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Saturday, September 17, 2011

FANFIC - FAZ DE CONTA QUE FOI ASSIM - CAPÍTULO 22


Bom dia pessoal! Hoje Edward se aproxima de Bella e a faz assumir que ainda o ama, mas será que isso é suficiente para impedi-la de partir?

Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo

Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 22 – Difícil despedida

“Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.”

Na delegacia o detido contou, como já tinha combinado com seu comparsa, que planejou tudo sozinho. Que pretendia seqüestrar Bella, a esposa de Edward Cullen, para pedir resgate, pois sabia que ele era rico e que o pai dele era mais rico ainda.
Jacob não sabia por que, mas algo o incomodava. Porém não podia ir contra as evidências, que eram muitas. O caso estava encerrado, isso era fato. Sua loirinha já poderia ir embora e, se dependesse dele, iriam juntos.

Na manhã seguinte Edward ficou esperando Bella descer para tomar café. Assim que a viu descendo, se postou diante dela, no pé da escada.
- Bom dia, Bella. – Cumprimentou-a.
- Bom dia, Edward. – Bella respondeu, sentindo seu corpo tremer com a proximidade dele.
Edward percebeu que ela estava incomodada por ele estar tão perto, mas não se afastou. Estava cansado de bancar o bonzinho.
- Quando estava de partida para a Inglaterra você tinha cerca de cinqüenta e poucos mil em sua conta. Esse dinheiro é seu, Bella. Como, para não me comprometer, você não pode tirá-lo do banco, gostaria que aceitasse que eu te reembolsasse. Não é justo que o perca afinal você trabalhou para tê-lo.
- Bom, se é assim, eu aceito. – Bella aceitou para ver se ele saía logo de perto dela. Não estava preparada para tanta proximidade. Podia sentir o hálito dele em seu rosto, e aquilo quase lhe tirava os sentidos.
- Quando você vai?
- Estou providenciando isso pela internet, procurando um lugar aonde ir.
- Você sabe que não precisa disso, Bella. Se quiser, fique nesta casa, eu volto para Massachusetts.
- Você já gastou muito comigo. Não seria justo continuar te dando despesas. – Bella ironizou, referindo-se aos cinco milhões.
- Ter você em meus braços valeu cada centavo que eu paguei. – Edward falou, sorrindo torto, mostrando mais uma vez que não se arrependia do que fez.
Bella sentiu as pernas falharem. Sempre que Edward sorria daquele jeito ela experimentava uma sensação de “quase morte”.
- Nunca passou por sua cabeça que você poderia ter conseguido isso sem ter de pagar?
- Já sim, Bella, mas já passou por sua cabeça que toda isso valeu a pena? Que nós fomos felizes e que poderíamos continuar sendo se você aceitasse os fatos de que eu não prejudiquei ninguém? Que eu não te forcei a nada? Que você se apaixonou por sua própria vontade? Que eu só te levei pra cama quando você quis? Que o amor que sentimos um pelo outro é maior que os erros que você acha que cometi? Que seremos dois infelizes, separados?
- Eu posso muito bem viver sem você, Edward. – Bella mentiu, tentando mostrar convicção no que estava fazendo. Mas as palavras de Edward ainda ecoavam em sua cabeça.
- Então por que está tremendo? Acha que não sei o quanto eu ainda mexo com você?
- Não estou tremendo! Além de mentiroso também é pretensioso?
Edward simplesmente a puxou pela cintura e roubou-lhe um beijo, sem conseguir se controlar mais. Com a mão na parte da trás de sua cabeça, forçou o rosto de Bella contra o seu, impedindo-a de se afastar. À força, abriu caminho entre seus lábios, invadindo-a com a língua. Já não agüentava mais de saudade daquela boca.
Bella não teve forças para evitar o beijo, muito menos para não retribuir... Quando viu, estavam se beijando alucinadamente, como nunca tinham se beijado.
Edward a levantou do chão, segurando seu corpo junto ao dele.
As mãos de Bella ficaram espalmadas no peito dele, mas se recusavam a fazer força para afastá-lo. Ao contrário disso, envolveram o pescoço de Edward, se entregando por completo às sensações maravilhosas que ele causava nela.
Foi Edward quem se afastou, deixando-a tonta e confusa.
Com um sorriso no rosto e aos lábios vermelhos e úmidos, ele a confrontou:
- Você me ama, Bella! Como quer que eu acredite que não me quer mais, se nem seu próprio corpo você conseguiu convencer?
- Vo-você me forçou, seu selvagem! – Bella o xingou, tentou se justificar.
Edward deu uma risada alta.
- Conta outra, Bella! Você quis tanto quanto eu.
- Vo-você é um... um... – Bella estava tão nervosa que não sabia o que dizer. – Eu te odeio Edward. Odeio!!!
Sem conseguir conter os soluços, Bella correu para seu quarto. Queria se matar por ter sido tão fraca. “Como pude deixar que aquilo acontecesse?”, se perguntava, sentindo-se completamente derrotada e humilhada.

Edward percebeu que tinha ido longe demais, mas ainda assim levou os dedos aos lábios e fechou os olhos, sentindo o gosto de Bella ainda em sua boca.
Não subiu para se desculpar, não estava arrependido.

Jacob voltou para casa, satisfeito. O juiz tinha decretado a prisão do seqüestrador e Bella não corria mais perigo.
Os dois se encontraram na cozinha, o que fez Bella ficar completamente vermelha ao lembrar-se do último encontro deles naquele lugar.
- Bella, estou de partida... – ele disse, contendo o riso ao vê-la tão envergonhada – queria agradecer a hospitalidade. Foi muito bom te conhecer melhor. Você é uma mulher extraordinária, merece encontrar um amor verdadeiro.
- Não foi nada, Jacob. Também te agradeço por me proteger. Você é um bom policial, devia se dedicar a isso. Não entendo por que caras como você e Edward se prezam a enganar outras pessoas tão sordidamente. Deviam ter vergonha do que fazem.
- Bella, eu não trabalhei no seu “plano”, se quer saber. Eu nem sabia que Edward não era seu marido de verdade. Só me contaram quando esse cara que prendemos começou a te perseguir. Nos casos que eu participo os envolvidos sempre estão de acordo. Eu jamais aceitaria fazer mal a você. Não te contei porque minha vida corria perigo se eu fizesse isso. – Jake se explicou, chateado por ela compará-lo com Edward.
- Eu não sabia disso. – Bella falou, sentindo-se um pouco culpada por tê-lo julgado.
- Não sou nenhum santo, Bella, mas com relação a você, realmente não tenho culpa de nada.
- Tudo bem, Jacob, acredito em você.
- Vou embora para New York amanhã. Meus casos aqui se encerraram. Quer ir comigo? Aluguei um carro para espairecer um pouco durante a viagem. Te deixo onde você quiser, mas meu apartamento está à sua disposição. Se quiser ficar lá até arrumar onde ficar, será um prazer retribuir a hospitalidade.
Jake sabia que suas chances eram mínimas, mas não custava tentar.
- A carona eu aceito. – Bella falou sorrindo. - No meu do caminho eu decido onde vou parar. Quanto a ficar em seu apartamento, não pretendo morar em New York, quero uma cidade do interior.
- Tudo bem, você é quem sabe. Se prepare que sairemos cedo. – Avisou, não escondendo o grande sorriso que se formou em seu rosto.
Bella agora estava mais despreocupada. Com o dinheiro que tinha, daria para começar uma nova vida em qualquer lugar.
Completou a mala que já tinha arrumado com mais algumas roupas e fechou o zíper. Na manhã seguinte tudo o que viveu naquela casa se transformaria em simples lembranças. Colocaria um ponto final neste capítulo triste da sua vida. Deixaria para trás o mais lindo sonho que alguém já viveu... Mas sonhos eram assim mesmo, não duravam para sempre.
Já estava pronta para se deitar quando ouviu uma batida na porta. Ao abrir, deparou-se com Edward.
- Bella, queria me desculpar por hoje de manhã. – Ele falou, entrando sem ser convidado.
- Não Edward, eu não perdôo – falou mais irritada com ela mesma do que com ele.
Os olhos de Edward fitaram a sacola de viagem em cima da poltrona e um frio percorreu sua espinha.
- Já vai embora? – Perguntou assombrado.
- Vou, amanhã de manhã. – Bella achou melhor omitir que iria com Jacob. Preferiu evitar outra briga entre eles.
Edward se sentou na beira da cama e cruzou as mãos na nuca, abaixando o tronco até que seu rosto se aproximasse dos joelhos. Ficou uns segundos naquela posição até que se acostumasse com a dor em parecia querer estraçalhar seu peito.
Bella começou a sentir pena dele, mas espantou logo esse pensamento da cabeça. Ele não merecia sua consternação. A vítima era ela.
- Não vai não, Bella. – Edward suplicou, ainda com a cabeça baixa.
- Edward, não há mais solução para nós. Eu não posso aceitar o que você me fez.
Ele se levantou num rompante e colocou as mãos no ombro dela, ficando cara a cara com Bella.
- Por que não, Bella? – Perguntou desesperado, chacoalhando-a minimamente.
- Porque eu não consigo. – Bella murmurou, já sentindo as lágrimas rolarem pelo seu rosto.
- Não jogue tudo o que vivemos fora. Deixe seu coração falar mais alto, menina. Você me ama! – Havia dor e lamento na voz dele.
- E se eu te amar, Edward, que diferença isso faz agora? De que valeu o meu amor por você, se mesmo assim eu continuei sendo enganada? – Bella praticamente se entregou com aquele desabafo.
- Eu queria deixar o passado para trás, Bella. Queria ter tido o privilégio que você teve de esquecer tudo de ruim que eu te fiz. Eu tinha vergonha de assumir para você que eu tinha traído sua confiança, que a tinha trocado por dinheiro. Estava tão bom ser visto por você apenas como o homem que te amava e te fazia feliz. Bella, ninguém nunca vai te amar tanto quanto eu te amo. Você é minha vida... Me diga como eu vou viver sem você depois de já ter sido minha? Ensina-me a te esquecer, por favor! – Edward a abraçou desolado, chorando em seu frágil ombro feito um menino.
- Como posso te ensinar uma coisa que nem eu consigo fazer, Edward. Seria tão mais fácil se eu não te amasse tanto... – Foi um momento de entrega, onde as aparências se renderam aos sentimentos verdadeiros.
Edward não quis escutar mais nada. Colocou as mãos nas laterais do rosto de Bella e a beijou apaixonadamente, sendo correspondido sem o menor sinal de rejeição.
Bella não queria pensar em mais nada que não fosse a doçura dos lábios que beijavam os seus.
Quando percebeu, Edward já a prensava na parede, pressionando o membro excitado contra seu quadril.
Bella sabia que não era certo o que estavam fazendo, mas nenhuma célula de seu corpo estava disposta a abrir mão da sensação de prazer e plenitude que a invadia. O conforto da cama não lhes interessava naquela hora, eles tinham pressa... Tinham urgência em se amarem. O desejo e o amor que sentiam um pelo outro era o único ponto de convergência entre eles.
- Seja minha de novo Bella. – Edward sussurrou em seu ouvido, enquanto suas mãos passeavam por seus seios, fazendo-a gemer incessantemente.
- Eu sempre serei sua, Edward... – Bella murmurou entre gemidos, assumindo uma condição na qual estava predestinada a viver.
Edward retirou a calça e cueca sem parar de beijá-la. Acariciou a pele macia da perna de Bella, subindo a mão por debaixo da camisola até que encontrasse sua calcinha, já molhada pela excitação. Bella quase gritou quando sentiu o dedo dele afundando em sua intimidade, deslizando para dentro e para fora sem causar dor alguma. Sentiu um prazer indescritível.
Ele levantou uma de suas pernas, mantendo-a dobrada, e posicionou-se no meio de suas pernas.
- Bella, tudo bem? – Perguntou enquanto beijava seu pescoço, querendo avisá-la do que aconteceria a seguir.
Bella respondeu afastando a própria calcinha para que o membro dele tocasse seu sexo e pudesse penetrá-la. Ansiava por senti-lo dentro dela mais uma vez.
Edward entendeu o convite e foi possuindo-a devagar, sugando sua boca enquanto sentia-se cada vez mais dentro dela. Dessa vez não queria machucá-la.
Bella foi se sentindo preenchida pelo homem que amava, num momento em que apenas a emoção os controlava. As investidas de Edward faziam as costas de Bella se chocar contra a parede, possibilitando-o a ir cada vez mais fundo, proporcionando uma satisfação absoluta para ambos.
Não demorou muito até que chegassem ao orgasmo juntos, numa explosão de sentimentos e sensações que fizeram com que esquecessem por alguns segundos que eram duas pessoas. Naquele momento eles tinham se fundido em um único corpo, compartilhando o mesmo coração.
Ficaram imóveis e em silêncio. Qualquer palavra que fosse dita quebraria o encanto daquele instante.
- Edward, me deixe sozinha, por favor. – Bella pediu, depois de um tempo, sem muita convicção na voz.
Ele a atendeu, vestindo-se rapidamente enquanto ela continuava no mesmo lugar.
Saiu em silêncio, não sem antes fazer seus olhos encontrarem os dela. As lágrimas que escorreram deles era a confirmação de que aquilo era um adeus.
Quando a porta se fechou, Bella deixou seu corpo deslizar pela parede, completamente subjugada pelo amor que sentia por aquele homem.
Seria ainda mais difícil partir...
“Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.”

Continua...

Será que depois de tanto amor Bella terá coragem de partir? Veremos nos próximos capítulos. Beijos e até amanhã.
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2 comments:

  1. Não sei não.... esse dois não estão usando proteção, acho que vem um baby pela frente!!

    Marcela :D

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  2. kkkkkk' gostei marcela, kkkkkk'
    Ô Bella fica vai! por favooor

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