Olá turma! No capítulo de hoje nosso casal está vivendo a vida de casado muito bem, mas Bella terá um encontro muito desagradável...
Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Segundo Plano
By Bruna Matheus
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 14
O tempo passou voando.
Entre a livraria, a Boston, diversos exames de Edward na faculdade e a fazenda, se passaram dois meses e agora eu estava com seis meses completos de gestação.
O que me dava um certo desespero por dois motivos.
O primeiro era que os bebês não tinham nada ainda. Eu ficava adiando, adiando e já se foram quatro meses. E eu ainda tinha que esperar Rose, já que eu não entendia nada de coisas de bebê e ela me ajudaria a comprar as coisas.
O segundo, Dr. Cox disse que numa gestação de gêmeos os bebês poderiam nascer a qualquer momento depois do 7º mês. Juntando o fato de que meus filhos não tinham um par de meias e que eles logo iriam nascer, eu estava assustada pra caralho.
Edward estava uma pilha nas últimas semanas, era época de provas e exames finais e ele só tinha a noite pra estudar. Eu não o culpava e fazia o máximo pra não incomodá-lo e deixá-lo à vontade, já que ele morava aqui comigo há dois meses. Tinha dias que ele dormia sentado na mesa de jantar debruçado em um dos seus livros de economia.
Como o parto poderia acontecer a qualquer momento do mês que vem, Edward tirava dois dias da semana longe da livraria pra poder ir ao curso de gestante comigo. Alice e Jasper também estavam participando.
Há alguns dias Edward conheceu Zoe e Mark em uma visita que fizemos a casa de repouso. Eles se deram super bem. Zoe ficou feliz ao ver minha felicidade ao lado de Edward e disse que nos abençoava enquanto Edward me respeitasse e me fizesse feliz.
Com os pais de Edward foi diferente. Esme, sua mãe, me recebeu super bem, mas seu pai Carlisle não. Ele foi capaz de dizer na minha cara que não aprovava meu relacionamento com Edward, que achava um absurdo ele assumir meus filhos e que não aceitava isso de forma alguma. Eu tive vontade de dizer a ele que sua opinião não me importava, a única opinião que me importa era a de Edward e a felicidade que temos vivendo nos últimos meses bastava pra mim. Depois que seu pai me disse essas coisas Edward e eu passamos a ir à fazenda quando seus pais não estavam lá. Esme chegou a vir algumas vezes aqui em casa nos ver e sempre foi muito bem recebida.
Edward não queria mais que fossemos pra fazenda também por causa dos bebês e já que a qualquer momento eles poderiam nascer ele queria que estivéssemos o mais perto possível do hospital.
Hoje eu estava de folga e tiraria o dia pra fazer compras com Rose. Ela já tinha me indicado uma pessoa pra ajeitar as coisas do bebê. Rachel lavaria e passaria as roupas dos bebês pra mim.
Deus! Isso me faz lembrar que também preciso comprar móveis.
Saco!
Minha barriga estava imensa. Todos os meses eu pensava como era possível ela aumentar tanto. Eu estava impressionada com a elasticidade da minha pele. Esperava que todo esse colágeno me ajudasse na velhice.
Acordei e Edward ainda estava dormindo. Olhei o meu celular e era 7:20 da manhã, ele precisava acordar pra ir pra faculdade.
- Edward... – o chamei alisando seu peito nu. – Amor, são 7:20.
- Eu já vou. – ele sussurrou ainda de olhos fechados.
Ele se virou de frente pra mim e pousou a mão no meu quadril, subindo-a pela lateral do meu corpo até alcançar meu seio direito.
- Você vai chegar atrasado. – murmurei quando senti seus beijos em meu colo e no meu pescoço.
- Será por um bom motivo. – falou contra a pele do meu pescoço.
Quem sou eu pra negar sexo a ele. Havia dias que não transávamos porque ele estava estudando ou cansado demais.
Ontem eu acordei três horas da manhã pra fazer xixi e Edward ainda estudava na sala.
Ele se ergueu na cama e tirou minha calcinha-short e sua calça de pijama.
- Vem. – ele me puxou pra cima dele.
Eu sentei em seu quadril sem que nos encaixássemos e ele tirou meu top.
Graças a Deus eu vivia em um estado constante de excitação, porque ele estava atrasado e não tínhamos tempo pra preliminares.
Eu me ergui e quando desci, ele me invadiu lentamente.
- Meu Deus Bella! Eu nem te toquei e você está tão molhada. – ele murmurou meio incoerente.
Uma de suas mãos foi pro meu quadril me ajudando a subir e descer nele e a outra ele levou ao meu sexo me estimulando.
- Oh Deus... Edw... – tentei dizer algo mais nada saiu.
- Goza Bella, vem! – ele pediu se erguendo da cama e me invadindo mais fundo.
Aquilo foi o suficiente pra eu não agüentar mais e explodir, minutos depois Edward chegou ao seu orgasmo também.
- Merda! Eu preciso ir! – ele fez uma careta acariciando minha barriga.
- Está acabando Edward, faltam apenas alguns meses. – o lembrei.
- Eu sei. – ele suspirou. – Mas minha vontade é de ficar o dia todo aqui nessa cama te amando.
Dei um selinho nele.
- Eu também. – sai de cima dele. – Agora vá tomar um banho que eu vou fazer café.
- Eu amo você. – ele disse enquanto eu colocava meu roupão.
- Também te amo. – dei um selinho nele e fui pra cozinha.
Fiz café, um suco de laranja e torradas.
Depois de alguns minutos Edward saiu do quarto arrumado e tomou café-da-manhã.
- Vou pra livraria depois da aula. – ele me avisou. – Coma alguma coisa decente na rua. Depois vou perguntar a Rose sobre seu almoço.
- Sim, senhor. – brinquei. – Coma alguma coisa saudável também.
- Comerei. – ele sorriu e se levantou. – Até a noite.
- Até a noite. – ele me deu um beijo doce e demorado e foi pra faculdade.
Eu terminei de tomar meu café e ajeitei a cozinha.
Quando acabei tomei uma ducha quente e sequei meus cabelos no secador.
Coloquei uma calça branca de cadarço e uma camiseta creme, nos pés eu calcei uma rasteirinha.
Peguei meu carro e fui pra casa da Rose. Antes passei na Boston e dei um beijo em Alice.
Pra variar Rose ainda não estava pronta. Emmett já tinha saído pra trabalhar e as meninas estavam na escola.
- E você e Edward? – ela perguntou enquanto se trocava. Eu estava sentada na ponta da sua cama.
- Estamos bem. – eu disse. – Ele está meio sobrecarregado por causa da faculdade, mas ainda é o mesmo, só que com menos horas de sono e sexo. – nós rimos.
- Ele vai almoçar com a gente? – ela perguntou.
- Não. Ele vai direto pra livraria. – fiz uma careta.
Rose riu.
- Você tem que confiar nele Bella. Não existe prova de amor maior do que ele está te dando. – ela se sentou ao meu lado pra calçar seus sapatos.
- Eu sei Rose, mas Tânia está lá entende? Já não basta ela estudar com ele, ela ainda trabalha com ele. – eu disse. – Eu sei que ele quer estar comigo, mas eu só me sinto insegura. – dei de ombros. – Eu estou grávida e imensa, ela é linda, loira, nova e magra... e tenho certeza que a hora que ele der brecha ela abre aquelas pernas magras pra ele. – Rose riu.
- Mas ele te ama e isso ela não tem. – ela pegou sua bolsa. - Vamos?
Era melhor mesmo deixar esse assusto pra lá.
Eu realmente odiava o fato de Edward passar metade do dia com uma ex, mas eu tinha que frear meus pensamentos e ouvir Rose.
Por que motivo um homem assumiria uma mulher grávida – de gêmeos – de não fosse amor?
Tânia que se roesse de inveja e se contentasse em assistir nossa felicidade.
Pensar nisso me fez lembrar que eu preciso ir à livraria, desde que eu e Edward voltamos, eu não havia ido lá.
Passamos a tarde fazendo compras e eu preferi não ver o rombo que foi feito em minha conta.
Comprei desde roupas até prendedores de chupeta.
Comprei também uma cômoda pra Rachel ter onde guardar as roupinhas depois de lavadas e incontáveis pacotes de fralda descartável.
Os berços eu fiquei em dúvida e deixei pra comprar com Edward.
O carrinho era uma monstruosidade e eu preferi não comprar. Aquela coisa não passava nem por uma porta, devia ser horrível andar com ele por ali.
O passeio estava ótimo e ainda bem que viemos no meu carro, porque senão não conseguiríamos levar tudo no carro de Rose.
Depois que guardamos as coisas no carro nos sentamos pra almoçar.
Eu comi uma salada com frango e suco de uva. Rose preferiu massa com carne vermelha.
No meio do almoço Edward me ligou me dizendo que estava indo pra livraria e querendo saber o que eu estava comendo.
Depois que eu disse e Rose confirmou, ele se despediu e desligou.
- Preciso ir ao banheiro. – eu disse a Rose me levantando quando acabei de almoçar.
- É logo ali. – ela apontou. – Vou terminar de almoçar.
Eu a deixei na mesa e fui até o banheiro. Nem parecia que eu tinha feito xixi há 20 minutos atrás.
Quando saí do banheiro alguém chamou meu nome.
- Isabella?
Me virei e dei de cara com o pai de Edward.
Que porra ele fazia num shopping?
- Oi Sr. Cullen. – o cumprimentei. Se ele não tinha educação, eu tinha.
- Como está Edward? – ele perguntou.
- Bem, está na livraria agora. – respondi.
- Vejo que logo seus filhos iram nascer. – ele comentou. Eu não pude deixar de sentir seu veneno escorrer ao dizer "seus".
- Sim, talvez mês que vem. – eu disse.
Olhei pra Rose, mas ela não me olhava. Bem que ela podia me salvar.
- Sei que nunca te pedi isso diretamente, mas eu queria pedir. Como você e Edward têm fugido de mim, acho que esse encontro por acaso veio a calhar. – ele disse. – Eu quero que você se afaste de Edward.
- Sr. Cullen, você deveria perguntar ao seu filho se ele quer se afastar de mim. – disse com uma pitada de ironia.
- Meu filho está hipnotizado por você e pela idéia de criar filhos que não são dele! – ele disse irritado.
- Eu não pedi que ele ficasse Sr. Cullen, foi uma escolha dele. – me defendi.
- Eu estou te avisando menina, não venha nos procurar quando Edward cansar de brincar de casinha com você e os seus filhos. – ele cuspiu as palavras.
- Os filhos não são meus Sr. Cullen. São nossos, meus e de Edward. Ele quis assim. – falei.
- Eu não sei o que você fez garota, mas meu filho não está normal. Edward nunca quis filhos, não se dá bem com crianças e agora ele quer ser pai dos filhos de uma mulher que mal conhece. Você acha isso normal? Acha saudável pra alguém? Pra nós que somos seus pais? Eu também não sei o que você fez com Esme, mas ela está tão encantada com a idéia desses... – ele apontou pra minha barriga com desdém – bebês quanto Edward. Eu vou descobrir Isabella e se prepare pra ficar sozinha quando isso acontecer.
Encolhi meus ombros e deixei que algumas lágrimas escapassem.
- Bom argumento de persuasão! – ele apontou pras minhas lágrimas. – Eu não vou me comover com isso, nem com seu rostinho bonito ou dois bebês fofinhos. – ele deu um passo pra sair mais voltou. – Estou te avisando... fique longe de Edward!
- O senhor não devia dizer essas coisas a uma mulher grávida. – ouvi a voz de Rose.
Me virei e ela estava atrás de mim, segurando a minha bolsa e a dela e meu copo de suco de uva pela metade.
Quando eu olhei praquele suco meu estomago deu uma volta na minha barriga e a salada veio parar na minha garganta.
- É apenas a verdade Srta. e a verdade machucaria, ela estando grávida ou não. – Carlisle disse. – Já lhe avisei Isabella. Passar bem.
Dito isso ele saiu e foi embora.
- Deus Bella! Você está branca! – Rose me apoiou pelo braço e me sentou em um banco próximo.
- Rose... eu não me sinto bem. Quero ir pra casa! – disse entre soluços baixos.
- Ok, mas primeiro tente colocar a cabeça na altura dos joelhos. Você irá melhorar e segurar o almoço no estômago. – ela disse.
Eu fiz o que ela disse com alguma dificuldade por causa da barriga.
Ouvi Rose mexendo dentro da bolsa dela, mas não me mexi. O enjôo realmente estava passando e eu ficaria assim até que ele passasse totalmente.
- Acho melhor você ir pra casa! – Rose disse. Levantei meu rosto e ela estava ao celular. - Por quê? – ela riu – Agradeça por estarmos num shopping Edward ou seu pai teria uma bela cicatriz no rosto agora. – ela pausou. Oh Deus! Ela não podia contar a ele. – Você devia ver o que eu vejo agora Edward, devia ver e ouvir o que seu pai fez com ela. – outra pausa. – Ele é um belo de um filho da puta isso sim! – ela aumentou a voz. – Eu espero mesmo que você vá. Tchau!
- Se sente melhor? – ela me perguntou. Eu assenti. – Venha, vou te levar pra casa.
Ela me ajudou a levantar e prendeu o cinto do carro em mim.
Quando chegamos à Boston, Edward estava na calçada me esperando.
- O que houve? – Ele perguntou assim que chegou à porta e me ajudava a descer do carro.
- Nada. – respondi.
Atrás de mim ouvi Rose murmurar "nada" e dar uma risada sem humor. Ainda ouvi Rose pedir pra Johnson ajudá-la a pegar as coisas no carro quando passamos pela cafeteria.
Alice nos seguiu até em casa pra ver se eu estava bem e eu a garanti que sim.
Edward me deitou na minha cama e se sentou ao meu lado.
- Eu estou bem. – fui sincera. – Foi só um enjôo Edward.
- Bella. – ele segurou minha mão. – Eu preciso que você me diga exatamente o que meu pai te falou.
- Eu não quero falar sobre isso Edward. – falei num fio de voz.
- Bella, como eu posso te defender se você não me contar? Por favor? – ele pediu.
- Ele é seu pai Edward e se preocupa com você. Não posso falar se isso vai prejudicar a relação de vocês. Eu não tenho esse direito. – argumentei.
- Eu estou pouco lixando pra minha relação com ele Bella. – ele se alterou segurando os cabelos. – Me desculpe, mas olha como ele te deixou... eu preciso saber o que ele falou Bella, ele podia ter prejudicado os bebês, você podia ter tido uma coisa pior do que um enjôo, por favor... – ele implorou.
Então eu contei. Disse a ele cada palavra que o pai dele me disse no shopping e quando terminei, ele estava chocado.
- Por isso não queria te dizer. – falei.
- Me perdoe por não estar lá com você. Isso nunca teria acontecido! – ele disse.
- Vem cá. – bati na cama e ele deitou ao meu lado. Me aninhei ao seu braço e ele acariciou meus cabelos. – Sabe o que eu estava pensando?
- Não. – ele respondeu. Agora sua mão alisava meu braço.
- Precisamos de nomes. – falei. – E deixei os berços e o carrinho pra comprar quando estivermos juntos.
- Podemos ir semana que vem depois do curso. – eu assenti. – E os nomes, podemos dividir, o que acha? – perguntou.
- Parece uma boa idéia. – o olhei. – Você escolhe do menino e eu escolho da menina.
- Justo. – ele sorriu e me deu um selinho. – Eu já escolhi um.
- E qual é? – perguntei.
- Eu gosto de Nicolas. – ele disse.
- Uhm... eu também. – falei. – Então nosso garotinho já tem nome.
- E a menina? Agora é com você! – ele brincou.
- Isso é fácil... será Olívia. – eu disse a ele.
- Também gosto de Olívia. – ele beijou meus cabelos. – Tente descansar meu amor, estarei aqui quando acordar.
Eu me agarrei à camisa dele na tentativa de não deixá-lo sair dali durante meu sono e apaguei.
Tinha sido um longo dia e ele nem ao menos havia terminado.
Continua...
Nossa, esse pai do Edward é do mal heim... falar desse jeito com uma mulher grávida... Tomara que o Edward diga umas verdades pra ele. Quem sabe depois que os bebês nascerem ele melhora né? Amanhã tem mais. Beijos e até lá.
É uma dose de bebês vai amansar a fera! Beijusculo
ReplyDeleteMeu Deus q horror, Carlisle como vc é mal!!! Tadinha da Bella... Mas tomara q o Ed bote algum juizo na cabeça do pai...
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