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Wednesday, September 28, 2011

FANFIC - WAKE UP - CAPÍTULO 4


Bom dia turma! Hoje Rob e Kris ficaram frente a frente com a filha seqüestrada...

Título: Wake Up
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Wake Up
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 4

POV Kristen

-Você está mesmo falando sério?
Eu poderia ter rido da cara de John se não estivesse tão ocupada em correr pelo quarto jogando as coisas dentro da mala de qualquer jeito.
Cada minuto era precioso.
Cada minuto era mais um tempo enorme longe da minha filha.
Minha filha.
Eu ainda sentia dor de estômago só de pensar nisto.
-Sim, John, é super sério. - respondi tentando fechar a mala.
Ele se aproximou para me ajudar.
-É difícil acreditar, Kristen. Parece coisa de novela.
-Eu sei. Eles acharam que eu e Rob nunca iríamos descobrir, mas graças à indiscrição de Nick agora nós sabemos.
-E estão indo para Nova York atrás dela. - John ainda parecia totalmente estupefato.
Não tinha como culpá-lo.
-Sim, nós vamos. O que esperava que fizéssemos? Que seguíssemos em frente como se nada tivesse acontecido? É impossível, John. Minha filha esta viva por aí. Não tem como esquecer.
-Kristen, eu sei como você sofreu quando tudo aconteceu. Mas até ontem você achava que ela estava morta. Tem certeza que quer mesmo ir atrás disto? Será que não seria melhor para todos...
-Ah não. Você também não John, por favor! 
-Não me entenda mal. Eu só estou tentando pensar sensatamente. Se fosse para pessoas comuns isto já seria difícil, mas você e Rob... Tem idéia do que seria se isto se tornasse público?
Não, eu não tinha pensado naquilo. Eu só pensava que eu precisava vê-la com meus próprios olhos.
-Não posso recuar John. Não posso esquecer. Ela é uma órfã, sabia? Os pais que a adotaram morreram há anos e ela vive com uma tia que a largou num colégio interno!
-Kristen... - sua voz era cheia de reprovação e preocupação.
Em outras circunstâncias eu teria parado para escutá-lo. Mas não agora.
Agora eu tinha apenas uma idéia fixa.
-Não John, – eu peguei a mala – eu preciso ir. Me leva até o aeroporto?
Vendo que eu não ia desistir, ele soltou um suspiro profundo.
-Talvez fosse melhor esperar para eu ir com você.
-Não. Está tudo bem. Eu e o Rob preferimos fazer isto sozinhos.

A voz do comandante avisou que em poucos minutos pousaríamos em Nova York.
E a dor no meu estômago se intensificou.
-Você está bem?
Eu me virei para Rob ao meu lado.
-Não, não estou. Por favor, diga que estamos fazendo a coisa certa que tudo vai ficar bem, porque estou apavorada.
-Eu estou tão apavorado quanto você.
Eu dei uma risada nervosa.
-Ajudou muito.
-Mas só de pensar que a conheceremos... Não dá pra pensar em mais nada.
Ele falava com um fervor religioso. Com um sorriso ansioso no rosto e eu me vi embarcando na mesma ansiedade.
Mas isto apenas me fez ficar com mais medo ainda.
Mordi os lábios nervosamente, apertando os cintos para a descida, olhando Nova York começar a se delinear pela janela.
A mão de Rob segurou a minha e eu o fitei.
-Vai dar certo, Kris. Ainda não sei como, mas vai dar. Estamos juntos nisto.
Juntos.
Suas palavras e nossas mãos entrelaçadas me fizeram lembrar todas as maneiras como nossos corpos estiveram entrelaçados na noite passada.
E eu pensei em como seria fácil se estivéssemos juntos realmente.
Não. Isto não tinha nada a ver. Não seria mais fácil.
Puxei minha mão quando o avião pousou.
Estávamos em Nova York.
Estávamos na cidade de Ava.
-Tem um cigarro? - perguntei para Rob.
Ele pegou um maço e passou pra mim.
Eram três da tarde em Nova York e estava frio, embora já estivéssemos quase em abril.
Abri o vidro do carro, a fumaça saindo da minha boca e olhei mais uma vez para o imponente prédio a nossa frente.
O prédio da escola onde Ava estava.
Eu e Rob havíamos nos informado e depois de debatermos o que fazer, decidimos que primeiro de tudo precisávamos apenas conhecê-la.
Depois era um mistério.
Eu realmente não tinha idéia do que faríamos.
-Segundo a pessoa que me atendeu, elas saem para aquele parque exatamente às três horas, todo dia. - Rob tinha ligado para o colégio do hotel onde nos hospedamos.
Talvez devêssemos primeiro falar com a tal tia, mas estávamos ansiosos para vê-la de verdade.
E saber que não era algo criado pela nossa imaginação.
E lá estávamos nós. Esperando.
Rob ligou o rádio do carro alugado e procurava uma estação, quando de repente a pesada porta se abriu e algumas crianças saíram.
Nós nos endireitamos no acento. Meu coração disparou alarmantemente.
-Será que ela está com eles? - Rob indagou ansioso.
-Não sei... é tanta criança... – eu procurava nos rostos daquelas crianças desconhecidas aquela que era minha, o ar preso na garganta.
-Vamos sair. – Rob falou abrindo a porta e eu fiz o mesmo.
O mar de crianças se embaralhava na calçada. Estávamos do outro lado da rua, mas não ousávamos nos aproximar. Ainda existia um pouco de sensatez em nossos atos apesar da ânsia desesperada.
Então Rob segurou meu braço.
-Ali.
Eu segui seu olhar e meu coração parou por alguns instantes.
A visão mais perfeita do mundo.
Aquela pequena pessoa de cabelos compridos e castanhos aloirados, vestida com jeans e uma blusa colorida, a pele tão branca quanto a minha e os olhos verdes brilhantes.
-Ava, não se atrase! – a professora gritou mais a frente, e ela correu com as outras crianças.
Enquanto permanecíamos ali. Estáticos. 
Maravilhados.
Finalmente nós a encontramos. Nossa filha.

POV Rob

Eu poderia viver cem anos que jamais esqueceria aquele momento.
O momento em que fitei pela primeira vez os olhos da minha filha.
Depois de nove anos perdidos no tempo, finalmente ela estava ali. Ao alcance das minhas mãos.
Mas nem sabia quem eu era.
Isto doía.
A mesma revolta que me tomara na casa de Nick desde que eu soubera daquela mentira ameaçou voltar. A vontade que eu tinha era de correr atrás dela e segurar sua mão, levando-a comigo dali.
De repente senti dedos frios apertarem os meus.
-O que faremos? - Kristen indagou com a voz sumida.
Eu apertei sua mão, mas antes que tivéssemos chance de fazer o quer que fosse três homens engravatados nos abordaram.
-Olá, nós somos representantes da Summit. Precisamos que nos acompanhe.
-Estão de brincadeira não é? - Kristen exclamou.
-Não senhorita Stewart, não estamos.
-Nós não vamos a lugar nenhum com vocês. – falei secamente.
Então Nick tinha aberto a boca para a Summit. Era o que faltava.
-Nós queremos apenas conversar e esclarecer toda esta situação. Não queremos que sejam acusados de perseguir uma criança pelas ruas.
Eu quis rir daquele absurdo, mas talvez eles tivessem razão.
O melhor seria mesmo nos livrarmos deles.
-Escuta aqui. – Kristen começou, mas eu a interrompi.
-Tudo bem, Kristen, melhor irmos com eles e saber o que querem. Embora já saibamos o que é.
-Mas Rob...
-Quanto antes nos livrarmos disto melhor.
Ela concordou por fim.
-Tudo bem. Nós o seguimos no nosso carro.

Eles nos levaram para os escritórios da empresa em Nova York e eu apenas me perguntava quanto tempo demoraria para nos livrarmos daquilo e voltar para o que realmente interessava. Ava.
Nos sentamos em volta da mesa da elegante sala de reunião.
-Então, o que querem? - Kristen indagou.
-Queremos que desistam de ir atrás desta criança.
-Estão perdendo tempo se acham que vamos fazer alguma coisa orientados por vocês. Aliás, eu não sei como têm coragem de ainda aparecem na nossa frente depois do que fizeram! - Kristen explodiu.
-Senhorita Stewart queremos apenas que tenham bom senso. 
-Devíamos denunciá-los e colocá-los na cadeia, isto sim!
-Nós estamos aqui apenas para...
-Para mais uma vez tentar nos manipular. – completei – Talvez devêssemos estar felizes por desta vez as coisas não serem feitas pelas nossas costas? – ironizei.
-A Summit fez apenas aquilo que achava correto, no momento, para a carreira de vocês...
-Não posso acreditar! - Kristen exclamou enojada - Vocês forjaram a morte de um bebê! Acham isto certo?
-Não é isto que está em questão agora, senhorita...
-Isto é totalmente a questão! - rebati - A vontade que eu tenho é de chamar a polícia pra vocês e se eu não faço isto é porque existe uma criança em jogo!
Eles não perderam a pose.
-Por isto mesmo deveriam pensar no que estão fazendo. Esta criança tem uma vida. Ela não entende que vocês são os pais biológicos dela. O que acham que fariam com sua cabeça quando ficasse sabendo?
Kristen e eu nos entreolhamos. Eles estavam tocando no ponto fraco e perceberam isto.
-E o que pretendem? Simplesmente se apresentarem como seus verdadeiros pais e aí? Pensaram no que ia acontecer? A imprensa pode fazer a festa em cima disto e a carreira de vocês...
-Já falei que a carreira é o que menos importa neste momento – Kristen exclamou – e vocês não têm nada a ver com a minha na verdade!
-Mas temos com a do Senhor Pattinson.
Kristen me encarou confusa e eles continuaram.
-Temos um contrato. Um novo filme que começa a ser gravado em pouco tempo. O filme seria destruído com um escândalo deste.
-Não queremos nenhum escândalo, por causa da Ava. Não queremos envolvê-la em nenhum tipo de problema. – completei.
E era verdade. Claro que existia uma preocupação com o filme, todavia Ava era a prioridade no momento.
Mas e se eles tivessem razão? E se o melhor fosse ficarmos longe dela, para seu próprio bem?
Eu encarei Kristen. Ela mordia os lábios nervosamente e talvez estivesse pensando a mesma coisa que eu.
-Já acabaram? - Ela virou-se para eles.
-Gostaríamos de marcarmos uma reunião para quando voltarem à LA, para esclarecermos esta história.
-É bom mesmo. – Kristen murmurou rispidamente.
-Quanto à criança...
-Isto é decisão nossa. – cortei.
-Sim, não podem nos impedir de nada. É nossa filha. Que foi roubada por vocês, então se alguém aqui tem que ter medo são vocês - Kristen completou.
Eu segurei seu braço.
-Chega Kristen, vamos embora. – levantei-a comigo.
-Esta conversa ainda não acabou. - um deles falou.
Talvez estivesse tentando nos ameaçar. Acho que eles ainda não entendiam que nenhuma ameaça iria surtir efeito em nós naquele momento.
Embora suas palavras sobre o que aconteceria a Ava caso a história viesse à tona não saísse da minha mente.
Porque tudo tinha que ser tão complicado?
-Sim, a conversa ainda não acabou. - Falei secamente encaminhando Kristen pra fora da sala.
Ela respirou fundo quando finalmente saímos do prédio para a calçada movimentada.
-Eles são inacreditáveis!
-Sim, eu sei. Vamos sair daqui.
Entramos no carro e permanecemos em silêncio.
Cada qual perdido em seus próprios pensamentos.
Eu não queria, mas estava começando a admitir que existia alguma lógica em seus argumentos.
Eu e Kristen não havíamos pensando no que fazer quando a encontrássemos.
Apenas queríamos vê-la com nossos próprios olhos.
Mas e depois? Ela tinha uma vida.
Uma vida que não nos incluía.
Era doloroso pensar nisto.
E eu tinha certeza que Kristen estava pensando a mesma coisa e ponderando.
O que faríamos agora?
Ir embora? Deixar aquela história sórdida escondida pra sempre?
De alguma maneira talvez fosse o certo a fazer.
Mas como poderíamos esquecer?
Na minha mente eu ainda via seu olhar, seus cabelos ao vento. Seu sorriso
Minha. Aquela sensação era apavorante e maravilhosa ao mesmo tempo.
E eu não sabia mais o que fazer.

Continua...

Mas esse pessoal da Summit é muito cara de pau mesmo... comete crimes como seqüestro, falsificação ideológica, e ainda quer fazer ameaças? Absurdo! Deviam parar todos na cadeia. Espero que Rob e Kris não desistam de recuperar a filha. Amanhã tem mais. Beijos.
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3 comments:

  1. Que ódio da Summit!!!!!!!!! aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... vão tomar naquele canto!!! Eu to ficando triste junto com o Rob e a Kris, eles não podem desistir da filha!!!

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  2. Que ódio da Summit e do Nick!!

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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