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Monday, September 05, 2011

FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 2


Olá galera! Mais um capítulo fresquinho saindo pra vocês. Será que Bella vai seguir com seu segundo plano?

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano
By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 2

Eu teria acordado animada na manhã seguinte se não fosse meu celular tocando Telephone da Lady Gaga no meu ouvido.
Olhei o relógio em cima da minha cômoda. 7 da manhã.
Tateei o criado mudo atrás dele e atendi sem olhar o visor.
- Alô? – atendi meio ríspida.
Tipo... quem é a alma que me acorda cedo no meu dia de folga.
- Oi Bells. – era Rose.
- Oi Rosalie. – retruquei. Eu a chamava pelo seu nome quando estava chateada com ela.
- Amiga não me odeie, ok? – ele pediu. – Vem tomar café-da-manhã comigo, a gente precisa conversar.
- Ok, Rose. Só vou porque tenho que estar na clínica as 11 e se eu dormir de novo vou acabar perdendo meu horário.
Ela deu um gritinho.
- Ok, estamos te esperando. – nos despedimos e eu desliguei.
Me levantei e fui tomar um banho. Quando acabei coloquei uma roupa decente, já que depois da casa da Rose eu iria direto pra clínica.
Peguei minha bolsa, a chave do carro e saí.
Entrei na cafeteria e pra variar estava lotada.
- Eu queria falar com você. – Alice disse assim que me viu.
- Depois Alice, estou inda na casa da Rose e depois vou na clínica. – falei. – Precisa de ajuda aqui?
- Não. – ela respondeu. – Mas eu preciso te dizer que eu fui estúpida ontem Bells e não importa o que você decida, eu estarei do seu lado.
- Obrigada Ali! – a abracei.
Dei um beijo rápido em Jasper e segui pra casa de Rose.
Fui recebida pelas trigêmeas já na porta.
Sara e Kara eram idênticas, mas Lara era diferente delas. Lara era a cara de Emmett e Sara e Kara a cara de Rosalie.
- Hey princesas. – dei um beijinho em cada testa pequena.
- Bom dia tia Bella. – elas disseram em uníssono.
Rose apareceu colocando uma bandeja de cookies na mesa de jantar.
- Oi. – ela mordeu a lateral da bochecha sem jeito.
- Oi Rose. – fui até ela e abracei. – Porque você insiste em vestir as meninas iguais? – eu sempre perguntava isso a ela. – Já não basta elas serem iguais ainda têm que vestir a mesma roupa? – brinquei.
- Coisas de gêmeos... – ela deu de ombros. – E elas gostam, não é meninas?
As olhei sentadas na mesa e as três assentiram animadamente.
- Deixa elas acabarem e logo a gente senta. – Rose disse indo pra cozinha e eu a segui. – Senão a gente não tem sossego.
Ela estava fazendo um café super cheiroso na cafeteira.
- Emm já foi? – perguntei a ela.
- Não, provavelmente está tomando banho ainda. – ela riu. – Ele tem um tipo de ritual sagrado da manhã.
Nós rimos.
- Mamãe podemos sair? – uma das idênticas perguntou a Rose.
Não me condenem. Quando eu digo que elas são idênticas eu digo idênticas mesmo.
Acho que Rose deve fazer alguma mancha de canetinha nelas pra saber quem é quem.
- Claro querida. Só tentem não se sujar. – ela bagunçou o cabelo da menina.
- Tia Bella quando você trará Beka aqui de novo? – agora eu sei que foi Lara, porque era a única diferente na minha frente.
- Logo, logo. – sorri pra ela.
Então as três juntas correram pro enorme quintal da casa.
- Venha, vamos tomar café. – Rose me chamou pra mesa.
Emmett entrou na sala, deu um beijo apaixonado em Rose e pegou um muffin.
- Oi Bells. – ele me cumprimentou ainda de pé.
- Oi Emm, não vai sentar? – quis saber.
- Estou um pouco atrasado. – ele deu meio sorriso.
- Cuidado e esteja aqui pro jantar. – Rose disse levantando seu rosto pra ele.
Ele se inclinou e deu mais um beijo nela.
- Pode deixar querida. – ele sussurrou.
Ele se despediu e foi embora.
Eu me servi com café e um muffin de geléia de amora que Rose tinha feito.
- Bella. – ela disse séria. – Quero que me desculpe por ter dito aquilo ontem. Sei que não é da minha conta, mas eu amo você como minha irmã e eu precisava que você estivesse ciente de tudo antes de tomar uma decisão como a que você está tomando.
- Eu sei Rose. – a olhei. – Mas eu não vejo como um filho pode ser tão ruim... você tem 3. – exclamei.
- Eu sei, mas você não imagina o trabalho que dá. – ela disse. – Bells, agora elas estão com 5 anos e são outras preocupações, mas quando eles nascem nossa vida muda completamente. Você está pronta pra isso?
- Estou Rose. – sorri pra ela. – Eu quero isso mais que tudo, eu espero por isso há 6 anos.
- Então eu estarei do seu lado. – ela pegou minha mão por cima da mesa. – Você está ciente que seu corpo mudará certo? – ela me olhou por cima da xícara que levava a boca.
- Sei, minha barriga vai crescer. – ri da obviedade da sua pergunta e da minha resposta ridícula.
- Não é só isso Bells. – ela sorriu abaixando a xícara. - Sua barriga vai crescer, junto com seu quadril e os peitos, que logo depois que você amamentar irão cair. Fora a dor do parto... já te contei como dói... – eu a cortei.
- Ok, você está me assustando! – falei séria.
- Estou te contando a verdade. Ser mãe é maravilhoso Bells, mas há muita, muita coisa envolvida.
- Obrigada por conversar comigo sobre isso. – sorri pra ela.
- Estarei aqui sempre que você precisar. – ela retribuiu o sorriso.
No resto do café conversamos sobre coisas "normais".
Quando eu vi já era 10 horas e eu precisava ir.
Me despedi dela e das meninas e segui para clínica.
- Bom dia em que posso ajudá-la? – a mulher da recepção me recebeu.
- Eu tenho uma consulta com o Dr. Cox. – falei.
- Seu nome e horário, por favor. – ela pediu.
- Isabella Swan, meu horário é as 11.
Ela digitou algumas coisas em um computador enquanto fazia uma pequena ficha minha.
Mandou que eu me sentasse e aguardasse meu nome ser chamado.
Às 11 em ponto um senhor de cabelos grisalhos apareceu na porta e chamou meu nome.
Minhas pernas tremiam de nervoso.
- Sente-se Srta. Swan. – ele pediu apontando uma das cadeiras a sua frente.
Eu expliquei a ele que já estive com ele antes e que estava interessada em uma inseminação artificial.
Ele me passou o preço – 3.000 dólares, o bebê de ouro. – e disse que tinha hora pra fazer o procedimento ainda hoje, já que não era um dia que ele habitualmente atendia e a clínica estava vazia por causa disso.
Eu fui até a recepção e dei o cheque no valor do procedimento. A recepcionista me disse que demoraria um pouco até eu ser atendida novamente, então eu a avisei que ia almoçar enquanto isso, e ela ficou de ligar pro meu celular se acontecesse algum imprevisto.
Resolvi comer uma salada e tomei um suco de uva, já que eu não tinha ido pra academia nos últimos dois dias.
Quando voltei a clínica, demorou cerca de 20 minutos pra eu ser atendida novamente.
Entrei numa sala diferente da anterior e uma enfermeira mandou que eu colocasse uma daquelas camisolas de hospital que deixam nosso traseiro a mostra.
A porta foi aberta de o Dr. Cox passou por ela, junto com uma enfermeira.
- Srta. Swan, agora precisamos definir o tipo de doador que você quer. – ele disse. – Temos uma espécie de tabela, onde você pode dar uma olhada e escolher.
Ah Deus que humilhação, escolher o pai do meu filho por uma tabela.
- Ok. – sorri e peguei a prancheta que a enfermeira mantinha estendida pra mim.
Comecei a ler e já no 3º doador eu sabia que seria ele.
CRM – 1243: Branco, olhos verdes, descendência italiana e cabelo loiro escuro dourado.
Bom, pelo menos o pai do meu filho seria o dos meus sonhos.
- Esse aqui! – apontei.
- CRM 1243? – Dr. Cox perguntou.
- Isso, mas dá pra parar de chamá-lo assim? – fiz uma careta. – Sei lá, soa estranho.
- Ok. – ele deu uma risada. – Vamos chamá-lo de pai do seu filho. Anne... – ele falou com a enfermeira. – Vá pegar o CRM 1243. – Desculpe. – ele sorriu pra mim.
Eu assenti e ele mandou que eu deitasse naquela maca ginecológica que parecia mais uma nave saída do Star Wars.
A enfermeira voltou e deu o frasco a ele, me cobrindo em seguida com um lençol branco.
O procedimento foi rápido e indolor e quando eu percebi já havia acabado.
- Srta. Swan preciso te deixar com as pernas levantadas por 10 minutos, ok? – ele me avisou.
- Ok. – sorri, mas em seguida dei um grito porque a porra da mesa estava inclinando, me deixando quase de cabeça pra baixo.
- Está tudo bem, você não irá cair. – ele riu e me avisou que voltaria em 10 minutos pra me tirar dali.
Quando fiquei ali sozinha, naquela sala fria, exposta e quase de cabeça pra baixo uma infinidade de inseguranças me atingiu.
Eu estava tranqüila com o lance do corpo e tal, mas e quanto ao meu filho.
O que eu diria a ele, por exemplo, quando ele percebesse que só ele na escola não tinha um pai?
Ou... qual seria a referência masculina na vida dele ou dela?
Deus! E se fossem trigêmeos como a Rose?
Pra isso definitivamente eu não estava preparada.
Trigêmeos não, por favor!
O barulho de algo apitando me tirou dos meus pensamentos e logo a enfermeira voltava à sala.
- Vamos? – ela apertou um botão e a maca voltou à posição original. – Quero que agora você vista suas roupas e quando for pra casa, se você puder é claro, passe o resto do dia com as pernas pra cima.
Ah, ok, isso é fácil!
- Eu posso andar normalmente? – eu sei é uma pergunta idiota, mas vai que meus 3.000 dólares começa a escorrer pelas pernas.
- Pode. – ela deu uma risada.
Me vesti, peguei minha bolsa e saí da clínica.
Caia uma chuva torrencial na rua e pra minha surpresa, meu carro havia sido rebocado.
Nada vai tirar meu humor. Provavelmente, muito provavelmente mês que vem estarei grávida.
Respirei fundo e fui até a beirada da calçada, embaixo de um chuveiro aberto, chamar um táxi.
Eu já estava ensopada, não me importei de me molhar mais um pouco.
- Táxi! – eu gritei pra um que estava passando.
Ele parou. Graças a Deus.
Entrei por uma porta e pra minha surpresa um homem entrou pela outra.
- Esse táxi é meu! – falei irritada.
Onde fica o cavalheirismo? Os bons modos e a educação?
- Não! Esse táxi é meu! – ele sorriu torto.
Puta merda que sorriso é esse?
Dei uma encarada nele e quase desfaleci.
Cabelos num tom incrível de loiro extremamente dourados, olhos verdes e um rosto simétrico digno de uma estatuam de cera.
Mais era atrevido!
- Moço. – chamei a atenção do taxista. – Quem te chamou primeiro?
O idiota deu de ombros como se dissesse "isso é com vocês".
Eu encarei mais uma vez aquele homem lindo a menos de um metro de mim e puxei o ar.
Mas eu não devia ter feito isso, porque seu perfume invadiu minhas narinas fazendo minhas pernas fraquejarem.
- Ok senhor sou-dono-desse-táxi eu vou sair, mas só porque nada me abala hoje. – sorri pra ele e saí do carro.
Mas o idiota saiu junto e o pior, o táxi foi embora.
- Porque você fez isso? – quase gritei com ele.
- O táxi era seu. – ele sorriu tentando me afetar.
- Urgg!
- Bom, já que estamos aqui podemos tomar um café? – ele perguntou gentilmente.
Nem morta meu filho!
Ah, e eu preciso ir pra casa ficar de pernas pro alto. Literalmente.
- Não! – me virei e sai andando.
Passou outro táxi e eu peguei, dei meu endereço a ele e logo estava em casa.
Alice escapou da loja e eu contei tudo pra ela, enquanto estava com as pernas pro alto, é lógico.
O dia passou rápido e logo eu fui dormir.
Mas meu sono foi inquieto, aqueles olhos verdes estavam grudados em mim.

Continua...

E não é que ela fez mesmo a inseminação? Tomara que certo e ela possa realizar seu sonho... E quem será o dono desses olhos verdes grudados nela? Amanhã saberemos... Beijos e até lá.
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