FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 10

Olá galera! Hoje Bella recebe uma visita muito especial para comemorar o aniversário de Alice...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano

By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 10

"Garoto durante todo este tempo

Eu não posso tirar você da minha mente

E ninguém sabe disso, além de mim

Fico olhando a sua foto

Ainda durmo com a camisa que você deixou

E ninguém sabe, mas todo dia eu limpo minhas lágrimas

Tantas noites

Eu rezo para que você diga

Eu devia ter te perseguido

Eu deveria ter tentado provar

Que você era tudo que importava para mim

Eu deveria ter dito tudo o que

Que eu guardei dentro de mim e talvez

Eu poderia ter feito você acreditar

Que o que tínhamos era tudo que nós sempre precisamos

Meus amigos acham que estou seguindo em frente

Mas a verdade é que ninguém sabe disso, além de mim

E eu tenho mantido todos os trabalhos que você disse

Em uma caixa debaixo da minha cama

E ninguém sabe, mas eu...

Mas se você está feliz

Eu vou superar de alguma forma"

Lady Antebellum – All we'd ever need.

02 meses depois...

Eu estava com 04 meses de gravidez e de acordo com Rose minha barriga estava estupidamente grande pra idade gestacional, palavras dela.

Ela até brincou comigo que a barriga dela tinha ficado assim com as trigêmeas e eu a mandei virar a boca pra lá.

Eu tinha feito 03 consultas, mas apenas uma ultra e nela o Dr. Cox não citou nada sobre gêmeos ou trigêmeos.

Jesus! Só de pensar eu me arrepiava.

Hoje era aniversário de Alice e iríamos receber alguns amigos na minha casa.

Nesse momento Rose devia estar se dirigindo pra cá. Ela me ajudaria a ajeitar a casa e preparar o jantar.

Era sábado e Alice estava na loja, mas quando saísse também nos ajudaria.

Me espreguicei e levei minhas mãos a barriga, fazendo círculos com as palmas e sentindo meu bebê retribuir meu toque.

- Eu sei. – sorri. – Também estou faminta.

Ele se mexeu mais ainda.

Me levantei preguiçosamente e fui até o banheiro. Tomei um banho quente de banheira depois de ficar minutos admirando minha barriga.

Rose tinha razão. Estava muito grande e eu tinha que perguntar isso ao meu médico dali a alguns dias. Graças a Deus nesse dia faríamos minha segunda ultra.

Deixei meus cabelos molhados pra secarem naturalmente, à noite eu os escovaria.

Fui até o closet e coloquei um vestido leve e solto no corpo, eu precisava ficar confortável para os preparativos do jantar e nos pés coloquei uma rasteirinha de pedras.

Eu precisava ir até a loja tomar meu chocolate quente.

- Bom dia! – cumprimentei a todos quando entrei na cafeteria.

Todos responderam ou me deram um sorriso.

Eu adorava ouvir as pessoas – meus funcionários ou não – dizerem como eu estava linda grávida, ou como eu estava radiante... era assim que eu me sentia, radiante.

Me aproximei de Alice e a abracei.

- Feliz aniversário! – sussurrei no seu ouvido.

- Obrigada. – ela riu assim que nos afastamos. – E nosso bebê? – ela perguntou.

Eu ri.

- Que foi? – ela franziu as sobrancelhas.

- Deixa o pessoal do curso de gestante te ouvir falar isso.

Nós duas gargalhamos.

- Deus! Eu preciso comer... essa criança me suga. – reclamei já me sentando.

Johnson trouxe meu chocolate quente e croissants de creme.

- Você está bem? – Alice me perguntou sentando comigo a mesa.

- Estou. Porque não estaria? – tomei um gole do meu chocolate.

- Sei lá. – ela deu de ombros. – Só não quero que você se sinta obrigada a fazer o jantar e se você não estiver bem, podemos cancelar.

Segurei sua mão por cima da mesa.

- Eu estou bem Lice. – menti parcialmente.

Meu corpo estava bem, junto com a aceitação da minha gravidez, mas todos sabiam a parte que me faltava.

Todos sabiam que "felicidade completa" pra mim tinha nome e sobrenome.

Mas eu me obrigava a afastá-lo da minha mente.

Dois meses e nem uma notícia.

Nem na rua da sua livraria eu passava mais, pra não correr o risco de vê-lo. Meu coração não agüentaria.

Senti meus olhos arderem e embaçarem. Pisquei pra segurar as lágrimas por lá.

Eu só me permitia lembrar dele, chorar por ele durante a noite. Dormir era um grande sacrifício.

Me faltava tudo dele, mas à noite era quando eu mais sentia falta do seu calor.

- Bella? Bella? – ouvi a voz de Alice me chamando e saí dos meus pensamentos.

- Ahn?

- Seu celular está tocando. – ela me olhou séria.

Alice me conhecia bem, ela deve ter imaginado pra onde foram meus pensamentos.

Peguei meu celular em cima da mesa e atendi. Era Rose.

- Oi Rose. – atendi.

- Bella, pode vir me buscar? – ela perguntou. – Emmett saiu com as crianças e estou sem carro.

- Claro Rose. – eu disse. – Estarei ai em 05 minutos.

Nos despedimos e eu desliguei.

- O que houve? – Alice perguntou.

- Emm saiu e Rose pediu pra eu buscá-la. – acabei de beber meu chocolate. – Está tudo de pé, ok?

Ela assentiu e se levantou junto comigo.

- Vou te levar no carro. – ela me acompanhou até a calçada. – Dirija com cuidado hein.

- Eu sempre dirijo Alice. – dei um beijo nela e me virei pra porta do carro, colocando a chave na fechadura.

Mas quando olhei pra outra calçada eu congelei.

Eu o vi. Ele estava ali a menos de 10 metros de mim.

Eu devia estar louca!

Psicótica lembra? Mania de perseguição e agora vendo Edward. Eu precisava de um psiquiatra.

Fechei meus olhos por poucos segundos e quando os abri ele não estava mais lá.

Ótimo! Acabei de comprovar que junto com meu coração ele levou minha sanidade.

- Está tudo bem? – Alice perguntou tocando meu braço.

- Está. – me virei e sorri pra ela.

Entrei e dirigi até a casa de Rose. Fui devagar porque minhas mãos tremiam de nervoso.

Deus! Pareceu tão real.

Se ele tivesse ficado por ali mais 02 minutos eu juro que conseguiria sentir seu cheiro.

Quando cheguei à casa de Rose, por um milagre ela estava pronta e eu nem precisei entrar.

- O que aconteceu? – ela perguntou assim que coloquei o carro em movimento.

- Nada por quê? – a encarei por 02 segundos e voltei minha atenção ao transito.

- Você está assustada! – ela afirmou. – Bella te conheço há anos, e seu rosto sempre te entrega.

Mordi meus lábios.

- Ah! E tem isso também! – ela apontou pros meus lábios. – Você sempre morde os lábios quando está frustrada ou preocupada.

Agora eu bufei.

- Tudo bem se não quiser falar. – ela disse. – Mas pode ajudar. – ela segurou minha mão que estava no câmbio da marcha. – Você é como uma irmã pra mim Bella e eu quero que você esteja bem, ok? – eu assenti e mordi os lábios mais uma vez.

- Eu vi Edward. – soltei as palavras junto com o ar que eu prendia nos pulmões.

Nos encaramos por alguns segundos.

- Ele falou com você? – ela perguntou.

- Não. – eu sorri sem humor. – Não verdade eu acho que o imaginei. – ela me olhou. – Eu o vi do outro lado da rua, em frente à Boston... ele não estaria ali parado olhando pra minha loja a toa. – bufei de frustração. – Eu devo estar ficando louca...

- Está tudo bem Bella. – ela disse. – De repente foi uma pessoa parecida. – ela deu de ombros.

Não, era ele!

- Deve ter sido! – falei.

Ficamos em silêncio o resto do caminho.

Eu e Rose nos juntamos pra fazer o jantar no final da tarde.

Fizemos uma sopa de entrada e cordeiro assado com batatas. De bebida teríamos vinho tinto e de sobremesa uma torta de maçã que era minha especialidade.

Tivemos que adaptar minha mesa de jantar pra tantas pessoas, mas mesmo assim algumas ainda teriam que comer na sala.

Logo Alice entrou e nos ajudou a finalizar a mesa com algumas rosas brancas que ela havia comprado.

Tudo pronto, elas foram pra casa se arrumar e eu também ia me aprontar.

Prendi Beka em sua casa no quintal e fui pro meu banheiro tomar outro banho.

Optei por um vestido azul solto e sandálias de salto médio douradas de tiras. Coloquei um brincou também dourado e fiz uma maquiagem suave, mas que realçava meus olhos castanhos.

Meus cabelos eu prendi num rabo de cavalo alto, deixando a franja solta.

Quando estava pronta olhei o relógio e já eram 18:45. Tínhamos marcado o jantar as 19:00.

Fui pra sala e mais uma vez chequei pra ver se estava tudo certo e conclui que sim.

Peguei um pouco de suco de laranja e me sentei no sofá da sala. Decidi ligar a TV pra ver se o tempo passava mais rápido.

Foi quando a campainha tocou.

Me levantei e fui atender.

Devia ser Rose que chegava mais cedo pra ver – como eu – mais uma vez se tudo estava no lugar.

- Já vai! – gritei me dirigindo a porta.

Quando abri minhas pernas falharam, assim como algumas batidas do meu coração.

Era Edward. Lindo como eu me lembrava. Seus olhos verdes estavam um pouco mais profundos e seu cheiro me invadiu me provocando uma leve tontura.

- Oi. – suspirei como uma idiota, puxando fundo o ar pra absorver seu cheiro.

- Oi. – ele respondeu. – Má hora? – ele apontou pra mim e eu abaixei meus olhos me vendo toda arrumada. – Eu preciso falar com você, mas posso voltar outra hora. – ele disse quando eu não respondi. – Desculpe, eu não deveria ter vindo, me desculpe.

Eu fiquei em silêncio.

Eu não tinha raiva ou mágoa de Edward, pelo contrário, meu amor por ele só aumentava, por incrível que parecesse. Eu sabia desde quando me envolvi com ele que ele ia me deixar se a gravidez fosse fato.

Confesso que as palavras dele aquele dia na fazendo me machucaram, mas eu o entendia e sabia que ele estava nervoso e com a cabeça quente.

A gente diz coisas que não quer quando está com a cabeça quente e na grande maioria das vezes nos arrependemos, o que não era o caso de Edward, senão ele não demoraria pra me procurar.

Dois meses... dois longos meses imaginando como teria sido. Tantos "e se"...

Agora ele estava ali parado na minha frente e eu realmente não conseguia identificar sua intenção.

Ele não seria capaz de querer me machucar mais, seria?

Desculpas, com certeza não era...

- Me desculpe Bella. Eu vou embora. – sua voz me resgatou dos meus pensamentos.

- Foi você que eu vi hoje? – perguntei sem olhá-lo. Eu precisava saber.

- Foi. – ele quase sussurrou. – Eu tenho vindo quase todos os dias... – eu o olhei, incrédula. – Todos os dias pra ser honesto. – ele forçou um sorriso. – Na verdade, estava criando coragem pra falar com você...

- E demorou dois meses? – questionei calmamente.

- Me desculpe, eu realmente não devia ter vindo. – ele se virou e ia saindo.

- Vai fugir outra vez Edward? – perguntei.

Ele parou no lugar e depois de longos segundos se virou, olhando pra mim de novo.

- Vá em frente! – o provoquei. – Fuja!

Ele passou as mãos pelos cabelos nervosamente.

- Eu não estou fugindo Bella. – ele disse frustrado.

- Edward eu não tenho raiva de você, ok? – falei. – Vá em frente! – apontei pro portão.

- Você quer parar com isso? – ele perguntou irritado. De repente ele parou e bufou, passando a mão nos cabelos mais uma vez. – Eu só quero conversar com você Bella, mas você tem todo direito do mundo de não me ouvir.

- Eu te ouço. – dei um passo largo pro lado. – Entre! – apontei a pra sala com a cabeça.

Ele andou até mim e entrou na minha sala. Percebi seu olhar percorrer o cômodo e ele pareceu mais nervoso.

- Não quero te incomodar. – ele disse. – Posso voltar outra hora.

- É só um jantar Edward. – sorri. – É aniversário de Alice e eu estou te convidando. – falei.

- Eles não me odeiam? – ele fez uma careta.

- Ódio não é a palavra certa. – brinquei. – Talvez a palavra seja ressentimento.

- Você me odeia? – perguntou com cautela.

- Não. – respondi. – E nem tenho ressentimento. – sorri.

- Isso é, de certo modo, um alívio pra mim. – ele também sorriu.

- Quer alguma coisa? Vinho? – perguntei.

- Sim, aceito. – ele respondeu.

Fui até a cozinha e peguei uma taça de vinho pra ele. Entreguei a ele e me sentei no sofá pegando minha taça com suco.

- Você está linda! – ele disse bebendo seu vinho.

- Obrigada. – mirei minha taça.

- Bella? – eu o olhei. – Queria te pedir desculpas pelo jeito que falei com você aquele dia na fazenda e... – o cortei.

- Isso é passado Edward. – dei um gole no meu suco. – Eu já nem me lembro mais o que foi dito.

Mentira. – minha mente gritou. – Você lembra de cada palavra!

Isso é verdade...

Ele ia falar alguma coisa, mas quando ele abriu a boca pra falar a campainha tocou.

- Conversamos depois, ok? – eu disse e ele assentiu.

Fui até a porta e abri. Era Rose, Emm e as meninas.

- Me desculpe Bella, mas Emmett é terrível, ele deixa tudo pra cima da hora e Lara queria... – sua voz morreu quando ela viu Edward sentado no meu sofá. – Oh oi! – ela disse no susto.

- Olá, boa noite! – ele cumprimentou Rose e Emmett.

Emmett foi até ele e apertou sua mão e ainda pude ouvir um "e ai cara?".

Rose pediu pras meninas se comportarem e me puxou até a cozinha.

- O que ele faz aqui? – ela sussurrou indignada.

- Sei tanto quanto você Rose. – me defendi. – Achei que fossem vocês e quando abri a porta ele estava parado atrás dela com essa cara de cachorro sem dono.

- Porque não o mandou ir embora? – ela elevou um pouco a voz.

- Ele disse que quer conversar e eu o convidei pra jantar. – sussurrei de volta.

- Isso não é certo Bella. – ela balançou a cabeça negando. – Escuta o que eu digo... e se você se machucar de novo? Sua prioridade é o bebê! E se ele resolver fugir de novo? – perguntou.

- Rose, eu não estou voltando pra ele, só vou ouvi-lo... você sabe que eu não tenho raiva dele por ter me deixado. Eu faria o mesmo no lugar dele.

- Você é absurda! – ela levantou as mãos e quando elas desceram bateram com força na lateral do seu corpo. – Ok, me desculpe! A vida é sua e eu não tenho nada a ver com isso... – ela disse irritada. – Só... tome cuidado, por favor. Ainda me lembro como você estava nos últimos meses.

- Obrigada por se preocupar Rose, mas está tudo bem. – apertei sua mão tentando passar confiança a ela.

A campainha tocou de novo.

- Deve ser Alice! – sai da cozinha e fui atender.

Era Alice e Jasper.

Todos se cumprimentaram e eu os servi com vinho.

Meu celular tocou e Zoe avisou que não viria porque Mark estava de cama por conta de um resfriado, passei o telefone a Alice pra que ela falasse com minha avó.

Logo depois chegaram Johnson, Katie, Angie e Zac.

Rose me ajudou a colocar as travessas em cima da mesa e todos nos sentamos pra jantar.

Modéstia à parte, a comida estava ótima. Eu e Rose sempre fazíamos um bom trabalho em equipe.

Depois de jantarmos ainda ficamos um bom tempo conversando à mesa.

Edward interagia com todos, mas depois que a casa encheu, nós mal nos falamos.

Algumas horas depois do jantar os funcionários da Boston foram embora e eu, Rose e Alice começamos a arrumar a cozinha.

Alice também me questionou sobre a presença de Edward e após eu explicar a ela o mesmo que eu disse a Rose, ela disse:

- Não importa pelo que ele está aqui, o que importa é esse sorriso... – ela segurou meu queixo. – Que eu não vejo há meses.

Cozinha limpa, Rose foi embora porque Sara já dormia no colo de Emmett e Kara e Lara já estavam quase dormindo.

Me despedi deles e agradeci a Rose pela ajuda.

Jasper e Edward conversavam na sala de estar enquanto eu e Alice conversávamos coisas sem importância na sala de jantar.

- Bom, vou chamar o Jazz. – ela se levantou. – Eu já estou meio tonta... – ela deu uma risadinha. – E sei que vocês têm muito que falar. – deu outra risada.

- Não precisa ir por causa disso Lice. – me levantei.

- Bella eu preciso dormir. – ela se apoiou em meu ombro e fechou os olhos.

- Ow... alguém exagerou no vinho. – brinquei com ela.

- Hey! É meu aniversário, ok? – ela apontou indicador pra mim. – Oh Deus! Não me dê ouvidos, estou realmente bêbada. – ela tentou sorrir, mas saiu uma careta. – JAZZ!

Em dois minutos ele estava ao lado dela.

- Leve-a pra casa Jazz... – eu ri.

- Amiiiiiga obrigada por tudo eu amei! – ela se jogou em mim me esmagando num abraço.

- Lice, o bebê. – a lembrei, porque ela esmagava meu filho.

- Oh Deus! – ela se curvou e colocou a boca na minha barriga. – Desculpe bebê.

Jasper teve que levá-la no colo pro carro e eu fiz uma nota mental de ligar pra ela na manhã seguinte pra saber como ela estava.

Quando só estávamos eu e Edward na sala eu percebi que sentia uma cólica chata.

Eu já tinha sentido antes e o Dr. Cox disse que era normal.

Me sentei no sofá ao seu lado e tirei minhas sandálias.

Instintivamente levei minhas mãos à barriga e a massageei.

- Está tudo bem? – sua voz denunciava preocupação.

- Uhum. – joguei minha cabeça no encosto do sofá e fechei os olhos.

- Bella, sente alguma coisa? – sua voz estava mais próxima de mim.

- Já vai passar, só preciso ficar quieta e logo passa. – inspirei profundamente. – O dia foi agitado, ele fica agitado. – falei.

- É um menino? – ele perguntou.

- Não sei. – respondi. – Vou saber essa semana.

Ficamos em silêncio e eu soltei um gemido quando o bebê se mexeu um pouco mais forte.

- O que eu posso fazer por você? – ele sussurrou.

- No armário do banheiro... – umedeci meus lábios. – Tem um remédio, é uma caixinha verde... pode pegar um pra mim?

Ele não respondeu, mas senti ele se levantar do sofá.

- Tome. – ouvi sua voz a minha frente e abri meus olhos.

- Obrigada. – peguei o comprimido e tomei com a água que ele tinha trazido.

- Precisa de mais alguma coisa? – ele perguntou.

- Se importa se conversarmos amanhã? – o olhei. – Meu corpo está exausto, eu só preciso me deitar.

Me levantei e ele me apoiou pelo meu cotovelo.

- Desde que você me ouça. – ele disse. – O dia não importa.

- Ótimo. – sorri.

Quando ia me mover senti um dos seus braços nas minhas costas e outro atrás do joelho quando ele me ergueu me pegando no colo.

- Estou tão cansada pra brigar com você. – sorri contra seu pescoço.

Logo em seguida senti meu corpo na minha cama.

- Durma, eu vou ficar aqui com você, tudo bem? – quis saber.

- Não precisa, eu estou bem. – falei.

- Bella, não discuta. Eu não vou deixá-la sozinha. – ele sorriu.

- Ok. – fechei meus olhos por dois segundo, mas não conseguia mais abri-los.

A última coisa que eu senti foram suas mãos massageando suavemente meus pés.

Continua...

Ah... eu quero um Edward pra mim. Tão lindo ele cuidando dela... pena que não conseguiram conversar. Vamos amanhã como será essa conversa. Beijos e até lá.