
Oi pessoal! Chegando com o primeiro capítulo da nova fic. Gostaram do Prólogo de ontem, então vamos embarcar de vez na estória.
Título: Wake Up
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo
Avisos: Sexo
Wake Up
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 1
POV Kristen
Eu estava muito cansada quando sai do set naquela tarde.
Eu estava muito cansada quando sai do set naquela tarde.
Nova York. Último dia.
Finalmente.
Último dia de gravação sempre era estranho.
Era um alívio ver um trabalho finalmente cumprido.
Mas também era um pouco triste. Abandonar um personagem.
Deixar uma história pra trás.
E as pessoas que se tornaram tão próximas.
Mas a vida era assim.
Tudo era deixado para trás.
Chovia quando sai do trailer. Mesmo assim, eu parei, colocando a blusa por cima da minha cabeça e acendi um cigarro.
E voltei a correr para o carro.
-Podemos ir? - o motorista indagou e eu sacudi a cabeça afirmativamente.
-Sim.
Talvez ele não tenha gostado de eu estar fumando dentro do carro, mas não falou nada.
O carro percorreu as ruas congestionadas de Nova York e o motorista tossiu. Eu ri e abri o vidro.
Olhei o movimento através da janela. Estávamos passando por um parque e crianças brincaram, ignorando a chuva fina que caía.
Eu desviei o olhar.
Aquele velho incômodo por dentro.
O carro parou num farol e as risadas ainda chegavam até mim.
Eu olhei novamente. Eram só crianças. Anônimas. Sem nome.
Que pertenciam a outras pessoas.
Eu as admirei por um instante.
Uma delas chamou a minha atenção. Seus cabelos eram quase loiros e muito compridos, balançavam ao vento, enquanto ela se equilibrava nas barras de ferro.
As roupas de inverno era coloridas e bonitas.
As roupas de inverno era coloridas e bonitas.
Ela tinha estilo, pensei com um sorriso.
Então ela terminou o trajeto e deu um grande pulo, satisfeita.
De repente levantou o olhar e me encarou.
Tinha olhos verdes límpidos e brilhantes.
Eu senti um frio na espinha, que gelou o meu corpo inteiro, incapaz de desviar o olhar.
O farol abriu e o carro se pôs em movimento no mesmo momento em que a criança se virou, indo brincar novamente.
Eu fechei o vidro olhando para frente. Me obrigando a voltar a respirar.
Tinha que parar com aquilo.
Já se passara nove anos.
Eu não poderia vê-la em toda menina de olhos verdes.
Era ridículo.
Com as mãos trêmulas eu acendi um cigarro novamente. Não abri o vidro.
O motorista que se danasse.
O sol quente de Los Angeles era um balsamo para o frio úmido de Nova York, depois de quatro meses.
O bom e velho John me aguardava como sempre.
E ele me levou direto pra casa.
-Como foram os últimos dias em Nova York?
-Tudo bem. Mas estou feliz de estar de volta a LA.
Ele riu.
-É uma garota do sol.
Eu ri e acendi um cigarro.
John não reclamava dos meus cigarros.
-Algo novo pra mim?
-Achei que fosse descansar.
Eu dei de ombros.
-Pra depois do descanso.
-Kristen, precisa parar de vez e quando...
-Eu paro.
Ele me lançou um olhar irônico e eu ri.
O carro parou em frente a minha casa e John me ajudou a tirar as malas e levar pra dentro.
-Eu te ligo mais tarde.
-Bem mais tarde. Preciso dormir por uma semana.
Ele riu e voltou pro carro.
-Ok. Daqui a uma semana então.
E nós dois sabíamos que não seria uma semana.
Voltei e fechei a porta da minha casa vazia e silenciosa.
Subi as escadas, tirando os tênis pelo caminho. Ao chegar ao quarto admirei que tudo estivesse tão arrumado.
Não estava assim quando eu saíra.
E muito menos aquele quadro na parede.
Peguei o telefone e disquei.
-Oi mãe.
-Finalmente de volta.
-Pois é... estou vendo que andou fuçando por aqui novamente.
-Claro. Se não sou eu, sua casa vira um chiqueiro.
Eu ri, tirando a roupa, enquanto falava.
-Adorei o quadro. É novo?
-Sim, especialmente pra você.
-Obrigada. O que você quer em troca?
-Que você tire umas férias pelo amor de Deus.
-Ah mãe, não começa.
-Está engatando um trabalho no outro há anos. Precisa de vida social. Precisa de vida amorosa.
Eu fechei a cara.
-De novo isto? Eu tenho vida social e amorosa.
-Sei... - falou iônica – precisa acordar pra vida, Kristen...
Eu revirei os olhos.
Estava totalmente farta daquele discurso.
-Mãe, adoraria ouvir toda a sua ladainha ensaiada, mas estou morta de cansada e preciso dormir.
-Tudo bem. Descanse pelo menos. Sua geladeira está cheia e tem alguns pratos congelados.
-É por isto que eu te amo.
-É vergonhoso que uma filha não saiba fazer nada!
-Claro que eu sei fazer!
-Churrasco e tortas não contam.
-Eu sei fazer muito mais do que isto, só não curto mais perder meu tempo cozinhando.
-Você não curte mais muita coisa.
-Tchau mãe! - eu desliguei antes que ela começasse de novo com o mesmo assunto desagradável. - Saco – bufei e abri o guarda roupa procurando alguma roupa velha pra dormir.
As roupas estavam todas passadas e dobradas.
Obra de Jules, com certeza.
Fucei numa pilha de camisetas e então encontrei...
Como sempre meu coração deu uma pequena apertada ao pegar a camiseta que não me pertencia.
Havia furos nela agora. Tão antiga...
Mas ainda amada.
Eu sabia que já devia ter me livrado dela há anos. Mas não conseguia.
Suspirando, eu a vesti e deitei.
Adormeci imediatamente.
E sonhei com os olhos da criança no parque.
Acordei suada e tremendo.
Estava escuro lá fora.
Joguei as cobertas longe e tomei uma ducha gelada.
Desci e esquentei a comida que minha mãe tinha deixado.
Liguei o som. Ainda estava tocando um velho CD do Arcade Fire.
Wake Up, dizia a música
-Estou acordada. – murmurei comigo mesma.
Apesar de ser a comida da minha mãe, não estava com gosto de nada.
Talvez fosse eu.
Abri um vinho.
E ri da minha decadência.
Bebendo sozinha.
Um dia eu dissera que seria a velha dos gatos. E nem gatos eu tinha.
Depois da morte de Max, a uns anos atrás, de velhice eu não quis me apegar a outro bichinho.
Todo mundo ia embora um dia.
Ouvi um trovão e não acreditei.
Chuva.
Que inferno. Eu saíra de NY e estava chovendo em Los Angeles?
Que inferno. Eu saíra de NY e estava chovendo em Los Angeles?
Não era justo.
Levantei e comecei a fechar todas as janelas. A tempestade caiu.
Eu aumentei o som.
De repente bateram a porta. Eu dei um pulo, assustada.
Será que tinha mesmo ouvido alguém bater na porta?
De novo a mesma batida.
Levantei do sofá e abri a porta.
E a última pessoa que eu esperava ver um dia bater à minha porta estava ali.
-Rob? - Ele estava sob a chuva. Os mesmos cabelos desgrenhados, molhados e grudando na testa.
-Kristen... - ele murmurou.
Parecia assustado. Apavorado. Chocado.
-O que faz aqui? - indaguei.
A sensação de surrealismo aumentando e me sufocando com o olhar dele.
-Kristen... nós não a perdemos .
-O que? - o que ele estava dizendo? Será que estava bêbado?
-Ela está viva!
-Quem? Quem está viva? De quem está falando?
-Nossa filha.
Eu senti o chão fugir aos meus pés.
Continua...
Que babado! Que história será essa de filha viva? Vamos ver no capítulo de amanhã o que o Rob quis dizer com isso. Beijos e até lá.
Nossa!!! Já começou tensa essa fic,espero que continue assim bem emocionante.
ReplyDeleteja sei!!!!!!!!!a menininha!é ela a filha deles.
ReplyDeletesó pode ser!!!!!!!!!
nossa ja o primeiro capitulo se assim tenso, ameii!! ate amanha
ReplyDeleteTenso.... mas já to gostando... parece bem interessante!!
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