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Monday, October 10, 2011

FANFIC - FOR TEN YEARS - CAPÍTULO 11


Olá galera! Hoje terminam as filmagens, mas Kris adoece e adivinhem quem vai cuidar dela?

Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

For Tem Years
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 11

POV Rob

Porque eu tinha parado?
Ou melhor, por que eu tinha começado?
Mas não devia estar surpreso. Eu resistira bem até aquele momento. 
Talvez por saber que ela agora era efetivamente casada. 
Eu não era um canalha. Ok, quando ela tinha 17 anos já estava com o Michael e mesmo assim eu ficara com ela. Mas de alguma maneira, eu achava que as coisas poderiam mudar. Que depois de tudo Kristen largaria Michael e ficaria comigo.
Mas isto não acontecera.
Não acontecera em nenhuma das vezes que nos encontramos depois, em todos estes anos.
E com certeza não aconteceria agora.
Eu joguei o cigarro longe, ao ver a movimentação no set naquela manhã cinzenta de Londres.
Alguém me chamou pra gravar.
Eu agora contava os dias para acabarem aquelas gravações..
Assim estaria livre de Kristen de novo.
Definitivamente, Catherine tinha razão. 
Eu e Kristen juntos éramos confusão na certa.
Eu a encontrei já pronta pra gravar com cara de poucos amigos.
-Oi. – falei secamente.
Se ela estava de mau humor, eu também estava.
Ainda bem que hoje não teríamos nenhuma cena romântica.
-Oi... olha Rob... – ela passou a mão pelos cabelos – sobre ontem a noite...
-Podemos esquecer isto? – cortei.
Ela franziu a testa, surpresa.
Por um momento eu achei que fosse insistir. Mas ela apenas assentiu.
-Já está esquecido.
Eu detectei algo em sua voz.
Mágoa?
Como assim ela se sentia no direito de ficar magoada comigo?
Eu tive vontade de sacudi-la e dizer que se ela não fosse casada ninguém precisaria estar magoada.
Mas me calei.
E as cenas começaram.

Os dias passaram.
Eu evitava Kristen todo este tempo e evitava até sua filha.
E era o melhor que eu fazia.
Mas conforme ia chegando o último dia de gravação, eu me sentia mais angustiado.
Era pra ser o contrário. Eu deveria me sentir livre.
Quando é que eu ia aprender? Nunca?
-Você precisa de uma namorada. – Tom falava enquanto almoçava comigo no último dia de gravação.
-Pra que?
-Pra que?! Além dos motivos óbvios, precisa tirar Kristen da sua cabeça. Cara! São 10 anos! 10 anos! Pelo amor de Deus!
Eu ri.
-Quem disse que eu ainda gosto dela?
Foi a vez de Tom rir.
-Talvez nem goste mesmo. Acho que é mais uma obsessão. É isto. Ela sempre preferiu aquele anão e você não se conforma. Podia ter a mulher que quisesse, mas ainda quer a Kristen, porque ela nunca foi tua, cara. É esta a verdade.
-Me poupe de sua psicologia barata, Tom.
-Ok, não está mais aqui quem falou. Vamos fumar.
Nós saímos do trailer e acendemos um cigarro, quando vi a babá se aproximar com a filha de Kristen num carrinho.
Fazia dias que não a via, a não ser de longe. Eu tinha vontade de me aproximar e brincar com ela, mas era melhor evitar qualquer coisa que estivesse relacionado à Kristen. Não queria me apegar àquela criança mais do que já havia me apegado.
-Esta é a filha dela? - Tom perguntou.
-É sim.
A babá estava passando por nós e sorriu.
-Olá.
-Então esta é a tal Ruby? – Tom comentou.
Ruby o encarava com os olhos, curiosa.
-Apaga este cigarro. – pedi, apagando o meu.
-O que?
-Apaga o cigarro. – arranquei da mão dele e joguei no chão.
-Ah, entendi. - Tom virou-se para Ruby - Cigarro é muito legal, você ainda não tem idade pra fumar, mas quando tiver...
-Cala a boca Tom.
-Pára de ser chato, você não é pai dela. E eu estava brincando! - Tom riu.
A babá se afastou com o carrinho.
-Ela é bonitinha. Nem parece com aquele Michael, nada a ver. - comentou acendendo outro cigarro - Tem certeza que é filha dele? Não me olhe com esta cara, a Kristen transava com você enquanto estava com ele, por que não ia transar com outros caras, eu ouvi falar...
-Chega! – eu o fuzilei com o olhar.
Tom riu.
-Podia até ser tua filha... - ele riu.
Eu acendi um cigarro também.
-Ela não tem idade pra ser minha filha.
-Oh... andou pensando nisto é?
-Não pensei em nada.
-Se andou até fazendo contas...
-Não preciso fazer contas de nada. Se houvesse alguma possibilidade desta menina ser minha Kristen teria me falado.
-Isto é verdade. E ela casou com o babaca lá né? Enfim, se ele é corno não é problema meu. E aquela tal de Emma? Quando vou conhecê-la?
-Quando for pra Los Angeles eu a apresento, se está interessado...
-Oh, está com ciúmes? Podia namorar mesmo com esta Emma. 
-Vou pensar no seu conselho, dr. Phill.
Tom riu e apagou o cigarro.
-Eu vou embora.
-Teremos um jantar hoje pelos fins das gravações. Aparece por lá.
-Com certeza.

A última cena de um filme sempre era algo estranho e triste.
Mas desta vez, eu me sentia pior ainda.
Estávamos numa rua fechada, toda a equipe em nossa volta se preparando pra gravar e Catherine passava as últimas informações.
Olhei para Kristen. Ela parecia meio pálida e distante.
Eu tive vontade de perguntar se estava tudo bem. Mas me calei.
-Vamos gravar? Última cena, hein? - Catherine falou e nos posicionamos.
Sim, dois meses depois, estávamos no fim.
E por coincidência era uma cena de despedida dos personagens.
E enquanto falava as cenas, me despedindo, me perguntava se seria capaz de usar as mesmas palavras para Kristen.
Dizer adeus definitivamente.
E eu soube, ali, que era exatamente isto que eu precisava fazer.
10 anos era tempo demais para alimentar algo que nunca ia acontecer.
-Corta! – Catherine gritou – Muito bem, pessoal. Acabou.
Todos aplaudiram.
Catherine se aproximou e abraçou Kristen.
Ela parecia mais pálida ainda.
-Bom trabalho.
E então ela me abraçou.
E quando me soltou, me procurei Kristen com o olhar, ela já tinha desaparecido.

E naquela noite, ela não apareceu.
Estávamos todos no bar do hotel. Toda a equipe de filmagem, para uma despedida.
No dia seguinte, todos iriam embora.
Inclusive Kristen.
Eu ficaria mais uma semana em Londres, afinal, não tinha compromisso nenhum.
-Cadê a Kristen? - alguém perguntou e Catherine pegou o celular.
-Vou ligar pra ela. 
Mas minutos depois, ela desistiu.
-Ninguém atende. Que estranho.
-Pode ser algum contratempo com a filha dela... – a assistente de Catherine falou.
-É mesmo. Porque não sobe lá e vai ver.
A moça fez uma cara de horror.
-Porque eu?
Eu coloquei meu copo numa mesa.
-Deixa que eu vou.
Enquanto entrava no elevador, eu me perguntava que diabos estava fazendo.
Talvez o de sempre.
Correndo atrás de Kristen.
Eu bati na porta e esperei.
Era um choro de criança que estava ouvindo?
Bati de novo, preocupado.
E então Kristen abriu a porta.
E eu me preocupei com ela imediatamente.
-O que aconteceu com você? – indaguei.
Ela estava vestindo um pijama, mas os pés estavam descalços. Os cabelos estavam despenteados e o rosto não estava mais pálido e sim vermelho.
Como se tivesse febre.
-Ah, é você? – falou com a voz rouca.
-Está doente? - indaguei e toquei sua testa. Queimava.
-É o que parece... oh Deus porque ela não pára de chorar? - resmungou, entrando e eu entrei atrás dela, fechando a porta.
-Ela está doente também?
-Não, por isto que não quero chegar perto dela.
-Cadê a babá?
-Eu a dispensei... achei que não fosse precisar. Eu estava bem, até chegar aqui... agora me sinto péssima, dói tudo...
-Tomou algum remédio? 
-Acho que sim... tomei um analgésico para dor de cabeça...
Ruby agora chorava mais alto.
-Oh Deus, eu vou ter que pegá-la.
-Não, deixa que eu cuido disto. Volte pra cama.
-Tudo bem. – ela se afastou para o quarto sem reclamar. O que provava que estava realmente doente.

A suíte tinha dois quartos e Ruby devia estar no outro.
Eu entrei e ela estava num cercado num canto do quarto e tentava ficar de pé se agarrando nas grades de plásticos, o rosto vermelho de tanto chorar.
Quando me viu, estendeu seus braços pra mim.
Eu senti meu coração se apertar.
-Pronto, está tudo bem. – tentei acalmá-la.
Ela foi parando de chorar aos poucos.
Até adormecer.
Eu a coloquei no berço e fechei a porta.
Entrei no quarto de Kristen e ela não estava na cama.
Encontrei-a no banheiro, debruçada sobre o vaso sanitário, vomitando.
Eu me aproximei e segurei seus cabelos até o enjôo passar.
-Acho que vou morrer. – murmurou.
Eu ri.
-Deve estar com alguma virose.
-Ruby...
-Está dormindo.
Ajudei-a a se levantar e ela se encostou em mim, fracamente.
-Me sinto tão mal...
Eu a peguei no colo e a levei pra cama, cobrindo-a.
-Vou ver se arranjo algo pra você tomar.
Eu me afastei e liguei para o serviço de quarto. Eles levariam um remédio.
Depois liguei para Catherine e avisei que Kristen estava doente.
-Quer que eu suba?
-Não precisa, vão trazer um remédio.
-Eu posso ficar aí com ela. E tem a Ruby.
-Ela está dormindo. Eu fico aqui com as duas.
-Se ela piorar, me avisa, e nós a levamos no médico.
-Pode deixar.
Minutos depois eu a obriguei a tomar o remédio.
-Não precisa ficar aqui, tem uma festa não é?
-Eu vou cuidar de você.
Ela assentiu e fechou os olhos.
Eu a cobri e apaguei a luz, me sentando numa poltrona do lado da cama.

Continua...

Que bonitinho o Rob cuidando da Kris. Como sempre um cavalheiro, principalmente quando se trata dela. Quero ver como ele vai cuidar da Ruby... Até amanhã. Beijos.
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5 comments:

  1. adogoooooooo lindo lindo!!! mt cada vez fica melhor esta fic*_* Beijusculo ate amanha

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  2. Que lindoo ele cuidando delaa!!! cute *-* Aii, ele ta se dando tão bem com a Ruby, tomara q ele ñ fique chateado quando descobrir q ela é filha dele...
    bjão

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  3. poxa fico mim perguntano será que um dia eu encontre um rob igual a esse fanfic poxa

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  4. Rob cuidando da Kris é muito fofo...

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  5. Queee fofo gente, ele ja ta sendo um super pai e sem saber um super marido cuidando das Kris assim! kkk-´ Beeeijos!

    Thamires Marques #*

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