FANFIC - FOR TEN YEARS - CAPÍTULO EXTRA

Boa tarde gente! Espero que vocês tenham gostado do final da fic ontem. Hoje temos uma pequena extensão com novos acontecimentos. Curtam muito!

Título: For Tem Years
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

For Ten Years

By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo Extra

POV Kristen

“A Proposta”

Ainda era janeiro e estava super frio em Londres.

Mas Ruby parecia não se importar, contanto que ela pudesse brincar com a neve.

Eu a vestira como um pequeno esquimó, com suas luvinhas e toca e ela ria enquanto ajudava Rob a fazer um boneco de neve.

Finalmente conseguimos trazê-la para Londres, como era previsto no Natal.

E o mais importante, eu estava junto.

Eu não conseguia nem imaginar a outra opção.

Mas isto era passado. O presente era Rob virando para rir pra mim, com aquele sorriso mais perfeito do mundo que ainda me fazia ter vontade de me beliscar pra ver se não estava sonhando.

Fazia mesmo poucos dias que estávamos efetivamente juntos?

Parecia que sempre estivemos assim. Inseparáveis.

-Vem aqui. – ele chamou e eu sacudi a cabeça negativamente.

-Está frio. – falei me encolhendo da onde eu estava, sentada na varanda dos Pattinson.

Rob abaixou e começou a murmurar alguma coisa com Ruby, enquanto tirava algo do bolso e colocava em suas mãos.

Ela deu uma risadinha e Rob beijou seu rosto. Ela se virou e veio caminhando através da neve até mim, com seus passinhos incertos.

Eu a segurei quando chegou até mim.

-Como você está gelada Ruby. - falei, encostando meu rosto no dela – Acho que já chega de bonecos de neve por hoje.

Então eu reparei que ela tinha algo nas mãos e me oferecia.

-O que é isto? É um presente? - eu sorri pegando a caixa e abrindo-a e parei de respirar ao ver o mais lindo anel de noivado lá dentro.

Eu levantei a cabeça e encarei Rob, que sorria ainda no mesmo lugar.

Sim, ele estava me pedindo em casamento. Formalmente desta vez, já que tínhamos decidido isto no dia em que me mudei pra sua casa.

Ruby se mexeu no meu colo impaciente e murmurando em sua língua de bebê, ela entrou na casa, provavelmente pra buscar algum brinquedo.

Eu me levantei e fui até Rob, com um sorriso que não conseguia desfazer no meu rosto e segurando a caixinha.

-E então, você aceita? - ele falou e eu percebi em seu rosto uma certa ansiedade e insegurança. Meu coração se apertou um pouquinho, enquanto eu abria a caixinha e mostrava a ele.

-Já que começou peça direito. – brinquei.

Ele pegou o anel e se ajoelhou.

Eu ri.

-Kristen Stewart, você quer se casar comigo?

-Sim. – murmurei um nó se formando em minha garganta – Eu quero tudo com você Rob.

Ele sorriu e me puxou e em um segundo eu estava deitada na neve com seu corpo pesando sobre o meu, enquanto sua boca me enchia de beijos quentes.

E eu nem me importei com a neve gelada embaixo de mim.

“Casamento”

Finalmente chegara.

O dia do meu casamento.

Segundo casamento. Mas na verdade este não tinha nada a ver com o primeiro.

Eu não estava terrivelmente apaixonada quando me casara com Michael. Estava resignada. Cheia de vontade de fazer dar certo. Porque estava grávida e ele estava ali pra me ajudar.

Mas bem lá no fundo, eu não estava feliz. 

A felicidade viera com Ruby, com a primeira vez que eu escutara seu coração, a primeira vez que ela se mexera dentro de mim e quando vi seu rosto quando ela nasceu.

Mas mesmo assim faltava algo. E talvez eu nem tenha me dado conta do que era até Rob voltar pra minha vida.

Talvez achar que ele era a escolha perfeita pro filme tenha sido fruto do meu subconsciente.

Eu apenas o queria de volta. 

E lá estava ele. Todo arrumadinho, mas com a barba por fazer e o cabelo eternamente bagunçado, enquanto dizia todos aqueles votos eternos, tão clichês, mas que soavam lindos e originais aos meus ouvidos, porque vinham carregados com aquele sotaque inglês em sua voz perfeita.

E então nós estávamos irremediavelmente casados e ele estava me beijando e eu ouvia o som das pessoas aplaudindo a nossa volta como se viesse de muito longe, até que um gritinho se interpôs a todos e nós rimos, ao reconhecer Ruby, tão linda em seu vestido cheio de babados que eu particularmente achava um exagero e acho que ela também porque seus dedinhos impacientes já haviam arrancado alguns laços cor de rosa.

E o arranjo de cabelo também tinha desaparecido e ela se parecia bem filha de Rob naquele momento, com aqueles cabelos bagunçados.

-Agora vai ter que me agüentar pra sempre. – murmurei ainda grudada nele.

-Mal posso esperar. – ele sorriu e voltou a me beijar.

Pra sempre me parecia algo muito bom.

“Lua de Mel... a três?”

Eu saí do banheiro usando aquele pedaço de tecido de renda preta e ele estava deitado no quarto iluminado à meia luz.

-Uau; Então é isto que se usa em lua-de-mel?

Eu ri.

-Eu preferia estar usando uma camisa sua. Acho muito mais sexy. - falei subindo na cama e ele me puxou para cima dele.

-Você é sexy de qualquer jeito Kris. - falou em meu ouvido, antes de eu sentir sua língua em minha pele e suas mãos na barra da camisola subindo-a e tirando –a. – Sem nada então...

Grudei minha boca na sua e meus dedos em seus cabelos, enquanto ele me virava na cama, até estar deliciosamente em cima de mim. Nossas peles nuas se roçando, eletrizando.

Fechei os olhos, sentindo tudo esquentando e derretendo sob seu toque, que estava em todos os lugares.

Meus próprios dedos se mexeram inquietos por seu corpo, tão lindo, tão meu. Seus gemidos roucos eram música para meus ouvidos. 

Eu nunca, nunca ia me cansar da sensação de sua barba roçando meu seio, minha barriga, o interior da minha coxa ou a sensação dos seus dedos dentro de mim, causando um dano delicioso.

E eu disse isto em seu ouvido, enquanto ele me penetrava profunda e intensamente, o desejo se enroscando e aumentando dentro de mim e dominando meus sentidos, até não restar mais nada a não ser o prazer perfeito, absoluto que só exista com ele. E mais ninguém.

Eu acordei me sentindo estranha; Estávamos numa praia paradisíaca. Só nós dois. Longe de tudo.

O barulho das ondas adentravam no quarto e o dia mal amanhecia.

Eu retirei seu braço da minha volta e levantei.

Era isto. O silêncio. Apenas quebrado pelo barulho das ondas.

Ele acordou logo depois de mim e eu senti seus lábios no meu ombro, antes de me cobrir com um roupão.

-Bom dia.

-Bom dia. – falei amuada.

Alguma coisa estava estranha.

-Está com fome?

-Acho que sim.

Nós fomos pra cozinha a então de repente ele também ficou estranho, preparando tudo em silêncio.

Nós sentamos pra comer e então nos fitamos de repente.

-Eu sinto falta da Ruby. - murmurei, finalmente entendendo o que estava faltando.

-Eu acordei durante a noite duas vezes e quase saí do quarto para vê-la até me lembrar que não estávamos em casa.

Eu sorri e ele sorriu também e de repente nós sabíamos o que fazer.

Ainda no fim daquela tarde, havia uma pequena pessoa correndo pela praia e catando conchinhas, muito feliz com seu baldinho colorido.

Eu me encostei em Rob atrás de mim.

-Eu estava louca em achar que conseguiria passar duas semanas sem ela por perto.

Ele riu, beijando meus cabelos.

-Eu também.

-Só nós mesmo pra trazermos a nossa filha pra uma lua de mel.

-Ela dorme a noite inteira...

Eu ri e beijei sua boca rapidamente e voltamos à atenção para nossa filha correndo pela praia.

POV Rob

“Novidade”

Eu acordei e não a vi.

Sei que parece ridículo da minha parte, mas eu sempre tinha um princípio de pânico quando não a encontrava.

10 anos talvez explicasse minha psicose. E estes três meses de casados ainda era pouco.

Muito pouco pra compensar 10 anos. 

-Kris? - eu a chamei.

-Aqui. – sua voz veio abafada do banheiro e eu a segui.

Encontrei-a em frente a pia.

-O que faz acordada tão cedo? Nem Ruby acordou ainda.

Ela me encarou mordendo os lábios e então eu reparei que havia algo em suas mãos.

-Isto é um teste de gravidez?

Ela sacudiu a cabeça afirmativamente.

-Porque não me disse, Kris? Há quanto tempo desconfia...?

-Alguns dias.

-Porque não me contou?

-Eu não queria... te dar falsas esperanças se... fosse negativo.

Eu suspirei, tocando seus cabelos.

-Não é o fim do mundo se não estiver. 

Nós estávamos juntos, efetivamente há pouco tempo.

Mas sabíamos que queríamos ter um bebê.

Talvez pelo fato de não estarmos juntos em toda gestação e no primeiro ano de Ruby, era algo que nós dois almejávamos.

-Eu sei. – ela murmurou.

-Então vamos fazer...

Eu sentei e a puxei para meu colo, enquanto esperávamos.

-Como foi da primeira vez?

-O que?

-Como soube de Ruby? – indaguei.

-Foi uns dois meses depois. Eu nem tinha reparado que não menstruara. Talvez estivesse em negação. Então comecei a passar mal, tontura, enjoar e aí eu comecei a ficar com medo. Fiquei... apavorada. Nem fiz estes testes, fui direto num médico e ele me contou a novidade.

-Você pensou hein... pensou em me contar?

-Pensei sim. Pensei em milhões de possibilidades.

-Pensou em não ter o bebê?

-Pensei.

Como eu poderia culpá-la?

-Mas de alguma maneira eu percebi que não teria coragem. Eu queria ter aquele bebê. Aí eu contei pro Michael, – ela não viu a minha cara feia – ele foi tão legal. E relembrou uma conversa nossa de quando éramos namorados, adolescentes ainda. A gente ficou inventando nome de bebê e falando sobre isto... e de repente me pareceu tão certo que eu ficasse com ele. 

-Você que pediu?

-Eu não precisei. Foi como... um acordo tácito. Nós começamos a sair, no começo só como amigos. Eu sabia que ele ainda sentia algo por mim; Hoje eu sei como foi egoísta. Como foi errado. Mas eu precisava dele. E um dia ele disse que queria casar comigo, queria criar meu bebê. Eu concordei.

-Eu ainda não entendo como não falou comigo...

-Na minha mente, você não ia gostar de saber. Você estaria com a sua namorada e talvez até pedisse pra eu abortar. Ou então... se sentiria na obrigação de ficar comigo por isto. Ou então... Você assumiria o bebê e eu teria que conviver com você e suas namoradas pra sempre. Eu fui uma idiota.

-Você foi sim. Mas eu te amo mesmo assim.

Ela sorriu.

-Acho que já deram os minutos... – murmurei.

Ela escondeu o rosto em meu pescoço.

-Estou nervosa.

Eu peguei o teste, sentindo meu mundo parar de girar por alguns segundos.

-Pode olhar.

Ela olhou para o teste positivo.

-Vamos ter um bebê. – falou rindo e eu ri junto.

-Sim, vamos ter mais um bebê.

Eu a peguei no colo e a levei pra cama e beijei sua barriga, mal podia esperar para vê-la crescendo.

E eu falei isto pra ela, que riu, me puxando para que nossas bocas se encontrassem.

E então ouvimos a voz de Ruby nos chamando.

Eu ri soltando-a.

-Acho que a comemoração fica pra depois. – falei me levantando para ver Ruby.

-Eu vou cobrar. – ainda ouvi sua voz dentro do quarto e sorri, completamente feliz.

“Oito meses depois”

Era algo que eu não podia imaginar.

Eu tivera quase oito meses pra me preparar para aquele momento e mesmo assim eu não podia imaginar.

Kristen apertou com mais força meus dedos e seu grito saiu ainda mais forte.

-Isto é normal? – eu olhei apavorado para o médico que riu.

-Mais que normal meu filho.

Kristen me encarou, ofegante e suada.

-Rob, se vai desmaiar é melhor ir fazer companhia pra nossa família na sala de espera.

-Eu não vou desmaiar... - eu realmente não tinha certeza e ia ou não. Mas jamais deixaria Kristen sofrendo ali, sozinha.

Ela ia responder, mas outra contração a fez se erguer e gritar de novo.

Talvez eu precisasse de dedos novos quando aquilo acabasse.

-Vamos, Kristen, está saindo! - o médico exclamou.

Meu coração começou a bater forte no peito e foi a minha vez de apertar com força sua mão, enquanto o ela fazia os últimos esforços... e lá estava.

Um ser pequeno e todo sujo.

Kristen se recostou nos travesseiros, exausta e eu beijei sua testa.

-É uma menina! – o médico disse satisfeito e nós nos entreolhando rindo
Era uma surpresa. Desde o primeiro ultrassom concordamos que somente saberíamos quando nascesse.

O choro de bebê se fez ouvir e eles a colocaram nos braços de Kristen.

Era perfeita. E linda.

Era minha.

-Mais uma garota. – Kristen disse – Não sei como vai agüentar.

-Estou bem treinado com você e Ruby.

-Como a chamaremos?

-Não faço idéia...

Kristen riu.

-Nem eu.

No fim, nós a chamamos de Sophie.

Era o nome da boneca preferida de Ruby.

E claro, adivinha quem escolheu o nome?

Agora só precisávamos convencê-la de que Sophie não era uma de suas bonecas.

Mas teríamos tempo pra isto.

A vida inteira.

**FIM**

Ahh que família linda e feliz! E então gostaram da pequena surpresa? Mais uma vez agradeço a vocês por estarem conosco acompanhando mais essa bela estória. Espero que vocês tenham gostado de verdade. Amanhã eu volto com a sinopse da nova fic. Esporo por vocês. Beijos.