Bom dia amores! Hoje nosso casal começa a viver um relacionamento de verdade , baseado em muito amor e sem mentiras, e ainda ganham um belíssimo presente...
Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 26 – Presente de aniversário
Bella entrou em casa nos braços de Edward. Não porque precisava, mas porque aquele ato simbolizava o recomeço da vida de casado deles, agora sem mentiras e sem esquecimentos, embora ele não soubesse dessa parte.
Não era mais em um castelo de areia que a felicidade deles estava alicerçada. Era sobre bases sólidas e duradouras que construiriam o futuro juntos. O passado não seria mais um ameaça e sim um conjunto de experiências onde buscariam, sempre que necessário, lições para o presente.
Tirando uma leve dor no corte perto da nuca, Bella sentia-se maravilhosamente bem. Estava deitada em sua cama, com a cabeça no peito de Edward e aproveitava a sensação gostosa dos dedos fazendo carinhos em seus braços e costas.
- Quando descobriu que estava grávida Bella?
- No mesmo dia em que o pedido de divórcio chegou. Eu fiquei com os dois papéis na mão, sem saber o que fazer. Um punha fim no nosso casamento, o outro mostrava o quanto tínhamos feito a coisa certa. Fiquei desesperada.
- Desculpe-me por ter querido me separar de você, mas eu pensei que era isso o que queria.
- Eu estava sofrendo, Edward. Já tinha percebido que era ao seu lado que queria ficar, mas tinha medo de assumir isso.
- Você ficou feliz com a gravidez?
- Muito! Chorei feito uma criança quando li o resultado. Joguei-me na frente daquela arma porque sabia, não sei como, que estava salvando o pai do meu filho. Em momento algum duvidei que eu e o bebê ficaríamos bem, de que seríamos uma família.
- Você foi muito louca Bella. Poderia ter acontecido uma desgraça e eu não me perdoaria nunca.
- Mas não aconteceu Edward. Vamos esquecer isso. Era só um ladrão a procura de dinheiro, como Jake falou. Já passou.
- É... já passou...
Edward tinha concordado com Jacob em omitir de Bella que era o próprio pai quem tinha atirado nela. Ela não merecia esse desgosto.
A relação dele com o policial tinha melhorado bastante nos dois últimos dias. Estava se permitindo conhecê-lo melhor. Ele tinha lá suas qualidades.
- Fico feliz que você e Jake estejam se acertando. – Bella falou.
- Ele até que é gente boa, desde que fique bem longe de você.
- Bobo!! Ele me contou que está namorando uma morena linda. O nome dela e Leah.
- Então vamos torcer pra que eles se entendam e ele desista de vez de você. Não quero ter de quebrar a cara dele de novo.
- Lá vem você com esse espírito de homem das cavernas... – Bella disse rindo.
- Só cuido do que é meu.
Edward a beijou apaixonadamente. O desejo não tardou a percorrer suas veias. Foram aprofundando o beijo enquanto suas mãos passeavam pelo corpo do outro, à procura de prazer.
- Eu senti tanto sua falta, Bella... – Edward sussurrou, com a voz carregada de luxúria.
- Eu também, Edward. Quero fazer amor com você do jeito certo, sem medos e sem sofrimento.
- Será que podemos?
- Por que não?
- E o bebê?
- Deixa de ser bobo, Edward. Ele é do tamanho de um grãozinho de feijão e está bem protegido no meu útero.
- Tem certeza que não vou machucá-lo? E se for uma menina?
- O que é que tem se for uma menina? – Bella perguntou rindo, afastando-se para vê-lo melhor.
- Ela vai ver o meu... “negócio”. É estranho.
Bella não se conteve, caiu na risada.
- Edward, primeiro que “ela” não pode ver nada, nem tem olho ainda, e segundo que seu “negócio” não vai chegar onde ela está.
- Jura?
- Juro, amor.
Edward voltou a beijá-la e logo já estavam nus.
- Seus seios estão maiores. Nunca imaginei que pudessem ficar mais lindos ainda. – Ele disse, acariciando-os com os lábios.
Beijou todo o corpo de Bella, fazendo-a delirar com suas carícias. Queria possuí-la, mas tinha medo de machucá-la.
- Não vou me deitar sobre sua barriga, Bella. Vem cá! – Disse, colocando-a sobre seu corpo.
- A gente nunca fez assim. – Bella falou sem graça, sentindo sua ereção sob seu sexo.
- Tem muitas coisas que a gente não fez ainda, amor. Eu vou te mostrar todas.
Edward puxou seu rosto para junto do dele e sentiu, extasiado, ela deslizar-se sobre seu membro, envolvendo-o com sua estreita e quente intimidade.
Bella começou a se movimentar lentamente, curtindo cada segundo daquele movimento.
Edward assistiu encantado ela cavalgá-lo sem pudor nem vergonha, entregando-se ao prazer que aquilo lhe causava. Com os dedos, estimulava seu sexo úmido, deliciando-se com o leve balançar de seus seios firmes. Alcançaram o clímax com gemidos altos, pouco se importando se poderiam ser ouvidos.
Bella se debruçou sobre o peito do marido, exausta. Ofegante, mal conseguia falar.
- Isso foi tão bom...
- Nem fala amor. Você foi surpreendentemente perfeita. – Edward também mal conseguia falar.
- Na próxima vou melhorar ainda mais.
- Sabe quando será a próxima? – Edward perguntou malicioso.
- Faço uma idéia... – Ela respondeu rindo.
- Hoje você não sai desse quarto, menina.
- Nem eu quero...
Amaram-se o resto da tarde, até que Bella adormecesse de cansaço.
Edward apertou-a em seus braços e também dormiu, completamente realizado e feliz.
No final de semana fizeram uma festa para comemorarem a reconciliação e a gravidez de Bella. Seus sócios, Alice, Jake e Leah foram convidados.
Alice chegou aos berros, abraçando Bella aos prantos.
- Um bebê, meu Deus!!! Como isso foi acontecer?
- Quer que eu desenhe, baixinha? – Perguntou Emmet, gozando a amiga pela pergunta despropositada.
- Você não sabe desenhar cegonhas, Emm. – Edward brincou, fazendo todos caírem na gargalhada.
A alegria pela felicidade do casal podia ser vista no rosto de todos os presentes, até de Jake, que parecia estar se dando muito bem com a nova namorada. Ele e os amigos de Edward se entenderam logo, e um pouco tempo já pareciam se conhecer a vários anos.
Bella ganhou muitos presentes e uma lista enorme de pretensos padrinhos. Ela, Alice e Leah ficaram babando nas roupinhas e sapatinhos.
- De quantos meses está? – Perguntou Leah.
- De dois meses.
- Então o neném vai nascer perto do aniversário do Ed? – Alice comentou.
- Sim, um pouco depois. O médico disse que o parto está previsto para o começo de julho, lá pela segunda semana.
O final de semana foi perfeito, assim como os meses que se seguiram.
Bella e Edward decidiram continuar morando na Califórnia até o parto. Queriam aproveitar aquele paraíso o máximo que pudessem. Era um excelente lugar para ela passar a gravidez.
A primeira vez que assistiram o exame de ultrassom e ouviram o coraçãozinho do bebê, Edward ficou abobalhado, achando aquele som a música mais linda que já tinha ouvido. O tum, tum, tum ficou por vários dias em sua cabeça, sempre lhe fazendo sorrir quando se lembrava.
Os cuidados com Bella redobravam a cada mês. Embora as posições no sexo tivessem de ir se adaptando às suas novas formas, a intensidade e cumplicidade só aumentavam, fazendo-os se satisfazerem cada vez mais.
Edward ligou para os pais no Natal, mas não contou que ia ser pai. Estava esperando a oportunidade certa para contar tudo o que tinha feito, mas nunca a encontrava. Quando os pais vieram vê-lo, ficou três dias em Boston, quase morrendo por ter de deixar Bella sozinha, mesmo Cornélia prometendo que cuidaria dela como se fosse sua filha. Ligava umas dez vezes por dia.
Esme notou o quanto o filho estava feliz e bem disposto. Seu rosto irradiava alegria.
Carlisle se manteve pensativo o tempo todo, observando o filho por longos períodos, quando Edward não estava vendo.
Assim que seguiram viagem para o México, onde passariam férias, Edward voltou correndo para sua amada.
Quando Bella estava de cinco meses, descobriram que teriam um menino. Edward quase desmaiou quando a médica mostrou-lhe a minúscula protuberância entre as pernas do bebezinho que aparecia no monitor e falou que era o pintinho de seu filho.
- Um menino? – Perguntou com os olhos vermelhos, tentando não chorar.
- Um garotão, e vai ser grande como o pai.
- Oh, meu Deus, ele vai ser bem dotado como o Edward? – Bella perguntou emocionada.
A doutora ficou mais vermelha que um tomate.
- Eu estava me referindo ao tamanho do bebê. – falou sem graça.
- Ah... – Foi tudo o que Bella disse.
Edward balançou a cabeça, contendo o riso. Nem os micos de Bella estragariam sua felicidade naquele momento.
A casa estava cheia para o aniversário de Edward. Emmett, Jasper, Alice, Jake e Leah chegaram pela manhã, animados com a noite na boate, onde comemorariam os 28 anos do mais novo papai da turma.
O bebê só nasceria em duas semanas, conforme tinha previsto a obstetra.
Bella tinha acordado sentindo dores, mas preferiu não falar nada. Não queria preocupar o marido naquele dia tão especial. Essa dorzinha devia ser normal no final da gravidez, pensou. Olhou-se no espelho se sentindo uma baleia.
- Eu não tenho nada que fique legal em mim para colocar hoje à noite. – reclamou. – A roupa que eu comprei me deixa parecendo uma tenda de praia.
- Você está linda, amor. Nem imagina o quanto está desejável. – Edward disse, beijando-a levemente os lábios.
- Tá vendo... Você nem me beija direito mais. - Bella estava a ponto de chorar. Aliás, ultimamente chorava por qualquer coisa.
- Bella, você sabe o que acontece quando a gente começa a se beijar muito... Esqueceu que a Drª Evelyn nos proibiu de fazer sexo? Estou apenas evitando a tentação. Mas já vou avisando, não vou respeitar essa tal de dieta de quarenta dias depois que o bebê nascer. Ah, mas não vou mesmo. – Edward falou rindo.
Ele a abraçou, tentando encaixar sua barriga linda e enorme entre eles, e a beijou apaixonadamente, controlando-se ao máximo para não passar disso.
Durante o almoço o tempo começou a fechar, anunciando que uma grande tempestade se aproximava.
Não demorou muito e o temporal desabou. A chuva torrencial não dava sinal de que pararia tão cedo.
Jacob, que tinha ido à cidade comprar um presente, entrou ensopado em casa. Tinha abandonado o carro no meio da estrada bloqueada por um deslizamento. Andou quase um quilômetro a pé para voltar pra casa.
- Podemos esquecer o passeio de hoje à noite. Não dá para passar de carro. Enquanto não desobstruírem a estrada, estamos isolados.
A frustração tomou conta de todos, menos de Bella, que mesmo não deixando transparecer, ficou feliz por não ter de sair de casa. Além da cólica que só piorava, estava se sentindo feia e gorda.
- Vou pedir para a Cornélia fazer um jantar bem gostoso pra gente. Vamos comemorar aqui mesmo, vai ser divertido também gente. – Bella queria que as pessoas se sentissem tão bem e aliviada quanto ela.
- A Bellinha tá certa. Podemos brincar de “mímica”, é tão bom.
- É, gente, nada de tristeza. É o aniversário do Ed. Estarmos juntos é o que importa.
Logo todos já tinham se animado novamente.
Um jantar simples mais delicioso foi servido e depois cantaram parabéns com uma vela enfiada no mousse de framboesa que Cornélia tinha preparado.
Bella e Edward se beijaram cheios de paixão. Há onze anos atrás seus lábios tinham se tocado pela primeira vez, lembrou-se Edward. Aquele era o melhor aniversário que já tinha tido em toda sua vida. Apesar da falta dos pais, estar ao lado da mulher que amava e que trazia seu filho na barriga, e de amigos tão queridos era tudo o que alguém podia desejar. Não tinha felicidade maior do que a que estava sentindo.
Na sala, a brincadeira rolava solta. Edward acertava quase todos os nomes de filmes, menos os que Alice encenava, pois ela era horrível na mímica.
Bella levantou-se e tirou o papelzinho com o título que teria de representar: “Onze homens e um Segredo”.
Alice e Leah tinham ido fazer pipoca, mas a brincadeira continuou.
Quando Bella começou a pensar como faria os gestos, uma forte contração a fez encurvar-se de dor. Seus músculos travaram e ela sequer conseguia gritar.
- “O Corcunda de Notre Dame” – Emmet gritou todo feliz, achando que tinha matado de primeira.
Concentrando-se em sua respiração para não desmaiar de dor, Bella levou as duas mãos na barriga, que estava dura como uma pedra e começou a gemer.
- “O Planeta dos macacos” – Opinou Jake.
- Não é nada disso, você tá louco! – Edward tirou sarro.
– Para mim ela está imitando um gorila, gente. – explicou ele, sem graça por não ter acertado.
A vontade de Bella era trucidar aqueles quatro idiotas que não percebiam que ela teria um bebê bem ali, no meio da sala.
- O-o be-bebê va-vai...
- “O BEBÊ DE ROSEMERY” – Edward berrou, antes que outro acertasse na sua frente. – Acertei mais uma vez, acertei mais uma vez... – se gabou, dando uma grande risada.
- Não valeu, a Bella roubou pra você. Não pode falar nesse jogo. – Jasper apelou.
Bella não sabia o que mais a deixava nervosa, se era a dor que parecia rasgar seu ventre ou se era a vontade de esganar aquele bando de asnos na sua frente.
Alice entrou na sala e a viu se contorcendo.
- MEU DEUS, BELLA, O BEBÊ TÁ NASCENDO?
- É “O bebê de Rosemery”, Alice, e eu já acertei. – Edward falou sem paciência, cheio de soberba.
- É O SEU FILHO QUE ESTÁ NASCENDO, IDIOTA!! NÃO VIRAM QUE A BELLA ESTÁ EM TRABALHO DE PARTO, SEUS INSENSÍVEIS? – Alice correu para ajudá-la, colocando uma cadeira para que se sentasse.
- O QUÊ? ME-MEU FILHO VAI NA-NA-NASCER? – Edward foi tomado por um desespero sem tamanho.
A cara de paspalhos dos homens daquela sala era digna de uma fotografia.
- Eu preciso ir para um hospital. Ahhhhhhhhhhhhh!!!! – Bella sentiu outra contração, mais forte que a primeira.
Edward bem que tentou pegar a esposa no colo, mas suas pernas tremiam tanto não teve força nem para movê-la um centímetro que fosse do lugar.
- Deixa que eu carrego a Bellinha – Emmett se prontificou, tropeçando nos próprios pés de nervoso. Pegou-a sem o menor esforço.
- Gente, não tem como irmos para um hospital, a estrada está interditada. – Jasper lembrou.
- Ah, meu Deus!!! O que eu faço agora? – Edward se desesperou.
- Vamos chamar o socorro. Eles têm helicóptero. Calma, pessoal, vai dar tudo certo. Leve Bella para o quarto que logo os médicos chegarão. Agüenta aí, loirinha!!
- Não se preocupem, eu aguennnn... Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!
Bella bem que tentou deixá-los calmos, mas a dor que voltava a sentir era insuportável. O líquido da bolsa que acabara de estourar escorreu de suas entranhas, deixando-a totalmente constrangida e fazendo todos perderem o último sinal de serenidade que lhes restava.
Emmett colocou-a na cama, branco como um fantasma.
Leah fez todos os homens saírem do quarto. Eles estavam deixando Bella mais nervosa ainda. Somente Edward ficou ao seu lado, segurando fortemente sua mão, dando-lhe carinho e apoio.
- Vai dar tudo certo, amor... Tudo certo... – Ele repetia, tentando colocar o máximo de credibilidade em suas palavras
Alice a despiu, tirando suas roupas molhadas e cobriu-a com o um lençol.
Bella flexionou as pernas, procurando uma posição que amenizasse a dor.
Jake foi informado pelo bombeiro que o atendeu que o socorro levaria uns trinta minutos para chegar, pois a chuva forte atrapalhava o vôo do helicóptero.
No treinamento na academia de polícia tinha aprendido a fazer partos de emergência, mas nunca precisara fazer um. Usando seu parco conhecimento, pediu a Alice que verificasse o quanto Bella estava dilatada. Com essa informação poderia saber que tempo ainda daria para esperar, uma vez que, pelos gritos dela, as contrações estavam muito próximas umas das outras.
Sem coragem de olhar, Alice pediu a Leah que verificasse.
- Amor, tem uma coisa redondinha cheia de cabelinho saindo de dentro da Bella – sua namorada lhe falou baixinho, deixando-o agoniado.
Jake sabia que não restava mais nada a fazer a não ser fazer o parto de Bella.
Abriu a porta do quarto e entrou de supetão.
- Loirinha, vou te ajudar a ter este bebê. Não se preocupe, eu treinei para fazer isso. O socorro não vai chegar a tempo.
- Você? Quantos partos já fez? – Alice perguntou, quase em choque.
- Esse será o primeiro.
Bella juntou as pernas no mesmo instante, envergonhada e decidida a não deixá-lo vê-la nua de forma nenhuma.
- SAIA DAQUI, JACOB!! NÃO VOU MOSTRAR MINHA PERERECA PRA MAIS NINGUÉM!! EU QUERO UMA MÉDICAAAAAA. AHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! – Mais uma onda de dor a invadiu, e essa era a pior de todas.
- Bells, querida, não é hora para timidez, seu filho quer nascer e você não conseguirá fazer isso sozinha. – Alice a aconselhou.
- BELLA, ABRA ESSAS PERNAS PRO JAKE, PELO AMOR DE DEUS!!! – Edward falou sério, tomado por uma angústia sem tamanho. Nunca tinha imaginado ter de fazer um pedido daquele à sua esposa, ainda mais sendo justamente para Jacob.
Ela olhou para ele assustada, mas obedeceu, rendida pela gravidade das circunstâncias.
- Tudo bem, mas faça essa dor passar e não deixe nada de ruim acontecer com meu bebê. – Bella implorou, flexionando novamente os joelhos, morta de medo e vergonha.
- Alice, peça a Cornélia que pegue toalhas limpas e esterilize uma tesoura com álcool ou água fervendo, rápido!
Jake foi ao banheiro e lavou as mãos e os braços. Sentou-se próximo aos pés de futura mamãe e afastou o lençol. O bebê já estava coroando.
Rogou a Deus que o iluminasse, numa breve e silenciosa oração.
Edward nem tinha tempo de sentir ciúmes, só torcia para que tudo desse certo e que sua esposa e filho saíssem salvos. Sua felicidade estava nas mãos de Jacob.
- Bella, me escute com atenção: quero que na próxima vez que sentir dor, você faça força, empurrando o bebê para fora. Tente não gritar, concentre sua força em seus músculos. – Jake pediu calmamente, escondendo as mãos trêmulas para não deixá-la insegura.
Da porta do quarto, Jasper, Emmett e Leah assistiam encantados e assustados o nascimento daquele bebê tão esperado.
Seguindo as orientações do amigo policial, não demorou até que um chorinho estridente ecoasse pelo quarto. Jake, aliviado e extasiado, amarrou o cordão com fio dental e deu para o pai cortar.
Com o rosto banhado em lágrimas, Edward, tremendo, finalizou o parto do filho, recebendo no colo seu bebezinho todo sujo ainda, mas não menos lindo.
- É seu presente de aniversário, amor. – Bella falou soluçando, não contendo a emoção.
Edward colocou o bebê delicadamente no peito dela, que agora chorava na mesma cadência que a mãe, emocionada ao ver o rostinho de seu filhinho pela primeira vez.
Apesar do susto e improvisação, Matthew nasceu num ambiente que transbordava amor. Nos olhos marejados de todos que ali estavam, podia-se ver o quanto amavam aquela criança e se sentiam felizes e comovidos por compartilharem sua vinda ao mundo. Foi um momento mágico e único na vida daquelas pessoas. Ninguém ali jamais esqueceria aquele dia.
“Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.”
Continua...
Que lindo! Nascimento é sempre tão emocionante... e legal o parto ser feito pelo Jacob, isso mostra que a situação entre ele e o Edward já foi totalmente resolvida. Amanhã tem mias. Beijos.
OMG concerteza ninguem nunca vai esquecer isso, foi liiindo!! ate amanha
ReplyDeleteAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAiii que lindooo!!! Tinha presente melhor??? Nããooo!! rsrs, amei!
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