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Wednesday, September 14, 2011

FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 11


Boa tarde turma! Hoje Bella e Edward conseguem, finamente, conversar...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano
By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 11

"Eu amo o tempo que passamos juntos
Como um relógio de um velho amigo
Eu te ajudarei a manter seu sorriso
Me prometa que você ficará por um tempo
Eu irei a você quando precisar
E eu te ajudarei quando eu puder, quando eu puder
Fique comigo
Me prometa que você nunca vai ir
Fique comigo
Vamos tentar ser o melhor que podemos ser
E ter o nosso tempo"

Colbie Caillat – Stay With Me.

Capítulo 11


Acordei naquela manhã de domingo e a primeira coisa que eu fiz – como todas as manhãs – foi acariciar minha barriga.
Enquanto o bebê mexia sob minhas mãos eu me lembrei da noite passada.
Me lembrei de Edward.
O carinho com que ele cuidou de mim, a atenção que ele me deu, a massagem nos meus pés doloridos e eu podia até arriscar que senti suas mãos na minha barriga, mas eu realmente não sei dizer se isso foi sonho ou não.
Olhei em volta do quarto e vi que ele não estava ali.
Ele tinha ido embora. Provavelmente, sim.
Não se iluda Bella! Edward tem um coração enorme, ele teria ficado até se fosse Beka quem estivesse passando mal.
Quando estava me preparando pra levantar duas coisas aconteceram.
A primeira foi Beka, que entrou correndo pelo quarto e pulou na minha cama, sendo que ela havia ficado presa o dia todo.
A segunda foi meu celular que tocava como se fosse um grito de socorro. Insistente e irritante.
Alcancei-o no criado mudo e vi que era da casa de Rose.
- Oi Rose. – atendi.
- Oi Bells e você errou é o Emmett. – ele riu.
- Oi Emm, bom dia. – também ri.
- Estamos querendo fazer um churrasco pro almoço, as meninas já estão na piscina, você vem? – ele perguntou.
- Não sei Emm, eu não me senti bem ontem a noite. – respondi.
- Como assim? – ele quase gritou. – Como você passa mal e não nos avisa Bella?
Em seguida eu o ouvi gritar "Hey! Eu estava falando com ela".
- Sua irresponsável! Porque não me ligou? Você está bem? Quer ir à clínica? – Rose falou tudo como se fosse uma única palavra.
- Rose, não há nada pra se preocupar. – tranqüilizei-a. – Senti cólica só isso, acho que peguei pesado ontem. – pausei. – E, por favor, não diga isso a Alice, ela iria se sentir mal com isso.
- Claro! Você quer ir à clínica? – perguntou. – Droga Bella! Não gosto de você sozinha nessa casa e se você tivesse desmaiado? Não gosto nem de pensar...
- Eu não estava sozinha Rose. – senti ela prender a respiração. – Edward ficou comigo quando viu que eu não me sentia bem.
- Oh! Ah tá! – ela disse surpresa. – Vocês... ?
- Não Rose. – respondi. – Nem conversamos depois que todos saíram por causa da cólica. Ele me deu remédio, me colocou na cama e me fez uma massagem, apenas isso.
- Você vem, não é? – ela perguntou. – Vou puxar a espreguiçadeira pra varanda e você fica nela, de repouso. As meninas estão tão animadas com você e a boneca delas...
- Eu vou... – minhas palavras sumiram ao ver Edward entrando no meu quarto com uma bandeja/mesa nas mãos. – Nós vamos.
- Nós? – ela perguntou. – Ah sim, entendi... – jurava que ela estava fazendo uma careta. – Ok, Emm pediu pra você trazê-lo.
- Que horas é pra estarmos aí? – perguntei.
- Venha a hora que quiser amiga. A mesa do café ainda está posta e a água da piscina uma delícia.
- Ok, daqui a pouco estaremos aí. – me despedi dela e desliguei.
- Bom dia. – Edward colocou a bandeja em cima da cama.
- Bom dia. – retribui o sorriso que ele me deu. – Pensei que tivesse ido embora. – mordi meus lábios.
- Não irei a lugar algum. – ele se sentou na cama. – A menos que você queira que eu vá.
Eu neguei com a cabeça.
- Era Rose no telefone. – falei. – Ela nos chamou pra um churrasco na casa dela. Quer ir?
- Ela me convidou mesmo? – ele ergueu uma das sobrancelhas.
- Claro que sim. – mordi uma torrada. – Vai ser tipo uma festa na piscina.
- Você está bem pra ir? – ele perguntou.
- Estou ótima. – respondi.
Queria dizer a ele que o motivo da minha disposição era ele, mas me contive e engoli minhas palavras.
Eu não podia me iludir ao ponto de achar que ele ia dividir uma responsabilidade que era só minha.
Ficamos em silêncio por alguns minutos enquanto eu terminava de tomar meu café-da-manhã.
Quando ele ia falar alguma coisa eu o interrompi.
- Edward... – ele fechou a boca e me olhou. – Eu não quero que você se sinta na obrigação de me explicar alguma coisa. – eu disse. – As palavras ditas naquela manhã na fazenda já foram esquecidas por mim. – ele me olhava, mas eu não conseguia lê-lo. – Se eu te disser que elas não me feriram eu estaria mentindo, por que elas feriram. – ele abaixou a cabeça. – Mas de uma certa forma a culpa foi minha, eu deveria ter te contado sobre a inseminação, deveria ter te contado que possivelmente eu estaria grávida e me afastado de você. – ele me olhou. – Eu nunca, nunca tive a intenção de pedir que você dividisse essa responsabilidade comigo. Eu sabia o que estava fazendo quando iniciei isso e eu estava me preparando há anos pra ter um filho e então eu me vi sozinha, vendo o ralo sugar meus planos enquanto o tempo passava. – suspirei – Confesso que foi um ato de desespero, mas eu precisava disso pra ficar completa e coloquei na minha mente que eu não precisava de um homem presente pra isso... – enxuguei uma lágrima solitária que desceu pela minha bochecha. – Então eu conheci você e eu fiquei ainda mais desesperada, porque eu sabia que se eu estivesse grávida você iria embora, acho que foi por isso que eu não te contei, porque no fundo eu sabia que teria uma chance da inseminação dar errado e aquilo ser esquecido, mas na sexta, no dia do jantar eu vi o positivo e fui honesta com você... o resto você já sabe. – eu disse. – Aconteceu o que eu sabia que aconteceria. – passei as mãos pelas minhas bochechas molhadas.
- Por isso você demorou um mês pra fazer amor comigo? – ele perguntou.
- Sim. – respondi. – Eu já te amava Edward e eu sabia que se eu me entregasse a você seria pior quando nos separássemos... – suspirei. – E foi...
Ele ficou em silêncio e em seguida falou.
- Eu sei que você acha que eu não lhe devo desculpas, mas mesmo assim eu quero te pedir. – ele disse. – Não só pelas palavras que eu disse naquele dia. Eu tenho ciência que eu fui grosso e agressivo e não tenho dúvidas que te magoei. – ele me olhou. – Você pode tê-las esquecido, mas eu não, então me desculpe.
- Está desculpado. – sorri.
Ficamos mais uma vez em silêncio.
Ele se ajeitou na cama, sentando mais perto de mim e pegou minhas mãos nas suas.
- Eu quero você de volta Bella. – ele disse calmamente. – Eu quero você na minha vida.
- Edward... eu sou um pacote agora e eu não posso fazer isso com você. – eu disse. – Essa responsabilidade é minha e você não precisa se envolver. – meus olhos caíram. – Você nem ao menos quer filhos...
- Eu realmente não queria. – ele pausou. – Não queria com Anna, Tânia ou outras mulheres, mas Bella, eu quero tudo que você possa me dar, só você.
- Não faz assim Edward, por favor. – puxei minhas mãos e as coloquei no meu colo.
- Eu sei que eu demorei pra perceber, eu só... precisava pensar em tudo que estava acontecendo. Eu tenho tanto pra te explicar... – eu o cortei.
- Edward você... – ele colocou o dedo nos meus lábios.
- Por favor, me deixe dizer. – eu assenti e ele tirou o dedo dos meus lábios. – O primeiro sentimento que eu tive ao ouvir você me dizer que estava grávida foi raiva. – ele disse. – Raiva por outro homem ter te tocado... e depois que você me disse sobre a inseminação eu tive raiva pelo bebê não ser meu. Acredite, eu te darei quantos filhos você quiser. – eu sorri pra ele. – Eu tive tantos sentimentos passando por mim naquele momento, mas acho que o pior deles foi medo. – ele segurou minhas mãos de novo. – Medo de você ir embora, mas principalmente medo de assumir o seu bebê. – eu fiz menção de falar ele me interrompeu. – Por favor, me deixe continuar. – eu assenti e ele continuou. – Eu sei que essa não era sua intenção, mas isso não saiu da minha cabeça durante esses dois meses... eu quero isso Bella. Eu quero dar meu nome a ele e me casar com você. – eu o olhei surpresa. – Me desculpe por ter demorado tanto, mas eu realmente tinha que realinhar meus pensamentos. Quando você me contou eu sabia que meu amor por você seria suficiente, mas um bebê envolve tantas coisas e eu nem ao menos sei pegar um. – ele deu um sorriso torto. – Eu fiquei inseguro, assustado e com medo. Você não sabe, mas eu ainda estou na faculdade, estou cursando meu último período e você é tão segura de si, tão independente que me assusta... eu pensei por todos esses dias e descobri que minha coragem é igual ao meu amor por você e isso basta. – ele chegou mais perto de mim, ainda segurando minha mão. – E se você me aceitar de volta... – ele fechou os olhos e sorriu. – Além de te amar incondicionalmente eu vou amar esse bebê... – ele soltou minha mão esquerda e pousou na minha barriga. – Vou amá-lo como meu filho, Bella. Vou dar meu nome a ele e ser o homem que você precisa ao seu lado. – ele respirou fundo. – Por favor, apenas me perdoe e me permita estar ao seu lado.
O que eu poderia dizer a ele depois de tudo o que ele falou?
Eu podia dizer a ele que eu o amava.
Podia dizer que eu estaria feliz e realizada se ele estivesse ao meu lado.
Podia dizer que ia amar que meu filho fosse um Cullen, que eu ia amar que ele tivesse uma família completa, incluindo seus avós paternos.
Mas eu não podia fazer isso com Edward. Eu sabia que ele estava dizendo a verdade, mas ele me parecia tão confuso...
- Você não precisa fazer isso Edward. – disse com lágrimas nos olhos.
- Eu quero Bella! Deus! Como eu quero. – ele disse nervoso. – Quero estar com você pra sempre. Ir às suas consultas e ouvir o coraçãozinho dele, segurar sua mão quando ele nascer, ver seu corpo mudar... – ele suspirou. – Fazer amor com você todos os dias enquanto seu corpo muda.
- Eu não espero que você fique. – falei. – Não vai ser fácil, pelo menos é o que todo mundo diz e eu não quero que você se sinta na obrigação de me ajudar.
- Eu não estarei apenas te ajudando. – ele falou. - Eu quero cuidar de você. Eu te amo Bella e é só isso que eu quero, te amar. – ele beijou uma das minhas mãos. – O bebê é um bônus. – ele sorriu e eu o acompanhei.
Ficamos mais uma vez em silêncio e eu mordi meus lábios sem saber o que falar.
Deus! Como eu queria que ele ficasse e estivesse comigo em todos os momentos.
Como eu queria que meu filho tivesse um pai ao invés de ser apontado pelos coleguinhas na escola por não ter um.
Meus pensamentos se esvaíram quando Edward tocou meu rosto.
- Posso te beijar? – ele sussurrou.
Eu sorri ao lembrar do nosso primeiro beijo.
E assenti.
Fechei meus olhos e Edward tocou seus lábios nos meus suavemente. Depois de me dar um selinho demorado, distribuiu beijos por todo meu rosto deixando por último minhas pálpebras fechadas, secando minhas lágrimas com seus beijos.
Ele desceu seus lábios e eu senti sua respiração no meu ouvido, logo depois ele sussurrou.
- Eu amo você. – ele disse. O calor da sua respiração queimando meu corpo. – Me deixe amar você... permita-se Isabella.
- Edward... – minha voz saiu como um gemido.
- Eu estou aqui Bella. – ele sussurrou contra minha pele, sua boca voltando a minha. – Eu estarei sempre aqui... – beijou minha bochecha. – E isso é uma promessa, meu amor.
Subia minhas mãos e passei meus braços por seu pescoço o puxando pra dar nele o beijo que eu ansiava.
Quando nossas línguas se tocaram eu senti todo meu corpo arrepiar, mas a melhor sensação foi o arrepio se concentrar em um lugar que eu ansiava por ele, onde eu precisava dele.
Mas eu não podia me entregar a ele até ter certeza que era isso que ele queria, eu precisava ter certeza que ele não iria embora na primeira crise ou no primeiro susto que tivéssemos.
Espalmei minhas mãos no seu peito perfeito e o empurrei.
- Vamos com calma, ok? – pedi. Minha voz estava falha por conta da respiração ofegante.
- Ok. – ele sorriu. Seus lábios ainda nos meus.
- Você vai ao churrasco? – perguntei embolando meus dedos nos seus cabelos.
- Você quer ir? – eu assenti. – Então vamos! Apesar de a minha vontade ser ficar o dia inteiro nessa cama com você.
Eu sorri.
Estávamos com nossas testas coladas e meus olhos estavam fechados, absorvendo a respiração quente dele em meu rosto.
- Acredite... eu também queria isso. – abri meus olhos e vi os seus me encarando.
- Vou em casa trocar de roupa. – ele disse e logo depois me deu um beijo demorado.
- Vou me arrumar também.
Eu levantei e o levei até a porta.
Nos despedimos com um beijo quente e apaixonado.
Eu não me permiti pensar quando Edward saiu.
A única coisa que eu repassava na minha mente era que ele queria ficar comigo e mais nada importava.
Fui até meu quarto e tirei o vestido azul do dia anterior, que eu ainda vestia.
Tomei um longo banho quente de banheira e sequei meus cabelos no secador.
Coloquei um vestido floral em branco e vermelho e chinelos de couro dourado.
Fiz uma maquiagem leve e prendi meus cabelos num rabo de cavalo alto.
Coloquei algumas coisas básicas em uma bolsa branca e adicionei um biquíni a ela.
Estava um calor infernal na Califórnia. A idéia da piscina não era nada mal.
Depois de uns 40 minutos que Edward havia saído a campainha tocou.
Era Edward.
- Oi. – ele sorriu e me envolveu em seus braços, colando seus lábios nos meus, num beijo doce, calmo e demorado.
- Oi. – eu disse quando nos afastamos. - Vamos?
Ele assentiu e pegou minha bolsa das minhas mãos.
Edward estava lindo. Ele usava uma bermuda cargo preta e uma camisa simples e branca com gola V, mas mesmo assim fazia minha mente viajar pra lugares obscuros e obscenos.
Tive que rir.
-Está tudo bem? – ele pegou minha mão e me olhou por 03 segundos enquanto dirigia.
- Está. – falei.
- Parece distante... – ele apontou.
- Só pensando... – murmurei.
- Eu estou envolvido em seus pensamentos? – perguntou com um sorriso nos lábios.
Ah se você soubesse!
- Em todos. – o garanti.
Ele deu um sorriso torto e presunçoso e beijou o dorso da minha mão.
Depois de uns 10 minutos chegamos à casa de Rose.
As meninas ficaram animadas com nossa ida, elas ficavam loucas com a minha barriga e os movimentos do bebê.
Emmett me odiava por isso, ele disse que graças a mim e a "boneca" das meninas, a curiosidade de elas saberem de onde vêm os bebês foi aguçada.
Bom, elas já tinham seis anos, uma hora isso chegaria e eles teriam que saber lidar com isso.
Eu disse a ele pra dizer a verdade, mas é claro, que omitir algumas coisas seria necessário.
Oh meu Deus! Eu não sei se eu estou preparada pra isso!
O que eu vou dizer quando meu filho me fizer essa pergunta?
- Está tudo bem? – Edward me perguntou quando eu me sentava na espreguiçadeira.
Emm estava na churrasqueira e Rose tinha ido a cozinha buscar um suco pra mim.
- O que eu vou dizer quando ele quiser saber da onde vêm os bebês? – perguntei chocada.
- Bella... – ele riu e afagou meu rosto. – Temos muitas coisas pra se preocupar antes dessa... primeiro vêm as fraldas e o choro, noites em claro... quando chegar a hora nós saberemos o que fazer.
Ele disse nós!
- Isso soa bem. – o olhei e sorri.
- O que exatamente é isso? – ele perguntou divertido.
- Nós. – mordi meus lábios.
Ele sorriu e se inclinou chegando seus lábios ao meu ouvido.
- Sim, agora somos nós. – ele sussurrou. – E eu estarei aqui enquanto você me quiser.
Sempre! – eu quis dizer, mas me contive.
- Hey Família! – Alice entrou animada no quintal. Logo atrás dela veio Jasper. – Bella, trouxe sobremesa!
- Posso até adivinhar! – brinquei com ela.
- Chuta! – ela provocou.
- Uhhmmm... – fechei meus olhos. Se ela disse diretamente a mim, seria meu preferido? – Sorvete de pistache!
Alice fez um bico e deixou os ombros caírem.
- Ela é boa! – Jasper disse a Edward.
- Ainda bem que não apostamos. – Alice riu e se sentou na poltrona ao meu lado na varanda.
Os rapazes estavam próximos à churrasqueira tomando cerveja e olhando a carne.
Rose estava terminando o almoço e as meninas na piscina. Eu queria ajudá-la, mas ela disse que se fosse preciso me colaria na cadeira pra que eu não saísse.
- Tudo bem? – Alice perguntou depois de alguns minutos em silêncio.
- Está e você? – perguntei.
- Tudo, só preocupada com os preparativos do casamento. – ela deu de ombros.
Eu a olhei bem e vi que tinha algo a mais, ela estava preocupada, apreensiva... eu podia saber pela ruga constante em sua testa.
- O que houve Alice? – perguntei. – Você está estranha. Você e Jasper estão bem? – ela assentiu e seus olhos encheram de lágrimas. – Hey, o que houve... – a abracei. – Sou eu, a Bella, lembra? – a olhei.
- Eu...eu... estou atrasada Bella. – ela gaguejou.
- Você acha que pode estar grávida? – perguntei.
Ela assentiu.
- 04 dias e ela não vem... – ela fungou. – Eu estou desesperada... não sei se estou pronta entende? Eu queria me casar primeiro e depois de uns anos pensar nisso... Ah merda! Jasper vai querer me matar! – ela escondeu seu rosto entre as mãos.
- Alice... você nunca deve pensar assim. Jasper é louco por você, ele nunca te deixaria por causa disso e além do mais eu tenho certeza que ele ia gostar da idéia...
- Eu só não estou pronta Bella... – ela me olhou triste.
- Eu sei minha amiga, mas agora já aconteceu Alice. O que pode ser feito além de amá-lo? – perguntei a ela. – Se você estiver grávida, o bebê precisará de você e você vai ter que afastar esse pensamento da cabeça, ok? – ela assentiu e eu peguei sua mão na minha. – E se realmente tiver um bebê aí... – apontei pra sua barriga. – Eu vou estar ao seu lado como sempre estive, assim como você está do meu até hoje.
Ela sorriu.
- Obrigada Bella. – ela disse ainda triste. – Oh Deus, eu bebi tanto ontem e eu já sabia dessa possibilidade... e se... – eu a cortei.
- Alice, vai ficar tudo bem. – a tranqüilizei. – Vou a clínica na terça, quer ir comigo?
- Vou, eu preciso saber logo isso. Está me corroendo. – ela disse.
- Bom, se você estiver grávida o pessoal do curso de gestante não vai achar que você é o pai do meu filho.
Nós gargalhamos.
- Até porque parece que seu filho já tem um pai. – ela apontou pra Edward rindo de alguma coisa que Emmett disse.
No momento que eu o olhei ele também me olhou. Sorriu pra mim o sorriso mais lindo e eu vi seus lábios sussurrarem um "eu te amo".
Eu retribui o sorriso e o sussurro... "eu também".
Rose se juntou a mim e a Alice na varanda depois de arrumar a mesa de madeira do quintal.
Alice contou a novidade a ela e Rose a tranqüilizou assim como eu fiz. Graças a Deus Alice pareceu relaxar e aceitar a possibilidade de uma gravidez.
Não demorou muito pra Rose perguntar sobre Edward. Eu disse a ela que nós conversamos e que ele me explicou os seus motivos pra ficar 02 meses afastado e ainda sim ela não estava satisfeita.
- Eu só não quero vê-la de novo daquele jeito Bella, não é que eu não goste dele. – ela justificou.
- Eu sei Rose e te entendo, mas assim como eu, você poderia dar uma chance a ele. – eu disse. – Se você pudesse ouvir o que ele me disse hoje... – suspirei. – Ele disse que quer cuidar de nós... – acariciei minha barriga. – Estar presente em todos os momentos e assumir o bebê... ele está se esforçando pra apagar o erro.
- Ele te ama. – Alice disse. – Isso é indiscutível. Posso ver só de ele olhar pra você e ele também te admira, muito... dê uma olhada... – ela apontou pra churrasqueira.
Quando nós três olhamos em direção a churrasqueira Edward me olhava. Seu olhar me penetrava, chegava a queimar minha pele.
- Percebe? – Alice perguntou. Eu ainda olhava pra Edward e ele mantinha seus olhos em mim. – Consegue perceber porque ele te olha assim? – eu assenti. – Você o olha da mesma maneira Bella. Isso é destino, estava escrito... – ela deu de ombros.
Eu e Rose rimos e sem querer desviei meus olhos de Edward.
Olhei de novo pra churrasqueira e agora Edward vinha na nossa direção.
Meu coração pareceu querer saltar da boca e eu me senti com 15 anos novamente.
- Tudo bem? – ele perguntou a mim. Se inclinou e me deu um selinho. Eu assenti. – Emmett disse que podemos almoçar. – ele falou pra nós três. – Está com fome? – ele voltou sua atenção a mim.
- Muita! – eu disse.
- Bom, então vamos comer, porque eu também estou faminta. – Alice disse dando um pulo da poltrona.
O resto do dia passou lento e agradável. Acabamos estendendo o almoço e jantando na casa de Rose, usamos as sobras do almoço pra isso.
Edward entrou na piscina com as meninas, Emmett e Jasper se juntaram a ele também.
Ele insistiu pra que eu entrasse, mas eu consegui convencê-lo do contrário.
O domingo foi maravilhoso e quando fomos embora lembrei Alice do nosso compromisso na terça e que ela tinha que contar a Jasper.
Quando entramos no carro pra voltar pra casa o peso do dia agitado caiu sobre minhas costas.
Dei um suspiro profundo e acariciei minha barriga.
- Cansada? – Edward perguntou sem tirar a atenção da estrada.
- Um pouco. – respondi.
Ele me olhou e sorriu.
- Ok, muito! – ele riu.
- Descanse... – ele tirou uma mão do volante e acariciou minha barriga.
Deus! Isso é tão bom!
O bebê na mesma hora ficou mais ativo.
Fechei meus olhos curtindo a sensação da mão quente de Edward em mim e a resposta do bebê ao seu toque.
- Ele gosta de você. – sussurrei.
- Eu o amo. – ele disse simplesmente.
Eu abri meus olhos e o encarei.
- Eu estou falando sério Bella... – ele assentiu. – Eu amo vocês!
Eu fiquei em silêncio.
O que eu poderia dizer a ele? A única coisa que consegui fazer foi sorrir e assentir.
A última coisa que me lembro daquela noite foi ter adormecido no carro e ter acordado na minha cama com Edward ao meu lado.

Continua...

Ahhh, coisa mais linda esses dois... se amam tanto... estou doida pra ver como será essa gravidez. E será que Alice está mesmo grávida? Seria legal as duas grávidas ao mesmo tempo... Volto amanhã com mais um. Beijocas. 
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3 comments:

  1. Ai q lindo, q lindo, q lindo!!!! Ameei isso, to doida pra ver o Ed cuidando dela no restante da gravidez... >< A fic ta linda!

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  2. Nossa!!!:) vs adoram fazer eu chorar feito um cachoeira né?!:) Ai q lindo gente!!:) amei!:) cada dia fico mais anciosa pro proximo cap.:) Beijusculo.:)

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  3. q liiiindo, o Edward é um amor, ai eu quero q a Alice tbm esteja gravida ai vai se bem legal!! ansiosa pra amanha, ate la *--*

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