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Friday, October 14, 2011

FANFIC - FOR TEN YEARS - CAPÍTULO 15


Oi galera! Hoje Kris e Rob terão que lidar com a volta de Michael à vida dela, depois do acidente...

Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

For Tem Years
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 15

POV Kristen

Era estranho como de repente as coisas podiam mudar tão abruptamente.
Em um minuto estava tudo bem e no outro o mundo era virado de cabeça para baixo.
Eu fiquei olhando para Michael deitado naquela cama, sentindo uma apreensão sem tamanho.
Não importava que estivéssemos separados. Aliás, nem importava o status de nossa relação.
Aquele era Michael, meu amigo desde sempre. E não importavam todos estes anos que ele fora e voltara na minha vida. Ele ainda era meu amigo. E agora estava ali. Naquela cama de hospital.
Eu simplesmente não podia ir embora.
Mesmo tendo uma parte de mim que sabia que do outro lado daquela porta, estava o cara que pela primeira vez podia ser meu de verdade.
E por estar ali, provavelmente eu o estava perdendo.
As horas passaram. Uma enfermeira entrou no quarto e pediu que eu fosse descansar, mas eu disse que não iria até que Michael estivesse estabilizado.

Voltei para a sala de espera e Rob ainda estava lá.
Ele tinha a cabeça encostada na parede e os olhos fechados.
Senti uma vontade louca de me encostar nele e chorar.
Chorar por Michael.
Mas não era justo. Duvido que ele entendesse.
Me aproximei e passei a mão por seus cabelos, ele abriu os olhos.
-E aí?
-Na mesma. Eu vou ficar aqui. Você deve ir embora.
-Não, eu fico com você.
-Melhor ir embora. Não sei quando o Michael vai dar sinal de vida...
-Você deveria ir descansar também.
-Não, eu não agüentaria ficar em casa esperando.
Ele me encarou. Parecia cansado.
Mas havia algo mais ali.
Algo mais cansativo do que o simples fato de estar me esperando.
Ou talvez justamente este esperar.
-Por favor, Rob, vá pra casa.
-Tudo bem. 
Ele se afastou. Nenhuma despedida, nenhum toque.
Nada;
E eu fiquei ali sozinha esperando Michael melhorar.

O dia já amanhecia quando minha mãe apareceu. Eu havia ligado e deixado recado, não querendo acordá-la e preocupá-la na madrugada.
Eu a abracei.
-A Ruby?
-Está com seu irmão em casa. Como Michael está?
-Está mal. Ainda não acordou... talvez ele nem volte a andar mãe.
-Coitado do Michael. Rob estava com você?
-Estava. Ele ficou aqui, mas eu o mandei embora. Não é nem um pouco justo que fique aqui comigo.
-Isto eu tenho que concordar.
-Eu só não tenho... cabeça neste momento pra... todo este triângulo.
-Sim, esquece isto. Vamos esperar que o Michael se recupere.
Sim. Esperar.
Eu só me perguntava se Rob iria esperar.

POV Rob

Eu não a vi por uma semana.
Pensei se deveria voltar no dia seguinte.
Se ela gostaria que eu voltasse, estando lá com Michael.
Não que eu fizesse alguma questão de vê-la preocupada com Michael.
Era dolorido. Me fazia lembrar de que ele era o cara que sempre estivera com ela todos estes anos.
Enquanto eu tinha apenas alguns encontros rápidos.
E me perguntava se o encontro da outra noite fora apenas isto: mais um encontro rápido, pra ela voltar para Michael de novo.
Depois eu me sentia ridículo. Michael estava acidentado. Era seu marido ainda, pelo menos no papel, e era o pai de Ruby; Era natural que Kristen se preocupasse.
Então eu esperaria.
Esperaria Michael melhorar e então poderíamos continuar da onde tínhamos parado.
Eu tive que sair da cidade para compromissos profissionais.
Liguei para Kristen, mas quem atendeu foi seu irmão.
-Oi, aqui é o Rob, a Kristen está aí?
-Ela esqueceu o celular em casa, está no hospital.
Me lembrei que ainda estava com os presentes da filha dela.
-Certo... Eu preciso passar aí pra deixar algumas coisas da Ruby.
-Pode vir, eu estou aqui com ela.
Eu desliguei e coloquei os presentes no carro. Passaria lá antes de ir pro aeroporto.
Eu conhecia o irmão de Kristen de vista, mas era um cara legal.
-Oi cara, tudo isto é pra filha da Kristen? É Natal ou alguma coisa assim?
Indagou quando eu deixei as sacolas no chão da sala.
Eu ri, meio sem graça. Talvez fosse mesmo um exagero.
-Apenas um impulso. E Michael como está? – perguntei.
-Ele está melhorando, mas ainda demorará meses pra poder andar, terá que fazer muita fisioterapia, estas coisas.
-Entendi.
-Eu vou buscar a Ruby pra ver estas coisas que trouxe, ela vai surtar.
Ele voltou minutos depois com Ruby ainda de pijama e a colocou no meio dos pacotes.
Estava tão bonita quanto antes, um pouco maior e soltava gritinhos enquanto abria os pacotes, ajudada por Taylor.
E eu percebi que sentira falta dela.
Fiquei ali mais tempo que deveria, apenas olhando-a brincar.
Ela engatinhou em minha direção em certo momento, segurando-se em minhas pernas e eu a peguei no colo, beijando seus cabelos claros.
-Tchau Ruby.
-Já vai cara? Achei que fosse esperar a Kristen.
-Eu vou viajar. 
-Ah, certo.
Eu me despedi e fui pro carro.
Queria mesmo poder esperar Kristen.
Mas era impossível.

Eu voltei uma semana depois e estava ansioso para ver Kristen.
Eu me sentia um idiota por estar nutrindo esperanças por ela de novo, por nem saber como as coisas ficariam. 
Bati na sua porta e ela mesmo a abriu.
-Rob! - exclamou surpresa.
-Oi. - eu sorri.
-Achei que tivesse em... outra cidade...
-Eu estava.
-Entra.
Ela parecia nervosa e abatida e eu a encarei.
-E Michael?
-Ele saiu do hospital.
-Isto é bom.
-É sim... embora... ainda vá demorar muito pra ele se recuperar.
Neste momento Jules entrou na cozinha.
-Kristen, o Michael... - então ela parou ao me ver – oh, olá Rob.
-Oi Jules, como vai?
-Vou indo... - ela encarou Kristen – Kristen eu já vou. Se precisar de algo com Michael me liga.
E ela partiu.
Eu encarei Kristen.
-Michael?
-É... ele... está aqui.
-Morando aqui com você?
-É a casa dele também.
Eu demorei pra entender. Talvez alguns segundos, minutos, não sei.
Mas então o significado chegou até mim como um murro.
Eu mal podia respirar, enquanto a descrença se transformava em raiva.
-Está acontecendo de novo...
-Rob, eu... preciso que entenda... isto não quer dizer... ele precisa de mim...
-Não, Kristen, eu não entendo.
-Por favor, ele está muito mal e não tem ninguém, eu não posso simplesmente deixá-lo sozinho num momento destes.
-O que eu entendo Kristen, é que eu fui um idiota achando que agora as coisas poderiam ser diferentes!
-São diferentes!
-São iguais! Você sempre volta pra ele! Nunca vai largar o Michael!
-Não é assim! O Michael me ajudou quando eu mais precisei. Ele sempre esteve lá por mim! Eu preciso ficar ao lado dele agora! Eu queria tanto que as coisas fossem diferentes...
-Eu também Kristen. Eu queria não ter encontrado você de novo, queria não ter feito este filme.
Ela começou a chorar. Mas eu não me importava.
Eu não me importava com nada.
Eu estava com ódio dela. Ódio do mundo. Ódio de mim mesmo.
-Rob... por favor... apenas entenda... o Michael precisa de mim neste momento e talvez não seja justo que eu peça pra você esperar... acho que não é nosso momento de novo.
-Nunca é.
-Se você esperasse... as coisas se resolverem...
-Eu cansei, Kristen. Cansei de esperar você! Eu fiquei 10 anos esperando, acho que não é pouco. 
Ela sacudiu a cabeça afirmativamente.
-Acho que tem razão.
Eu passei a mão pelos cabelos, me sentindo frustrado, irritado, cansado.
Precisava ir embora dali. Antes que fizesse alguma besteira.
-Eu vou embora.
Ela pareceu se lembrar de algo de repente.
-Eu preciso... preciso conversar algo com você...
-Não temos nada pra falar.
-Eu... acho que realmente não dá agora... é demais pra mim... quando você voltar de Nova York, nós precisamos conversar...
-Quem disse que eu vou voltar?
-Rob, por favor, tem algo muito importante...
Eu não esperei sua resposta e saí da cozinha.
Saí da sua casa. E da sua vida.
Estava acabado.

4 meses depois

POV Kristen

Eu me perguntava pela enésima vez porque tinha trazido Ruby comigo num supermercado.
Ela simplesmente estava me deixando louca, com suas mãozinhas curiosas passando em tudo que via pela frente.
-Ruby, larga isto! - eu pedi ao vê-la com uma revista na mão.
Ela gritou quando tentei tirar a revista dela, mas segurei seu pulso e arranquei a força, não sem antes rasgar a página.
-Certo, teremos que comprar esta revista.
Eu olhei sobre o que era e gelei.
Era uma daquelas revistas de fofoca e na capa estava Rob e Emma Roberts.
Eles estavam andando juntos numa rua de Nova York.
A manchete se perguntava quando que eles iriam assumir que estavam juntos e bla bla bla...
Joguei a revista dentro do carrinho e segui em frente.
Minhas mãos que empurravam o carrinho, com Ruby sentada dentro, estavam ligeiramente trêmulas e eu sentia uma vontade ridícula de chorar.
Respirei fundo, tentando jogar pro fundo da mente lembranças doloridas envolvendo a tal Emma.
Talvez não demorasse muito pra revista ter a tão sonhada confirmação.
Eu já tivera. De uma maneira bastante dolorida.
Irritada, eu parei o carrinho ao lado de uma prateleira de latas de leite de bebê e estava pegando algumas, tentando livrá-las das mãos rápidas de Ruby quando vi alguém bem conhecido empurrando um carrinho ali perto.
Tom Sturridge, melhor amigo do Rob vinha se aproximando com um carrinho cheio de cerveja e ainda não tinha me visto.
-Droga. – murmurei segurando meu carrinho pra me afastar antes que me visse, mas não vi que Ruby estava segurando uma lata e o movimento brusco fez com que várias fossem ao chão, fazendo um barulho enorme.
Claro que todos olharam em nossa direção. Inclusive Tom.
Seus olhos se iluminaram em reconhecimento.
-Hei, olha quem está aqui destruindo o mercado...
Eu ri, nervosamente, pegando as latas do chão.
-Culpada.
Tom se abaixou e começou a me ajudar.
-Obrigada. – murmurei enquanto colocávamos tudo no lugar.
-Sempre a postos para ajudar. - brincou e olhou pra Ruby – Nossa, como sua filha está grande! É Ruby o nome dela não é?
-É sim.
-Nossa, está enorme, ainda lembro que coisinha pequena ela era quando eu e Rob cuidamos dela lá em Londres. Quantos anos ela tem?
Eu ri.
-11 meses – falei, me esquecendo de mentir. Mas que diferença faria? Tom nunca se ligaria nestas coisas.
E por certo Rob também nem se importaria se ele contasse que nos encontrara num mercado.
Devia ter coisas mais importantes pra fazer com a tal Emma.
-Nossa, o tempo passa rápido, já faz quatro meses que estávamos em Londres?
-Acho que sim. – respondi evasiva.
Não queria me lembrar de Londres. Não queria me lembrar de nada que estivesse relacionado a Rob.
-Tom, eu preciso ir. Foi ótimo te encontrar – olhei pro carrinho dele – e aposto que você também tem compromissos.
Ele riu.
-Ah, sim, os caras estão na cidade, vamos fazer uma pequena comemoração... - ele se calou, como se tivesse falado demais.
Mas também não me interessava.
-Eu vou indo.
-Certo, foi ótimo de ver Kristen... - ele brincou com os cabelos de Ruby - e foi bom ver você também Ruby.
Ruby riu, com seus dentinhos incertos e Tom parecia encantando como todo mundo ficava.
-Sua filha é realmente muito bonita Kristen... sabe que ela me lembra alguém...?
Eu gelei.
Não. Ele não podia fazer nenhuma associação.
Então ele ficou pálido e me encarou.
Eu desviei o olhar.
Talvez a resposta estivesse na minha cara.
-Deus! - ele exclamou – Ela é filha do Rob não é? 
-Tom...
-Ela é filha dele não é? – insistiu.
Eu engoli em seco.
Do que adiantava negar;
Eu estava tão cansada.
-Ótimo. Agora corre e conta para ele. – exclamei.
Tom passou a mão pelos cabelos, angustiado.
-Deus, Kristen! Olha a situação que você me deixa! Acha que sou eu que tenho que contar pra ele?
-Eu sei. – murmurei mortificada.
-Cara... que situação! 
-Eu sinto muito Tom.
-Tem que contar ao Rob...
Eu não respondi. Eu nem sabia o que falar.
-Ou talvez não... – Tom continuou – talvez nem deva contar nada. Talvez seja melhor assim. Ele está seguindo com a vida dele. Pela primeira vez eu sinto que ele está realmente seguindo. Tem esta garota, Emma, eles vão se casar sabia?
Eu ouvi aquelas palavras como um soco no meu estômago.
-Ele vai casar? - murmurei, algo fechando minha garganta.
-Sim, eles vão. E sabe como esta revelação cairia sobre ele? Droga, Kristen! Eu não sei nem o que pensar!
Eu mal respirava.
Rob ia casar. Casar com Emma.
O mundo estava girando ao contrário a minha volta.
Ruby choramingou, buscando atenção e eu voltei à realidade.
-Tom, eu preciso mesmo ir.
Tirei Ruby do carrinho e saí quase correndo dali, esquecida das minhas compras.

Continua...

Não acredito que eles brigaram de novo! O Michael tinha que se acidentar logo agora, coitado. Mesmo sem querer acabou atrapalhando de novo. E essa história de casamento com a Emma?  O Tom tem que contar pra ele sobre a Ruby, já que a Kris não teve coragem... talvez essa seja a única maneira de impedir o casamento e fazê-los se aproximarem outra vez. Espero que no próximo capítulo as coisas fiquem um pouco melhores. Beijos e até amanhã.
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5 comments:

  1. Nããão!!! Rob não pode casar com a Emma!!! O Tom tem que contar pra ele sobre a Ruby, e ele tem q voltar pra Kris!! Fiquem com pena da Kris quando ela soube q ele ia casaar :(
    Tomara q isso se resolva! Até amanhã!

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  2. fiquei, ñ fiquem... kkk' fiquei tão nervosa com esse cap, q até as palavras sairam erradas...

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  3. Nooossa,ameei...to esperando o de amanhã..super(HIIPER,MEEGA)anciiiosa!!

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  4. eu estou en choque ñ da pra fala nada!! beijusculo ate amanha!!!

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  5. Rob não pode se casar com essa Emma, cara Tom conta pra ele conta, porfavor!!!

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