FANFIC - FOR TEN YEARS - CAPÍTULO 20

Boa tarde pessoas! Hoje Rob tem uma rápida conversa com Emma e volta à casa de Kris para ver Ruby...

Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

For Tem Years

By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 20

POV Rob

-Você sabia de tudo devo supor? - indaguei a Jules quando estávamos no carro.

-Sabia sim. Mas se serve de consolo eu nunca fui a favor disto. Mas o importante agora é que você já sabe e o que fará com esta informação?

-Eu quero ser o pai dela. De verdade.

-Muito bem. Espero que saiba onde esá se metendo. Não é fácil a paternidade não...

Eu ri.

-Eu sei.

-Sabe nada. Mas enfim, descubra por si só. E só espero que você e a Kristen comecem a se dar bem, pelo menos pela menina.

-Eu não consigo perdoar o que ela fez. – confessei.

-Eu entendo. Mas pense na sua filha. A Kristen é a mãe dela. Vai querer ficar brigando pra sempre?

Ela parou o carro em frente a minha casa.

–Está entregue.

Eu saltei.

-Obrigada pela carona.

Eu caminhei até a porta pensando nas suas palavras.

Ela tinha razão. Não dava pra ficar brigando com a Kristen pra sempre.

E quando eu abri a porta Emma estava lá furiosa.

-Finalmente! – exclamou.

Era o que faltava.

Tom também estava lá.

-Ufa, ainda bem que chegou. Já estava difícil segurá-la. Sabe que lá na festa eu tive que forçá-la a ficar longe enquanto você estava com a Ruby?

-O que é isto? Vão ficar falando como se eu não tivesse aqui? - Emma indagou.

-Chega Emma. - murmurei cansado.

-Pra mim chega mesmo. – Tom falou e pegou o pacote da minha mão – É meu bolo? Ótimo. Eu vou embora! Boa DR pra vocês!

Ele fechou a porta atrás de si e eu encarei Emma.

-Porque está nervosa?

-Acha que não tenho motivos?

-Eu teria mais motivos, afinal você bateu na minha filha.

-Ah não, você também? Ela puxou o meu cabelo! E foi só um tapinha na mão! Vocês falam como se eu a tivesse espancado!

-Ela é só um bebê! E você não tinha o direito nenhum.

-Eu sou sua noiva.

-E dai? 

-E daí? E daí? E daí que você não pensa em como isto é difícil pra mim?! Do nada eu descubro que tem uma filha por aí e quer que e fique feliz com isto? Está sendo horrível.

-Eu sinto muito Emma. Mas terá que lidar com isto. Eu sou o pai dela e serei um pai realmente.

-Eu achei que ela já tivesse o tal Michael.

-O Michael não é nada dela. – sibilei. Falar de Michael me irritava profundamente.

-Mas ele a criou durante um ano e...

-E agora não é mais nada! Ele e a Kristen estão se separando.

-O que? Como assim?

Embora Emma não tivesse nada a ver com o assunto eu contei a ela o que tinha ouvido.

-Então ela está solteira por aí agora?

-Isto não me interessa! O que interessa é que Michael está fora da vida da minha filha e eu serei o pai dela agora como deveria ter sido desde o começo se Kristen não tivesse feito toda esta confusão.

-Está com bastante raiva dela não é?

-Estou sim. Mas terei que me acalmar. Pelo bem da Ruby.

-Não acho que deva perdoá-la. Ela aprontou feio com você!

-Não quero mais falar sobre isto Emma. – falei cansado.

Na verdade eu estava cansado de discutir com Emma.

Fora um dia difícil aquele. Aliás, estava sendo uma montanha russa desde que descobrira sobre Ruby.

Emma sorriu e se aproximou.

-Sim, chega de discutir. Vamos fazer as pazes, ela tentou me beijar, mas eu me afastei.

-Não estou a fim, Emma. Acho melhor ir embora

-Está me dispensando?

-Entenda como quiser. Estou cansado. Quero ficar sozinho. Por favor.

-Tudo bem. Eu te ligo amanhã.

Ela saiu e eu respirei aliviado.

Eu só queria dormir pra que chegasse logo amanhã e eu pudesse ver Ruby de novo.

Eu acordei pensando nas palavras de Jules Stewart.

Sim, como é que eu podia viver brigando com Kristen.

Ela me deixara puto por esconder Ruby, mas ainda era a mãe dela.

E se eu queria fazer parte da vida de Ruby, não podia viver em pé de guerra com Kristen.

Será que poderíamos ser amigos? Me perguntava enquanto dirigia pra sua casa.

Minha mente foi invadida por imagens dela em cima de mim, no chão do quarto. E eu senti um tesão repentino.

Soltei um palavrão.

Como é que podíamos ser amigos daquele jeito?

Mas ela ia se separar do Michael e...

E nada, eu me recriminei.

Eu tinha Emma agora. Tinha um compromisso com ela.

Kristen era passado.

Agora ela era só a mãe da minha filha.

Pensar nisto me fez imaginar como ela teria sido grávida.

E eu senti um vazio por dentro. Eu não tinha visto.

E nunca veria.

Ela mesma tinha me privado disto.

Mas não dava pra ficar pensando em coisas que nunca iriam mudar.

O que interessava agora era Ruby.

E por ela eu me esforçaria em ter um relacionamento cordial com Kristen.

Mas quando cheguei à sua casa e quem abriu a porta foi Michael, eu me esqueci de todas minhas boas intenções.

-Oi Rob. – Michael cumprimentou cordial.

O que não aliviou a minha raiva por vê-lo ali.

Com minha filha, com Kristen.

Eu respirei fundo.

-Kristen está lá na sala com a Ruby. Eu... estou saindo.

Ele se afastou e eu fui pra sala.

Ruby estava sentada no chão com Kristen e elas abriam os presentes.

Kristen levantou o olhar e me viu.

-Oi. – falou mordendo os lábios nervosamente.

-Oi. – murmurei.

-Estamos abrindo os presentes. Quer ajudar? A maioria é seu mesmo.

Eu me aproximei e sentei ao lado delas.

Ruby fixou os olhos verdes tão iguais aos de Kristen em mim e sorriu. Ela tinha pequenos dentinhos na boca.

-Oi Ruby.

Ela me deu um ursinho que segurava.

-Sinho... - murmurou e eu sorri.

-Sim, ursinho.

Mas ela já tinha esquecido o urso e agora estava com uma boneca.

-Esta foi o Tom que escolheu. Ele disse que parece com você.

-Eu vou deixar você com ela. – Kristen falou de repente e se levantou – Preciso dar uns telefonemas. Ficará bem aqui sozinho com ela?

-Claro.

-Se precisar de mim, grita.

Ela se afastou e Ruby resolveu ficar em pé segurando em mim.

Eu ri e a ajudei a abrir todos os presentes, enquanto ela ria e balbuciava a maioria de coisas inteligíveis.

E depois de algumas horas eu estava mais apaixonado por ela do que nunca.

Como eu poderia deixá-la e ir embora?

Isto me deprimiu.

Kristen apareceu e a pegou.

-Hora de comer, Ruby.

Eu as acompanhei até a cozinha onde Kristen a sentou em um cadeirão de bebê.

-Que fazer isto? - indagou com um prato de sopa de bebê.

-Eu posso tentar... – eu ri e peguei o prato e a colher.

Depois de algumas tentativas, eu estava totalmente melecado de sopa de cenoura, enquanto Ruby cuspia em mim e ria achando tudo muito engraçado.

-Deixa que eu faço isto. – Kristen falou rindo.

Depois de poucos minutos, ela tinha conseguido alimentar Ruby sem se sujar nem um pouco.

Ela me fitou.

-Você está horrível. 

E pegando um pano molhado ela começou a passar na minha camiseta que era branca, tentando retirar as manchas amarelas.

Ela estava tão próxima, seus cabelos meio presos cheiravam tão bem e se eu me abaixasse apenas um pouco poderia tocá-lo com os lábios.

Ela de repente levantou a cabeça e me encarou.

Olhos verdes incríveis. Perfeitos. 

Eu só percebi que não estava respirando quando Ruby soltou um grito interrompendo o momento.

Ela se afastou.

Eu respirei fundo.

Mas que diabos!

Tinha que parar com aquilo imediatamente. 

Kristen pegou Ruby, que parecia sonolenta.

-Eu vou fazê-la dormir.

-Eu esperarei. Quero conversar com você.

-Certo.

Ela se afastou e voltou meia hora depois.

-E então?

-Eu quero dividir a guarda de Ruby.

POV Kristen

Eu parei de respirar.

Como assim, dividir Ruby?

-O que quer dizer com isto?

-Eu não posso ser o pai dela simplesmente vendo-a de vez em quando. Quero fazer parte da vida dela.

-Mas eu falei que não ia impedir você de vê-la...

-Não é a mesma coisa.

-Você quer dizer que quer... levá-la pra morar com você? - eu comecei a sentir pânico. Nunca imaginei que Rob pudesse querer tirar Ruby de mim. - Não pode tirá-la de mim... – murmurei.

-Não falei isto. Eu falei de dividirmos. Guarda compartilhada, sei lá como se chama isto legalmente.

-Ruby é uma criança, não algo pra ser dividido!

-Eu sei. Mas eu não acho justo ela ficar apenas com você.

-Está fazendo isto pra me punir não é? Está me punindo porque eu a escondi de você...

-Pense o que quiser! Eu só quero ter o direito de ter a minha filha e se precisar entrar com ações legais eu entrarei.

Eu senti um frio na espinha de medo.

E tentei raciocinar.

-Rob, eu entendo você. Mas tem que pensar direito. Você mal a conhece ainda. Ela mal o conhece! Porque não começamos devagar. Você pode vê-la sempre. Todo dia se quiser. Até que se acostume com você. E então podemos pensar direito sobre outro tipo de acordo.

Ele pareceu pensar por um momento.

-Tudo bem. Acho que tem razão. 

-Eu prefiro que você venha vê-la aqui, na minha casa.

-Porque isto? Não confia em mim?

-Se você quer saber eu não confio na sua noiva!

Ah Deus. Eu jurei a mim mesma que não ia falar de Emma. Mas eu tinha que deixar as coisas claras. Não se tratava de mim e sim de Ruby.

-Emma não fez por mal e nem voltará a fazer aquilo.

-É o que você diz...

-Tudo bem. Por enquanto, até ela se acostumar comigo, eu a verei aqui. Difícil é ter que olhar pra cara do seu marido.

Pronto. Ia começar.

-Vai começar com isto de novo? Você ouviu toda a conversa. Michael está com outra. Ele está procurando um outro lugar pra morar...

-Espero que isto seja logo.

-Sinceramente Rob, não tem nada a ver com isto! Michael e eu não somos da sua conta. Assim como você e aquela Emma não são da minha!

-Isto tem razão. Emma não tem nada a ver com isto. Mas Michael sim. Você o colocou no meu lugar como pai de Ruby.

-Ele aceita muito bem que você é o pai dela. Não sei por que tanto drama! Mesmo que, sei lá, eu continuasse casada com ele, isto não mudaria e...

-Está pensando em continuar com ele?

-Não disse isto!

-Não seria de se admirar. Você sempre volta com ele.

Eu revirei os olhos.

-E porque se preocupa tanto com isto? Qualquer um diria que tem ciúmes do Michael.

-Não tenho ciúmes dele com você!

-Então porque estamos discutindo?

-Você quem começou falando mal da Emma.

-A claro, a santa Emma que bateu na minha filha! Espero que tenha dado uma boa bronca nela.

-Da Emma cuido eu.

-Ah claro. Sei bem o tipo de “cuidado” que você deve ter tido. – falei irônica.

Eu sabia que estávamos começando a ir longe demais, mas toda aquela conversa sobre Emma e Michael me irritava!

-Agora é você que parece com ciúmes Kristen.

-Eu? Ciúmes daquela ridícula? Até parece! Quero mesmo que você case com ela e seja muito feliz!

-Sim, talvez até dê alguns irmãos pra Ruby.

Oh Deus. Foi a gota d'água. Aquilo me tirou do sério. Pensar em Emma tendo filhos do Rob me revirou o estômago.

-Quer ter filhos com ela? - minhas palavras saíram mais baixas do que eu gostaria e eu me odiei por isto.

Ele deu de ombros.

-Eu queria... por causa da Ruby, não é irônico? 

Eu respirei fundo.

-Agora você a tem.

E eu queria completar “Você tem a Ruby, não precisa ter filhos com a vadia da Emma, mas me calei.

-Não, eu não a tenho. 

-Rob, por favor. Vamos fazer como combinamos. Por enquanto.

-Tudo bem. Eu concordo. Mas isto não será pra sempre. Uma hora teremos que arrumar esta situação.

-Eu sei.

Ele se levantou.

-Eu já vou. 

-Certo. Até amanhã então?

-Até amanhã.

Ele se foi e eu me perguntei como eu agüentaria a presença de Rob todo dia ali.

Continua...

Essas briguinhas deles por ciúmes são muito divertidas. Não vejo a hora de rolar uns bons pegas entre eles para acabarem logo com esse clima. Até amanhã. Beijocas.