FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 13

Olápessoas! Hoje Edward e Bella têm uma conversa séria e definitiva... E as coisas pegam fogo entre eles...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano

By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 13

Eu não sei quanto tempo eu fiquei no banheiro, mas ouvi batidas suaves na porta e Alice me chamando do lado de fora.

Lavei meu rosto e abri a porta.

- O que houve? – ela perguntou quando viu meu rosto vermelho. – O bebê está bem?

- São bebês. – eu disse sem olhá-la. – São gêmeos Alice, um casal.

- Está tudo bem? Você está bem? – ela quis saber.

- Estou assustada pra caralho... – funguei. – Mas me acostumei com um, posso me acostumar com dois, não é?

- Isso amiga. Vamos tirar de letra. – ela piscou pra mim. – E Rose tem vantagem nessa área. – nós rimos.

- Obrigada! – a abracei.

- Cadê Edward? – ela perguntou quando nos afastamos. Eu dei um soluço baixo e ela segurou meus ombros. – Bella, cadê Edward? – ela perguntou novamente.

- Eu... eu não sei. – deixei mais umas lágrimas caírem. – Ele ficou atordoado com a notícia e saiu sem me dizer pra onde ia.

- Que filho da puta! – ela quase gritou.

- E você? Como foi? – mudei o assuntou.

- Fiz um exame de sangue, sai ainda hoje. – ela disse.

- Então vamos sentar e esperar. – forcei um sorriso indo pra sala de espera.

Alice segurou minhas mãos durante todo o momento. Acho que ela esperava que eu fosse desabar na frente de meia dúzia de gestantes, ela estava certa, essa era minha vontade, mas só Deus sabia como eu estava me segurando.

Depois de uma meia hora Dr. Cox chamou Alice e ela pediu que eu entrasse com ela.

Alice estava grávida. 10 semanas.

Fiquei feliz ao ver seu sorriso quando escutou a notícia e mais feliz ainda porque sabia que ela faria o curso de gestante comigo nos últimos meses da minha gestação.

Engoli o choro ao lembrar disso. Ontem quando estávamos na cama pra ir dormir comentei sobre o curso com Edward e ele disse que iria fazer comigo pra aprender a cuidar do bebê.

E agora ele desistia de tudo.

Eu tinha razão ao pensar que ele fugiria na primeira dificuldade.

Saímos do consultório e agora Alice tinha um cartão como meu e uma receita com as mesmas vitaminas que eu tomava.

Quando estávamos saindo da clínica a recepcionista me chamou.

- Srta. Swan? – ela me chamou. – O Sr. Cullen mandou que eu te entregasse. – ela me passou a chave do carro dele.

Mas que porra ele estava pensando?

Peguei a chave e a agradeci.

Dê um tempo a ele Isabella. Isso tudo é novo pra ele.

Alice se ofereceu pra dirigir e eu entreguei a chave a ela. Eu ainda estava nervosa e minhas mãos trêmulas, tanto por Edward quanto pela notícia.

- Tem certeza que não quer que eu fique com você? – Alice perguntou quando entramos na Boston.

- Tenho Lice, eu vou descansar. – eu disse. – E ele tem que voltar pra pegar o carro dele. – sacudi as chaves a ela.

Nos despedimos com um abraço e eu entrei.

Quando entrei em casa ainda tive a esperança de procurá-lo, mas ele não estava lá.

Fiz um sanduíche de tortilha com o resto da salada e do frango do almoço e comi com suco de laranja.

No início da noite Rose ligou e eu contei a novidade a ela.

A primeira coisa que ela disse?

- Eu sempre desconfiei! Eu sabia que essa sua barriga de 04 meses estava muito grande pra um bebê só. – eu até ri no momento, mas depois meu sorriso se apagou, porque agora além de Edward ter ido embora, eu estava me sentindo a própria porca prenha.

Em algum momento eu deitei no sofá pra ver se a TV me distraia, mas acabei adormecendo e acordei com a porta abrindo.

Era Edward.

- A chave do seu carro está no aparador. – eu disse friamente encarando a TV.

- Porque diz isso? – ele perguntou confuso.

- Acredito que veio pegar seu carro certo? – perguntei sem olhá-lo. – A chave está no aparador. – repeti.

- Eu não vim pegar meu carro. – ele disse. Percebi que ele estava parado no mesmo lugar.

- Eu já tenho um carro Edward. Leve o seu e feche a porta quando sair, por favor. – fechei meus olhos por três segundos.

- Eu não vim pegar meu carro porque não vou a lugar algum. – ele disse firme.

Eu o olhei pela primeira vez desde que ele entrou.

Me levantei calmamente e o encarei a uns três metros dele.

- Então o que veio fazer aqui Edward? – perguntei ainda usando toda a indiferença que eu encontrei em mim.

- Ficar com você. – ele quase sussurrou. – Escuta, eu... – eu o cortei.

- Você sabia que eu precisei de você hoje? – perguntei. Ele se mexeu no lugar descansando o corpo em uma só perna. – Você sabe o que eu senti quando eu recebi a notícia Edward? Você sabe como eu fiquei sem saber onde você tinha ido ou quantas lágrimas eu derramei na porra do banheiro daquela clínica? – ele abaixou meus olhos. – Oh, me desculpe, você não sabe não é? – ironizei. – Você não sabe por que você fugiu e me deixou sozinha quando eu mais precisava de você!

- Me desculpe, ok? – ele pediu. – Eu só precisava pensar, colocar algumas coisas da minha cabeça no lugar.

- Fugindo?

- Eu não fugi Bella, eu estou aqui. – ele fez que ia andar, mas eu levantei uma mão pra que ele parasse.

- Pára Edward! Pára de fingir que está tudo bem. Eu não quero brincar de casinha com você. – falei. – A responsabilidade é grande Edward, são duas vidas nas minhas mãos e eu não estou pedindo que você fique, mas se você quiser ficar eu tenho que ter a certeza que você estará nessa 100%. Como eu posso estar bem esperando que a qualquer momento você desista e fuja, vá embora do nada? Eu não vou agüentar isso Edward, eu não posso passar por isso. – alisei minha barriga. – Vá pra casa dos seus pais e pense no que você quer fazer... merda! Eu amo você, mas não posso deixar que você faça isso comigo... com você. Entende? Vá embora e quando você tiver uma resposta me procura. – me sentei no sofá.

- Eu tenho uma resposta agora. – ele disse. – Eu quero ficar Bella. Eu quero fazer isso por nós, por eles. – ele apontou pra minha barriga. – Eu fui um covarde com você hoje e mais uma vez, pela centésima vez eu te peço perdão. Eu tive medo e a insegurança me bateu de novo. – ele passou a mão pelos cabelos. – Ontem um cara foi na livraria e ele tinha três crianças, nós começamos a conversar sobre ser pai. Eu disse a ele que minha mulher estava grávida e então ele começou a falar um monte de coisas sobre gravidez e filhos que me assustaram pra caralho. Ele veio com um papo que vamos acabar nos perdendo pra cuidar do bebê, que sexo será raridade ou que não vamos ter tempo pra nada, mas o que mais me abalou foi quando ele disse que um bebê custa 20.000 dólares por mês. – ele se alterou. – 20.000 dólares Bella! Eu não posso te oferecer isso e isso foi o que mais me assustou. Eu não tenho instabilidade financeira pra cuidar de dois bebês... foi nisso que eu pensei o dia todo e eu decidi sair da faculdade... – eu o olhei incrédula.

- Não! Você não vai fazer isso! – eu disse convicta. Eu nunca o deixaria fazer essa loucura.

- Bella, precisamos do dinheiro e se eu trabalhar em período integral o lucro vai ser maior. – ele disse.

- Você está no último período Edward, jamais deixaria você fazer uma coisa dessas. – falei.

- Você entende o que eu senti? – ele perguntou. – Me desculpe por negligenciar totalmente seus sentimentos, mas naquele momento eu não pude estar lá pra você e isso me mata. Eu sou um idiota imaturo Bella, mas eu quero crescer e pra isso eu preciso da sua segurança comigo.

- Edward... vá e depois a gente resolve isso. – disse mais uma vez.

- Eu não quero ir a lugar algum Bella. – ele se aproximou e se ajoelhou na minha frente. – É aqui que eu quero estar... – descansou sua cabeça em meus joelhos e eu levei minhas mãos aos seus cabelos, massageando suavemente seu couro cabeludo. – Eu amo você! – ele disse. – Eu vou ser um homem melhor, um pai melhor, eu te prometo. Nós vamos fazer o curso e eu vou dar um jeito quanto ao dinheiro, nós vamos ficar bem. – ele assentiu ainda com a testa no meu joelho.

- Dinheiro não é o problema Edward. Eu sabia no que estava me metendo. Você acha que eu engravidaria, correndo o risco de ter óctuplos sem ter dinheiro guardado? – ouvi sua risada.

- Eu só não quero ser um fardo pra você. Eu quero ser o que você precisa, o que te faz feliz. – ele quase sussurrou.

Ele segurei seu queixo e o levantei, fazendo-o me encarar.

- Acredite em mim, você é. – o garanti.

- Deus! Eu não te mereço! – ele colocou sua testa no meu joelho de novo.

- Está tudo bem Edward, nós vamos ficar bem. – voltei à massagem nos seus cabelos.

Ele subiu as mãos pelas minhas pernas alisando minhas coxas suavemente.

Oh meu Deus! Ele era bom nisso!

- Edward... – umedeci meus lábios.

- Deixa eu te amar Bella. – ele pediu me encarando. – Deixa eu te mostrar meu amor por você.

Ele se ergueu e se inclinou me beijando com desejo. Meu corpo quase entrou em ebulição quando sua língua enroscou na minha, me acariciando enquanto ele simulava uma penetração na minha boca.

Oh Deus!

- Edward... – gemi quando ele desceu os beijos pelo meu pescoço, me lambendo logo em seguida.

Ele me puxou pra que eu ficasse em pé e tirou minha blusa, logo em seguida senti seus braços me rodearem e o fecho do sutiã ser desfeito, me deixando exposta a ele.

Ele voltou a me beijar cheio de desejo. Suas mãos serpenteavam pelo meu corpo deixando um rastro de calor por onde passava até pararem nos meus seios. Eu soltei um gemido de prazer num misto de dor, meus seios estavam enormes e doloridos.

- Tudo bem? – ele afastou sua boca do meu seio direito e me olhou.

- Tudo, eles só estão doloridos. – eu disse.

- Quer que eu pare? – me perguntou.

- Não, por favor. – gemi.

Ele rodeou meu mamilo com sua língua quente e massageou o outro seio suavemente.

- Assim está bom? – sua língua ainda estava no meu mamilo.

- Umhumm... – suspirei.

- Eles estão perfeitos. – ele os juntou num movimento delicado correndo sua língua no topo deles. – Você tem um gosto tão bom.

- Eu preciso de você. – sussurrei de olhos fechados.

- Eu também preciso de você meu amor. – ele falou, voltando aos meus lábios.

Ele soltou meus lábios somente pra me deitar no sofá e acabar de tirar minhas roupas.

E voltou a me beijar, mas dessa vez era mais intenso, nossas línguas brigavam entre si me fazendo delirar com seu toque.

O ajudei a tirar sua camisa e ele ficou em pé pra tirar seus sapatos e a calça.

Não tinha como ele deitar em cima de mim, então ele me puxou, me fazendo sentar em seu colo de frente pra ele sem que nos encaixássemos.

- Eu te amo tanto. – ele disse agarrando meus cabelos pela nuca e me puxando pra um beijo desesperado.

- Eu também. – disse ofegante quando o beijo acabou.

- Eu te prometo que não vou mais a lugar algum. – uma de suas mãos desceu até a base da cintura enquanto sua boca torturava meu seio.

Eu queria pedir pra que ele não me prometesse aquilo, mas me contive pra não estragar o momento.

Senti sua mão deixar minhas costas e logo depois seu polegar rodeava meu ponto sensível me enlouquecendo antes dos seus dedos entrarem em mim.

- Uhmmm... – gemi. – Se... se você continuar... eu não vou agüentar. – disse com dificuldade.

- Eu não quero que você agüente amor. – eu abri os olhos e o olhei. – Mas eu gostaria que você implorasse por mim como na nossa primeira vez. – ele deu um sorriso cheio de malícia.

- Primeiro... continue o que você... uhmmm... está... – puxei o ar quando senti meu corpo dar o primeiro espasmo. – Fazendo... oh Deus! Depois... depois eu faço o que você quiser.

- Parece um bom negócio. – ele me ergueu do seu colo e me deitou de novo no sofá.

- Edward! – o repreendi.

- Amor, meu jogo, minhas regras, ok? – deu um sorriso torto.

Ele acariciou calmamente minha barriga, dando beijos nela, descendo até chegar à lateral do meu quadril, desceu mais um pouco até minhas coxas e eu conseguia sentir sua respiração quente em meu sexo.

Ele passou sua língua por toda extensão do meu sexo enquanto seus dedos me invadiam.

OH MEU DEUS!

Corrigindo: ele era bom em tudo!

Não demorei muito e explodi na sua boca gritando seu nome.

- Oh meu Deus! – levei minha mão ao peito na inútil tentativa de acalmar meus batimentos, até os bebês estavam agitados.

- Você está bem? – ele perguntou divertido.

- Vou ficar se você prometer fazer isso sempre! – respondi ofegante.

Ok, isso ele podia prometer. Eu acreditaria fácil!

- Todos os dias. Está bom? – ele perguntou me puxando para o colo dele.

- Perfeito! – eu me levantei do sofá e me sentei no seu colo de costas pra ele.

Ele colocou o rosto no vão do meu pescoço torturando meu pescoço e quando desci no seu colo nós nos encaixamos perfeitamente.

Quase tinha me esquecido como isso era bom.

Soltei um gemido, mas acho que foi alto demais.

- Você está bem? – ele me perguntou enquanto investia em mim de baixo pra cima.

- Uhmhum... – soltei mais um gemido.

Edward forçou o corpo pra frente e ficamos em pé sem que nos desconectássemos.

Ele nos virou e me debruçou no sofá, coloquei um dos joelhos na beirada do sofá e apoiei as mãos no encosto do sofá.

Logo em seguida Edward me invadiu.

Puta Merda!

- Ainda bem? – ele perguntou, seu ritmo era lento quase uma tortura.

- Estou... vou ficar se você não parar... – sussurrei.

Ele aumentou a força das suas investidas e eu não consegui mais agüentar, meu orgasmo me atingiu com força, só não desabei porque as mãos de Edward me seguravam com força pelo quadril.

Poucos minutos eu senti Edward se liberar dentro de mim.

Caímos exaustos no sofá e Edward me abraçou, fazendo com que me aninhasse em seu peito.

- Eu amo você Bella. – ele disse.

Eu apoiei meu queixo em seu peito e o olhei.

- Também amo você. – sorri pra ele. – Isso me lembra uma coisa.

- O que? – ele perguntou curioso.

- Que você podia morar aqui. – falei.

- Seria uma boa idéia. – ele sorriu.

- Assim, você fica com a gente... – ele sorriu e acariciou minha barriga. – E não precisa mais morar com seus pais.

- Bom, eu preciso mesmo estar por perto pra cuidar de você. – ele disse. – Mas morar com meus pais não é tão ruim assim, mas eu viria se você me quisesse por aqui.

- Então pode fazer sua mudança amanhã. – eu disse e logo depois bocejei.

- Cama? – ele perguntou e deu uma risada.

- Também seria uma boa idéia. – eu disse.

Ele levantou, colocou sua roupa e me ajudou a levantar.

Tomamos um banho juntos e deitamos.

Edward me deu uma de suas massagens nos pés e dessa vez ele estendeu até as panturrilhas.

Eu não sei ao certo, mas acredito que dormi no meio da massagem.

Continua...

Nossa! Agora sim está bom! É assim que eles têm que ficar... com muito amor. Amanhã tem mais. Beijos.