pouco tempo eles já conheciam detalhes do caso. Deviam ser realmente bons no que faziam.
- O que eu teria em troca de tanto dinheiro?
- Uma vida nova. Com passado e presente. O futuro fica por conta do cliente. Arrumaremos documentos, lembranças, casa, até filhos se quiser. É claro que não podemos matar todos que conhecem a verdadeira história de vocês, então é necessário que se afastem dos lugares onde podem ser reconhecidos. Lembre-se, Sr. Cullen, existem limitações. É apenas uma fantasia, como um lindo e perfeito castelo de areia... Mas ainda assim, de areia.
- Mas como vocês fariam isso? – Perguntou incrédulo.
- Sr. Cullen, diga-nos apenas o que quer. Como fazer é por nossa conta. Posso garantir-lhe que ficará satisfeitíssimo. Somos extremamente minuciosos e detalhistas. Nossa equipe conta com uma rede de profissionais de todos os ramos. Desde funcionários do alto escalão do governo até o mais simples do cidadão.
- Quanto tempo levariam?
- Somos rápido. Quanto mais material de trabalho nos passar, menor será o tempo.
- Que tipo de material?
- Passarei uma lista assim que efetuar o pagamento. O Sr. Alister disse que tem relatórios sistemáticos da vida dela nos últimos cinco anos. Isso será excelente. Precisaremos também das malas dela e da bolsa, mas já sabemos como consegui-las.
- Eu tenho de digerir todas essas informações e verificar minha capacidade de pagamento. Assim que tiver uma resposta, entro em contato. – Edward falou.
- Ficaremos aguardando.
Rosalie despediu-se e foi embora, seguida pelo olhar malicioso de Emmet que não conseguia disfarçar o quanto se interessou pela moça.
- Foi bom enquanto durou, Ed. Você não tem cinco milhões para bancar esta loucura.
- Não, não tenho...
- Parecem que são profissionais. Coisa grande, heim!!
- Pelo preço que cobram, tem de ser serviço de primeira.
Edward se deitou e ficou mirando o teto. Seu coração estava apertado, pensando no sofrimento de Bella naquele leito de hospital. Mais uma vez ela estava lutando para sobreviver, vítima da crueldade alheia. A vida tinha sido muito injusta com ela, pensou, imaginando a solidão que poderia estar sentindo naquele hospital.
Como gostaria de fazê-la feliz!!! De ter a oportunidade de consertar seus erros e devolver à Bella toda a alegria que lhe foi negada.
Cinco milhões!! E depois diziam que a felicidade não tem preço... Podia não ter para aqueles que têm a sorte de encontrá-la pela vida, mas para ele e Isabella só restava uma opção: Comprá-la.
Não tinha como levantar essa quantia sem dispor de parte de seus bens. Poderia usar as suas ações da NetSale como garantia em um financiamento, mas precisava do dinheiro com urgência e não poderia se dar ao luxo de esperar. A menos que...

...”De jeito maneira
Não quero dinheiro
Quero amor sincero
Isso que eu espero
Digo ao mundo inteiro
Não quero dinheiro
só quero amar!”

O ato que estava preste a cometer poderia ser visto como rebeldia, mais para Edward era mais que isso, era seu “grito de independência”, uma forma de romper definitivamente com a cultura aristocrática e preconceituosa que norteou sua criação.
Levou algumas horas no telefone até que encontrou um interessado.
Exatamente pelo mesmo valor dos serviços de Roarke, vendeu o anel que herdara do pai, a peça que representava o “orgulho” dos Cullen. O preço alto conseguido na jóia foi mais por seu valor extrínseco do que pelas pedras preciosas e pelo ouro que continha. O anel era uma desejada peça de coleção.
Manteria a venda em segredo. Não queria enfrentar a ira do pai muito menos tê-lo por perto neste momento. O colecionador que o comprara era extremamente discreto e não faria alarde de sua nova aquisição.
Havia uma ironia naquilo tudo. A fortuna e o orgulho dos Cullen tinham sido os motivos de ter se separado de Bella... Agora usaria o símbolo máximo do poder desta família para devolver-lhe a felicidade que lhe foi tirada. Era mais do que justo!!!
Não era um bem material valioso que queria deixar para seus filhos, Edward desejava mesmo é que eles se orgulhassem dele. Queria que seus herdeiros o vissem como um homem honrado e justo, capaz de colocar o amor acima do dinheiro e a felicidade acima do preconceito.
Não se lembrava de já ter feito algo fora da lei como agora. Estava criando um plano baseado na mentira para enganar Bella, mas ainda assim era a primeira vez que se orgulhava de sua coragem. Não se enxergava mais como um covarde nem como um irresponsável. Estava lutando por Bella pela primeira vez na vida.
O dinheiro levaria dois dias para estar na sua conta. Teve de voltar a Massachusetts para entregar o anel para o especialista que intermediava a venda. O remorso tantas vezes presente na vida de Edward ficou de fora desta vez. Estava completamente convicto que fazia o certo. Assim que ficou liberado, voltou imediatamente para New York.
Bella continuava em sua batalha pela sobrevivência, vencendo obstáculo por obstáculo.
Assim que transferiu os cinco milhões para a conta na Suíça, soube que não tinha mais volta. A contagem regressiva para sua felicidade estava acionada...
Edward sabia que independente de Isabella sobreviver ou não, o dinheiro não seria devolvido. Toda a garantia do sucesso de seu plano vinha da esperança que aquecia seu coração, na qual se agarrava para não desmoronar. A morte de Isabella não era mais uma possibilidade cogitada... Não para Edward!!

“Os sonhos mais lindos sonhei.
De quimeras mil um castelo ergui
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão mil venturas previ...”
Edward leu com lágrimas nos olhos a certidão de casamento, devidamente vincada e amassada, como deveria ser um documento de três anos atrás.
Era a materialização de um sonho. Um sentimento de plenitude o invadiu. Sentia-se com dezoito anos novamente. Os mesmos planos... A mesma esperança...
O passaporte de Bella também estava pronto. Dentro o carimbo italiano identificava onde tinham passado a lua de mel, conforme planejaram enquanto namoravam por cartas.
As cartas... Foram elas que nortearam todo o trabalho da equipe de Roarke. Tanto as que Edward entregou, com recomendações expressas que fossem devidamente conservadas e devolvidas, quanto as que encontraram na mala de Bella. Ali estavam os sonhos juvenis de dois adolescentes que se amavam loucamente.
Edward procurou o balcão do hospital encenando uma exagerada ansiedade de marido que acabara de descobrir o paradeiro da mulher desaparecida.
- Por favor, acredito que a moça que deu entrada há uma semana aqui no hospital seja minha esposa, Isabella Cullen.
Edward apresentou a certidão de casamento e uma foto dele com a esposa.
Lembrou-se da entediante e cansativa tarde no estúdio fotográfico, tirando fotos na frente de um painel azul, junto de uma garota com as mesmas características de Bella. Com a ajuda de maquiagem e figurinos, criaram diferentes tipos de momentos que comporiam os álbuns de casamento, lua de mel, passeios, festas com amigos e momentos do dia-a-dia deles. As imagens do rosto de Bella, resgatadas de suas fotografias pessoais, foram inseridas depois, usando técnicas de computação gráfica.
A enfermeira olhou bem para o rosto na foto e confirmou ser Isabella.
-Oh meu Deus, é ela sim, senhor. Que bom que alguém a encontrou!
- Eu gostaria de vê-la o mais rápido possível.
- Vou chamar a enfermeira chefe e então providenciaremos suas roupas para entrar na UTI.
- Oh meu Deus!! – Saiu exclamando, demonstrando uma felicidade sem tamanho.
Edward tentava manter a calma, mas estava extremamente nervoso. Além do receio de ser desmascarado, a ansiedade deixava suas mãos trêmulas e sua respiração ofegante. Depois de dez anos iria rever a única mulher que amou em toda sua vida.

Continua...

Então Edward conseguiu erguer seu Castelo de Areia. Vamos ver até quando ele vai conseguir sustentá-lo antes que as ondas da vida o derrubem... ou talvez as ondas não possam alcançá-lo... Amanhã tem mais. Beijos e até lá.
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3 comments:

  1. Que maravilha saber que Edward acordou pra vida e deixou a covardia de lado, e espero que esse disfarce sirva pra ele reconquistar seu amor, agora só depende deles dois, bjos

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  2. Ainn so quero ver como vai ser esse encontro!! ansiosa para amanha *--*

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  3. Ed é um doido mesmo... rsrs!! Quero ver como isso vai ficar! #sorte para os dois (yn)

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