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Sunday, September 25, 2011

FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 22


Boa tarde gente! No capítulo de hoje temos um casamento, poderemos ver nosso casalzinho vivendo plenamente sua vida a dois, ou melhor, a quatro...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano
By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 22

POV Kristen

Quase dois dias depois estávamos indo pra casa.
Todos os nossos amigos e parente vieram nos visitar. É claro que tinha uma exceção, o pai de Edward. Sinceramente? Eu não fazia a menor questão da visita dele. É claro que eu nunca diria isso a Edward, mas eu realmente preferia que ele se mantivesse afastado a ofender a mim e a minha família.
Eu estava me sentindo ótima. Os bebês estavam saudáveis e eu estava conseguindo mantê-los apenas com meu leite. O que era bom, já que muita gente diz que não dá pra amamentar gêmeos. Eu estava conseguindo.
Meus pontos doíam e repuxava um pouco, mas Dr. Cox disse que era normal e que dali a cinco dias eu me livraria deles.
Nicolas e Olívia eram crianças ótimas e pareciam querer colaborar comigo. Eles não funcionavam no mesmo horário. Sempre quando um chorava de fome, o outro estava dormindo como um anjo.
É claro que isso implicava em mais horas acordadas, mais cansaço e menos horas de sono, mas eu estava feliz em poder proporcionar isso a eles e Edward era um pai maravilhoso, sempre cuidando deles, pegando-os pra mim e por solidariedade ficava acordado comigo durante a noite enquanto eu os amamentava.
Esme me buscou com Edward no hospital. Ela já havia nos visitado do dia anterior. Zoe e Mark também vieram conhecer seus bisnetos.
Eu percebi que minha avó não estava bem, ela não quis me dizer o motivo, mas eu sabia que algo estava errado. Perguntei se era com Mark ou o casamento dali a um mês, ela me garantiu que não. Eu ia insistir mais um pouco, mas ela ficou tão animada com os gêmeos que eu resolvi conversar com ela depois.
- Você está ótima querida! – Esme disse quando entrou no meu quarto de hospital.
Eu amamentava Olívia sentada em uma poltrona e Nicolas estava no bercinho.
Edward, como sempre, babava em cima de nós duas.
- Obrigada Esme. – sorri.
Eu usava um vestido soltinho e sapatilhas. Era bom poder usar alguma coisa que não era feita pra gestante.
Ficamos conversando enquanto esperávamos minha alta e depois Edward nos deixou no quarto pra ir até a recepção assinar minha alta.
Quando saímos Esme carregava Olívia e Edward tinha Nicolas no colo.
A enfermeira insistiu pra que eu sentasse numa cadeira de rodas, mas eu dispensei e fui andando até o estacionamento do hospital.
Fazia um tempo agradável na Califórnia. Havia sol, mas ele não estava forte, apenas tinha a sensação de calor entrando pela pele.
Me certifiquei que Nick e Olívia estavam seguros nas suas cadeiras e me sentei ao lado deles no banco de trás do carro. Deixando Esme ao lado de Edward na frente.
Logo chegamos em casa e entramos pela Boston.
Alice, Jasper e nossos funcionários ficaram algum tempo babando nos bebês e até alguns clientes que eram fiéis a Boston vieram me cumprimentar pelo nascimento deles.
Teríamos ficado mais tempo na loja, mas Edward cortou o barato de todo mundo dizendo que eu precisava descansar.
É... realmente eu precisava.
Quando entramos, Edward prendeu Beka. Ela tinha um gênio difícil e teria que se acostumar aos poucos com os bebês.
Colocamos Olívia e Nicolas no carrinho e os levamos pro nosso quarto.
- Tente descansar querida. – Esme me disse. – Vou fazer algo pra comermos e posso olhá-los enquanto vocês descansam.
Me deitei.
Oh Deus! Como minha cama era boa!
- Eu vou te ajudar mãe. – Edward disse.
- Não precisa querido. – ela disse. – Descanse também. Eu sei onde encontrar as coisas. Se importa Bella? – ela me perguntou.
- De forma alguma Esme. – a respondi.
- Vou levá-los pra sala. – ela pegou o carrinho. – Qualquer coisa eu chamo.
- Obrigado mãe. – Edward sorriu pra ela e deitou na cama ao meu lado.
Ele passou o braço por trás do meu pescoço e eu me aninhei ao seu braço.
Edward suspirou pesadamente.
- Ninguém disse que seria fácil. – murmurei.
- Bella... – ele puxou o ar. – Por favor, não comece. – ele disse cansado. – Eu estou aqui porque quero estar aqui. Não sei por que não consegue acreditar nisso!
- Me desculpe Edward. Eu não queria te ofender... eu... eu só estava falando sozinha. – eu disse chateada.
Eu realmente não disse aquilo pra ele. Eu disse a mim mesma.
Ninguém disse que seria fácil. Dois dias no paraíso da maternidade e eu me sentia o próprio lixo humano.
- Eu só quero que você me entenda Bella. – ele se mexeu e ergueu minha cabeça, fazendo encará-lo. – Eu não estou aqui forçado... eu estou onde eu quero estar, com você, com as crianças... você precisa parar de ser auto-suficiente e me permitir cuidar de vocês, por favor... – ele pediu. Sua voz parecia cansada. – Eu não sei se consigo lutar contra você mesma, então, apenas permita que eu fique, queira que eu fique... e eu ficarei. – seus olhos verdes brilhavam enquanto enxergavam minha alma.
- Me desculpe. – meus olhos caíram. – Eu nunca mais vou dizer algo do tipo.
- Obrigado. – ele beijou minha testa. – E eu amo você.
- Também amo você. – deitei minha cabeça em seu peito e dormi.
Acordei com a mão pequena e suave de Esme me sacudindo, parecia mais um embalo e aquilo estava me fazendo ter mais sono e vontade nenhuma de acordar.
- Bella? – ela sussurou.
Eu abri meus olhos e a fitei.
- Me desculpe, mas Olívia está chorando. Acho que é fome, porque ela chorou há horas atrás e era a fralda. – ela sorriu.
- Obrigada Esme. – também sussurrei.
Me levantei cuidadosamente da cama pra não acordar Edward e fui pra sala.
Nicolas dormia e Olívia se esgoelava e se mexia no carrinho.
- Shhh pequena... – eu a peguei. – O papá chegou... shhh...
Me sentei no sofá e a coloquei em meu seio, fazendo com que ela, por instinto, me abocanhasse com vontade.
- Tem tempo que ela chora? – perguntei a Esme.
- Não, ela começou nesse minuto. – ela disse. – Quando ela chorou mais cedo era apenas a fralda.
- E Nicolas? – perguntei.
- Nem se mexeu desde que você o colocou no carrinho. – ela sorriu.
Eu me estiquei um pouquinho e puxei o carrinho pra perto de mim, vendo Nicolas dormir e conferindo pra ver se ele respirava.
20 minutos depois Olívia dormiu e largou meu mamilo. Eu a fiz arrotar e a coloquei de novo no carrinho.
- Vem comer querida. – Esme me chamou da cozinha.
Ajeitei meu vestido e fui pra cozinha, me sentando à mesa com Esme.
Ela tinha feito uma lasanha com massa de espinafre, carne e alguns legumes.
- Quanto tempo eu dormi? – perguntei a ela me servindo um pedaço de lasanha.
- Quase 04 horas. – ela disse. Meu queixo quase caiu. Há dois dias eu não dormia tanto. – Não se sinta culpada Bella, você precisava dessa soneca. – ela deu uma risada.
Nós ficamos em silêncio enquanto comíamos por longos minutos, até que Esme resolveu falar.
- Tenho que te trazer uma foto. Edward te disse? – eu a olhei confusa e balancei a cabeça num não. – Eu tenho uma foto dele bebê que é a cara dos gêmeos. Eu acho incrível isso! – ela disse e meu coração gelou. – A semelhança deles com Edward é assustadora... – ela parou de falar e comeu um pedaço da sua lasanha.
Como assim?
Ela sabia que os bebês não eram biologicamente de Edward não sabia?
Então, porque ela fez esse comentário?
De uma certa forma me magoou, porque eu daria minha vida pra que meus gêmeos fossem de uma pessoa maravilhosa como Edward. Eu queria que meus filhos puxassem não só a beleza física de Edward, mas queria que tivessem a beleza interior que Edward tinha. A sua dedicação a tudo, o amor puro que ele sentia por quem ele amava, a determinação de conseguir vencer, a honestidade e a incapacidade de mentir, o caráter... Edward era a pessoa mais linda e incrível que eu já conheci e eu devia tanto a ele.
Não pude evitar que lágrimas viessem aos meus olhos.
- Oh meu Deus Bella, me desculpe. – Esme disse arrependida. – Eu não queria te ofender ou te magoar... é só que... você não pode negar, eles se parecem demais com Edward... – ela apontou. – Eu sei que deve ser porque Edward lembra as características do doador, mas é assustador. – ela disse de novo.
- Está tudo bem Esme. – eu funguei. – Eu... eu só queria que eles fossem mesmo de Edward. – eu disse. – Eu daria meu próprio sangue pra isso. – funguei outra vez. – Eu fico pensando em Edward... quando as pessoas dizem que eles são parecidos... eu... eu não queria que ele ficasse magoado com isso e não quero que meus filhos pensem que ele os ama menos porque não têm o mesmo sangue, entende?
- Eu entendo querida, mas tendo o mesmo sangue ou não Edward já os adotou e eu nunca Bella, tinha o visto tão feliz assim. – ela segurou minha mão por cima da mesa.
- Obrigada Esme. – eu pedi. – Obrigada por nos apoiar, por me apoiar. Sei que não deve ser fácil pra você... Edward é seu filho e talvez tenha sido difícil você aceitar, mas eu o amo e o quero ao meu lado... pode parecer meio egoísta, mas eu não me importo. Eu só preciso dele.
- Eu sei querida. Edward também se sente assim. – ela sorriu.
- Isso é muito feio. – a voz divertida de Edward ecoou pela cozinha.
Eu e Esme rimos.
- Falar de uma pessoa quando ela não está presente é muito feio. – ele entrou na cozinha e depositou um beijo em meus cabelos. – Deviam ter me acordado.
- Não tinha necessidade. – eu disse. – Olívia estava com fome.
- Sente-se querido, eu vou te servir. – Esme disse.
Nicolas começou a chorar.
- Esses bebês parecem ter um reloginho. – disse me levantando.
Dei um beijo em Edward e agradeci a Esme.
Peguei Nick e me sentei no sofá pra amamentá-lo, assim como fiz com Olívia.
Nicolas era um pouco menor que Olívia e alguns minutos mais novo, mas ele sempre estava mais desperto que ela.
Era incrível a intensidade do verde de seus olhos, idênticos ao de Edward. Suas sobrancelhas, lábios, orelhas, a cor do cabelo... perfeitos, como os de Edward.
Senti o sofá ao meu lado afundar e olhei pro lado. Era Edward com o sorriso mais bobo nos lábios.
- Já almoçou? – perguntei afagando sua bochecha.
- Sim. – ele disse. – Na verdade nem mastiguei pra poder ficar aqui com vocês. – ele sorriu.
- Edward! – o repreendi. – Você precisa se alimentar direito! Eu preciso de você... – fiz um bico e eu tocou seus lábios nos meus.
- Eu amo você. – ele disse sorrindo torto.
- Eu também amo você seu bobo. – retribui o sorriso.
- Não... é sério. Eu amo mesmo você. – ele sorriu.
- Ok, tá bom. Você me ama, mais do que eu amo você é isso? – ele assentiu. – Tudo bem... – dei de ombros. – Eu acho que é verdade... – olhei pra Nick. – Eu nem te amo taaaanto assim.
Ele me fez cócegas, me fazendo quicar com Nicolas no colo.
- Oh Deus! Me desculpe. – nós rimos.
- Bobo!
Esme entrou na cozinha e nós ainda riamos.
- Preciso ir. – ela disse. – Carlisle precisa de mim na fazenda.
- Tudo bem mãe, Obrigado por tudo. – Edward se levantou.
Eu a agradeci, ela fez um carinho nos gêmeos e se foi, dizendo que voltaria no dia seguinte pra me ajudar no que precisasse já que Edward tinha uma prova pela manhã e a tarde tinha que passar na livraria pra ver como as coisas estavam. Havia três dias que ele não ia lá.
Depois que Esme foi embora eu fui tomar um banho e Edward se juntou a mim no chuveiro.
Eu o abracei e descansei minha cabeça em seu peito enquanto meus braços rodeavam seu pescoço e minhas mãos brincavam com seus cabelos.
- Estou com saudade de você. – sussurrei.
A água quente caia nas minhas costas, mas o calor que eu estava sentindo não era da água.
- Eu também. – ele beijou minha testa. – Mas temos que esperar amor. O médico disse que você estará dolorida por algum tempo.
Ah sim! Culpa daquela infeliz que enfiou uma mão inteira em mim.
Uma porra de mão inteira!
Eu estava pegando fogo só de estar abraçada a ele e podia sentir sua ereção contra minha barriga.
- Eu quero tanto você. – o olhei.
- Eu também meu anjo. – ele respondeu.
- Pra sempre Edward. Eu quero você pra sempre. – sussurrei enquanto meus dedos se infiltravam em seus cabelos.
- Então eu vou estar aqui pra sempre. – ele sorriu torto.
Eu o puxei pela nuca colando seus lábios nos meus.
Deus! Como eu senti falta dele. Do seu beijo, seu gosto, sua língua, seu corpo... dele.
Quando sua língua tocou na minha só piorou minha situação.
Eu o empurrei pra trás o imprensando na parede, fazendo-o arfar e o barulho de suas costas batendo na cerâmica ecoar pelo banheiro.
- Bella... – ele me repreendeu quando o beijo ficou mais urgente gemendo contra meus lábios.
- Eu sei, eu sei. – me separei e colei sua testa na minha. – Me desculpe... eu... seu sinto mesmo a sua falta.
- Eu também amor. – suas mãos desceram e pousaram em meus quadris.
Eu precisava fazer alguma coisa.
Se eu não podia me aliviar eu pelo menos tinha que fazer isso por ele. Afinal, eu o provoquei, o excitei e sou eu que não posso transar com ele.
Me ajoelhei no chão do Box e o segurei entre minhas mãos.
- Bella! – ele me repreendeu, tentando me levantar pelos ombros.
Antes que ele conseguisse eu o coloquei em minha boca. Fazendo-o gemer e soltar um palavrão.
- Oh Deus! Bella, por favor... – ele pediu.
Suas mãos afagaram meus ombros, pescoço até encontrar meus cabelos.
Ele os puxou pra trás como um rabo de cavalo e os segurou com o punho fechado, acredito que ele queria uma visão completa do que eu estava fazendo.
Eu consegui acomodá-lo relaxando minha garganta e sempre o estimulava com a minha língua.
- Puta merda! – ele quase gritou. – Bella... Oh meu Deus!
Eu o olhei e ele tinha os olhos fechados em uma linha dura. Se eu não o conhecesse e não soubesse o que se passava no momento ia dizer que ele estava sentindo dor, mas não, era prazer.
E eu estava dando isso a ele.
Não demorou muito e ele explodiu na minha boca. Sentir seu gosto e saber que eu lhe dava prazer fazia eu me sentir poderosa.
Mesmo estando com uns quilos a mais e sete pontos na minha "menina".
- Oh meu Deus Bella! – ele se encostou a parede, relaxando contra ela e fechou os olhos.
- Você está bem? – perguntei usando um tom de brincadeira.
- Não sei se consigo falar. – ele sussurrou ofegante.
Eu peguei minha toalha e sai do Box. Me enxugando em frente a pia.
Ele não se mexeu e não disse nada. Eu saí do banheiro e fui pro meu closet, deixando-o derretido no Box com o chuveiro ligado. Eu ri.
Frouxo!
Um mês e meio depois, estávamos nos preparando pro casamento de Zoe e Mark.
O casamento foi adiado por vários motivos. Como a manutenção da casa de repouso, Zoe ficou de cama algumas vezes e eu... sim, minha avó adiou seu casamento por causa do nascimento dos seus bisnetos. Como eu era sua dama de honra eu precisava no mínimo andar sem sentir dor "lá".
Eu estava bem. Ótima na verdade.
Meus filhos estavam com quase dois meses e eram minha vida. Até hoje me pergunto como podem ter mudado tanto em apenas dois meses. Eles estavam completamente diferentes de quando nasceram.
Nicolas, apesar de ser mais novo que Oli, era maior. Seus cabelos estavam caindo, mais ainda tinha alguns fios ruivos na cabeça. Os olhos continuavam verdes como de Edward.
Olívia, era uma florzinha, assim com Nicolas era é muito quieta e atenta. Ela era a cara de Edward, mas seus olhos e seus cabelos escureceram e eu agradeci mentalmente por isso ou as pessoas na rua iam começar a achar que eu era ladra de bebês.
Um dos dois tinha que ter alguma coisa minha.
Pra completar minha felicidade, sete dias depois do meu parto eu perdi os 18 kg que ganhei da gravidez. Tirando meus seios grandes e cheios por causa do leite, meu corpo tinha voltado ao normal.
Eu não sentia mais dor ou desconforto e meus pontos já haviam caído há muito tempo.
Eu até tinha voltado à rotina na Boston. Já que agora quem precisava de apoio era Alice. Eu colocava Oli e Nick no carrinho e eles ficavam comigo na cafeteria.
Edward já tinha se formado, mas marcamos pra dali a três meses uma reunião na livraria. Iriam só nossos amigos, Zoe e Mark, seus pais e alguns colegas da faculdade e seria quando a livraria estivesse aberta, decidimos não fechá-la também. Ele não quis fazer agora porque ainda estávamos cansados, era difícil entrar na rotina de bebês gêmeos. Por isso, conversamos e decidimos fazer a "festinha" dali a algum tempo.
Ele não estudava mais, mas agora ficava o dia todo na livraria. Tânia ainda estava lá, mas eu realmente não me importava. Eu confiava em Edward e sabia que o motivo dele estar ao meu lado até hoje era mais que uma prova de amor.
O casamento de Zoe e Mark seria à tarde no jardim da casa de repouso.
De fora só iríamos nós. Eu, Edward e as crianças. Rose, Emmett e as trigêmeas. Alice e Jasper. Nós nos encontraríamos lá.
O restante dos convidados era da casa de repouso já que Mark não tinha família. Eu sei, é triste. Desde que ele foi "jogado" lá a família dele nunca mais foi vê-lo.
Por isso, eu o adotei como meu avô!
Se ele era tudo pra Zoe, era tudo pra mim também.
Eu terminava de me arrumar quando ouvi um choro. Eu sabia distinguir, era Nicolas e ele estava com fome.
Larguei a maquiagem que estava em minhas mãos e me levantei da penteadeira.
Antes que eu pudesse sair do quarto, Edward entrou com ele nos braços.
- Meu Deus! – ele parou com a boca aberta e Nicolas parou de chorar quando me viu. – Meu Deus! – ele repetiu. – Você... você já se olhou no espelho?
- Não! – eu disse dando um sorriso torto parecido com o dele. Quando fui pegar Nick do seu colo ele puxou Nicolas pro outro lado, impedindo que eu o tocasse. – Hey! – briguei com ele.
Nicolas, é claro, se divertia. Zanzando de um lado pro outro.
- Só se você se olhar no espelho. – ele disse.
Eu sabia que de uma forma ou de outra ele me daria Nicolas assim que ele voltasse a chorar, mas me rendi a sua brincadeira.
Fui até meu closet e me olhei no imenso espelho que eu tinha ali.
Eu estava vestindo um vestido estilo lápis, num tom de dourado perolado, ele tinha um ombro só e uns babados na alça. Tenho que admitir, abraçou minhas curvas perfeitamente. Nos pés eu tinha um sapato de salto quase no tom do vestido, mas ele tinha umas pedrinhas por cima. Um par de brincos dourados. Maquiagem em tom, também, de dourado e meus cabelos estavam preso num coque e a parte da frente solta, junto com minha franja.
É... nada mal.
- Satisfeito? – perguntei a Edward.
- Não. – ele disse divertido. – Mas vou ficar se você admitir que está maravilhosa. – ele sorriu.
- Tudo bem. – ergui uma de minhas sobrancelhas. – Eu digo se... – ergui um dedo também. – Você me convencer que eu estou maravilhosa.
- Bella... – ele fechou os olhos e sorriu torto. – Eu tenho diversas maneiras de fazer você se sentir maravilhosa.
- Eu sei que tem. – eu disse. – E eu sinto falta de todas elas. – fiz um bico.
- Na hora certa amor. Eu não quero te machucar. – ele disse triste afagando meu rosto.
Edward estava me tratando como se eu fosse de vidro. Meu resguardo já havia acabado e ele mal me tocava. Só fazíamos sexo oral um no outro, mas raramente também. Eu estava quase enlouquecendo.
Nicolas voltou a chorar e eu me acomodei na cama pra amamentá-lo.
Edward saiu do quarto e voltou com Olívia no colo.
- Você fica mais maravilhosa ainda assim. – ele disse com um sorriso nos lábios.
- É assim que eles fazem eu me sentir. – também sorri acariciando as bochechas rosadas de Nick enquanto ele me encarava com aqueles olhos verdes.
Amamentei Olívia também e acabamos saindo de casa com 10 minutos de atraso.
A cerimônia foi linda e Zoe estava radiante, mas não sei por que eu sentia que ela estava forçando cada sorriso que ela dava.
Ela não estava bem. Pra mim que a conhecia isso era nítido e quando vi toda a preocupação de Mark com ela, tive certeza.
- O que foi? – Rose me perguntou quando estávamos à mesa durante o jantar.
- Zoe não está bem. – eu fiz uma careta. – Eu sei... eu sinto. Ela não está bem.
- Às vezes é impressão sua Bella. – Alice me tranqüilizou.
Eu assenti e fiquei quieta. Eu sabia que não era impressão minha.
O jantar acabou e uma banda começou a tocar.
Eu tentei conversar com Zoe, mas ela disse que não era a hora.
Idiota Bella. Ela está casando. Realmente não é a hora.
Nos despedimos de todos e fomos pra casa. Já passava das dez.
Quando chegamos, eu e Edward demos banho nas crianças. Eu os amamentei e logo em seguida eles dormiram.
Nós os levamos pro quarto deles e cada um foi pro seu berço. Liguei a babá e coloquei no criado mudo ao lado da nossa cama.
Eu não queria encher Edward com a história sobre Zoe, então deixei pra lá. Amanhã eu iria visitá-la e nós conversaríamos.
- Você está bem? – ele perguntou sentado em nossa cama enquanto eu tirava meu sapato.
- Sim... só cansada. – respondi.
- Vamos tomar um banho e eu te faço uma massagem. O que acha? – ele sorriu torto.
- Perfeito! – eu disse.
Já falei que Edward é bom em massagem?
Pff! Em que ele não é bom.
Tomamos banho separados por imposição dele.
Eu me deitei nua na cama de barriga pra baixo enquanto ele tomava seu banho e se ele demorasse mais 2 minutos no chuveiro eu teria pegado no sono.
Quando ia fechar meus olhos senti Edward acomodando seu corpo entre minhas pernas.
Merda! Ele estava de calça.
- Por que não tira a roupa? – perguntei com malícia.
- Bella, por favor. – suas mãos escorregadias por creme hidratante serpenteavam minhas costas.
- Desculpe... quando chegar a hora... – repeti suas palavras revirando os olhos.
Ele me deu uma massagem maravilhosa e eu relaxei instantaneamente.
- Pronto! – ele disse saindo do meio das minhas pernas.
- Posso te dar uma? – ele não respondeu apenas deitou de bruços e fechou os olhos.
Fiz como ele, me acomodei no meio da suas pernas e pousei minhas mãos na base das suas costas.
- O hidratante está na mesinha. – ele disse.
- Não vou precisar de hidratante amor. – eu sorri pra mim mesma pensando no que eu queria fazer.
Eu conhecei a beijar e lamber suas costas. Dava pequenas mordidas em pontos específicos que o fazia se arrepiar.
Ele suspirou pesadamente.
- Bella... o que você está fazendo? – ele perguntou com a voz baixa.
- Uma massagem amor. – respondi cinicamente.
- Ma-massagem é com as mãos Bella. – ele me lembrou.
- A minha não. – passei a lamber seu pescoço e sua nuca deixando-o louco.
Suas mãos apertavam o lençol em punho e os nós dos seus dedos já estavam brancos.
As minhas apalpavam seu corpo, cada pedaço de pele que eu encontrava, com força, mostrando meu desejo por ele.
- Bella... você pode, por favor, parar? – ele me pediu.
- Edward, eu não quero parar. – disse contra a pele do seu pescoço. – Eu estou com saudade de você... – sussurrei no seu ouvido. – Muita saudade amor.
Ele se mexeu embaixo de mim e eu sai do meio das suas pernas pra que ele virasse.
Eu estava nua e ele com apenas uma calça fina de pijama.
- Por favor... – supliquei.
- Bella... – ele fechou os olhos e segurou os cabelos.
- Eu prometo que se me machucar a gente para. – tentei convencê-lo.
- Eu sei que vai te machucar Bella. – eu estava com medo pelo seu cabelo.
- Não, não vai. – deslizei por seu corpo e puxei sua calça.
Ele tentou me impedir, mas eu fui mais rápida e puxei,  deixando-o nu também.
- Você também quer. – mordi os lábios.
- Eu sempre vou querer você. – ele soltou os cabelos e segurou minha cintura. – Você é absurda. – ele riu.
Ele estava cedendo.
- Podemos? – fiz minha melhor cara de pidona.
Ele se ergueu e inverteu a nossa posição, deixando seu corpo sobre o meu.
- Quanto tempo até um deles acordar? – ele cheirava meu pescoço.
- Umas duas horas talvez. – segurei seus cabelos. – Temos bastante tempo pra brincar.
Ele deslizou a mão do meu pescoço por toda a lateral do meu corpo até chegar ao meu sexo.
Eu arfei quando senti seus dedos quentes entrarem em mim. Primeiro um, depois o outro.
Eu gemi e arqueei minhas costas.
- Você está bem? – ele sussurrou.
- Deus Edward! Não para, por favor. – pedi.
Eu estava tão excitada depois da massagem que fizemos um no outro que seus dedos deslizavam facilmente em mim.
Outro dedo.
Oh meu Deus!
- Por favor, vem! – puxei-o pelos ombros.
A última coisa que eu queria era começar e os gêmeos chorarem acabando com nosso momento.
Eu precisava dele, nem que pra isso déssemos só uma rapidinha.
- Por favor, Edward eu estou pronta. – seus dedos ainda estavam em mim e seu polegar fazia círculos no meu ponto sensível.
- Oh sim... – ele riu. – Estou vendo como você está pronta.
- Então vem. – pedi irritada.
Ele deitou seu corpo em cima do meu de novo e me beijou.
Um beijo intenso, com desejo, cheio de saudades. Há mais de dois meses nós não transávamos e eu estava a ponto de, literalmente, subir pelas paredes.
Enquanto sua língua enroscava na minha senti-o na minha entrada.
Arfei e segurei seus cabelos com mais força fazendo-o gemer contra meus lábios.
E então senti-o me invadir.
A única coisa que eu senti foi o mais puro e intenso prazer que ele já havia me proporcionado.
Ele ficou parado dentro de mim e me fitou.
- Tudo bem? – ele perguntou.
- Sim. – olhei em seus olhos. Eu queria que ele visse que eu não estava mentindo.
Ele sorriu e voltou a me beijar enquanto se movimentava lentamente, me invadindo e me preenchendo como só ele sabia fazer.
Eu pensei que depois de tanto tempo sem sexo não iríamos durar muito, mas ficamos um bom tempo nos amando.
Edward a todo o momento perguntava se eu estava bem, se queria que ele parasse ou dizia simplesmente que me amava.
Ainda conseguimos dormir cerca de meia hora antes de Nicolas acordar.
Eu troquei sua fralda e o amamentei.
Aproveitei que já estava acordada e troquei Olívia e a acordei pra que ela mamasse também, assim eu teria umas horas a mais de sono.
Quando eu e Edward deitamos de novo na cama nós só pensávamos em uma coisa.
Dormir.

Continua...

Ah que linda é a vida de casados! E com filhos então, é perfeita! É tão bom vê-los felizes assim. Amanhã volto com mais um pouco dessa felicidade. Assim espero. Beijos.
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3 comments:

  1. Mt lindo amei!!! mts beijudculo e ate amanha

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  2. ain eles sao muito perfeitos juntos, to curiosa pra saber oq a Zoe tem!! ate amanha

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