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Thursday, September 22, 2011

FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 19


Oi gente! O capítulo de hoje é contado pelo Edward que tem uma grande revelação, que causará muita curiosidade...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano
By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 19

POV Edward:

Eu nunca vi, em toda a minha vida, alguém tão propenso a só fazer merda como eu.
Primeiro eu amava Bella. Acho que mais do que a mim mesmo.
Segundo, a porra da Tânia não largava do meu pé e eu não conseguia achar um jeito de fazer Bella acreditar que Tânia não era, nem nunca foi absolutamente nada pra mim.
Terceiro, eu queria Bella e meus filhos comigo, nem que pra isso eu tivesse que dar minha alma em troca.
Deitado agora na minha cama, me lembrei do dia que arrumei o quarto dos bebês.
Eu odiava mentir, mas tive que fazer e ela acreditou tão fácil, tão linda. Lembro como se fosse hoje o vestido floral azul que ela usava com um chinelo branco de dedo e seus longos cabelos castanhos caindo por suas costas.
Ela passou o dia todo na casa de Rosalie com Alice enquanto Jasper e Emmett me ajudavam como podiam a montar os móveis, colocar prateleiras e papéis de parede.
Eu tinha comprado um carrinho, mandei fazer sobre encomenda porque ela achava todos enormes e desajeitados e eu havia achado um perfeito. Dei um dinheirão nele, mas eu tenho certeza que quando ela o vir, valerá a pena.
Fazia dois dias que eu estive em sua casa, depois que ela descobriu o quarto.
Eu sabia o que ela pensaria quando ouviu a voz enjoada de Tânia me chamando e eu precisava dizer a ela o que aconteceu, ela não podia pensar que eu estava com Tânia.
Deus, se ela soubesse como eu odeio aquele apelido!
Eu dormi na sala da casa da Bella, fiz café-da-manhã pra ela e deixei um bilhete.
Eu gostaria de ter ficado e conversado com ela, já que ela fugiu da sala dizendo que ia dormir, mas eu tinha prova na faculdade, então não podia faltar. Liguei e mandei mensagem pra ela durante esses dois dias, mas ela não me atendia ou respondia.
Eu queria muito procurá-la, mas ela sempre ficava nervosa quando conversávamos e também sempre acabávamos discutindo e eu sabia que quando chegasse à hora ela falaria comigo.
Meu peito doía com a ausência dela. Eu não tenho palavras pra descrever a falta que ela me faz... seu corpo, seu cheiro de morangos, os bebês mexendo sob minhas mãos.
Eu precisava dela e urgente.
Quando Rose me disse como a encontrou no dia que ela me mandou ir embora eu quis morrer.
Por uma simples colocação errada de palavras, misturada com a raiva que eu sentia de Tânia por estar provocando Bella, as palavras saíram erradas e sem sentido da minha boca e Bella interpretou da pior forma possível.
Eu nunca pensei daquele jeito. Quando eu fui morar com Bella eu não assumi seus filhos, não assumi pelo simples fato deles já serem meus.
Suspirei angustiado. Dava tudo que eu tenho pra tê-la ao meu lado nesse momento.
Batidas na porta do meu quarto me tiraram dos meus pensamentos.
- Entre. – eu disse.
Já sabia que era minha mãe. Meu pai quase não falava mais comigo.
- Bom dia querido. – a voz suave de Esme encheu meu quarto antes mesmo de eu vê-la.
- Bom dia mãe. – respondi assim que eu a vi.
Ela se sentou ao meu lado na cama e afagou meus cabelos.
- Como você está? – ela quis saber.
- Enlouquecendo. – esfreguei minhas mãos no rosto.
- Tudo voltará a ser como era antes querido. – ela disse.
- Deus! Como eu queria acreditar nisso mãe. – choraminguei. – Além de ela achar que eu não quero os bebês, ela também pensa que eu tenho um caso com a Tânia.
- Vocês já conversaram sobre isso? – ela perguntou.
- Ela não me deixa explicar. – murmurei.
Ficamos em silêncio por alguns minutos.
Minha mãe se ajeitou na cama parecendo desconfortável e voltou a falar.
- Tem uma coisa que venho tentando te dizer. – ela disse. – Por favor, não ache que eu sou louca. – ela riu e eu assenti sorrindo também. – Querido, você lembra uma vez quando você tentou fazer faculdade pela 2ª vez?
Eu assenti.
- Sim, eu devia ter uns 28 anos, foi assim que voltei da Itália. – eu disse me lembrando.
- Isso. – ela deu dois tapinhas no meu joelho e se ajeitou na cama novamente. – Teve um evento que você queria ir, se lembra? – eu assenti. Era uma espécie de festa de gente importante da faculdade, não me lembro bem.
- Lembro, a entrada custava uma fortuna. – eu disse.
- Exatamente... – ela deu um sorriso maior. – E como você pagou a entrada?
Puxei na minha memória.
Na verdade eu queria saber por que minha mãe queria saber de fatos de sete anos atrás.
- Uhm... eu não trabalhava, meu pai não quis me dar o dinheiro e te proibiu de me dar também... é só isso que eu me lembro. – eu disse.
Eu me lembro de ter um dinheiro guardado, mas não era o suficiente. Eu precisava pagar a entrada e comprar um smoking.
Gastei uma grana naquela festa.
- Vamos, querido. Eu sei que você vai chegar onde eu quero. – minha mãe sorria divertida. – Você tinha um dinheiro, mas faltava o do terno. Você lembra o que você fez pra consegui-lo?
Fechei meus olhos e viajei.
Lembrei de ter implorado meu pai de joelhos, pedi a alguns amigos da faculdade, tentei um empréstimo e num momento de desespero um amigo meu me deu uma idéia, eu do...
OH MEU DEUS!
Joguei minhas cobertas pra fora do corpo e me levantei num pulo.
- Puta merda mãe. Não é possível. – eu agarrei meus cabelos.
- Bom, possível é Edward. Você doou esperma na cidade de Sacramento, Bella fez a inseminação na cidade de Sacramento e a descrição do doador bate com a sua. – ela fez um gesto como se dissesse "é obvio idiota!".
Meu Deus! Meu Deus!
Putaquepariu!
Não era possível. Era?
Será que meu esperma ficaria no banco durante sete anos?
Jesus!
Segurei meus cabelos com mais força e senti as mãos da minha mãe os soltando devagar.
- Se acalme Edward, nós vamos descobrir isso, ok? – ela me tranqüilizava.
Não que mudasse alguma coisa, os bebês já eram meus filhos, independente do sangue que corria nas veias deles, mas a possibilidade de serem legitimamente meus me fascinava, me ensandecia.
- Eu preciso saber mãe. – eu fui até meu guarda-roupa e peguei a primeira roupa que eu vi.
- Aonde você vai Edward? – ela me perguntou me seguindo quando eu saía do quarto.
- Vou à clínica. Eu preciso saber disso. – falei saindo de casa.
Entrei no meu carro e dirigi como um louco até a clínica onde Bella fez a inseminação e ainda fazia seu pré-natal.
- Por favor, eu preciso muito falar com o Dr. Cox. Diga que é o marido de Isabella Swan. – disse ofegante a recepcionista.
- Sinto muito senhor, ele está ocupado no momento e ... – eu a interrompi.
- Não me interessa, ok? – gritei. – É urgente, apenas diga isso a ele, eu espero o tempo que for necessário.
Ela pegou o telefone assustada e discou uns números, sussurrando alguma coisa ao telefone que eu não entendi.
Eu só esperava que ela não chamasse a segurança.
Depois de uma hora e vinte minutos o médico apareceu.
- Sr. Cullen. – ele esticou a mão pra mim e eu apertei. – Isabella está bem?
- Sim. – quer dizer, eu acho. – Meu motivo de estar aqui é outro.
Ele me olhou preocupado e nos guiou até sua sala.
- E então? – ele me estimulou.
- Eu acho que posso ser o doador de Bella. – eu disse. – Eu doei sêmen há uns anos atrás... sete pra ser exato... e a descrição do doador dela bate com as minhas características. Eu queria saber se tem como saber se eu sou o doador.
Minhas mãos tremiam.
- Isso é sigiloso Sr. Cullen, nem mesmo Isabella tem acesso aos dados do doador. – ele sorriu.
- O senhor não entende. – fechei meus olhos. – Eles podem mesmo ser meus filhos... – suspirei. – Nós estamos separados porque ela acha que eu não os quero... entende a importância disso?
Ele assentiu.
- Entendo, mas não posso fazer nada pra ajudá-lo. – ele ainda tinha aquele sorriso idiota no rosto.
Me levantei frustrado e saí da sua sala.
Eu teria que fazer isso do meu jeito.
Do jeito do antigo Edward filhodaputa Cullen.
Deus e Bella me perdoassem por isso.
Fui até a recepção e havia três mulheres lá.
Uma senhora de uns 50 e poucos anos... não.
Uma mulher bonita, devia ter uns 30, talvez 40. Bonita, sensual, mas tinha aliança no dedo esquerdo... não.
Uma mulher entre 20, 25 anos. Pele branca, cabelos castanhos, olhos verdes e um puta decote mostrando seus seios pra que quisesse ver... er... sim.
Bella eu amo você amor!
- Oi. – dei meu sorriso torto infalível. – Edward Cullen.
Ela sorriu abobalhada e piscou algumas vezes.
- Oh... sim. – ela balançou a cabeça. – Eu sei que o senhor é o Sr. Cullen. – ela mordeu os lábios.
Oh Cristo, será mais fácil do que eu imaginava.
- Então... – eu comecei. – Eu queria doar meu sêmen, como eu faço?
- Bom, nós temos que marcar pro senhor vir aqui e fazer a doação. – ela disse pegando uma agenda.
- Quando você está livre pra mim? – sorri novamente.
Ela corou e abaixou os olhos.
- Nós só temos horário pra mês que vem, mas posso encaixar o senhor pra quinta-feira. – ela disse.
Merda! três dias? três malditos dias me corroendo.
- Ok. Eu aceito se... – ela me olhou e mordeu os lábios novamente. – Você me acompanhar pessoalmente.
Olhei pro seu colo e confirmei que meu objeto de desejo estava ali.
- Sr. Cullen... – ela pediu acanhada.
- Por favor... – esperei.
- Lauren. – ela disse.
- Por favor, Lauren. – fiz um bico. – Tudo que precisa fazer é me guiar e me amostrar como se faz. – pisquei pra ela.
A menina corou num tom de roxo.
- Ok. – ela sorriu. – Eu posso fazer isso. – ela sussurrou.
- Então até quinta e me chame de Edward. – eu sorri pra ela e ela retribuiu o sorriso.
Veja bem. Eu sou um homem desesperado.
Eu espero que meu plano dê certo e que a menina não perca o emprego.
Fui pra casa e contei meu plano pra minha mãe.
Tentei falar com Bella, mas ela mais uma vez não me atendeu.
Pensei em ir até lá e contar, mas eu resolvi esperar porque se fosse tudo imaginação minha e da minha mãe, talvez ela até me odiasse por fantasiar sobre isso.
Graças a Deus quinta-feira chegou.
Tomei um banho bem tomado, coloquei uma roupa decente e meu melhor perfume.
Deixei meus cabelos na zona que eles ficam normalmente porque eu sabia, segundo Bella, que as mulheres adoram isso.
Me aproximei da recepção e Lauren estava sentada com a mulher de 40 anos.
- Bom dia Lauren. – sorri.
- Bom dia Sr. Cullen. – ela também sorriu. – Josi, vou acompanhar o Sr. Cullen até a sala de coleta.
A moça assentiu e Lauren saiu de trás do balcão, rebolando os quadris enquanto eu pensava se ela ia partir ao meio ou não.
Uma última olhada ao seu colo e a confirmação que meu objeto de desejo estava ali.
Ela pegou uma espécie de kit e me levou até uma sala.
- Fique a vontade Sr. Cullen. O senhor. tem 40 minutos, sem pressa. – ela disse abrindo a porta.
Quando ela abriu, eu entrei e a puxei pra dentro colando-a na porta fechada e já enterrando meu rosto em seu pescoço.
Se fosse em outra época eu estaria curtindo, mas hoje, nesse momento eu estava enojado comigo mesmo.
Ela segurou meus cabelos entre seus dedos e os puxou gemendo de satisfação enquanto minha língua lambia seu pescoço.
Eu subi minha mão direito por seu corpo parando quando achei seu seio e o massageei sem delicadeza por cima do seu terninho impecável.
- Oh meu Deus Sr. Cullen. – ela disse ofegante enroscando sua perna em meu quadril.
Longe demais Edward! Já dá pra conseguir o que você quer.
A minha mão que estava em seu seio deslizou até o seu colo e sem que ela percebesse, delicadamente eu desprendi seu crachá.
Quando seu crachá estava no meu bolso eu me afastei um pouco dela e dei um selinho nos seus lábios.
- Doçura, eu não quero fazer isso aqui. – eu disse afagando seu rosto. – Você não é mulher pra isso, ok? Vou te dar meu número você me liga assim que sair e eu venho te pegar... – ela soltou um muxoxo. – Pode acreditar que nós vamos continuar exatamente daqui... – apertei seu traseiro.
Ela anotou meu celular e saiu. Logo em seguida eu deixei a sala e percorri o corredor vazio.
Achei uma porta escrita "Administração, somente funcionários".
Passei o crachá de Lauren e a porta abriu.
A sala estava vazia e tinha várias mesas com computadores.
Me sentei em uma delas, mexi, digitei, procurei, mas não achei um jeito de saber o doador de Bella.
Digitei meu nome em uma caixa e meu número de inscrição apareceu.
Eu o anotei no celular e salvei.
Saí da porta e a tranquei.
Passei por todo o corredor e ainda encontrei alguns funcionários ou simples doadores.
Os cumprimentei com a cara mais mal lavada do mundo e fui até a recepção.
- Oi. – Lauren abriu um sorriso que eu poderia ver todos os seus dentes brancos perfeitos. – Fez a coleta?
- Não. – respondi. Mexi no meu bolso e peguei seu crachá o colocando em cima do balcão. – Me desculpe Lauren.
Ela me olhou confusa e eu saí me sentindo o pior homem do mundo.
Agora eu tinha uma missão... convencer Bella a me dizer o número de inscrição do seu doador.

Continua...

Opa! Será que o Edward é mesmo o doador da Bella? Se for a Nany vai estar certa... ela sempre desconfiou disso. E será perfeito... vamos esperar até amanhã pra sabermos. Beijos.
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3 comments:

  1. Eu sabia!! Desde o primeiro cap, eu pensava q Edward era o doador!!! E tomara q seja mesmoo, e que a Bella se resolva logo com elee!!!

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  2. Alouu todos ja tinham desconfiados disso!!! estava na cara. So nao viu quem não tem imaginação! adorei Beijusculo

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  3. tava beeem na cara, entao amanha se a Bella nao ser tao burra vai ser lindo pq ela vai perdoar ele!! ate amanha

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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