Olá galerinha! No capítulo de hoje Bella está tentando recomeçar sua vida, mas uma visita surpresa pode fazê-la mudar os planos...
Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 23 – Visita inesperada
“Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada, em mim, o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado”...
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada, em mim, o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado”...
(Vinícius de Moraes)
Edward ficou sentado na areia, olhando fixamente o ir e vir das ondas. Tentava respirar involuntariamente, mas era difícil, quase impossível. Tinha de se lembrar a todo momento de fazê-lo, ou seu instinto de auto proteção simplesmente se negava a mandar ar para seus pulmões. Seu corpo queria descanso, queria se livrar daquela dor que o consumia, queria o alívio da morte.
Estava ali desde que saíra do quarto de Bella, depois de se despedirem fazendo amor. Passara a noite toda na praia, pensando nas loucuras que fez e nas suas conseqüências.
Ao seu lado Bud permanecia quieto, sem demonstrar a costumeira euforia. Parecia que entendia o sofrimento do seu dono, ou talvez estivesse vivendo sua própria angústia, pois também tinha se entregado aos encantos de Bella.
Edward viu nos primeiros raios de sol, denunciados pela cor laranja no horizonte, o prenúncio do pior dia de sua vida. Sua princesa estava abandonando seu castelo destruído...
Não fora difícil deduzir que Bella estava indo embora com Jacob Black. “Se vê-la partindo já não fosse massacrante o suficiente”, lamentava-se. Não queria assistir sua saída. Seu coração não agüentaria.
O latido amigável do cão fez com que ele apertasse os olhos e levasse as mãos ao rosto, num gesto de irritação. Já podia imaginar do que se tratava. Confirmando seu maior pesadelo, ela estava vindo despedir-se.
Enquanto se aproximava da praia, Bella procurava controlar as reações exacerbadas de seu corpo, mas quanto mais pensava em Edward, pior ficava.
Agachou ao lodo de Bud e fez um carinho demorado em seu amigo.
- Tchau, amigão! Se cuida!
Do lado, Edward permanecia imóvel, fitando a imensidão do mar.
Bella ajoelhou-se à sua frente e pousou as mãos nos joelhos dele, dobrados junto ao corpo.
- Eu não poderia ir sem me despedir. – Ela falou, olhando pra baixo, sem coragem de encará-lo.
- A gente já se despediu. – Disse ele, com os olhos perdidos no mar e a voz indiferente.
Bella lembrou-se de como tinha sido o último encontro deles; de como tinham se entregado ao desejo que sentiam um pelo outro.
- Queria que soubesse que eu não te odeio Edward. Na verdade eu te amo... te amo mais do que posso suportar, mas do que devia.
Bella apoiou a testa nas pernas dele e se permitiu chorar pela primeira vez naquela manhã.
Edward vacilou, mas não resistiu à necessidade de afagar os cabelos dela. Seus dedos penetraram a maciez daqueles fios dourados, fazendo o último carinho em seu raio de sol. Permaneceu em silêncio. Não tinha mais nada pra falar.
- Eu vou à procura de algo que nem sei se existe ou que talvez esteja aqui, Edward... mas preciso descobrir isso sozinha. Pode ser que quando encontrar minha verdade você não me queira mais, mas vou ter de correr esse risco. Não quero ficar aqui pela necessidade que meu corpo tem do seu... quero ser sua por inteiro, sem medo e sem desconfianças... mas para isso, primeiro, preciso saber quem eu sou de verdade. – Bella sussurrava as palavras com dificuldade, segurando os gritos desesperados que queriam sair de sua garganta.
Edward usou as mãos para forçá-la a olhar pra ele.
- Bella, se tem de ir, vá logo, por favor... – Ele não sabia por quanto tempo mais resistiria sem se desesperar e fazer uma loucura.
- Poderia ter sido tão diferente... – Bella falou, levantando-se para ir embora.
- Acho que o destino está desistindo da gente, Bella... ou pode ser que sejamos nós que estamos desistindo dele...
Edward falou aquilo com o olhar novamente perdido no horizonte.
Bella foi embora sem responder seu comentário.
Alguém ali estava visivelmente desistindo de algo muito grande... Edward se entregara à dor, Bella, à mágoa... e o destino... bem, esse estava cansado de tentar fazer aqueles dois entenderem que não cabiam a eles decidirem se ficariam juntos ou não. Essa decisão já tinha sido tomada pelas forças que regiam o universo. Eles eram almas gêmeas e mesmo que tentassem, não poderiam fugir disso. Era só uma questão de tempo até que a vida os unisse novamente.
Enquanto Jacob e Bella entravam no carro para partirem, o homem observava escondido, possesso com aquela atitude dela. Definitivamente aquilo não estava em seus planos. Teria de agir rápido, ou tudo o que planejou se dissiparia com uma simples assinatura. Praguejou mentalmente. Queria um pouco mais de tempo, mas as circunstâncias exigiam urgência.
Em seu pequeno apartamento, Bella releu pela quinta vez o manual de instrução de como montar a cama, depois acabou desistindo. Já estava há um mês e meio longe de Edward. O ditado dizia que o tempo curava tudo, mas a dor e a saudade que sentia só aumentavam. Até o tempo estava trabalhando contra ela, pensou.
Depois de várias tentativas de Jacob para que ela fosse com ele para New York, tinha se mostrado decidida a recomeçar sua vida em Aurora, no estado do Colorado. Escolheu ao acaso, simplesmente porque gostou da cidade.
Estava em fase de treinamento para ser recepcionista num consultório médico. Seu salário ainda era ínfimo, mas se fosse aprovada depois dos noventa dias, ganharia aumento.
Além do trabalho, seus dias se resumiam em ficar em casa assistindo filmes antigos e, na maioria das vezes, chorando. Bella já estava chegando à conclusão que a única coisa que descobriria de si mesma, vivendo daquela forma, seria qual seu limite para a dor, pois tinha dias que parecia que seu coração ia despedaçar-se em mil pedaços. Onde quer que vasculhasse em seu interior, deparava-se com o amor que sentia por Edward. Era como se ele fizesse parte dela, como se fossem uma coisa só.
Jake sempre ligava. Já tinha mostrado a intenção de ir visitá-la algumas vezes, mas ela sempre arrumava uma desculpa para ele desistir, inventando que trabalharia ou que ia fazer algum curso de final de semana.
Gostava dele, mas não queria lhe dar falsas esperanças. Também precisava ficar sozinha. Foi por isso que tinha saído da Califórnia. Queria a serenidade da solidão para colocar sua mente em ordem. Nem passava por sua cabeça se envolver novamente. Sempre amaria Edward, mesmo que isso não significasse necessariamente que ficariam juntos outra vez.
Edward não tinha ligado sequer uma vez. Não sabia notícias dele desde que partira. Sentia vontade de falar com ele, ouvir sua voz, dizer que estava arrependida de deixá-lo, mas algo dentro dela a impedia. Não sabia se era orgulho ou covardia.
Nas poucas vezes que seu celular tocava, o coração de Bella se acelerava até descobrir que não era ele, e então se afundava numa enorme decepção.
Enquanto empilhava as caixas da cama no canto do quarto, esperando até que o montador viesse salvá-la, Bella ouviu a campainha tocar.
Abriu a porta pensando ser o Sr. Ruben, seu senhorio, mas só percebeu que era Alice quando a viu plantada no meio da sala, com seu encantador sorriso nos lábios.
- Oi Bells!!
- Os cinco milhões incluía um satélite exclusivo para me rastrear? – Perguntou ironicamente, tentando imaginar como é que tinham descoberto onde estava morando.
- Preferia a “Bella” dos micos. O sarcasmo não lhe cai bem. – Alice disse, balançando a cabeça negativamente. - Eu senti tanto sua falta... – Falou, desconsiderando a frieza com que foi recebida. Agora havia uma enorme tristeza em sua voz.
- Você mentiu pra mim, Al. Eu confiava em você... – Bella lamentou sinceramente sentida por ter sido traída por ela.
- Bella, chega de lamúrias!- Alice exclamou, sentando-se mesmo sem ser convidada – Agora você vai ficar quietinha e me ouvir, e não arredo o pé daqui até poder falar tudo o que está entalado na minha garganta. – ameaçou.
Sem esperar a reação da dona da casa, continuou seu monólogo.
- Eu conheço Ed há mais de dez anos. Passei todos esses anos vendo-o sofrer e se martirizar pela culpa e pelo remorso pelo que tinha feito a você. Vi ele se transformar de um homem fraco e submisso ao pai, em um homem decidido a arriscar tudo, até sua liberdade, para ter a única mulher que ele amou na vida de volta para ele. Você generalizou toda a história de vocês como se tudo fosse de mentira, mas isso é um grande erro de sua parte. Eu sei que está magoada, ressentida... eu entendo seus motivos, mas não posso deixar que jogue fora sua felicidade por causa de um orgulho bobo, amiga. O mais importante nisso tudo é que o amor que ele sente por você é verdadeiro! Eu nunca vi um homem amar tanto assim uma mulher. Meu Deus, Bella, que mal que ele te causou? Do que ele te privou? Daquela vidinha triste e solitária que você levava? Pense com o coração, criatura, quantos amores iguais ao de vocês existem no mundo? Quer me convencer que é isso aqui que você quer pra sua vida? – Perguntou Alice, olhando em volta. – Olhe pra você, amiga... a amargura está estampada em seu rosto. Você é completamente apaixonada por ele. Santo Deus, eu não posso deixar que meus amigos se destruam assim, sem motivos. Eu, Jasper e Emm amamos o Ed, Bella, e aprendemos a te amar também. Nós passamos anos ouvindo-o falar de você, da sua beleza, da sua meiguice, dos planos que fizeram juntos... do quanto ele sentia falta de você. E sim, nós o apoiamos nessa fantasia louca. Apoiamos porque tudo o que queríamos era a felicidade de vocês. Quando eu entrei naquela casa, eu tive certeza que tínhamos feito o certo... vocês estavam tão felizes! Existia tanto amor na forma como se olhavam, tanta doçura na forma como se tocavam... por Deus, Bells, não jogue isso fora! – Alice terminou seu discurso com o rosto molhado pelo pranto.
Bella ainda permanecia em pé, encostada na parede. Parecia hipnotizada com as palavras da amiga. Tentara interrompê-la algumas vezes, mas não sabia o que dizer, ou melhor, não tinha o que dizer...
- Bella, - Alice levantou-se – eu vou embora. Só vim porque sou verdadeiramente sua amiga, por mais que não acredite nisso. E você tem suas razões para duvidar... se precisar de mim, pode me procurar a hora que quiser. Você se tornou como uma irmã para mim. Eu te amo e vou esperar o seu perdão o tempo que for necessário. Mas lembre-se que Ed é um homem... um homem lindo, rico, gentil, bem dotado... bom, suas qualidades você conhece melhor do que eu. – disse, dando um sorriso malicioso. – Existem mulheres que matariam para tê-lo. Cuidado para não perceber a burrada que está fazendo apenas quando for tarde demais...
Alice saiu pela porta deixando Bella muda e pensativa.
Continua...
Ah... gostei da atitude da Alice. Espero que agora Bella escute a voz do coração e volte correndo para o Edward. Amanhã volto com o próximo. Beijos.
Chorei com o discurso da Alice... Agora falta só a Bells se tocar e volta do Ed né?! Pelo amor de Deus!!! rsrs
ReplyDeleteé isso ai Alice!! Bella se vc nao voltar correndo pro Edward depois desse discurso tu vai apanhar kkkk
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