Oi gente! O capítulo de hoje é pequenino, mas tem uma surpresa... Leiam e descubram Edward...
Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna MatheusShipper: BellardGênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Avisos: Sexo
Segundo Plano
Capítulo 8
Avisos: Sexo
Segundo Plano
By Bruna Matheus
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 8
"Eu venho perambulando por aí
Sempre menosprezando tudo o que eu vejo
Caras pintadas constroem lugares que não alcanço
Você sabe que eu poderia usar alguém.
Você sabe que eu poderia usar alguém
Alguém como você, e tudo o que você sabe, e como você fala
Inúmeras amantes escondidas na rua
Você sabe que eu poderia usar alguém
Você sabe que eu poderia usar alguém
Alguém como você
Pela noite, enquanto você vive, Eu estou dormindo
Guerras que dão formas ao poeta e à batida
Espero que isso faça você reparar
Espero que isso faça você reparar
Alguém como eu"
Kings of Leon - Use Somebody.
POV Edward
Minha mãe sempre me disse que eu sou uma pessoa muito difícil de lhe dar.
Cabeça dura, ela diz.
Eu sei que ela tem razão, mas eu nunca, jamais admitiria isso à ela.
Todas as grandes decisões da minha vida foram contra a vontade dos meus pais.
A faculdade que eu escolhi cursar aos 19 anos.
O curso que eu decidi fazer.
A minha mudança pra faculdade.
Quando eu abandonei a faculdade por causa de festas, garotas e bebidas.
Quando eu fui pra Itália.
O curso que eu escolhi na faculdade em Roma.
Anna.
Quando eu abandonei a faculdade pela 2ª vez já com 20 e tantos anos. Por causa de Anna.
Meu casamento com Anna.
O negócio que abrimos juntos em Roma, sem ter a mínima noção de administração.
Acho que eles só me apoiaram e ficaram felizes com duas decisões da minha vida.
Meu divórcio e conseqüentemente minha volta pra América.
E Bella.
Esme sabia que Bella era como o sol pra mim. Sabia que ela me fazia bem. Muito bem.
Todos os dias minha mãe me pergunta "quando vamos conhecer a razão de toda essa felicidade?"... “em breve” eu dizia.
Mas Bella saiu da minha vida sem que minha mãe ao menos a conhecesse.
Quando vi Bella àquele dia, ela estava linda. A pessoa... a coisa mais linda que eu já havia visto no mundo.
Ela estava radiante, seu rosto iluminado competia com o sol da Califórnia e seu sorriso... ela sorria com os olhos, sorria com a alma.
Ela estava encharcada por conta da chuva que caía e aquilo só contribuiu pra que ela ficasse ainda mais linda.
Eu parei pra observá-la.
Ela parecia procurar algo e bufou irritada. Chegou até a beirada da calçada e chamou um táxi.
Eu estava do outro lado da calçada quando ela fez isso e como um estalo eu tive uma idéia.
Uma idéia que me ajudaria a fazê-la minha, a trazê-la pra mim.
Observei quando um táxi parou ao seu sinal, corri o máximo que eu pude e quando ela entrou por uma porta, eu entrei pela outra.
Não preciso me concentrar muito pra ainda ouvi-la irritada, mas ainda com o sorriso nos lábios, me dizer que o táxi era dela.
Eu queria que ela discutisse comigo, ela ficava ainda mais linda irritada, mas ela me disse que nada estragaria seu bom humor.
Depois daquela manhã, na cozinha da fazenda, lembrando as palavras que ela me disse eu entendo porque ela estava feliz naquele dia.
Ela estava realizando um sonho. O seu sonho.
Eu não esperava achar Bella. Na verdade eu não procurava por um amor.
Eu meio que tinha raiva das mulheres, achava que todas eram egoístas, manipuladoras e traidoras como Anna.
Eu amei Anna, mas durante anos eu vi o reflexo do que ela me causou, em outras mulheres. Desde que eu me separei dela eu não havia tido um relacionamento sério, me apaixonado.
Mas quando vi Bella naquela manhã, foi como se meu coração tivesse voltado à vida. Foi como se eu estivesse no modo silencioso e finalmente alguém colocara uma música em mim.
Me sentia vivo ao lado dela.
Me sentia morto sem ela.
Mas depois do que ela me disse eu precisava de um tempo. Eu precisava pensar.
Eu sabia que o meu amor era suficiente pra ficar ao seu lado, mas minha coragem não era.
Covarde! – minha consciência gritou.
Eu sei que sou. – respondi.
Quando ouvi aquelas palavras na cozinha da fazenda, minha primeira reação foi pensar que ela não era diferente de Anna, que ela havia me enganado e me traído.
Todas as minhas feridas foram abertas e meu pior monstro despertado, a raiva, a dor de ser enganado.
Dor da qual eu fugi durante quase 10 anos.
E agora ela estava batendo a minha porta na imagem de uma mulher linda e hipnotizante, com seus incríveis olhos chocolates e cabelos longos e ondulados num tom intrigante de castanho avermelhado.
Eu sei que fui egoísta e admito que pensei só em mim quando a mandei embora. Ela nem ao menos tinha como fazer isso, já que ela veio com meu carro.
Lembro perfeitamente de naquele dia cavalgar com Hope que deu o máximo de si atingindo a velocidade que eu queria.
A dor me cortava e eu só queria me afastar dela. De Bella.
Durante o tempo que fiquei sem Bella a única coisa que eu fazia era trabalhar.
A única coisa pra a qual eu existia era a livraria.
Minha mãe estava preocupada.
Meu pai estava preocupado.
Até Tânia estava preocupada.
Tânia era boa pessoa. Era mais nova do que eu e nós estivemos juntos algumas vezes, mas nunca gostei dela de verdade, não era paixão ou amor, era apenas alívio para os nossos desejos.
Eu sei que ela gostava de mim, de alguma forma, mas ela aceitou o que eu tinha pra dá-la sem reclamar.
Quando conheci Bella estava há meses sem me encontrar com Tânia, exatamente por não poder dar a ela o que era queria, o que toda mulher quer. Amor, filhos, casamento...
Demorei um bom tempo pra por meus pensamentos em ordem.
No início, a única conclusão que eu chegara era que não daria certo.
Eu ainda morava com meus pais, com 35 anos de idade.
Minha livraria estava começando e eu ainda estava aprendendo a administrá-la.
E pra isso eu estava cursando a faculdade de administração na parte da manhã.
Eu não tinha vergonha disso, mas como explicar pra mulher que você ama, que é linda, inteligente e independente que você ainda está na faculdade?
Eu admito, eu tinha vergonha desse fato e por isso me sentia inseguro ao lado dela.
Bella era a força em pessoa. Sua personalidade era forte, mas era extremamente carinhosa.
Eu a via quase todos os dias. Me escondia do outro lado da calçada pra espiá-la no café. Parecia um criminoso se escondendo e me lembro perfeitamente dos olhares curiosos de quem passava na rua.
Ela fazia com que eu me sentisse inseguro, intrigado e como se não fosse digno dela.
Talvez não fosse mesmo.
Talvez ela fosse realmente superior a mim, em todos os sentidos.
Talvez seu coração fosse diferente do meu. Fosse maior, mas piedoso.
Talvez ela me perdoasse depois de tanto tempo.
Deus! Parece que foi ontem aquela manhã horrível na fazenda.
Talvez ela ainda me amasse como eu ainda a amo.
Hoje depois de tanto tempo eu descobri que minha coragem se igualou ao amor e que isso bastava.
Ela me bastava.
Se pra isso eu tivesse que ganhar um filho eu não me importava.
Eu ganharia.
Só precisava dela ao meu lado, me amando, me completando.
Deus! Naquele dia eu nem ao menos sabia se queria ter um filho.
Mas hoje eu não me importo, não se for dela.
Eu esperava sinceramente que ela me perdoasse.
Eu esperava que ela estivesse em casa, porque nesse momento estava parado em frente ao seu portão.
Continua...
Ahh que lindo! Ela vai pedir perdão pra ela... que lindo conhecer os sentimentos dele... Amanhã tem mais. Beijocas.
Ahh me deixou curiosissima! Vou ficar roendo as unhas de anciosidade!!!!!!!! ate amanha. Beijusculo
ReplyDeleteAin q liindo, claro q ela vai perdoar ele, ela com certeza ama ele ainda assim como ele ama ela ainda!! ate amanha *--*
ReplyDeleteela vai perdoar ele simmmmmmmmmmmmmm
ReplyDeletelindoooo
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