Boa tarde galera! Se o capítulo de ontem foi tenso, nem sei o que falar do de hoje... Leiam e descubram...
Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
For Tem Years
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 17
POV Kristen
Era um pesadelo. Meu pior pesadelo.
Mas ao mesmo tempo eu sentia alívio. E medo.
E culpa. Tudo misturado.
Claro que ele já sabia a resposta antes mesmo que eu sacudisse a cabeça afirmativamente.
-Sim. – sussurrei.
-Deus... - ele murmurou perdido, absorvendo a verdade.
Ele estava pálido. Eu vi seu olhar perdido se transformar em raiva.
E toda aquela raiva era pra mim. Apenas pra mim.
E eu merecia aquilo. Como me explicar agora? Exista explicação para o que eu tinha feito?
Eu só sentia desespero porque Rob ia me odiar agora.
-Quando ia me contar isto? - sibilou com mal contida fúria.
-Eu...
-Nunca não é? Ia ficar me fazendo de idiota! Deixando Michael criar a minha filha! - sua voz aumentava no saguão vazio e eu queria desaparecer.
-Nunca não é? Ia ficar me fazendo de idiota! Deixando Michael criar a minha filha! - sua voz aumentava no saguão vazio e eu queria desaparecer.
Mas o tempo de me esconder tinha passado.
Eu escondera Ruby dele por quase um ano. E agora ele sabia.
E estava furioso.
-Eu ia contar, só não sabia como... - balbuciei, sabendo que nenhuma explicação que eu desse seria suficiente.
Ele se aproximou em duas passadas.
E eu achei sinceramente que pela primeira vez na vida eu seria agredida por um cara.
-Rob, por favor, acho que aqui não é o momento e nem o lugar...
-Não é o momento? Sabe como estou me sentindo? Sabe?
-Eu...
-Você não faz idéia Kristen! Como pode esconder isto de mim?
-Você estava namorando e...
-Isto não é desculpa. Era minha filha também! - ele respirou fundo, como se atinando para o significado daquelas palavras – Minha filha...
-Eu sinto muito, eu...
-E depois Kristen? Você teve inúmeras chances de contar e depois? Eu estive perto dela. Eu cuidei dela! E sem saber que era minha!
-Eu...
-O que está acontecendo aqui? - Catherine apareceu de repente - Vocês estão gritando, pelo amor de Deus!
-Não se intrometa Catherine. – Rob murmurou tenso.
-Me intrometo sim. Se querem brigar, pelo amor de Deus, aqui não! Ficaram malucos? Querem que toda a imprensa aí fora veja este espetáculo?
Nick apareceu.
-O que está acontecendo aqui?
Rob encarou Nick.
-O carro está nos fundos?
-Está sim.
-Cadê as chaves?
-Rob... o que esta rolando aqui...?
-As chaves, Nick. Agora.
Nick passou as chaves para ele e Rob segurou meu braço, me puxando porta a fora, pelos fundos.
-Entra no carro. – ordenou.
Eu entrei e ele deu partida, saindo cantando pneus.
Eu me segurei no banco, amedrontada.
-Para onde estamos indo Rob? - indaguei depois de rodarmos vários minutos em silêncio.
-Para sua casa.
-Não.
-Ruby está lá?
-Está com a babá.
-Ótimo.
-Por favor, Rob, não pode vê-la assim. Você precisa se acalmar. Senão por mim, por ela, por favor.
Ele parou o carro com uma freada brusca e tarde demais percebi que estávamos em frente a minha casa.
-Por favor. Ela não tem culpa de nada. É apenas um bebê. E está dormindo.
Ele respirou fundo várias vezes e passou a mãos pelos cabelos por fim.
-Tudo bem.
Saiu do carro e eu saí também.
-Talvez devesse ir embora.
-Não.
Eu percebi que não ia adiantar nada pedir pra adiar esta conversa.
Na verdade eu não tinha direito de ditar nada ali.
Derrotada eu entrei em casa, acendendo a luz .
-Vou falar com a babá.
A babá estava assistindo TV no quarto ao lado do de Ruby.
-Já chegou?
-Sim. É... acho que você já pode ir.
Ela sorriu, satisfeita.
-Tudo bem.
Pegou a bolsa e saiu.
Eu desci as escadas e Rob estava lá.
Tão tenso como antes. Parecia que ia explodir a qualquer momento.
-Por que, Kristen?
-Foi um acidente.
-Isto eu sei. Eu estava lá.
-Super bêbado.
-Não tão bêbado que não me lembre. Porque não me contou que estava grávida?
-Você tinha outra vida, uma namorada... Eu achei que era a melhor decisão no momento.
-E preferiu que o Michael fosse o pai? Já estava casada com ele?
-Claro que não! Nós nem estávamos juntos. Mas ele me apoiou. Foi meu amigo. E... eu achei mesmo que daria certo. Que nós podíamos voltar.
-E ele assumiria o filho que nem era dele? Que benevolente!
-Parecia o certo na época.
-O que eu sei Kristen, que até com a minha filha você me passou pra trás e preferiu o Michael.
-Não é assim.
-É assim! Você me enoja, Kristen.
Eu fechei os olhos com força.
Não conseguia mais lidar com aquele olhar de desprezo.
-Você me enganou, me escondeu Ruby durante um ano! Um ano! Como acha que eu me sinto sabendo que perdi um da vida dela? Um ano que não vai voltar! Droga, ela nem me reconhece como pai dela! Em vez disto ela acha que outro cara é seu pai!
-Não queria que descobrisse assim.
-Você queria que eu nunca descobrisse. Assim continuaria brincando de casinha com o Michael e eu não saberia que a filha dele é minha!
A raiva dele era tão palpável que chegava a doer em mim.
Era por isto que eu não contara depois não é?
Eu tinha medo exatamente daquela reação.
Não que agora fizesse alguma diferença. Rob estava perdido pra fim faz tempo.
-O Michael achava que eu deveria contar, quando nos separamos.
-E você não contou...
-Não... eu tinha medo exatamente disto.
-Você acha que eu deveria entender? Acha que eu deveria te perdoar? Para o que você fez não te perdão Kristen.
-Eu sinto muito. – murmurei.
Ele respirou fundo.
-Eu quero vê-la.
-Não.
-Ela é minha filha e eu vou vê-la agora.
-Tudo bem.
Ele me seguiu escada acima. A tensão entre nós era tanta que poderia ser tocada no ar.
Abri a porta do quarto de Ruby e ele entrou.
-Não precisa ficar aqui.
-Rob...
-Eu não vou perturbá-la Kristen.
Eu me afastei e encostei a cabeça na parede no corredor.
Que bagunça!
Como em poucas horas tudo virava de cabeça pra baixo?
Rob agora sabia que era pai de Ruby. E o que aconteceria agora?
Eu estava com medo.
Ele me odiava. Mas isto não era minha maior preocupação.
Eu me preocupava com Ruby no meio daquela confusão.
POV Rob
Eu me aproximei do berço branco.
Ruby dormia sob um cobertor cor de rosa. Estava maior, os cabelos mais escuros, mas ainda loiros.
Senti uma emoção assustadora e maravilhosa me dominar.
Eu a vi várias vezes naqueles meses desde que reencontrara Kristen.
Ainda me lembrava da primeira vez que a tinha visto, puxando os cabelos de Kristen há meses atrás.
E como eu sentira inveja por ela ser filha de Michael.
Quantas vezes eu voltara a sentir aquela mesma inveja, enquanto ia me apegando a ela sem nem desconfiar?
Mas eu fora um imbecil, não é?
Talvez eu devesse ter desconfiado. Mas Kristen mentira na idade dela.
E Catherine havia comentado comigo. O aniversário de Ruby era amanhã; Eu nem me ligara que se ela tivesse a idade que Kristen dissera, só faria aniversário dali um mês.
Eu voltei a sentir um ódio cego por Kristen.
Nem toda às vezes em que ela me virara as costas voltando para o Michael chegava aos pés do que ela tinha feito me escondendo Ruby.
Eu sentia ganas de matá-la por isto.
Talvez minha fúria passasse um dia. Mas no momento eu sentia com se estivessem me apunhalando por dentro.
Nada justificava o que ela fizera.
Ela me roubara Ruby. Me roubara um ano se sua vida.
Eu, que já a amava sem saber.
Agora eu tinha vontade de chorar ao imaginar como as coisas podiam ter sido diferentes.
Se Kristen tivesse me contado desde o começo.
Se Kristen tivesse me contado desde o começo.
Mas agora era tarde. O tempo não ia voltar.
Eu perdi um ano de sua vida e me sentia arrasado por isto.
E tudo porque Kristen mais uma vez me deixara de fora de sua vida.
Preferindo colocar o Michael no meu lugar.
Deus, como eu sentia raiva agora!
Agora não era apenas o ciúme do Michael com Kristen que me cegava.
Era o ciúme por ele ser o único pai que Ruby conhecera.
Mas a partir de agora as coisas seriam diferentes.
Eu respirei fundo e saí do quarto, fechando a porta devagar.
Ela estava parada no corredor, havia tirado os sapatos e estava com os olhos fechados, encostada na parede.
Quando ouviu a porta fechando ela me encarou. Estava chorando.
Por um ínfimo momento eu também senti muito por ela.
Mas durou apenas alguns instantes. Kristen não merecia minha piedade. Não merecia nada.
Estava absolutamente cansado de suas atitudes.
-Ela continua dormindo. – falei seco.
-Então acho melhor ir embora agora.
-Porque está me mandando embora? Está esperando o Michael chegar para cair em cima dele, chorando e reclamando de como eu fui duro com você? Acha que assim, ele vai largar a namorada nova dele e voltar com você? Talvez ele faça isto mesmo não é Kristen? Ele sempre faz o que você manda, não importa quão sórdido e doentio seja...
Eu não esperei o tapa, apenas sentindo quando seus dedos reverberaram em meu rosto.
Sua expressão era de raiva, mesclada ao medo.
Sabia que estávamos ultrapassando o limite do bom senso, mas não me importava.
Eu queria feri-la o tanto que ela tinha me ferido.
-A verdade dói Kristen?
-Cala a boca, não tem o direito de... – ela levantou o braço de novo, mas desta vez eu a segurei.
-Eu tenho todos os direitos.
-Me solta! - ela se debateu, mas eu segurei seu outro braço com força, sem me importar de estar deixando hematomas e a joguei contra a parede.
Eu me sentia bem agredindo-a.
Toda a tensão daquela noite começando a cobrar seu preço.
-O que vai fazer? Vai me bater? - ela berrou, levantando a cabeça pra me encarar – Isto vai fazer você se sentir melhor? Vai em frente! Eu não passo de uma puta pra você mesmo não é?
Eu a segurei ainda com mais força, sentindo ainda mais raiva.
Ela me encarava em desafio e por um momento nós nos encaramos com a fúria ameaçando transbordar.
E no minuto seguinte eu a beijava.
Eu nem parei para pensar no que estava fazendo. Eu apenas precisava aliviar aquela tensão horrível.
Eu não a beijava com qualquer carinho. Era apenas punição. Mas mesmo assim, o desejo se misturou a raiva e eu a apertei com mais força contra a parede, meus lábios devorando os dela, que me mordeu, gemendo.
Mas em meio a minha alucinação e o gosto de sangue, eu soube que ela estava tão descontrolada quanto eu.
E então estávamos nos atracando contra a parede, num beijo selvagem, cheio de raiva, de dor e desejo reprimido.
Não importava quem tinha começado ou como ia terminar.
Estávamos além de qualquer razão.
Sentia seus dedos em meus cabelos, puxando. Meus próprios dedos largaram seus braços e deslizaram por seu corpo por cima do vestido, apalpando o que via pela frente.
Ela grunhiu quando deslizei os dedos para baixo de seu vestido e mais além.
Senti-a quente, molhada e pronta. Ela arfou, golpeando os quadris contra meus dedos.
E isto me deixou louco. Apartei os lábios dos dela ao mesmo tempo em que me ocupava em tirar sua calcinha e abri minhas calças. Respirando por arquejos, eu grudei os dentes em seu pescoço, ouvindo-a gritar de dor e prazer, enquanto a levantava e de um só golpe a penetrava fundo.
Senti-a quente, molhada e pronta. Ela arfou, golpeando os quadris contra meus dedos.
E isto me deixou louco. Apartei os lábios dos dela ao mesmo tempo em que me ocupava em tirar sua calcinha e abri minhas calças. Respirando por arquejos, eu grudei os dentes em seu pescoço, ouvindo-a gritar de dor e prazer, enquanto a levantava e de um só golpe a penetrava fundo.
Ela jogou a cabeça pra trás, passando as pernas em volta dos meus quadris. Eu sentia meu corpo se dissolvendo em volta dela e puxando seus cabelos, sem me importar se estava causando-lhe dor ou não, beijei-a vezes sem fim, sufocando seus gemidos.
Sem pensar eu me movi com ela pelo corredor até a primeira porta.
A cama estava muito longe.
Caímos no tapete sobre o chão, com ela sobre mim, ainda se movendo furiosamente.
Eu abri os olhos, para vê-la perdida em seu próprio prazer, de olhos fechados e lábios entreabertos.
Explosões começaram a acontece dentro de minha cabeça e do meu sangue e a dor que me triturava por dentro se acalmou naquele momento em que eu gozava dentro dela e a sentia me apertando contra si, gozando também na mesma intensidade do mesmo delírio, espasmos após espasmos.
E então o silêncio.
Ela rolou para o lado, ambos ofegantes.
Eu devia me sentir culpado.
Mas eu não sentia nada.
Apenas aquela mesma dor da pior traição de Kristen, que não iria embora tão cedo.
-Vai embora, Rob. – ela murmurou ao meu lado. A voz fria como gelo.
-Vai embora, Rob. – ela murmurou ao meu lado. A voz fria como gelo.
-Está com medo que Michael me pegue aqui? - eu nem sabia por que continuava a agredi-la.
O que acabara de acontecer não fora suficiente?
-Talvez a sua noiva esteja se perguntando onde você se enfiou... – sua voz tinha o mesmo tom que o meu.
-Bom, eu estava enfiado em você então...
-Você é nojento! Some da minha frente agora!
-Porque está brava Kristen? Não é sempre assim que terminamos? Não foi assim que chegamos até esta noite... Só espero que desta vez você não me venha com nenhuma surpresa.
-Não se preocupe com isto. Eu não sou idiota hoje e tomo pílulas.
-Não quer ter filhos com o Michael? Acho que mesmo manco ele é capaz de...
-Cala a boca! Eu não transo como Michael! Ele está aqui por que está doente, não que eu deva alguma satisfação a você!
-Então o Michael continua um idiota.
-Idiota é sua noiva que deve levar vários chifres como o de hoje por aí! Espero que ela saiba onde está se metendo!
A menção de Emma realmente me fez sentir culpado.
-Emma não tem nada a ver com isto. - falei friamente.
Ela riu com ironia.
-Realmente ela não é problema meu! Agora por favor, sai daqui! Ou eu chamarei a polícia não importando quanto escândalo isto cause!
-Eu vou embora sim. - eu me levantei, ajeitando as roupas – Diga ao Michael que ele não é mais o pai de Ruby. Aliás, ele nunca foi. E eu voltarei amanhã para vê-la.
E saí sem olhar para trás.
A noite tinha sido um desastre.
Mas bem no fundo eu me sentia feliz.
Por que Ruby era minha afinal.
E talvez valesse todos os outros problemas.
POV Kristen
Eu me senti um trapo humano. Por um tempo, eu apenas me encolhi e chorei.
Tudo de ruim tinha acontecido naquela noite. Tudo o que eu mais temia.
E ainda por cima eu fora tola o bastante pra fazer sexo com Rob de novo.
Deus, era como um círculo vicioso! E ele tinha Emma agora.
Eu me sentia horrível por todas as coisas que ele me dissera. Tudo bem que eu também não colaborara, mas mesmo assim, era horrível.
Me arrastei até o banheiro tirei as roupas e entrei sob o jato de água morna.
Eu precisava manter a mente sã.
Precisava me manter sã.
Por Ruby; Algo me dizia que os problemas estavam apenas começando.
Continua...
Que capítulo tenso. Quase não consegui editar. É uma pena que as coisas tenham chegado a esse ponto, com todas essas ofensas, e todo esse ódio. Eu achei que o Rob não iria reagir bem, mas não achei que seria tão ruim. Vamos ver omo será daqui pra frente. Amanhã eu volto. Beijos.
Meu Deus... q tenso cara... Fiquei com medo do Rob agora... Eu sei q a Kris ñ fez a coisa certa em esconder dele, mas eu ñ pensei q ele fosse reagir assim D: Não to gostando desse ódio dos dois ... :( To com medo dos próximos caps... Aiai, até amanhã!
ReplyDeletePutz... tomara q o Rob naum faça nenuma besteira! com o tempo ele vai ver q a Kris não fez por mal e , tomara, que eles se tornem uma familia feliz! *-* <Robsten3
ReplyDeletenossa, eu imaginei coisas assim memso, em relação ao Rob .. tadinho eu até entendo ele :x
ReplyDeleteto muuuuuuito curiosa!! nem da pra espera amanha, mas faze oq né :xx
Eu espero q ele ñ imvete de tirar a Ruby dela!! se ñ vai ser uma briga feia. anciosissima p proximo Beijusculo ate amanha
ReplyDeleteNossa(tenso)Aciosissima para o de amanhã!!!
ReplyDeletenossa suuuper tenso esse capitulo, axo q o Rob nao deveria ter sido tao grosso, mais faze oq!! ate amanha
ReplyDeleteminha nosssa esse capitulo foi os dos melhores nossa minha imaginação foi incrivel ,parabêns pra escritora
ReplyDeleteNossa cap super tenso!
ReplyDeleteThamires Marques #*