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Friday, September 16, 2011

FANFIC - FAZ DE CONTA QUE FOI ASSIM - CAPÍTULO 21


Oi gente! O capítulo de hoje tem lances bem engraçados, mas Bella vai ter que tomar uma decisão no final...

Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo

Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 21 – Livre para ir.
                                             

“Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um.”

Bella bem que tentou dormir, mas foi impossível. Nem o banho serviu para relaxá-la.
Seu corpo rogava pelos braços que a pouco a abraçavam, enquanto sua mente insistia em lembrá-la do quanto tinha sido traída e enganada pelo dono deles. A presença de Edward era uma verdadeira armadilha para ela. Não havia razão que resistisse a seus encantos. Precisava se preparar para deixá-lo, cortar o cordão que tinha se formado entre eles desde que o viu no hospital. Tinha de se acostumar a ser sozinha.
Depois de virar e revirar na cama resolveu descer e ver se Cornélia já tinha feito o café, afinal já deviam ser umas cinco horas da manhã.
Bella pensou que naquela hora apenas ela e as empregadas estariam acordadas, então, com preguiça de trocar de roupa, resolveu ir de camisola mesmo.


Edward dormiu a noite toda abraçado ao travesseiro em que Bella tinha dormido, sentindo seu perfume. Ele era a prova de que aquela noite não tinha sido uma alucinação... que ela realmente tinha se importado e ido lá cuidar dele.
Acordou bem cedo. Estava sem febre e sentindo-se bem, mas seu corpo estava doendo de tanto ficar deitado. Ia dar uma pequena caminhada na praia para alongar-se.
Pulou da cama, tomou um banho para despertar e saiu do quarto.

Jacob tinha chegado tarde. O caso do homem que supostamente queria matar Bella estava deixando-o estressado. Queria pegá-lo logo para que sua loirinha pudesse sair daquela casa. Sem a interferência e ataques de ciúmes de Edward seria mais fácil se aproximar dela.
Hoje teria de ir à cidade vizinha recolher o depoimento do funcionário de uma loja de impressões fotográficas. Pelas investigações, a foto de Bella tinha sido revelada lá.
Acordou bem cedo, mesmo ainda estando morto de sono, e desceu em busca de um café para despertar. Vestiu apenas uma calça de moletom, sem colocar sequer a cueca, pois dormia nu, e desceu. Nessa hora nem os empregados estariam acordados, pensou. Depois acabaria de se arrumar.

Bella não acendeu nenhuma luz para não acordar os que dormiam.
Tinha se enganado, Cornélia não estava trabalhando ainda. Resolveu tomar apenas um leite quente.

Jacob estava descalço por isso seu andar pela casa era quase imperceptível. Quando estava entrando na cozinha, viu Bella de pé, na frente do microondas esperando algo esquentar. A luz indireta do aparelho a iluminava, e Jake se extasiou com o que viu. Numa cena que mais parecia uma aparição, ela vestia uma sensual camisola preta que marcava sutilmente as curvas de seu corpo. Os cabelos loiros e longos espalhavam-se por suas costas contrastando com o escuro do lingerie. Ela estava simplesmente estonteante.
Ele ficou quieto, apreciando a beleza da mulher por quem era apaixonado sem que ela percebesse sua presença. Seu instante de voyeurismo fez seu corpo inteiro se render aos encantos de Bella. Excitado não era uma palavra que fazia jus à condição em que se encontrava. Estava a ponto de explodir.
Bella bebeu o leite ali mesmo e se virou para sair.
Jacob foi até ela, era hora de revelar sua presença.
Estarrecida, Bella sentiu seu corpo se chocar com o de alguém no escuro da cozinha. Pelo tamanho dava pra perceber claramente que era um homem, e estava sem camisa. Paralisada de pavor, não conseguiu gritar, ainda mais quando sentiu o cano do revolver pressionar sua barriga.
- Po-po-por favor, na-não me ma-mate – sussurrou quase sem forças, implorando por sua vida.
- Bella, sou eu!
Ele falou algo incompreensível para seus ouvidos em pânico, mas provavelmente devia ser um “não se mexa!”, concluiu. Bella fechou os olhos e ficou esperando o barulho do tiro que anunciaria sua morte.
- Aca-ca-be logo com isso, a-atire de uma vez... – Queria apenas que a tortura terminasse. Se era pra morrer, que fosse logo.
Jake colocou suas mãos no ombro dela e a balançou, tentando trazê-la de volta à realidade.
- BELLA, CALMA, SOU EU, O JACOB!!
Bella abriu os olhos e pode enfim enxergá-lo na pouca luz. Era realmente ele.
- Por-por que está com um-um re-revólver? – Perguntou tremendo dos pés à cabeça.
Jake moveu as mãos diante de seus olhos, mostrando que elas estavam vazias.
- Que arma, Bella? – “Será que ela é sonâmbula?”, pensou.
- E-essa que vo-você está apontando para a mi-minha barriga. – “Seria Jacob a pessoa que queria assassiná-la? Mas por quê?”, tentou entender.
- Do que você está fa... – Ele olhou para baixo e viu o estado calamitoso em que se encontrava. Não era um revólver que estava apontado para Bella, era algo bem pior...

Bella teve enfim coragem de olhar também e se deparou com uma cena extremamente constrangedora. O pênis dele, completamente ereto, se projetava pelo tecido leve da calça larga, pressionando a região do seu umbigo. Aquilo definitivamente podia ser considerado uma arma, pensou. Seu rosto ruborizou-se de vergonha no mesmo instante em que a luz da cozinha se acendeu e ambos viraram para o lado da porta, praticamente sincronizados, encontrando o olhar furioso e indignado de Edward.
- ALGUÉM PODE ME EXPLICAR O QUE SIGNIFICA ISSO? – Edward perguntou, procurando um único motivo que fosse para não matar Jacob Black naquele mesmo instante.
Quando seu olhar pousou na linha da cintura do policial, tudo de humano que havia nele se esvaiu. Seus olhos percorreram o armário a procura da gaveta de facas. Aquele detetive de merda perderia seu “amiguinho” em questão de segundos se dependesse dele.
- SEU FDP, EU VOU TE MATAR! – Gritou, partindo para cima de Jake.
- Edward, não aconteceu nada, a gente apenas se esbarrou e eu pensei que ele fosse o tal bandido, só isso. – Bella tentava explicar aquela situação absurda, apavorada e envergonhada ao mesmo tempo.
- CLARO QUE PENSOU, O DESGRAÇADO ESTÁ “ARMADO”! – Edward falou, já flexionando os braços com a mão em punho para socá-lo.
Foi nesse momento que viu Bella desfalecer-se, caindo como uma fruta madura no chão.
- BELLA!! – Gritaram juntos.
Edward empurrou Jake com os ombros e foi acudi-la, pegando-a nos braços para levá-la até o sofá.

Bella não achava certo estar fingindo, mas era a única forma de evitar uma desgraça naquela hora.
- Vou chamar uma ambulância. – Jacob se prontificou.
- Não precisa... esses desmaios são comuns. – Edward o acalmou, num meio segundo de trégua. - Agora suma daqui, seu tarado pervertido! – O meio minuto tinha acabado.
- Eu não te devo explicações, Edward, mas não quero que seja injusto com Bella, pensando que ela é uma qualquer. Não aconteceu nada entre a gente, foi só um esbarrão. Eu nem imaginei que teria gente acordada há essa hora, por isso desci assim.
- É claro que não estou pensando mal dela, seu merda. É você que não presta, que não sabe respeitar mulher dos outros. – Edward falou, cheio de raiva.
- Eu não fiz coisa alguma, mas mesmo que tivesse feito, precisa se lembrar que ela não é mais nada sua. Na verdade acho que ela te odeia, Cullen.
- Odeia tanto que dormiu comigo essa noite. – Edward se gabou, omitindo o motivo dela ter ficado ao seu lado.

Bella teve vontade de desistir da farsa e fazer Edward engolir aquelas palavras, mas o clima ainda estava muito tenso entre eles e ela ainda não estava preparada para olhar para Jake depois do mico que passou. Era melhor continuar atuando, mesmo que fosse para ficar ouvindo aquelas bobagens.
- Mentira! – Jake desafiou-o.
- Não estou nem aí se você acredita ou não, mas que dormiu, dormiu... Nos meus braços. – Completou, com um sorriso no rosto ao se lembrar.
“Como podiam ser tão infantis?”, pensou Bella. Aqueles dois marmanjos pareciam duas crianças brigando por um brinquedo. “Devia ter deixado você morrer assado pela febre, Edward Cullen.” – praguejou mentalmente, fula da vida.

Jacob não tinha mais tempo para bate-boca, estava atrasado para sua viagem. Subiu para acabar de se arrumar, deixando Bella ainda desacordada.
Edward afagava os cabelos dela, aproveitando sua inconsciência para lhe fazer carinhos.

Bella, apesar da raiva, aproveitava-se dos carinhos de Edward, fingindo estar desmaiada. Naquele momento não tinha de bancar seu papel de “mulher que não aceita ser enganada”. Ouvia apenas as vontades de seu coração... “Coração idiota”, pensou.
Quando viu que Jacob tinha ido embora, fingiu acordar.
Edward a encarava com os olhos cheios de amor.
- Tudo bem? – Ele perguntou.
- Sim, só um pouco tonta. – Ela mentiu.
- Quer que eu te carregue pro quarto. Posso ficar lá cuidando de você. – Edward achou a idéia perfeita.
- Não exagere Edward, foi só um pequeno desmaio. – Bella falou zangada, levantando-se tão sem paciência que até se esqueceu de manter seu teatro.

As coisas tinham voltado ao normal naquela casa. Cada um para um lado... Era a única forma de evitar conflitos e constrangimentos. Bella ainda ficava vermelha quando se encontrava com Jacob. Morria de vergonha de história do “revólver”. Jacob se sentia constrangido também, mas sempre que a via tinha de se segurar para não rir. “Bella pensar que seu pênis era uma arma foi hilário!”

Do outro lado da cidade, o homem repassou com seu cúmplice, passo a passo, todas as partes do plano a ser executado.
Mostrou na planta desenhada à mão da casa, em qual cômodo ficava o cofre e qual era a combinação. Entregou-lhe a pistola carregada e deu ordem expressas para não usá-la, pois, se seguisse todas as orientações, não seria necessário. Reforçou para ele que a casa não era difícil de ser invadida, pois não contava com nenhum serviço de segurança a não ser o alarme que só era ligado à noite.
Na mochila estava uma foto da mulher que o encontraria na porta do banco para ajudá-lo com o depósito.
Auxiliou na colocação da barba e dos óculos falsos e lhe desejou boa sorte.
As pequenas películas de plástico que impediam suas digitais de ficarem nos objetos passaram despercebidas aos olhos do cúmplice ansioso.
- Hoje à noite os duzentos mil dólares, sua metade, estarão na sua conta. Estamos ricos, cara!!! É só entrar lá e pegar a grana. Moleza!!! E lembre-se: se algo der errado e for preso, não me dedure, pois sou o único que poderá lhe tirar da cadeia. Se ferrarem nós dois, apodreceremos no xadrez. Boca de siri, heim!! Conte apenas a história que ensaiamos. Deixe o resto comigo que eu resolvo.
- Claro! Ninguém tirará uma palavra sequer de mim. Para todos os efeitos estou nessa sozinho.
O ingênuo rapaz saiu animado, iludido com a possibilidade do enriquecimento fácil.
O homem caiu na gargalhada quando ficou sozinho. Tinha sido tão fácil enganar o trouxa. Bastava agora espalhar um boato no presídio e eles o matariam antes que abrisse a boca para delatá-lo.
Logo, logo o idiota do Jacob Black estaria comemorando a captura do bandido errado e ele poderia finalmente agir.

O dia começou como um dia qualquer. A mesma falta de cor, falta de alegria, falta daquela felicidade que Bella não sentia mais.
Depois da fatídica manhã na cozinha, ela e Edward praticamente não se falaram. Evitava-o o máximo que podia. Quando mais pensava em tudo que tinha acontecido em sua vida, mas Bella se conscientizava que precisava ir embora o mais rápido possível. Não eram as coisas que Edward tinha lhe contado, sobre ter abandonado-a na Inglaterra, que ela não perdoava. Esses acontecimentos, apesar de demonstrar uma crueldade absurda da parte dele, não lhe provocavam sentimentos profundos. Era difícil odiá-lo por algo que não se lembrava... No entanto, descobrir que ele tinha mentido para ela, fingindo ser seu marido, por mais que ele tenha interpretado o melhor, mais perfeito, mais sedutor e mais carinhoso marido do mundo...
Um suspiro profundo saiu do fundo de sua alma ao lembrar-se dos primeiros dias naquela casa.
... Não, nem assim poderia perdoá-lo.
Mentira era imperdoável, pensou. “Quem mente uma vez, mente sempre.” E ela não queria passar o resto de sua vida com alguém em quem não confiava. Ela amava uma pessoa que não existia, um personagem... E agora as cortinas tinham se fechado e a luz do palco se apagara. Na vida real ela estava sozinha e infeliz. Esta era sua sina e ninguém foge daquilo que nasceu pra ser, pensou Bella. Ela tinha nascido para ser viver sem amor, e assim seria...
Trancada em seu quarto, Bella não percebeu que fora da casa um enorme alvoroço se formara.
Com as mãos algemadas, o invasor era colocado em um camburão, enquanto um policial lia seus direitos.

Jake, que fora chamado assim que os seguranças o pegaram, sentia um peso enorme sair de cima de seus ombros. Finalmente Bella estava segura.

Edward também se sentia aliviado. Não via a hora de poder avisar para Bella que o pesadelo tinha acabado, mas ao mesmo tempo seu coração se despedaçava ao constatar que nada mais a prendia naquela casa. Ele a perderia para sempre.
A mochila com a foto de Bella e a pistola eram provas suficientes para concluírem que se tratava de quem eles procuravam. Com ela em mãos, Jake entrou em sua viatura e foi para a delegacia colher o depoimento do preso.
Edward subiu as escadas com o coração acelerado. Já estava antevendo seu sofrimento quando Bella saísse pela porta da frente, indo embora para nunca mais voltar.
Bateu em seu quarto e ficou esperando.
- O que foi, Edward? – Perguntou Bella, abrindo a porta.
- Tenho uma ótima notícia pra te dar. Pegaram o cara que queria matá-la. Ele está preso, você não corre mais perigo.
Bella colocou as duas mãos na boca e soltou o ar dos pulmões, num sinal claro de alívio.
- Jura?
- Juro, Bella. Ele foi pego há alguns minutos em nosso jardim, tentando invadir a casa. Jacob o levou para a delegacia, para interrogá-lo.
- Ah, meu Deus, eu nem acredito que esse terror passou. Vou ter minha liberdade de volta. – Ela desabafou, com os olhos levemente marejados.
- É, está finalmente livre. Você vai mesmo embora, Bella, agora que não precisamos mais manter as aparências? – Edward perguntou, mostrando uma enorme tristeza no olhar.
- Vou. – Ela respondeu, sentindo o peso daquela afirmação.
- Tem certeza que é isso que quer Bella? Não consegue mesmo me perdoar?
- Não é tão simples assim. Você me assassinou, Edward. Matou quem eu era sem me dar sequer direito de me defender. Não me deu chance nenhuma de retomar para minha vida, de ir atrás das minhas lembranças perdidas, do meu passado.
- Se lembrasse de como era infeliz, Bella, talvez entendesse o que eu fiz. Não ia querer ter voltado pra sua vida antiga... não ia mesmo – disse Edward, saindo antes que desabasse na frente de Bella. Um aperto no peito quase o impedia de respirar e já estava impossível segurar as lágrimas.

Bella sentou-se na cama sem saber o que sentir. Uma mistura de alívio e ansiedade se apossava dela. Estava livre do perigo... Estava livre para ir embora... “Não era para estar feliz?”, pensou. Mas ela não estava. Angústia era a palavra que traduzia bem o que estava sentindo naquele momento.

Continua...

E agora, será que ela vai mesmo embora? Será que o Jake terá a sua oportunidade de conquistá-la? E o Edward como vai ficar se ela partir? Volto amanhã com mais um. Beijos.
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2 comments:

  1. Serei repetitiva mas não tem jeito: que Bella mais burra!!!

    Meu, a arma do Jacob foi demais... como pode ser tão tonta??? kkkkkkkkkk

    Tadinho do Edward... o que será dele sem ela, meu Deus???

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  2. Nããoo Bella, fica, perdoa o Ed, por favor... ele fez tudo por amor!!! O Jake ñ te merecee!!!

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É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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