Olá galera! Parece que a briga não durou muito. Hoje Bella vai receber uma surpresa das amigas...
Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Segundo Plano
By Bruna Matheus
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 16
Eu não conseguia dormir porque minha mente não parava de trabalhar.
Tânia...
Ele passou a noite na casa da Tânia, sua ex-foda. Ok, pensando assim parece ser pior do que ele falou.
Eu não deveria estar assim por causa disso.
Ele está comigo, ele me ama.
Lembre-se da prova de amor Bella!
Ele largou tudo por minha causa, assumiu meus filhos, brigou com seu pai, saiu da casa dos seus pais pra ficar perto de mim... mas por outro lado eu não sei nada da sua história com Tânia. A única coisa que ele me disse foi que eles se separaram porque ele não podia dar a ela o que ela queria.
Mas e se ele pudesse agora?
E se ele tiver transado com ela hoje?
Eu confio em Edward, mas não naquela oferecida. Me lembro bem do dia em que encontrei com ele sem querer com ela na livraria, o modo como ela se oferecia a ele, fazendo questão de tocá-lo, como se ele fosse dela.
Tentei afastar esses pensamentos da minha cabeça. Eu não precisava disso e se ele quisesse ir, que fosse. Como se fosse fácil assim!
Eu sou adulta e posso conviver com isso. Eu sei que sim.
Devo ter ficado muito tempo acordada porque comecei a sentir fome, mas também não queria passar pela sala e encarar Edward.
Olhei o visor do meu celular, três horas da manhã.
Uma boa hora pra se sentir fome.
Me levantei, vesti meu roupão e fui pra cozinha.
Edward estava sentado no sofá e a TV ligada, mas ele não se mexeu quando me ouviu passar, então acreditei que estivesse dormindo.
Comi uma tigela de cereal com leite e a lavei quando acabei.
Fui até a sala e Edward realmente dormia sentado. Desliguei a TV e o cobri com uma colcha.
Deitei e ainda fiquei algum tempo acordada.
Quando consegui dormir fui acordada com uma sensação ruim na perna direita e logo a sensação se tornou uma dor aguda insuportável.
- Oh meu Deus! – gemi esticando a perna o máximo que eu consegui.
Era câimbra, eu tinha certeza disso.
Mas porra! Era a senhora câimbra! Juro que pensei que minha perna cairia do corpo.
Eu tentei não gemer de dor muito alto pra não acordar Edward, mas a dor ficava cada vez mais forte. Por um momento pensei em chamá-lo, mas meu orgulho não deixou.
Peguei uma almofada do meu lado e a mordi, gritando contra ela.
Puta merda! Não vai passar?
- Bella? – a porta foi aberta e eu só vi a cabeça de Edward pela fresta. – O que houve?
Ele entrou quase correndo pelo quarto.
A cena não deve ter sido agradável. Eu mordia um travesseiro, estava suada e me contorcida na cama.
- Deus! Fale comigo Bella! – ele implorou.
- Mi-minha perna... Arghhh... dói. – gemi.
- Câimbra? – ele perguntou e eu apenas assenti.
Ele pegou minha perna direita e começou a massagear da forma que tínhamos aprendido no curso de gestante. E eu que achava que ele não prestava atenção nas aulas.
- Está passando? – ele ainda massageava minha panturrilha.
- Umhum... – murmurei.
Ele continuou massageando até que passou e eu relaxei na cama. Só então eu percebi que arqueava minhas costas. Todos os meus músculos estavam tensos e minha respiração ofegante.
- Passou. – eu disse aliviada.
- Devia ter me chamado. – ele disse. – E se eu não te ouvisse? Você é tão teimosa. – ele sacudiu a cabeça.
Eu fiquei em silêncio enquanto ele me encarava.
- Me desculpe por não ter ligado hoje. – ele começou. – Eu não consegui fazer o exame na faculdade, estava preocupado com você, com os bebês, com a livraria... tudo vinha na minha mente, menos o que eu passei noites em claro estudando. Quando eu fechei a livraria Tânia se ofereceu pra me ajudar em algumas coisas que eu tenho dificuldade e eu aceitei. – ele disse. – Realmente meu celular não estava desligado, mas eu também não sei onde ele está, acho que o perdi ou devo ter deixado na livraria.
- Você transou com ela Edward? – fui direta.
Ele desviou o olhar, deu um sorriso sem humor e voltou a me encarar.
- Bella, eu nunca faria isso com você. – ele falou. – Isso nem ao menos passa pela minha cabeça. Tânia é bonita, nós já tivemos um caso, mas eu amo você. Você é minha mulher e ela é apenas uma ex.
- Você sabe que eu também amo você. – falei. Ele sorriu. – Mas eu não quero atrapalhar sua vida Edward. Primeiro você teve que se reogarnizar por minha causa, depois brigou com seu pai e agora está com problemas na faculdade... Talvez fosse melhor... – ele me cortou.
- Não! Não diga isso! – ele fechou os olhos. – Eu não ligo pra faculdade Bella. Eu vivi 35 anos sem ela e a livraria está indo bem... eu só me preocupo com o conforto de vocês e em ser o que você precisa que eu seja.
- Eu preciso de você do jeito que você é. – deixei claro. – Eu não ia te amar mais se você mudasse em alguma coisa. Você é perfeito pra mim.
- Eu sei que não sou, mas eu quero ser. – ele sussurrou.
- Vem dormir. – o chamei.
- Não preciso mais ficar no sofá? – ele perguntou divertido.
- Não, seu lugar é aqui. – sorri pra ele.
Ele me deu um selinho e deitou de costas pro colchão. Eu me aconcheguei a ele e deitei minha cabeça em seu ombro enquanto ele penteava meus cabelos com os dedos.
- Me desculpe por achar que você transou com ela e por dizer que os bebês são meus. – eu quebrei o silêncio.
- Está tudo bem e eu não te culpo meu amor. Eu pensaria da mesma forma. Você que tem que me desculpar. – ele beijou meus cabelos. – Eu amo você Bella, sempre.
- Eu também amo você. – respondi e logo depois senti a respiração pesada de Edward em meu ouvido.
Não demorou muito e eu também dormi.
Três semanas depois e as coisas estavam como eram antes.
Edward continuava o mesmo. Atencioso e cuidadoso comigo e com os bebês. Ele dizia que estava indo bem nas provas e faltavam apenas algumas semanas pro semestre acabar e finalmente chegar sua formatura. Eu esperava que os bebês não nascessem até lá, para eu poder ir e apoiá-lo.
O nome da ex nunca mais foi pronunciado. Pensar nela me lembrava que eu ainda precisava ir à livraria.
Sabe como é, marcar meu território.
Cruzes! Estou parecendo cachorro de rua.
Eu estava com oito meses, faltavam apenas alguns dias pra completar 33 semanas de gestação.
E sinceramente? Eu não agüentava mais estar grávida. Minha barriga estava gigante e pesava horrores.
Edward continuava com aquela história de "você está linda e não gorda", mas não me convencia, afinal são 13 kg a mais e dois bebês dentro de mim. Ele nunca me convenceria, apesar de eu ainda conseguir ver minhas costelas.
Hoje era domingo e Rose nos chamou pro famoso churrasco de Emmett.
Eu desconfiava que ela e Alice estivessem tramando alguma coisa, mas achei que era paranóia minha e deixei pra lá.
Ainda estava de olhos fechados quando senti a mão de Edward alisando minha barriga e logo depois seu corpo moldando atrás do meu.
Fiquei quieta, esperando pra ver o que ele faria, apesar de ter uma boa noção do que ele queria. Sua ereção no meu traseiro o entregava.
- Amor? Está acordada? – ele sussurrou.
Fiquei quieta. Sua mão direita passeava pelo meu corpo me acendendo e me arrepiando.
Ele levou sua mão ao cós do meu short e estava o puxando suavemente pra baixo.
- Isso é estupro! – brinquei.
- Eu sabia que você estava acordada. – ele riu. Seu hálito quente em meu pescoço me excitando.
- Eu estava fingindo pra ver até onde você iria. – disse divertida.
Ele se apoiou no cotovelo do braço esquerdo e atacou meu pescoço com sua boca. Passando sua língua morna por toda a extensão do meu ombro.
- Uhmm... – gemi.
- Isso é bom não é? – ele sussurrou.
- Muito... – respondi.
Ele se levantou e tirou meu short. O cretino já estava nu.
Voltou a se deitar atrás de mim e logo em seguida senti ele me invadir lentamente, quase me fazendo implorar por mais.
Logo nossos corpos tremiam suados e conectados por conta do nosso orgasmo.
Depois de alguns minutos e respirações normalizadas me virei de frente pra ele.
Pousei minha mão em seu peito e a sua estava alisando minha barriga.
- Temos que ir pra casa da Rose. – eu disse.
- Eu sei. – ele sorriu. – Ela me disse que era pra eu te levar as 11. – ele se mexeu na cama e pegou o celular no criado mudo. – Já são 10 da manhã, vou fazer seu café.
Ele ia se levantar, mas eu o puxei.
- Você sabe o que Rose está aprontando? – perguntei.
- Nã-não. – ele gaguejou e deu de ombros.
- Ok, vou fingir que acredito em você. – soltei seu braço. Ele sorriu e me deu um selinho.
- Boa menina.
Ele vestiu sua calça de pijama e saiu do quarto.
Eu fui pro banheiro e fiz minha higiene matinal. Tomei um banho quente e demorado, quando estava acabando Edward entrou no banheiro.
- O que você vai vestir? – ele perguntou. Eu o olhei confusa. Edward nunca se preocupou com minha roupa. – Rose pediu pra eu perguntar.
- Ainda não sei. – disse enxaguando meus cabelos.
- Ela pediu pra você não usar vestido. – ele disse.
- Por quê? – o olhei.
Ele deu de ombros e saiu.
Esse era Edward. Transparente como a porta de blindex do Box. Como ele não consegue mentir... foge.
Acabei o banho e fui até meu closet. Vestidos me deixavam mais confortável, mas eu tinha umas calças que ainda me serviam.
Coloquei um jeans próprio pra gestante, uma bata de alça azul que cobria toda minha barriga e uma sapatilha prata.
Quando cheguei à cozinha Edward estava fazendo panquecas.
- Está bom? – perguntei a ele.
Ele se virou e me olhou.
- Perfeito! – voltou sua atenção pro fogão. – Sente-se, vou tomar um banho enquanto você toma café.
Ele me serviu, deu um beijo em minha testa e foi pro quarto.
Eu comi panquecas com calda de chocolate e leite puro.
Depois de alguns minutos Edward saiu do quarto vestindo uma calça preta e uma camisa verde claro de botões e segurando minha bolsa.
Ele tomou um copo de leite e fomos pro carro, seguindo pra casa de Rose.
Foi Emmett que nos atendeu. Ele estava animado e suado, assim como Edward estava arrumado demais.
- Cadê Rose? – perguntei a ele depois de cumprimentá-lo com um beijo na bochecha.
Eu podia ouvi uma música agradável vindo do quintal e muitas vozes.
- Está no quintal. – ele disse. – Estávamos só esperando vocês.
Ele passou uma mão pelas minhas costas e me guiou até o quintal.
Eu quase caí pra trás quando entrei lá.
Era uma festa. Rose estava dando uma festa e a escondeu de mim.
Isso me levava a crer que a festa era minha. Só pode.
Ela se levantou quando me viu e veio na minha direção. Alice fez o mesmo.
- Bem vinda ao seu chá de fralda. – ela disse animada e me abraçou.
- Vocês são terríveis. – comentei me soltando de Rose e abraçando Alice.
Sua barriga já era evidente.
- Bom, você não queria fazer, mas nós não poderíamos deixar passar em branco. – Alice disse. – São seus primeiros bebês... – ela disse animada. – Só se fica grávida pela primeira vez uma vez.
Nós rimos.
O quintal estava cheio. Os funcionários da Boston estavam ali, alguns amigos de Emmett e suas esposas, duas funcionárias da livraria de Edward e umas antigas colegas de faculdade minha e de Rose que ainda mantínhamos contato.
Depois que cumprimentei e apresentei Edward a todos nos sentamos pra almoçar.
Havia uma mesa enorme com diversas comidas, salgadinhos e frios. Me pergunto como Rose fez isso tudo sozinha.
Os pratos estavam ao lado e cada um se servia com o que queria sozinho.
Eu me sentei em uma espreguiçadeira e Edward me perguntou o que eu queria pra poder fazer meu prato.
- Fico feliz que vocês estejam bem. – Rose comentou quando Edward se afastou.
- Edward é um homem incrível Rose, mas somos dois teimosos, às vezes batemos de frente, só isso. – dei de ombros e olhei pra Edward fazendo meu prato enquanto conversava com um dos amigos de Emmett na mesa.
- Vocês dois precisam ser pacientes. – ela disse. – Você sabe... – ela gesticulou com o garfo nas mãos. – Quando a gravidez acabar viram outros problemas e isso exige paciência e dedicação da parte de vocês.
- Eu sei que sim. – falei. – Obrigada.
- Não precisa me agradecer minha amiga. – ela sorriu. – É apenas um conselho de quem já passou pela mesma situação. – ela disse. – Só que você é muito mais madura do que eu. Quando eu descobri que viriam três por aí, eu tinha 27 anos e nenhuma experiência com crianças. – ela gesticulou outra vez. – Quer dizer eu tinha Emmett, mas ele sabia tanto quanto eu, ou seja, nada.
Nós rimos.
- Eu tenho sorte de ter você. – falei. – Saber que passamos por situações parecidas e tê-la por perto me deixa tranqüila. – sorri.
- É pra isso que eu estou aqui. – ela também sorriu.
Edward voltou com dois pratos e saiu de novo pra pegar suco pra mim e pra ele.
Logo Alice se juntou a nós e o assunto girou em torno de bebês, fraldas e qual o tipo certo de mamadeira pra um recém-nascido.
Me encantei ao ver a preocupação e interação de Edward no assunto.
Ele sempre me surpreendia.
Depois que todos almoçaram Rose queria começar a brincadeira. Eu implorei pra que ela não fizesse isso, mas ela e Alice me arrastaram.
Quando a brincadeira estava pra começar eu vi minha avó e Mark entrando pelo quintal.
Meus olhos encheram de lágrimas e eu fui até eles.
- Vó! – eu a chamei, emocionada.
- Oh querida! Você está tão linda! – eu tive que revirar os olhos enquanto a abraçava apertado.
- Eu não acredito que vocês vieram! – falei abraçando Mark.
Eu não via minha vó há alguns dias, ela havia ido lá em casa, mas Mark eu não via há algumas semanas e eu realmente estava com saudade deles.
Depois que Edward, Rose e Alice os cumprimentaram eu fui pintada, manchada, meu cabelo puxado pra um lado e pro outro e minha enorme barriga tinha uma linda cara feliz.
Edward ria e se divertia.
Quando os presentes acabaram eu fui até ele e distribui vários beijos em seu rosto o deixando manchado de batom vermelho.
- Você vai me pagar por isso! – ele gargalhava.
Todos riam olhando pra nós dois.
- Uhmm... talvez eu deixe você me limpar quando sairmos daqui. – sussurrei no seu ouvido e ainda o ouvi murmurar um "absurda" antes que eu saísse e fosse até o banheiro me limpar e ajeitar meu cabelo.
No final da tarde só havia restado nós no quintal. Todos haviam ido embora.
Alice se abraçava a Jasper e ele tinha uma mão em sua barriga. Emmett e Rose riam de algo engraçado que ele sussurrava em seu ouvido e as gêmeas dormiam. Zoe e Mark estavam sentados em uma mesa enquanto ela lhe dava algo de comer em sua boca.
- Tudo bem? – a voz de Edward me fez perceber o quanto estava longe. Eu assenti.
Eu estava deitada na espreguiçadeira e ele estava sentado aos meus pés me dando uma de suas massagens.
Edward e eu fomos os primeiros a sair. Nós levaríamos Zoe e Mark até a casa de repouso e depois iríamos pra casa.
Eu ainda tentei ajudar Rose a ajeitar as coisas, mas ela e Alice não me deixaram.
Nota mental de fazer uma pesquisa de porque as pessoas tendem a tratar mulheres grávidas como inválidas.
Graças a Deus – e a minha insistência – viemos no meu carro. Se tivéssemos vindo no volvo de Edward não caberiam todos os presentes na mala do carro. Como meu carro tinha bastante espaço, coube tudo e ainda acomodou Zoe e Mark com conforto.
Não demoramos muito no asilo e fomos pra casa.
Edward e eu tomamos banho juntos e a ajuda dele foi essencial pra eu conseguir me ligar de todas as marcas no meu corpo.
Colocamos nossos pijamas e apagamos assim que caímos na cama.
Continua...
Ah que legal as meninas fazerem um chá de fraldas para a Bella... e que bom que a briga não durou muito né? Não sei vocês, mas eu estou doida pra esses bebês nascerem... Beijos e até amanhã.
Eu idem! ate amanha. beijusculo
ReplyDeleteAah! tbm to doida pra q eles nasçam! até amanhãã
ReplyDeleteconcerteza, quero q eles nascem logo!! o Edward e a Bella vao cuidar muito bem desses bebes, mais ainda tem o misterio do doador q eu ainda axo q é o Edward!! ate amanha
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