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Tuesday, October 04, 2011

FANFIC - FOR TEN YEARS - CAPÍTULO 5



Oi gente! Hoje temos a primeira parte do Flashback e vamos começar a entender como tudo começou para nosso casal amado...

Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

For Tem Years
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 5

Flashback

Janeiro de 2008

POV Rob

Eu estava no seu quarto de hotel.
O que não era uma novidade. Não que estivesse acontecendo alguma coisa além de conversarmos sobre nossos papéis, ou sobre qualquer outro assunto. Às vezes eu tocava violão e tentava ensiná-la. Ou simplesmente ouvíamos musica ou assistíamos a um filme.
Era o que chamávamos entre nós de noites improdutivas.
E eu estava começando a ficar totalmente viciado naquilo.
Naquela noite, estávamos assistindo o Último Tango Em Paris na TV e havia algo diferente no ar.
Eu queria desesperadamente beijá-la.
Não como já a havia beijado incontáveis vezes, não como Edward.
As palavras de Catherine martelavam na minha mente. “Fique longe dela. Ela tem namorado. E só tem 17 anos.”
Eu juro que estava tentando. Desde o primeiro momento que a vi eu tentava.
Mas era como lutar contra respirar.
Meus dedos brincaram em seus cabelos castanhos e ela se virou para mim. Os lábios entreabertos, os olhos verdes brilhando de algo indefinido.
E naquele momento eu soube que ela queria o mesmo que eu.
Que se danasse Catherine ou seu namorado.
Eu me inclinei e a beijei.
Um suspiro suave saiu do fundo de sua garganta e eu enrosquei meus dedos no seu cabelo, prendendo-a perto. E em pouco tempo eu estava totalmente enroscado nela, nossas pernas, nossos quadris, nossas bocas. E a proximidade já não era suficiente. Sentindo o controle escapar de minhas mãos, eu rolei por cima dela, meus dedos deslizando até a pele nua de sua cintura e subindo até encontra um seio quente. Kristen arfou, gemendo e eu parei de beijá-la encarando-a.
-Tudo bem? - indaguei ofegante.
Ela sacudiu a cabeça afirmativamente. Seus dedos estavam no meu cabelo e ela esfregava seus quadris em mim, me enlouquecendo.
Tirei sua blusa e contemplei-a. Beijei seu rosto, seu pescoço, seus ombros, me lembrando que eu sempre a quis assim, sua pele branca e macia contra meus lábios.
-Rob? 
-Hum?
-Eu quero muito fazer isto.
Eu ri contra seus seios.
-Eu também.
-Mas eu nunca fiz antes.
Eu parei e encarei-a.
-O que?
-Eu nunca... fui até o fim antes...
-Kristen, está brincando não é? Você namora há quanto tempo?
-2 anos.
-E quer que eu acredite que nunca transou com o Michael?
-Você não entende... Michael e eu... éramos amigos antes de... tentar namorar. E as coisas acontecem devagar entre nós, ainda não...
Eu me afastei.
Não sei por que, mas estava irritado.
-E porque agora? - indaguei baixinho.
Ela deu de ombros.
-Eu não sei... Eu não consigo pensar direito quando estou assim com você.
-Eu também não. 
-O que faremos?
-Você tem um namorado Kristen.
-Eu sei. E agora... eu me sinto péssima pensando nisto. Mas mesmo assim. Eu queria que você tivesse continuado.
Ela pareceu muito jovem de repente.
E eu já não estava irritado com ela. E sim comigo mesmo.
Ela era apenas uma garota ainda, embora parecesse muito madura em muitos aspectos.
E quem não tinha feito besteiras com 17 anos?
Porque ela tinha que ser fiel ao namorado?
Mas eu queria fazer uma pergunta pra ela.
Era este o problema. Eu não queria que ela simplesmente traísse o namorado comigo.
Eu queria que ela largasse o namorado e ficasse comigo.
E eu a conhecia bem o suficiente agora pra saber que isto não ia acontecer.
Eu me levantei e sai do quarto.

POV Kristen

Hoje era o último dia.
As gravações finalmente terminaram.
E eu voltaria para Los Angeles. E para a vida que eu tinha lá.
Que não incluía um inglês de cabelos bagunçados.
Eu entrei no bar do hotel onde estava ocorrendo a festa de despedida.
Todo meu corpo pesava como chumbo. Como se fosse ficar doente a qualquer momento.
Mas eu sabia que não era um mal físico. Antes fosse.
Eu o vi fumando do outro lado do bar e nossos olhares se encontraram através das pessoas.
E como sempre, não existia ninguém mais a nossa volta.
Como se um imã me puxasse eu caminhei em sua direção.
Desde aquela noite em meu quarto, nós tínhamos mantido as coisas relativamente dentro do controle.
Éramos de novo apenas colegas de elenco. Ainda andávamos sempre juntos, mas não mais sozinhos.
Sempre havia mais gente. E nunca mais falamos sobre aquela noite.
Eu geralmente não pensava nisto nem comigo mesma. 
Fora a noite mais confusa da minha vida. Mas eu devia estar acostumada. Tudo era bem simples antes de Rob aparecer.
O que eu tinha com o Michael parecia tão certo e profundo. Não precisava fazer sexo com ele pra provar nada. Não que não íamos fazer um dia. Simplesmente ainda não chegamos naquele estágio.
Mas quando Rob me tocara... Eu não conseguia nem lembrar meu nome, quanto mais que eu tinha um namorado.
E lá estava eu de novo, andando em sua direção, sabendo que ele podia fazer o que quisesse comigo, que de novo eu ia esquecer o resto.
-Oi. – eu disse e ele sorriu.
Eu sorri de volta.
Mas não havia alegria em nenhum dos nossos sorrisos.
Eu acendi um cigarro e ficamos fumando em silêncio.
Eu sentia o tempo se esvaindo. Depois daquela noite, tudo voltaria a ser como antes.
-Eu vou sentir sua falta. – murmurei de repente.
Ele sorriu e seus dedos entrelaçaram nos meus.
-Eu já sinto a sua falta, Kristen.
Um nó se formou na minha garganta.
E então ele já não estava mais rindo, enquanto nos fitávamos alheios a nossa volta.
E sem uma palavra, apagamos o cigarro e ele me puxou para fora.
Estávamos exatamente no mesmo lugar, na minha cama de hotel.
As minhas malas estavam prontas num canto do quarto.
E eu estava deitada ao seu lado, com seus dedos acariciando meus cabelos.
E por um momento foi só o que fizemos, foi só o que precisamos.
-Tem certeza? – ele indagou baixinho e eu sorri e puxei seu rosto para perto, beijando sua boca.
E em um segundo seus braços estavam a minha volta, me levando para perto dele, além de qualquer dúvida.
Certeza eu não tinha de mais nada. Mas não me importava.
Era Rob que estava ali, tirando minhas roupas.
Era sua respiração quente que banhava minha pele. Sua língua em meu seio, meu umbigo, minha cintura.
E seus olhos grudados nos meus, enquanto me penetrava devagar, até estar totalmente dentro de mim. Respirávamos ofegantes, meu corpo se acostumando ao dele.
-Tudo bem? - eu sacudi a cabeça afirmativamente.
Meu coração batia desordenado no peito.
-Não me deixe fazer tudo errado.
Ele riu e beijou minha testa, meu nariz, minha boca. 
-É impossível você fazer algo errado. Confie em mim.
-Eu confio em você... quero que me ensine...
Seus dedos retiraram os fios de cabelo do meu rosto.
-Coloque suas pernas em volta de mim.
Eu obedeci.
-Assim?
Ele sorriu e sussurrou em meu ouvido.
-Quando eu me mover, venha em minha direção.
E ele se moveu devagar e eu gemi, perdida num prazer que começava onde nos encaixávamos tão perfeitamente e se irradiava por cada célula do meu corpo.
E tudo foi realmente tão certo e tão perfeito.
Minhas mãos deslizaram por suas costas molhadas de suor e não havia mais nada a não ser os movimentos rítmicos de nossos corpos juntos, cadenciados, sincronizados.
E então, estávamos estremecendo e gozando de um clímax perfeito.
E eu soube que nada mais seria o mesmo.
Mas no dia seguinte, eu tive uma crise forte de consciência quando acordei, ainda totalmente enroscada nele, com meu celular apitando em algum lugar.
Cheias de ligação do meu namorado.
Eu comecei a chorar descontroladamente e sem pensar, me vesti correndo, peguei minhas malas e parti.
Sem ao menos falar com Rob.
Foram quase um mês sem saber o que fazer. Eu evitava Michael, pois não sabia o que dizer a ele.
E foi quando eu o vi novamente, naquela primeira premiação que fomos que eu percebi que não podia continuar mentindo pra mim mesma.
Eu estava apaixonada por ele como nunca estivera por Michael.
Mas primeiro eu precisava resolver tudo com Michael.
Mas as coisas não saíram como eu imaginava. 
Quando saí do carro, Rob me viu com Michael e eu percebi seu sorriso irônico.
Eu quis dizer que Michael não estaria comigo por muito tempo, mas me calei.
Nós promovemos o filme normalmente e então quando finalmente estávamos sozinhos num momento, eu o abordei.
-Eu sinto muito por ter... ido embora sem falar com você. – disse baixinho.
-Eu também Kristen, mas devia imaginar não?
-Não, acho que não imagina. – falei seca e respirei fundo – Nós precisamos conversar. Será que...
-Não acho que tenho alguma coisa pra falar com você.
-Rob, por favor, se está bravo por causa de...
-Eu não estou bravo Kristen. Vamos esquecer o Oregon. 
-Mas... por favor. Eu só quero que a gente converse. Será que pode se encontrar comigo depois?
-E vai dizer o que ao Michael?
-O Michael é problema meu.
Ele me encarou sério por alguns instantes.
-Kristen, eu sinto muito. Não posso me encontrar com você hoje. Eu já tenho compromisso
-Compromisso?
-Sim, estou saindo com alguém.
-Oh. - eu não estava preparada para aquilo.
Foi como se tivessem tirado o chão debaixo dos meus pés.
-Está saindo com alguém...? - indaguei baixinho.
-Sim, estou saindo com a Nikki. - Eu engoli em seco.
Nikki. Nikki, minha melhor amiga.
Eu achei que não podia haver coisa pior.
Engolindo o nó na minha garganta eu sorri.
-Claro. Perfeito. Vocês sempre se deram muito bem mesmo. Tem razão. Acho que não temos nada pra conversar.
Eu lhe dei as costas e fui atrás de Michael.
E naquela noite, eu transei com ele.

Continua...

Gente! A Kris era virgem! Que lindo o Rob ter sido o primeiro pra ela. Pena que ela não teve maturidade pra assumir o romance e levou tanto tempo pra descobrir que estava apaixonada por ele. E ele tinha que ficar justo com a Nikki? Vamos ver o que mais acontecerá na continuação do Flashback. Beijos e até amanhã.

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4 comments:

  1. Kris sempre acaba sendo atrasada em relação ao Rob... rsrs

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  2. EU NÃO DUVIDARIA QUE KRISTEN FOSSE VIRGEM TAMBÊM NA VIDA REAL JÁ QUE MICHAEL E UM RETARDADO

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  3. Ouch...
    Esse dois hein?!!!

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É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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