Bom dia gente! O capítulo de hoje está repleto de revelações e um acontecimento que pode destruir todos os planos de Edward e Bella...
Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 24 – Por amor
“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. A real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.”
(Platão)
Edward passava seus dias no escritório, trabalhando incansavelmente, procurando fugir da bagunça que tinha virado sua vida. O contrato de aluguel da casa era de seis meses, então resolvera ficar por mais um tempo nela. Estar ali era uma forma de tocar mais de perto as lembranças do quanto foram bons os dias que eles viveram como um casal feliz.
Não se sentia bem na presença de outras pessoas. Seu deplorável estado depressivo não era algo que merecesse ser compartilhado. Era hora de se recolher para “lamber as feridas”; isolar-se lhe pareceu conveniente.
Os amigos bem que tentaram se aproximar, mas respeitaram sua vontade de ficar sozinho, deixando claro que estavam à disposição, caso precisasse. Mesmo assim, ligavam quase todos os dias, principalmente Emmett.
Foi Emm que lhe contou que Alice tinha ido procurar Bella.
- Ela está morando em Aurora, no Colorado.
- Pensei que estivesse em New York, com aquele miserável. – Falou Edward, com um certo ressentimento.
- Não, Ed, ela está sozinha, e pelo que a baixinha falou, também está sofrendo muito.
- Foi ela que quis assim...
- Dê tempo ao tempo, cara. Ela vai descobrir a besteira que fez e voltará pra você.
- Eu entrei com os papéis do divórcio, Emmett. Roarke está preparando tudo. Vou deixá-la livre uma de vez por todas.
- VOCÊ ESTÁ LOUCO, ED? NÃO PODE DESISTIR ASSIM.
- Posso sim. Ela nunca mais ligou, nem para dizer onde estava. Ela não me quer. O melhor a fazer é por um ponto final nisso tudo.
Só Edward sabia o quanto fora difícil tomar aquela decisão. Se lhe arrancassem o coração em vida talvez não doesse tanto quanto doeu assinar aquele papel.
- Vão levar o documento para ela assinar também. Logo tudo estará acabado para sempre.
- A ÚNICA COISA “PARA SEMPRE” NESSA HISTÓRIA TODA É O AMOR QUE SENTEM UM PELO OUTRO, SEU IDIOTA! NÃO SEI QUAL DOS DOIS É MAIS CABEÇA DURA... FIQUE AÍ DANDO UMA DE COITADINHO ENTÃO, CARA!! “OH, COMO SOU INFELIZ!!!” – Emmett o imitou, caricaturando a cena. - PARA MIM BASTA! – Gritou irritado. Estava cansado de ver aqueles dois abrirem mão de algo tão difícil de encontrar: a felicidade.
Edward desligou o telefone sem ficar chateado com a explosão do amigo. Já estava acostumado com seus destemperos. “Em alguns minutos ele liga de novo para pedir desculpas”, supôs Edward. Desta vez estava enganado...
Bella olhava para os dois papéis em suas mãos, sentindo o coração falhar várias batidas. A vida já tinha lhe pregado várias peças, mas aquela era a maior de todas.
Divórcio?? As palavras de Alice voltaram em sua mente... “Cuidado para não perceber a burrada que está fazendo apenas quando for tarde demais.” Será que Edward estava com outra? Será que Al estava apenas lhe dando uma indireta para que abrisse o olho? Aquelas perguntas pipocavam em sua cabeça.
Leu novamente o que estava escritos nos papéis... Tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais... Tão definitivos. O destino estava lhe propondo um fim ou um começo? Estava em suas mãos decidir, pensou. “Se é que a decisão ainda depende de mim...”, temeu Bella.
O namoro com a carente Vera, arrumadeira do Cullen, rendeu ao homem informações preciosíssimas. Tinha todos os dados que precisava para executar seu plano naquela noite. Não podia mais esperar um dia sequer.
Assim que metesse uma bala bem no meio da cabeça de Edward, acabando com sua vida, poderia enfim dar continuidade ao seu projeto de vida: ficar rico.
Tinha sido providencial pensarem que seu alvo era Bella, apenas porque acharam uma foto dela em sua mochila. Que mal tinha um pai carregar uma fotografia de sua filhinha? Ainda mais quando ela se tornaria herdeira, graças a um casamento inventado, da fortuna do filho único do poderoso Carlisle Cullen...
Ele se apresentaria à Isabella e formariam uma família abastada e feliz, e nunca mais passaria fome nem teria de morar em espeluncas. Tudo o que ela ia precisar depois da morte de Edward seria um ombro amigo, melhor ainda se fosse um ombro de um pai arrependido e disposto a lhe dar todo o amor que negou no passado. Sua amnésia e sua carência seriam ótimos motivos para que ela o perdoasse mais facilmente.
Seu plano era perfeito. Faltava apenas puxar o gatilho e transformar o genro em uma polpuda conta bancária. Tinha de garantir que Bella ficasse com tudo antes que eles se divorciassem.
Bella pegou o primeiro ônibus que conseguiu para a Califórnia. Depois que chegasse a São Francisco, pegaria outro até Monterrey. Chegaria lá no anoitecer do dia seguinte. Precisava falar pessoalmente com Edward.
Jacob ficou apavorado com a informação que recebeu de seu colega policial, aquele que estava investigando o caso de Bella junto com ele.
Soube que antes de morrer, depois de ser espancado na cadeia, o homem que eles haviam prendido no jardim da casa de Edward Cullen tinha confessado, enquanto agonizava, que tinha um cúmplice e que era ele o mentor de todo o plano para roubar o cofre da casa de Edward. Disse também que a história do seqüestro era falsa.
“Que cofre?”, perguntava-se Jake. Não demorou muito até que entendesse o que tinha acontecido. O verdadeiro bandido tinha-os feito acreditar que aquele infeliz que prenderam era ele, mas na verdade estava à solta. Bella ainda corria perigo!
“FILHO DA P***!”, xingou Jake, socando a mesa de raiva. “Como pude ser tão idiota?”
Depois de insistentes ligações, conseguiu falar com Bella. Estava em um ônibus rumo a Monterrey, indo falar com Edward. Preferiu não assustá-la enquanto estivesse sozinha.
Queria muito perguntar por que ela estava voltando, mas isso não era problema seu. Ela já tinha deixado claro que não rolaria nada entre eles.
Sentiu um calafrio no corpo. Bella estava indo ao encontro do perigo. Precisava viajar urgentemente. Tinha de averiguar essas informações o mais rápido possível. Pegaria o primeiro vôo para lá.
Edward chegou de sua caminhada na praia com o dia escurecendo. Foi até a cozinha e comeu um lanche que a cozinheira lhe preparou, depois subiu para tomar banho.
Após uma boa chuveirada, desceu novamente para o escritório. Queria saber do advogado como tinha sido a reação de Bella ao receber os papéis do divórcio, mas ainda não tinha conseguido falar com ele. Ia tentar por email.
Sem muito esforço, Charlie Scott, este era seu verdadeiro nome, invadiu a casa e foi para o escritório, se escondendo atrás da porta, à espreita. Sua arma já estava preparada e em punho.
Bella sentiu sua pulsação se acelerar quando o táxi parou a alguns metros da casa, como havia pedido. Caminhou até a entrada de serviço e chamou por Cornélia. Estar ali novamente lhe trazia lembranças lindas e dolorosas ao mesmo tempo. Nunca mais tinha sido tão feliz quanto fora enquanto morou naquele paraíso. Foram poucas semanas, mas a intensidade das emoções que viveu ao lado de Edward dava uma dimensão atemporal àquela experiência.
- Dona Isabella, que surpresa! - Falou a empregada quando a viu.
- Oi Cornélia, que bom revê-la! – Bella a cumprimentou com seu jeito meigo e carinhoso de sempre. Falava baixo para não chamar a atenção de Edward. Queria se preparar primeiro, antes de encontrá-lo.
- O Sr. Cullen está lá em cima. Ele não me disse que a senhora chegaria hoje, mas pode deixar que em questão de minutos eu preparo sua comida preferida. Já estava com saudades de fritar batatas. – brincou.
- Obrigada, mas não precisa. Já comi um lanche no ônibus. O Edward não sabe que estou aqui.
- Meu Deus, ele vai ter uma surpresa e tanto! Ele anda tão triste que dá até pena.
- Ele está sozinho?
- Sim, não tem mais ninguém na casa. Nem os amigos dele voltaram mais aqui.
- Ele está namorando alguém? – Bella reformulou a pergunta, desconfiada que o pedido de divórcio tivesse a ver com um novo amor.
- Namorada? Não, claro que não! Ele nem sai de casa, coitadinho. Ele ainda é louco pela senhora. Não me deixa nem trocar a fronha do travesseiro onde a senhora dormiu. Acho que ele dorme abraçado nele.
Bella sentiu os olhos lacrimejarem. Só uma idiota como ela poderia jogar um amor desses pelo lixo. Estava tão infeliz longe dele que percebera que tinha deixado seu orgulho sobrepor ao amor que sentia por Edward. Só não sabia se ainda teria tempo de voltar atrás. Agora quem dependia de perdão era ela...
Tinha aproveitado as intermináveis horas de viagem para finalmente chegar à conclusão de que tudo o que Edward fizera fora por amor. Amor... o mesmo sentimento que ela tinha por ele desde que era uma criança, pelo que soube.
Em todas as fases de sua vida ela lhe tinha tido amor. Amor com sonhos, amor com decepção, amor com solidão, amor com dor, amor com felicidade, amor com dúvidas... mas sempre amor... sempre!!!
Jacob pegou um táxi e seguiu para a casa de Edward. Tentava falar com Bella, mas o celular estava fora de área. Precisava alertá-los que o perigo não tinha passado, apesar de não ter acontecido nada suspeito nesse período em que foram enganados. Na dúvida, era melhor manterem-se alerta.
Ligou para Edward, mas ninguém atendia também.
Bella criou coragem e abriu a porta da cozinha, encaminhando-se para a sala. Ouviu a porta do escritório ser aberta e, pelo aroma inconfundível do perfume de Edward, soube que ele estava lá.
Assim que Edward se sentou, descobriu que não estava ali sozinho.
De onde parou, Bella tinha uma visão de tudo que estava preste a acontecer. Como se a velocidade do tempo tivesse sido alterada, ela pode observar com detalhes a arma na mão do homem encapuzado sendo apontada para a cabeça de Edward, que olhava em choque para seu algoz. Ele estava sentado em sua cadeira giratória, completamente imóvel e indefeso.
Sem que houvesse a menor dúvida sobre o que era certo fazer, Bella se jogou entre os dois, clamando aos gritos pela vida de homem que amava.
- NÃÃÃÃÃÃO!!
O estampido do tiro cessou ao encontrá-la em seu caminho, transformando-se num estrondo abafado.
Edward viu, em câmera lenta, Bella aparecer do nada e se interpor entre ele e o atirador numa atitude absurda para salvar-lhe a vida. Nos infindos segundos que aquele pesadelo durava, não conseguia entender o que ela fazia ali, nem por que alguém queria matá-lo. Seu cérebro trabalhava apenas fazendo-o ter forças para correr até seu corpo caído no chão, atingido na cabeça por uma bala.
O bandido passou correndo por ele, com as mãos nas têmporas, numa atitude que lembrava uma pessoa desesperada ou arrependida. Cada vez a cena se tornava mais surreal.
- BELLA!! MEU DEUS, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? BELLA? NÃO MORRA, PELO AMOR DE DEUS, NÃO MORRA! – Edward gritava alucinadamente enquanto discava o número da emergência no seu celular.
Ao ouvir o som do tiro, Jacob praticamente passou por cima de Cornélia, que o recebia, e entrou casa à dentro, a tempo de pular em cima do homem de máscara que passava por ele.
Sem precisar fazer muito esforço para imobilizá-lo, ouvia apenas seus lamentos intermitentes: “Minha filha não! Minha filha não... Ela não, ela não... Tinha de ter sido ele... Ela não”..., enquanto, no outro cômodo, Edward gritava desesperado o nome de Bella.
- LIGUE PARA 911 E PEÇA AJUDA! FALE QUE O INVESTIGADOR BLACK ESTÁ PEDINDO REFORÇO POLICIAL. – Pediu aos gritos para Cornélia, que chorava e tremia sem entender nada.
Alguém tinha se ferido gravemente e parecia ser sua loirinha.
Algemou o invasor e retirou sua máscara, deparando-se com um rosto banhado em lágrimas.
- Eu matei minha filha... – Ele repetia, parecendo torturado.
Não dava para compreender o que ele falava. “Que história de filha era aquela?”
Por mais que seus motivos para se aproximar de Isabella fossem escusos, Charlie não era um homem tão frio a ponto de querer a filha morta. Desejava apenas viver uma vida de fartura ao seu lado, mantendo-se às suas custas, mas nunca lhe passou pela cabeça lhe causar nenhum dano físico.
Tinha a encontrado por acaso, enquanto limpava a sala do reitor, na Universidade do Kansas. Viu sua ficha sobre a mesa e soube na hora, pela data e local de nascimento e pelo nome da mãe, que era a criança que tinha abandonado no ventre de Renée.
Nunca tinha se aproximado dela. Levava uma vida na bandidagem e nas drogas, pulando de emprego a emprego e não tinha nada a lhe oferecer, nem nada para receber. Depois de descobri-la, acompanhou seus passos. Sabia tudo o que lhe acontecia, inclusive que um detetive a seguia. Foi fácil fazer amizade com ele e propor ajuda, ficando mais perto ainda dela. Quando a viu entre a vida e a morte, em New York, ficou com medo de ter de arcar com as despesas do hospital e por isso não se apresentou como pai. Se bem que não tinha nenhuma documentação que pudesse provar a paternidade. Porém, quando Edward Cullen inventou aquela mentira toda, soube que tinha diante de si a maior oportunidade da sua vida. Matar o filho de seu miserável ex-patrão seria uma ótima forma de vingar as humilhações que passou em sua mansão, na Inglaterra, e ainda colocar as mãos em seu dinheiro. Já tinha matado antes.
Agora o remorso e a culpa o destruíam por dentro.
Mais uma vez a maldição do dinheiro dos Cullen destruía a vida de Bella...
Jake queria ir ver o que tinha acontecido no escritório, mas não podia soltar o bandido. Uma angústia sem tamanho já estava lhe sufocando quando o reforço chegou.
Ajoelhado ao lado de Bella, Edward via a poça de sangue se formar sob sua cabeça. Ela estava fraca e pálida, mas ainda parecia lúcida.
- Eu te amo... – Ela murmurou com dificuldade.
- Eu também te amo, sua maluca. A ambulância já está chegando. Você vai ficar bem, meu amor. Não desista, fique acordada. – Edward pedia, com medo que ela morresse em seus braços.
- Por que fez isso, Bella? Por que se arriscou assim por mim?
- Eu não viveria sem você, Edward... não me deixe morrer... não posso morrer agora... nós vamos ter um filho.
Uma lágrima rolou do canto do olho e sua cabeça pendeu para o lado, inerte.
O grito de Edward ecoou pela casa.
"As batidas do coração jamais deveriam se escravizar aos tique-taques desencontrados de dois relógios diferentes."
(Chico Buarque)
Continua...
Ahh a Bella não pode morrer agora! Ela está grávida! Imagino o desespero do Edward... correndo o risco de perder a mulher que ama e ainda o filho deles... Volto a amanhã com a continuação. Beijos.
Q porr* eh essa?! BELLA nao pode morrer, logo agora q ela ia ficar com o ED e q ela da gravida isso nao eh justo, eles tao sofrendo dsd do comeco, eu vou chorar tanto se ela morrer, ela vai morrer com ela! :-(Q porr* eh essa?! BELLA nao pode morrer, logo agora q ela ia ficar com o ED e q ela da gravida isso nao eh justo, eles tao sofrendo dsd do comeco, eu vou chorar tanto se ela morrer, ela vai morrer com ela! :-(
ReplyDeleteNão pelo amor de Deus!! Bella ñ pode morrer porra!! caramba, ela ta grávida, ñ pode, ñ pode, ñ poooode!!! Eu to chorando demais aqui, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, NÃO PODEEEE!!!
ReplyDeleteOMG a Bella nao pode morrer, ela ta gravida do Edward e eles vao viver felizes para sempre, por isso ela nao pode morre!! agora vou ter q espera ate amanha pra sabe, axo q nao vo consegui!! ate amanha (passa rapido)
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