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Friday, October 07, 2011

FANFIC - FOR TEN YEARS - CAPÍTULO 8


Bom dia gente! O capítulo de hoje está surpreendente. Só lendo pra entender o que eu quero dizer.

Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

For Tem Years
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 8

POV Rob

No dia seguinte eu não devia ter me surpreendido por Kristen aparecer com Ruby à tira colo.
Aparentemente Catherine estava obrigando sua assistente a ficar com a menina enquanto Kristen gravava, já que não tinha quem cuidasse dela.
-Isto não é justo. – resmungara.
-Faça seu trabalho e não reclame.
-Meu trabalho não é cuidar de criança.
Catherine lançara-lhe um olhar mortal e ela se calara e saiu batendo o pé, em direção ao trailer de Kristen.
Eu ri e Catherine me fitou.
-Hoje vamos começar com aquelas cenas. Espero que de tudo certo. Não podemos mais adiar isto.
-Eu também.
Kristen apareceu minutos depois, já maquiada e vestida como a personagem e nós começamos a marcação.
E então a gravação começou.
Eu a fitei por um momento. Talvez mais do que exigia a cena.
Ela ainda estava nervosa.
Eu me aproximei e a beijei.
E então murmurei contra seus lábios.
-Confie em mim Kris, é apenas uma cena... - ela assentiu e fechou os olhos.
Eu podia sentir o silêncio tenso a nossa volta, enquanto seguíamos o combinado.
E então o corta.
-Perfeito! – a voz de Catherine se fez ouvir – Vamos nos preparar para a próxima.
Eu me afastei e sorri para Kristen.
-Doeu?
Ela riu.
-Não. Mas ainda tem mais não é?
-Acho que tiraremos de letra.
-Acho que sim.
A próxima cena era o sexo propriamente dito. Bem ao estilo de Catherine.
Forte e explícito.
Nós nos retiramos para o trailer e voltamos apenas de roupão. A cena não exigia roupa nenhuma.
Já tínhamos feito algo parecido, mas nem de longe tão explícito em Breaking Dawn, e fora uma pequena tortura na época. Mas éramos jovens e orgulhosos demais para deixar qualquer coisa pessoal nos afetar.
Catherine tirou todas as pessoas desnecessárias do set e nos deu as instruções.
E gravamos.
Era fácil. Natural. Estar assim com ela.
Seu corpo contra o meu, como se fosse ali seu lugar. E por um momento eu esqueci que era apenas uma cena. Que não era Kristen que estava ali, e sim um personagem.
Mas eu deixei minha mente vagar. Era só o que eu tinha agora, não é?
Beijei seus lábios entreabertos incontáveis vezes, deslizei os dedos por sua pele. E ouvi seu gemido.
Sim. Ela estava ali. Como eu. Não importa que fosse fingimento. Ainda eram nossos corpos. Que conheciam muito bem um ao outro. E eu lamentei profundamente não estarmos sozinhos.
Não poder terminar o que eu queria desesperadamente. E comecei a sentir meu corpo reagir a isto.
Irritado, voltei a me concentrar na respiração das pessoas a nossa volta, me lembrando que não estava em algo real.
-Corta.
Finalmente estava tudo terminado.
Nós vestíamos nossos roupões.
Catherine disse que não precisaríamos repetir.
Voltamos para o trailer de figurino para trocar de roupa para mais uma cena.
Desta vez, bem mais fácil e inocente. E com outras pessoas do elenco.
-Por hoje é só pra vocês. – Catherine nos dispensou horas depois.
Estávamos saindo do estúdio quando a assistente de Catherine apareceu branca feito papel, segurando Ruby que chorava.
-Kristen, sua filha vomitou em mim de novo e não para de chorar.
-Oh, me desculpe. - Kristen pegou a bebê do colo da moça e então empalideceu ao tocar sua testa – Está com febre! Porque não me chamou?
-Como eu ia saber?
-Ela está queimando, sua idiota! Quantas vezes ela vomitou?
-Acho que umas três vezes, eu...
Kristen já não ouvia.
-Preciso levá-la ao médico. Pode conseguir que alguém me leve? Eu vim com o Michael...
-Eu levo você. – falei sem pensar.
Ela me encarou.
-Mas... não quero atrapalhar você.
-Não está atrapalhando. 
-Obrigada.
Kristen ficava cada vez mais nervosa e preocupada enquanto seguíamos no meu carro até o hospital. A febre não baixava e Ruby continuava a chorar.
Eu comecei a me preocupar também.
-Isto é normal? - indaguei reparando no rosto vermelho da menina de tanto chorar.
-Depende do que for... - Kristen discou novamente no celular.
Eu sabia que ela estava ligando para Michael.
Mas ele não estava atendendo.
Eu tentei controlar o ciúme.
Era direito de Michael estar ali.
Nós chegamos ao hospital e foi rápido para atenderem Ruby, ao reconhecerem Kristen.
-Eu espero aqui. – falei, me sentindo meio intruso quando o médico chamou seu nome.
-Por favor, pode vir comigo? - ela pediu insegura e eu assenti.
O médico fez perguntas a Kristen, enquanto pedia para colocar Ruby na maca e a examinava.
A menina se debatia e chorava ainda mais. Eu reparei que Kristen também chorava em silêncio e segurei sua mão. Seus dedos apertaram os meus com força.
-Odeio vê-la doente. – murmurou.
-Vai ficar tudo bem. – tentei acalmá-la. Mas eu também estava assustado e ela nem era minha filha.
Nem era minha filha. Este pensamento me deixou com um certo vazio de repente.
-Pronto. Pode vesti-la. – o médico disse e Kristen começou a vestir Ruby.
-Ela ficará bem?
-Ficará sim. Vamos dar alguns medicamentos pra ela e observar por algumas horas. Se a febre baixar, poderá ir pra casa, é apenas uma virose.
Kristen assentiu e fomos para sala de medicação.
Ruby se mexia o tempo inteiro, ainda chorando, enquanto aplicavam a injeção no seu bracinho.
E eu tive vontade de quebrar os braços da enfermeira por isto.
-Você é o pai? - ela indagou divertida ao ver minha cara.
Eu sacudi a cabeça negativamente.
-Não, não sou o pai.
E de novo aquela sensação de vazio.
Kristen estava ocupada em vestir Ruby e acalmá-la e acho que não reparou na pergunta da enfermeira.
Por fim, Ruby parou de chorar e apenas soluçava baixinho.
Kristen me fitou pálida.
-Não precisa ficar aqui.
-Eu ficarei.
Ela desviou o olhar.
Eu de repente me perguntei se ela gostaria que Michael estivesse ali no meu lugar.
Doeu.
-Conseguiu falar com Michael? – indaguei.
Ela sacudiu a cabeça negativamente e não falou mais nada.
A enfermeira voltou para medir a febre de Ruby de tempos em tempos, até que começou a ceder. E já era tarde da noite, quando pudemos enfim ir embora.
-Vem, vou levá-las em casa.
Enquanto dirigia até sua casa, com Ruby dormindo tranquilamente no colo de Kristen, eu me perguntava onde diabo estaria Michael que não ali com sua esposa e filha.
Mas não era da minha conta, afinal de contas.
Parei o carro em frente a sua casa.
Kristen me fitou. Ela parecia ainda muito pálida e cansada.
-Obrigada por tudo.
-Vai ficar bem?
-Sim. 
-Se precisa de alguma coisa...
Ela sacudiu a cabeça negativamente.
-Está tudo bem. Tchau Rob.
Ela saiu do carro e entrou na casa.
Eu ainda permaneci ali por um momento.
Era difícil deixá-la sozinha.
Eu podia entrar e esperar Michael chegar.
Apenas caso Ruby ficasse mal de novo e ela precisasse de alguém.
De repente um carro se aproximou e eu reconheci o carro de Michael.
Irritado, eu dei partida e sai cantando pneus.
Kristen não precisava mais de mim.

POV Kristen

Eu entrei em casa e segui com Ruby direto para seu quarto, coloquei-a no berço e toquei sua testa para me certificar que realmente não tinha mais febre.
Respirei aliviada e saí do quarto em silêncio.
A sala estava vazia e eu me sentei, olhando a paisagem de Los Angeles pela janela.
Eu estava tão, tão cansada. Eram coisas demais para poucos dias.
Primeiro, toda a tensão das gravações com Rob.
Toda a tensão com Rob.
E agora Ruby doente. 
Minha mente girava em mil pensamentos.
Eu só queria deitar minha cabeça em algum lugar e esquecer os meus problemas.
Mas era impossível. Eu não teria paz.
A porta se abriu eu vi Michael entrando.
-Onde estava? Eu te liguei. A Ruby estava doente! – exclamei.
Ele colocou as chaves do carro em cima da mesa e me fitou.
-Ela está bem agora?
-Está! Mas não graças a você!
Ele cruzou os braços em frente o peito, olhou os próprios pés e quanto ele me fitou, havia algo diferente em seu olhar.
-Kristen, eu quero o divórcio.
Por um momento eu não entendi.
Mas suas palavras fizeram sentido segundos depois.
-O que?
-Eu cansei Kristen; cansei de brincar de casinha com você. De fingir que somos um casal feliz. Não quero mais esta vida pra mim.
Eu estava surpresa demais para conseguir falar o que fosse.
-Você nunca me amou de verdade. Nos sempre fomos mais amigos do que outra coisa. Eu te ajudei quando precisou...
-Está me deixando? - eu repeti as palavras para mim mesma. - mas... E Ruby?
-A Ruby nem é minha filha! E o pai dela está na sua vida de novo e talvez você deva fazer o que devia ter feito quando engravidou. 
E sem mais uma palavra ele saiu da sala.
Eu fiquei parada no mesmo lugar, tentando absorver aquele baque.
Michael estava me deixando. Pedira o divórcio.
Estava indo embora.
Eu me sentei, começando a chorar.
E nem sei pelo o que eu chorava realmente.
Eu tinha feito uma bagunça.
Eu amava Michael. Ele era meu melhor amigo. 
Me perdoara quando eu o traíra. Tentara inúmeras vezes ficar comigo, esperando que eu me apaixonasse por ele.
Estivera sempre comigo, me apoiando, sempre que eu precisei.
E me estendera a mão quando eu ficara grávida de Rob.
No começo ele era apenas meu amigo novamente, como fora quase sempre. Mas eu pedira mais.
Eu queria desesperadamente mais.
Queria provar a mim mesma que eu era capaz de ficar com outro cara. Que eu podia ser feliz com outro cara.
Porque com Rob era impossível.
Mesmo estando grávida, eu não podia ficar com ele.
Era forte demais. Confuso demais. Exigia demais de mim.
E ele estava com outra pessoa. Desfilava com ela por aí. Uma modelo que eu nem sabia o nome. Mas parecia bem feliz.
Aquela noite não fora nada. Apenas algo decorrente de uma bebedeira.
E eu estava grávida e sozinha.
Claro que eu podia procurá-lo. Podia exigir que ele assumisse meu bebê. Mais pra que?
Pra ficar sofrendo eternamente?
Não, obrigada. Eu queria paz. Queria poder criar meu bebê.
E porque tinha que ser sozinha se eu tinha Michael?
O sempre querido Michael. E ele sugerira que voltássemos. Que nos casássemos.
E como sempre, Michael acreditara.
E eu também.
Mas nada fora como eu queria. Eu e Michael simplesmente não éramos um casal.
E fomos nos afastando de novo, como fora há anos atrás, quando terminamos definitivamente há quase 6 anos. 
E Rob voltara a minha vida. Talvez Catherine tivesse razão e ao escolhê-lo para papel eu queria provar a mim mesma que estava tudo superado.
Que eu era feliz sem ele. Que eu tinha uma vida sem ele.
Com minha filha. A filha dele. Que ele jamais saberia da existência.
Mas agora, estava tudo de cabeça para baixo de novo.
Rob não estava superado. Eu não era feliz.
Michael estava me deixando.
E eu simplesmente me sentira morrer por dentro de tanto culpa ao ver Rob no dia anterior segurando Ruby, como se ela fosse atacá-lo a qualquer momento, mas mesmo assim sorrindo pra ela, num deslumbramento mudo.
Naquele momento eu sentira pela primeira vez o peso da decisão que eu tinha tomado.
Ele estava segurando a própria filha e nem sabia.
E hoje ele fora extremamente gentil e me ajudara quando eu precisava. Ficara comigo e com Ruby no hospital, mesmo sem ter a menor obrigação.
Encarara com raiva a enfermeira que furava o braço de Ruby como um pai protetor faria.
E eu sentira como uma dor aguda por dentro.
Como eu podia voltar atrás agora, depois de tudo?
Era impossível... ou não?
Será que Rob não tinha o direito de saber? 
Ouvi o choro de Ruby e subi as escadas até seu quarto.
Peguei-a no colo e fui para meu quarto.
Michael não estava ali. E eu nem fiz questão de saber onde ele estava.
Em breve ele não estaria naquela casa também.
Pensar nisto agora, com Ruby em meu peito, doeu menos.
Eu não precisava dele. Precisava apenas da minha filha.
E quanto a Rob... Eu precisava urgentemente tomar uma decisão.

Continua...

A Ruby é filha do Rob!!! Como a Kris pôde esconder isso dele?! Não quero nem pensar no que ele vai fazer quando souber. Descobrir que tem uma filha com a mulher que ama e que estava sendo criada pelo cara que ele detesta! Ele vai querer matar a Kris por isso. Vamos esperar pra ver como vai ser. Beijos e até amanhã.
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10 comments:

  1. Eu não gostava da fic porque o rob não era o pai agora eu simplesmente amo

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  2. AAAAA, A Ruby é filha dele!!! Mas será que ele vai ficar muito bravo??? Tomara que não! até amanhã!

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  3. Eu jah sabia q a Ruby é filha do Rob! rs acho q ele vai ficar muito feliz quando souber! <Robsten3

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  4. Eu num disse?rssr acertei kkkkkk sabia q ele era o pai...a fanfic ta cada dia melhor parabéns!!!!!

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  5. Bem q eu desconfiava ate que no começo deste capitulo, fiz as contas, eles se encontran faz um ano, e o Mihael nem ligava mt pra filha ai e so´ligar os pontos:) Mas Rob vai ficar mt puto da vida com a Kiki. Beijusculo ate amanha*_*

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  6. sempre desconfiei disso, e ate no capitulo passado falei!! tomara q o Rob não fica muito bravo com a Kris, quero ver essa familia feliz junta!! ate amanha

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  7. pow rob vao ficar irado por a menina já tem 4 meses e meio e pq ele queria estar com a kris na gravidez tenho certeza tenho quase certeza disso

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  8. Rob é papai!!
    As vezes sinto pena do Angarano, só as vezes, mas dura pouco...
    Kris idiota conta pro rob...

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  9. Eu sabia deis do 2 cap quando o Rob viu a Kristen com o bebe que ela era filha dele, ainda mais gente eles nãos e viam a 1 ano, tempo suficiente!

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  10. aaaaaaaaaaaaaa! Eu sabia cara! kkk-´ Amando a Fic! Cap shooooow!

    Thamires Marques #*

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