Olá pessoal! Hoje temos mais um pouco de flashback e mais encontros e desencontros...
Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
For Tem Years
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Flashback (continuação)
POV Rob
Então era isto. Quatro anos depois daquela tarde na casa de Catherine, onde minha história como Edward começara, hoje com a estréia da segunda parte do último filme, ela acabava.
Eu devia sentir alivio por vários motivos.
E o maior deles era Kristen.
Ela não era mais aquela menina de 17 anos que pedira pra não deixá-la fazer nada de errado e depois fugira me deixando com a sensação amarga na boca do estômago de ter sido usado.
Mas ainda era a garota mais linda do mundo pra mim, que ainda fazia eu me sentir perdido quando me encarava com aqueles olhos verdes.
O tempo tinha esmorecido a nossa mágoa. Mas os sentimentos ainda estavam ali.
Eu apenas me acostumara a viver com eles.
Eu apenas me acostumara a viver com eles.
Nikki durara pouco. Ela queria mais do que eu poderia dar.
E no fim ainda jogara na minha cara que não estava a fim de ser substituta de Kristen. E logo embarcara para namorar um grego rico. Eu não me importei nem um pouco.
Eu e Kristen continuamos na mesma. Ainda éramos colegas. Mas nunca chegamos a ser amigos, ou próximos como no Oregon.
Pelos outros eu sabia que ela e Michael iam e vinham.
E algumas vezes eu tive vontade de me aproximar dela novamente. Mas desistia.
Kristen e eu não fomos feitos um para o outro. Definitivamente.
Era apenas uma daquelas histórias complicadas e que não deveriam ser levadas adiante.
Agora era o fim.
Agora era o fim.
Provavelmente depois desta noite, não nos veríamos mais. Não com freqüência, pelo menos.
E em vez de sentir alívio, eu me sentia triste.
-Oi.
Ela se aproximou, os pés descalços como sempre fazia quando acabava a formalidade, mas ainda vestia um mesmo vestido da Premiere.
E como sempre era a mulher mais linda do mundo pra mim.
-Oi. – respondi.
Eu fumava um cigarro e ela pediu um.
-Só tenho este.
-Serve.
Eu passei o cigarro a ela.
-Parece que foi ontem não é? Que tudo começou.
-Parece sim.
-Deve se sentir aliviado por tudo terminar.
-Talvez.
Ela me fitou passando o cigarro sujo com seu batom.
-Eu me sinto mais triste do que aliviada... – disse – não é estranho?
-Eu me sinto assim também.
Ela riu, enquanto eu passava o cigarro para ela novamente.
-Eu queria que você soubesse que apesar de tudo – e eu sabia o que ela queria dizer com o “tudo” - eu gostei muito de trabalhar com você.
-Formamos uma boa dupla, não é?
-Sem dúvida.
-Talvez a gente trabalhe junto novamente um dia.
-Talvez.
Ficamos em silêncio por um tempo.
E então ela me fitou.
-Sei que nunca conversamos sobre aquela noite...
-Não precisamos falar agora. – eu cortei.
-Eu sei, eu só queria que soubesse... não era minha intenção... sair correndo depois.
-Sair correndo para o Michael.
-Ele era meu namorado. E eu me sentia muito mal. Acho que eu fiz uma bagunça imensa. Sinto que estraguei tudo.
-Pelo menos continuou com o Michael.
-É... eu contei a ele. Sabia? Eu não consegui esconder por muito tempo. Ele ficou bravo, mas no fim, ele disse que entendia. O que me fez eu me sentir mais culpada ainda. Mas do que adianta passar a vida se culpando por algo que não podemos mudar?
-Você mudaria? – indaguei.
-Não... não mudaria. - ela respondeu depois de um momento.
-Não o vi aqui com você.
-Ele não está aqui comigo. Nós terminamos.
Eu não deveria ficar feliz com aquilo.
Mesmo porque, era de conhecimento geral que ela e Michael viviam indo e vindo.
Mas eu era um total idiota quando se tratava de Kristen.
E mesmo sabendo que nunca ia dar certo, que nem adiantava querer o contrário, eu me vi perguntando o que ia fazer depois da festa.
Por um momento ela não respondeu nada.
E eu sabia que ela estava pensando o mesmo que eu e então deu de ombros.
-Nada.
Eu sorri.
Horas depois, eu despia seu vestido num quarto escuro de hotel e ela segurou minhas mãos.
-Ainda somos amigos não é?
-Está tudo bem, Kris. Não há nenhuma cobrança aqui.
-Eu não vou sair correndo amanhã.
Eu ri.
-Bom saber...
E não houve mais palavras, enquanto eu transava com ela pela segunda vez na vida.
E como prometido, quando acordei, ela ainda estava ali. E sorriu pra mim.
E eu me permiti por um momento sonhar com coisas impossíveis.
-Eu vou pra Inglaterra hoje à tarde. - falei acendendo um cigarro e passando pra ela.
-Eu vou gravar um filme na América do sul.
Nós fumamos em silêncio por um momento.
-Você sente como se nunca fosse nosso momento? - ela falou de repente e eu sorri.
-Acha que nunca vai ser?
Ela não respondeu.
-Talvez possamos... tomar um café quando estivermos em Los Angeles de novo.
– falei.
Ela sorriu.
Os dedos passaram por meus cabelos.
-Talvez.
Eu me inclinei e beijei-a.
E fizemos amor de novo.
Depois ela foi embora.
-Me liga quando estiver em Los Angeles. – pediu.
Eu disse que ligaria.
Embarquei pra Inglaterra naquela tarde.
E não liguei.
Eu não sei bem exatamente do que tinha medo. Talvez de encontrá-la de novo com Michael.
De alguma maneira eu sentia que Kristen nunca ia se livrar dele.
Que no final das contas, gostava mais dele do que de mim.
E eu não estava a fim de ser pra sempre o cara que ela usaria quando estava dando um tempo com Michael.
E a vida seguiu.
E a vi novamente, sempre de relance, sempre ocupados.
Sempre em outras vidas, outras pessoas.
Nunca era o nosso momento.
POV Kristen
A vida tinha caminhos estranhos.
Eu pensava nisto enquanto tirava meus sapatos e dava para Ruth segurar, naquela festa pós MTV Movie Awards.
-Estou ficando velha pra estas festas. – falei meio irritada e Ruth riu.
Infelizmente eu estava promovendo um filme e era obrigada a estar ali naquela noite.
-Quanto tempo devo ficar antes de poder ir embora?
-Uma hora?
-Saco. Vou pegar uma bebida então.
Algumas pessoas conhecidas passaram por mim e eu me esforcei para não ser mal educada.
Até que uma pessoa muito conhecida parou na minha frente.
-Eu me perguntei se a veria hoje.
Rob sorriu pra mim.
Ainda aquele mesmo sorriso de sempre. Devastador.
Eu como sempre senti aquele arrepio na espinha tão conhecido.
Anos se passavam e era sempre a mesma coisa.
Eu sorri.
-Acho que eu me perguntei a mesma coisa.
O garçom passou e pegamos uma bebida.
-Faz tempo que não te vejo por aí, está na Inglaterra? – perguntei.
A última vez que o vira fora de relance no Golden Globe.
Eu nem me dera ao trabalho de falar com ele.
Na verdade eu o evitava totalmente desde aquele nosso último encontro.
Eu fora uma total idiota por esperar que ele me ligasse.
Uma total imbecil por pensar que daquela vez podíamos ter algo.
Afinal, eu tinha terminado com Michael.
E daquela vez sabia que era definitivo.
Não que eu planejara algo naquela noite da festa. Eu simplesmente me deixara levar. Como sempre.
E não esperava nada. Eu nem sabia bem o que pensar. Rob sempre me deixava assim. Confusa.
Mas ele dissera que podíamos nos encontrar. E eu começara a imaginar coisas impossíveis até aquele momento.
Como ficar com ele de verdade.
Mas ele nunca ligara.
Eu devia me sentir aliviada.
Tinha acabado de sair de um relacionamento de anos.
Como poderia querer entrar em outro. E justamente com Rob?
Assim, eu me jogara no trabalho.
Realmente não era nosso momento.
E quando o encontrara novamente meses depois, eu fingira que não o tinha visto.
Não queria conversar com ele, não queria de novo me deixar levar pelo o que eu sentia por ele.
Porque eu sentia que uma hora aquilo podia acabar mal.
E lá estávamos nós novamente. E desta vez eu não tinha arranjado uma desculpa e escapulido para longe. Eu estava me divertindo conversando e bebendo com ele.
Mas eu podia fazer isto não podia? Eu era adulta. Adultos faziam isto.
Não estava escrito em nenhum lugar que eu tinha que pular na cama dele depois.
-Eu estava gravando em Nova York. E você?
-Estava de férias, a agora estou promovendo um filme. Por isto estou aqui.
-Eu a vi com cara de poucos amigos com aquela sua RP.
Eu dei de ombros.
-Estou meio de saco cheio destas festas. Você não?
-É trabalho.
-Está aqui a trabalho?
Ele fez uma cara de culpado.
-Não.
-Devia imaginar. Do jeito que está bebendo acho que veio pela bebida.
-Devia imaginar. Do jeito que está bebendo acho que veio pela bebida.
Ele riu.
-Ingleses... - nós rimos.
-Está sozinho? - indaguei sem resistir e quase mordi a língua.
-Estou sim e você.
Eu mordi os lábios.
Podia inventar, mas não fiz isto.
-Estou com a Ruth. Que, aliás, sumiu com o meu sapato.
Ele olhou para meus pés.
-Você fica melhor sem eles.
Eu ri.
-Deus, que música horrorosa. – reclamei ao ouvir um rap.
-Vou fumar, vem comigo? - indagou e eu sacudi a cabeça afirmativamente.
-Sim, preciso de um cigarro.
Nós fomos para fora e não havia muita gente ali.
Rob pegou mais uma bebida e acendemos um cigarro.
-Estas pessoas não conhecem Van Morrison? – indaguei e ele riu.
-Aprendeu algo comigo hein Kristen.
-Aprendi outras coisas com você também. – respondi antes de me dar conta do que estava falando e então completei – Como tocar violão.
Ele sorriu. Claro que sabia que eu não estava falando disto.
-Sim, e muito mal.
Eu dei de ombros e estremeci.
-Está frio aqui.
Ele tirou a blusa e me deu.
-Veste isto.
Obrigada.
Ficamos fumando e falando sobre os filmes que estavam fazendo sucesso e rindo por que achávamos tudo uma porcaria.
-Ainda não fizemos nosso filme. – ele falou e eu ri.
-Acho que nunca vai ser nosso momento.
Ele parou de rir e eu também.
-Preciso entrar e fazer social.
Nós nos levantamos e eu gemi ao sentir algo no meu pé.
-Droga! Está cheio de vidro aqui.
Ele riu e sem aviso me pegou no colo.
-Hei.
-Não reclama.
Ele passou comigo no colo por entre as pessoas, que já estavam bem bêbadas pra reparar em alguma coisa e me deixou na mesa onde estava Ruth.
-Está entregue.
Ele sorriu e se afastou.
-Nos vemos por aí.
Eu o vi se afastando com uma imensa vontade de chamá-lo de volta.
-O que foi isto? - Ruth indagou e eu nem me dei ao trabalho de responder.
Ainda ficamos ali por mais duas horas até conseguisse por fim sair.
Estávamos na rua esperando o carro de Ruth quando vi Rob tentando abrir um carro.
E ele estava totalmente bêbado.
Eu me aproximei dele.
-Hei, não vai dirigir assim, vai?
Ele riu.
-Eu vim sozinho.
-Não pode dirigir bêbado deste jeito!
-Eu não estou bêbado.
Eu peguei as chaves da sua mão e encarei Ruth.
-Eu vou levá-lo.
Nós entramos no carro e eu perguntei onde ele estava hospedado.
-No Four Seasons.
-Todo este tempo aqui, devia ter uma casa.
-É ruim morar sozinho.
Eu não falei nada.
Ele riu e ligou o rádio.
Estava tocando uma música do Van Morrison.
-Esta música me lembra você. – falou fechando os olhos.
Eu mordi os lábios e não falei nada.
Ele estava bêbado e nem sabia o que dizia.
Parei o carro em frente o hotel e um funcionário abriu a porta.
-Está entregue. – falei – Vou pedir um táxi pra mim.
-Você poderia subir comigo? Não me sinto muito bem.
-Está brincando não é?
Ele riu, passando a mão pelos cabelos.
-Não...
-Certo.
-Certo.
Nós entramos no elevador e eu me perguntava que diabos estava fazendo ali.
Na porta do quarto ele se enrolou com o cartão e eu tomei da sua mão.
-Odeio gente bêbada Rob, sinceramente. – resmunguei enquanto abria a porta.
-Certo, eu preciso ir embora.
Ele riu e tocou meus cabelos.
-Toma uma bebida comigo.
-Está brincando não é?
-Eu já estou bêbado mesmo!
Eu revirei os olhos.
Porque ele parecia tão adorável parado ali, com os cabelos mais bagunçados do que nunca, a roupa amarrotada e sorrindo daquele jeito que era só dele?
E eu me vi sorrindo também.
E num minuto estava sorrindo e no outro, ele me empurrava contra a porta e me beijava com força.
Oh, Oh.
Aquilo não era para estar acontecendo.
Eu levantei a mão para empurrá-lo, mas em vez disto meus dedos se crisparam em sua camisa e eu gemi contra sua boca.
-Droga... - murmurei, quando finalmente ele parou de me beijar, mas seus lábios estavam agora no meu pescoço e seus dedos estavam como mágica dentro meu vestido, subindo pela minha coxa, até me tocar por cima da calcinha e eu deixei de pensar, derretendo totalmente.
Em poucos minutos, eram meus dedos que abriam sua calça e não demorou para ele estar dentro de mim, me prensando contra a porta e nossos gemidos reverberando pelo quarto até gritarmos juntos num clímax intenso.
E depois eu sentia apenas que queria fechar os olhos e dormir, mas precisava ir embora dali.
-Eu preciso ir... - murmurei, mas Rob me beijou e levou pra cama.
-Fica. – pediu me encarando com aquele sorriso que exigia tudo de mim e eu não consegui dizer não.
E de novo ele estava me beijando e tirando nossas roupas e de novo eu parei de pensar.
E então de novo estávamos enroscados, nus, suados, e ainda estremecendo de prazer.
E eu não queria estar em outro lugar.
E então de novo estávamos enroscados, nus, suados, e ainda estremecendo de prazer.
E eu não queria estar em outro lugar.
Eu não sei quantas vezes transamos naquela noite.
Mas eu me lembro bem de ter acordado com um telefone tocando pela manhã.
Rob dormia como se tivesse desmaiado e eu peguei o telefone do quarto.
-Aqui é da recepção.
-Sim?
-Tem uma moça aqui querendo subir, é a namorada do senhor Pattinson.
Eu senti uma vertigem.
Namorada? Ele tinha uma namorada que estava naquele momento no saguão do hotel?
Eu gemi.
-Certo, olha, pede pra ela esperar uns... sei lá 15 minutos, ok? E por favor, diga que foi ele quem atendeu, tudo bem?
A recepcionista deu uma risadinha.
-Ok.
-Droga!
Eu pulei da cama, me vestido rapidamente.
Rob continuava dormindo.
Eu mordi os lábios.
Podia acordá-lo e confrontá-lo.
E para que? E com a tal namorada esperando lá embaixo?
Melhor eu ir embora.
E fingir que aquela noite não tinha acontecido.
Fim do Flashback
Continua...
Por que as coisas sempre dão erradas pra eles? Será que esse “momento” não vai chegar nunca? Quantos encontros repentinos e idas e vindas eles ainda terão? Amanhã volto com o próximo. Beijos.
meu deus esses dois sao umas coisas de tao complicados, so quero ver amanha como vai ser!! ate amanha
ReplyDeleteoi flor adorei mt bom:) nos outros cap ñ deixei comentarios pq deu um probeleminha na web mas li tds e amei pelo celular:( ate amanha beijusculo
ReplyDeleteMeu Deus!! Que complicação... tomara q eles deixem de tanto enrolar, e que parem logos essas idas e vindas... kk', Até amanhã!!
ReplyDeleteESSE FLASH FOI DE TIRAR O FOLEGO NOSSA AMEI MUITO
ReplyDeleteEntão né..eu acho q a criança de cabelos loiros não têm um pai rolha de garrafa e sim um britânico gostoso..kkkkk
ReplyDeleteVamos ver:um ano e dois meses depois do último encontro ou seja:14 meses...gente eh só fazer as contas...eu acho q rob vai ter uma grande surpresa.....