Boa tarde gente! Edward e Bella continuam levando a vida de forma mais normal possível apesar do ciúme de Edward com Jake...
Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 17 – Um dia de cada vez
EU TE AMO
(Chico Buarque)
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.
O homem pensou que tinha se metido em uma grande encrenca quando quase foi pego no jardim da casa dos Cullen, mas agora, analisando a situação, achava que tinha sido providencial saberem de sua existência.
Ainda assim não se perdoava por ter sido tão displicente, cochilando na tocaia. Se não fosse seu bom condicionamento e astúcia para fugir, poderia estar preso.
Pagou a atendente e dirigiu-se ao seu balcão de tiro. Colocou as balas na pistola e descarregou-a no alvo. Apertou o botão que o trazia para perto e sorriu ao ver a cabeça do boneco de papelão praticamente desfigurada. Acertara todos os tiros. Estava mais do que pronto para seu objetivo. Faltava agora esperar o momento certo e puxar o gatilho. Teria uma única chance...
Jacob voltou tarde da delegacia. Conversou com os seguranças e soube que tudo estava bem. Foi até a cozinha, comeu um pedaço de torta de frango que encontrou na geladeira e entornou uma latinha de cerveja em um único gole. Contava com a ajuda da bebida para relaxar.
A casa estava no mais completo silêncio. Provavelmente Edward e Bella já estavam dormindo, pensou.
Quando já estava entrando em seu quarto, olhou para o fim de corredor e fitou a porta da suíte do casal.
Imaginou sua loirinha dormindo, vestindo uma camisola sensual... “Nos braços do homem que ela ama, seu idiota”, lembrou. Jake balançou a cabeça e espantou suas fantasias. Sessão tortura às duas da madrugada não era bem o que ele precisava. Queria apenas dormir e esquecer a dor em seu coração.
O trabalho exaustivo na delegacia tinha lhe rendido uma certeza: O tiro na farmácia que atingira Bella tinha vindo mesmo de um disparo acidental, devido à briga do assaltante com o balconista. A fita da câmera de segurança deixava isso bem claro, pelo menos depois de assisti-la mais de vinte vezes. Restava saber se o homem visto no jardim fazia parte da quadrilha ou se eram casos completamente diferentes.
Edward segurou a esposa na cama até as nove da manhã. Não queria correr o risco de encontrar Jacob Black no café-da-manhã.
- Estou com fome. – Bella reclamou.
- Ontem trocamos sexo por comida. Por que não fazemos o contrário hoje? – Edward perguntou sorrindo, enquanto a beijava no pescoço.
- Nem pensar, Edward. Vamos esperar só mais dois dias.
- É uma eternidade... – Ele contestou, aproximando os lábios dos seios de Bella, fazendo-a gemer baixinho.
- Seria mais fácil se você não fizesse assim...
- Assim como? – Edward murmurou enquanto sua língua brincava com o umbigo de Bella.
- Deixasse meu corpo em brasas...
- É assim que eu te deixo? – Ele perguntou, voltando a beijar seu pescoço.
Bella gemeu alto com o efeito que a barba nascendo de seu esposo provocava nela e confirmou com um simples aceno de cabeça.
Edward rolou na cama, colocando-a sobre seu corpo e segurou o rosto de Bella entra as mãos, fazendo-a olhar para ele.
- Você ainda não viu nada, menina. Deixe-me fazer amor com você e eu te mostro o que é sentir prazer de verdade.
Bella suspirou profundamente. Se ele a fazia ir ao céu apenas falando assim, imagina fazendo...
Beijaram-se ardentemente até que o ar lhes faltasse.
Como Edward suspeitava, Jacob já tinha saído quando desceram para tomarem café.
- Sr. Cullen, o Sr. Black mandou avisá-los que virá para o almoço. – Cornélia informou.
Quando Edward ia soltar um palavrão, lembrou-se da promessa que tinha feito à Bella e, disfarçando muito mal, respondeu “tudo bem”.
Foram para a praia passear com Bud.
Bella colocou um short e a parte de cima do biquíni. Queria pegar um bronzeado. Edward estava apenas de bermuda e com a camiseta jogada no ombro.
Edward, apesar dos seguranças que os acompanhavam discretamente, mantinha o olhar atento, querendo ter certeza que seria seguro estar ali com Bella.
Já perto da hora do almoço, voltaram para casa. Jacob já estava lá.
- Oi, Jacob! – Bella cumprimentou-o.
- Oi Bella.
Para o dono da casa ele fez apenas um aceno com a cabeça, que foi polidamente correspondido.
O policial bem que tentou, mas quando percebeu seus olhos, ainda que disfarçadamente, encaravam os lindos seios de Bella, cobertos apenas com o pequeno biquíni.
- Vai se trocar, Bella. – Edward mandou, tentando ao máximo controlar seu ciúme.
- Tudo bem. Vou tomar um banho e já desço pra gente almoçar.
- Apesar dos seguranças, você não devia ficar saindo muito com a Bella. É melhor que fiquem em casa por enquanto. – Jake falou, procurando manter seu lado profissional acima do pessoal.
- Eu estava atento. Mas tudo bem, evitaremos lugares públicos de agora pra frente. – Edward concordou.
- Ontem nós verificamos as fitas do assalto e deu para concluir que o tiro foi mesmo acidental.
- É bom irmos excluindo possibilidades. E quanto ao homem que estava no jardim, alguma pista? – Edward perguntou.
- Ainda não. Estamos verificando junto às lojas de armas das redondezas para ver quem comprou balas para pistola recentemente. Com as que capturamos na mochila fica mais fácil saber o tipo. Dentro de uns dois dias receberei o primeiro relatório das investigações. Se ainda dermos sorte de ter uma câmera de segurança na loja, aí sim, teremos uma pista e tanto. Estamos também investigando as empresas de revelações de fotografias para ver se a foto foi revelada em alguma delas. Pode ser que os funcionários se lembrem de quem solicitou o serviço. E mais uma chance de termos alguma pista.
- Vamos torcer então.
- Vamos...
A conversa até que foi amigável. Sem a presença de Bella, Edward ficou menos na defensiva.
O almoço transcorreu sem discussões. Na maior parte do tempo ficaram em silêncio. Bella até que tentou iniciar uma conversa, mas sempre era cortada com as respostas monossilábicas de seu esposo.
Edward temia que Jacob soltasse alguma insinuação sobre o plano, por isso preferiu não deixar nenhum assunto evoluir.
O dia seguinte transcorreu sem nenhuma novidade. Jake almoçou sozinho, pois Edward e Bella foram a um restaurante na beira da praia.
- Além do fato de eu ser filha de uma empregada, havia algum outro motivo para o seu pai não gostar de mim? – Bella perguntou, quebrando o silêncio no carro, enquanto voltavam para casa.
- Por que está perguntando isso, Bella?
- Porque eu quero saber, oras!
Edward a encarou por um tempo. A pergunta o tinha pegado de surpresa.
- Não, Bella, meu pai foi contra nossa união apenas porque queria que eu me casasse com a filha de algum membro da aristocracia inglesa. Apenas isso.
Ela não tinha certeza se devia continuar o assunto, temendo magoar Edward, mas também não queria ficar com aquela dúvida entalada na garganta.
- Você acha que ele me odeia a ponto de me querer morta?
- Bella, vo...você acha que foi ele quem contratou aquele homem para te matar? – Edward estava estupefato com a suspeita dela.
- Eu já nem sei mais o que eu acho. Apenas estou me agarrando às únicas informações que tenho sobre meu passado. Até onde sei, ele é a única pessoa que poderia me querer morta, afinal eu “sujei” o nome da sua família.
- Meu pai não seria capaz de algo assim, Bella. Não consigo nem imaginar uma hipótese dessas. Ele não desceria tão baixo... E tem mais uma coisa, você não sujou nada. Você é a pessoa mais linda e honrada que eu conheço. E eu sou o homem mais sortudo e afortunado do mundo por te ter como esposa. – Edward falou, sem conseguir digerir tudo o que acabara de ouvir.
Por mais que não quisesse acreditar que o pai pudesse fazer uma loucura daquelas, tinha de admitir que se a polícia soubesse de tudo o que havia acontecido no passado, ele seria sim um suspeito.
Tentou manter-se calmo, mas internamente um turbilhão de dúvidas e pensamentos inundava sua mente.
- Desculpe-me ter feito uma suposição como essa, Edward. Não queria magoá-lo, ofendendo seu pai. Esqueça o que eu falei.
- Tudo bem, amor. No seu lugar qualquer um estaria confuso assim como você está. Não se preocupe, não me ofendeu.
Não tinha como Edward ficar com raiva de Bella. Se tinha uma vítima ali, era ela. E, além do mais, seus argumentos tinham fundamento, ele constatou aturdido.
Assim que chegaram em casa, Edward ligou para os pais. Esperava que falando com eles pudesse acabar de vez com suas divagações absurdas.
- Edward, meu filho, que surpresa boa. É tão bom falar com você! Estou com tantas saudades.
- Oi mãe! Eu também estou com saudades. Como vão as coisas por aí?
- Tudo bem. Seu pai, como sempre, trabalhando muito. Ele sente muito a sua falta. Por que não vem nos visitar?
- Eu vou sim, mãe. Estou ocupado fazendo umas viagens de negócios, mas quando terminar irei aí vê-los.
- Sua voz está diferente, filho. Você me parece mais feliz, mais alegre.
- Por que diz isso, mãe?
- Não sei... Apenas sinto que algo de bom está acontecendo na sua vida. É só um pressentimento de mãe.
- Eu estou feliz sim, mãe. – Edward confirmou, impressionado com sua sensibilidade.
- Que bom Edward! Não agüentava mais vê-lo tão triste. Desde que você abandonou a... – Esme parou o que ia dizendo, evitando citar o nome de Bella. - Desde que foi morar aí nos Estados Unidos, – corrigiu - nunca mais o vi feliz. Não sabe como sofria em te ver tão atormentado, filho.
- Eu estou bem, mãe. Nunca fui tão feliz em toda a minha vida.
- Oh, Deus, como é bom ouvir isso! Não sabe o quanto me alegro com essa notícia. Quando estiver pronto para me dizer o motivo de sua felicidade, terei muito prazer em ouvir, filho.
- Tá bom, Dona Esme, uma hora dessas eu te conto. – Edward falou rindo, pensando no que ela diria se soubesse o que ele estava fazendo. – Mande um abraço para o meu pai.
- Ligue mais para ele, Edward. Carlisle anda muito estranho. Ele está muito preocupado com algo, mas não se abre comigo. Talvez com você ele se sinta mais à vontade de contar o que está acontecendo.
Edward sentiu o estômago contrair-se, e uma sensação horrível tomou conta de seu corpo.
“Será que Bella tinha razão?”
- Vou falar com ele assim que der. Tchau, mãe.
- Tchau, querido. Um beijo.
Edward desligou o telefone e ficou olhando fixamente para a foto no porta-retrato em cima de sua mesa. Uma montagem muito bem feita tinha criado um momento que não existiu. Ele e Bella se beijavam na porta de uma igrejinha na beira de um penhasco. Tinham acabado de se casarem.
“Será que seu pai, o poderoso Carlisle Cullen, sabia de tudo o que ele fizera para ter Bella de novo? Estaria ele tentando separá-los mais uma vez?”
Edward colocou as mãos na cabeça e colocou a testa na mesa, angustiado com os próprios pensamentos.
- Algum problema, amor? – Bella perguntou, entrando no escritório. Achou estranha a posição em que o marido se encontrava.
- Apenas uma dor de cabeça chata, nada sério. – Edward respondeu sorrindo, deixando seus problemas de lado.
- Dor de cabeça?... Logo agora que eu ia te dar uma notícia boa. – Ela falou, sentando-se na mesa, em frente para a cadeira de Edward.
- Que notícia? – Ele quis saber, acariciando suas coxas torneadas que estavam bem à sua frente.
- Acabou... – Bella falou, mordendo os lábios sensualmente.
- Acabou?
- Aham...
- Precisa muito mais do que uma dor de cabeça para impedir que eu faça amor com você hoje, menina.
Edward se levantou e posicionou-se entre as pernas de Bella, puxando-a para junto de si. Segurou o rosto dela com firmeza e beijou-a ardentemente.
- Você sabe o que isso significa Bella?
- O quê?
- Que nós vamos subir, entrar naquele quarto e só sairemos de lá depois que eu tiver te amado de todas as formas que se pode amar uma mulher.
- Co-como assim? – Bella perguntou assustada, mas excitada ao mesmo tempo.
- Vem comigo que eu te mostro. – Edward falou, sorrindo maliciosamente.
Edward a pegou no colo e subiram as escadas se beijando, sem sequer perceberem a presença de Jake que passou por eles.
Continua...
Ahhh será que agora vai? Vamos ter que esperar até amanhã pra saber. Beijos.
OMG vcs querem me matar de curiosidade, mal posso esperar ate amanha
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