Oi pessoas! No capítulo de hoje Rob faz uma surpresa para Ava...
Título: Wake Up
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Wake Up
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 19
POV Kristen
Eu voltei para o carro, mas em vez de voltar para casa, eu permaneci ali.
Sem a menor vontade de voltar a um apartamento vazio.
Sem Ava.
Sem Robert.
De repente meu celular tocou.
-Alo?
-Kristen? Onde se meteu? Liguei em casa e não estavam... cadê a Ava?
-Calma... ninguém foi seqüestrada aqui. Ava está numa festa.
-Calma... ninguém foi seqüestrada aqui. Ava está numa festa.
-Festa?
-Sim, ela foi convidada para a festa de aniversário de uma amiga e eu acabei de deixá-la lá.
-Você a deixou lá sozinha?
-Sim, era uma festa infantil.
-E você conheceu os pais da criança?
-Rob, tá me chamando de irresponsável? É só uma festinha infantil e ela pediu para ir. Sabe que a tia maldita não a deixava ir a festas? Precisa ver como ela ficou feliz quando eu disse que podia ir.
-Ela ficou feliz então?
-Ficou sim. E eu a levei para comprar uma roupa e sabe o que ela quis vestir? Um vestido rosa.
Rob riu.
-Ela não puxou a você então.
-Nem um pouco. Eu tentei convencê-la a usar outra coisa mais ela nem quis saber.
-Queria tê-la visto de rosa.
-Ela parecia uma Barbie.
-Tenho certeza que ficou linda. Mesmo de rosa.
Eu ri.
-Onde está agora? - ele indagou.
-Aqui em frente à casa da amiga. Não tive coragem de ir embora.
-Eu já sinto saudades dela.
-Ela sente a sua também. – murmurei.
Eu sinto a sua falta também, quis dizer, mas me calei.
E isto me lembrou de onde ele estava; E com quem.
Eu me contive para não deixar a raiva me dominar.
Do que ia adiantar?
-Ava me disse que ligou para ela hoje.
-Sim, me senti culpado por não ter me despedido.
E será que ele se sentia culpado por não ter se despedido de mim?
-Encontrou meu bilhete?
-Sim.
-Kris, eu... - Eu pude ver alguém falando com ele – desculpa, eu preciso ir. Me liga se precisar, ok?
-Kris, eu... - Eu pude ver alguém falando com ele – desculpa, eu preciso ir. Me liga se precisar, ok?
-Ok.
Ele desligou e eu fiquei fitando o telefone por um longo tempo.
Ele desligou e eu fiquei fitando o telefone por um longo tempo.
Me perguntando onde ele estava.
Finalmente deu à hora de buscar Ava e eu bati na porta, ansiosa.
Uma mulher elegante abriu a porta.
-Olá, quem veio buscar?
-Ava.
-Oh, entre.
-Oh, entre.
Eu entrei, me sentindo totalmente nervosa.
-Você é a primeira a aparecer... – a mulher explicou – ainda está cedo. Ava é o que sua?
-É minha filha. – falei automaticamente e então parei quando a mulher me encarou.
-Nossa, mas é tão jovem...
-Quer dizer... é como se fosse minha filha. Na verdade eu sou a responsável por ela.
-Ah, entendi... Eu te conheço de algum lugar?
Eu tive vontade de revirar os olhos.
Não era sempre que as pessoas me reconheciam de pronto.
Eu estava sem maquiagem, com os cabelos presos e jeans e moletom velho.
Nada daquilo era glamoroso para uma atriz.
Nós chegamos a uma sala.
E vários pares de olhos infantis se prenderam em mim.
-Esta não é...? - uma criança indagou embasbacada.
-A responsável por Ava. – a mulher falou.
Todas as crianças se voltaram para Ava de boca aberta.
Ava se levantou e veio até mim.
Eu segurei sua mão.
-Pronta para ir?
Ela assentiu.
E eu encarei a mulher.
-Nós já vamos, obrigada.
Eu saí quase arrastando Ava dali, mas ainda pude ouvir.
-Porque estão olhando assim pra ela?
-Você não sabe quem é? É a Kristen Stewart!
Ah que saco!
Ava não falou nada.
Entramos no carro e eu dei partida.
-E então, como foi... se divertiu?
-Sim, foi muito legal.
Nós chegamos em casa e Ava parecia totalmente sonolenta.
-Estou com sono.
-Então vamos dormir.
Eu a levei para o quarto e desta vez ela não se importou que a ajudasse a por o pijama.
-Boa noite, Kristen. – murmurou, dormindo assim que colocou a cabeça no travesseiro.
-Boa noite, Kristen. – murmurou, dormindo assim que colocou a cabeça no travesseiro.
-Boa noite, Ava. – eu beijei seus cabelos e saí do quarto.
E fui dormir. Sozinha.
Onde Rob estaria neste momento?
Quando acordei no dia seguinte, era bem cedo.
Provavelmente por que tinha dormido mal.
Era estranho como nos acostumamos rápido com algumas coisas.
Como dormir com alguém.
Não qualquer alguém.
Eu suspirei, jogando as cobertas para o lado e me levantei.
Fui ver Ava e ela dormia ainda, então peguei o notebook e voltei pra cama.
Eu sabia bem o que estava procurando e não demorei para achar.
Rob esteve num programa de TV ontem a noite.
E quem era aquela loira com ele?
Abri a foto e reconheci Emily de Ravin.
Nem sabia que era ela a co-star dele neste filme.
Me lembrava vagamente dela da época que fizeram outro filme há anos atrás.
Ainda continuei fuçando na internet como uma fangirl idiota e nem vi o tempo passar até que Ava apareceu na porta sonolenta.
-Oi Ava, bom dia.
-Bom dia, Kristen.
-Vem aqui. – eu a chamei e ela entrou e sentou ao meu lado – Quer ver o Rob?- indaguei abrindo a página com as fotos dele.
-Oh, onde ele está?
-É a gravação de um programa de TV em Los Angeles.
-Porque ele não penteia o cabelo?
Eu comecei a rir.
-Ele tenta, mas só despenteia mais.
-Eu acho engraçado. – ela disse rindo também.
De repente a campainha tocou.
-Nossa. Quem será?
Eu me levantei pra atender e Ava me seguiu.
-Entrega para Ava. – o homem falou com uma caixa na mão.
Eu e Ava nos entreolhamos.
-Pra mim? - ela indagou surpresa.
-Sim.
-Quem mandaria uma caixa para mim?
-Quem mandaria uma caixa para mim?
Eu quase ri.
Só podia ser de uma pessoa.
O homem olhou em seus papéis.
-Aqui diz que vem de Robert Pattinson.
-Pode pegar Ava. – falei e ela pegou a caixa e levou para a sala.
-Porque não abre pra ver? - falei fechando a porta.
Ela abriu e então soltou um gritinho.
-Kristen! É um gatinho!
Eu corri pra ver, enquanto ela tirava um gatinho branco de dentro da caixa.
-Meu Deus é mesmo um gato! - murmurei enquanto Ava acariciava o gatinho, maravilhada.
-Ele é tão bonitinho.
Eu ri.
-Você gosta de gatos?
-Eu sempre quis ter um, mas tinha certeza que minha tia Sharon não deixaria.
-Claro – falei azeda - eu também amo gatos. Eu tinha um que se chamava Max, mas eu gostava mesmo de chamá-lo de Jella. Ele morreu há alguns anos. Como vai chamar este?
-Eu não sei... Posso chamá-lo de Max também?
Eu ri.
-Se você quiser.
-Será o Senhor Max Segundo. Quer pegá-lo?
Eu peguei o gatinho do seu colo.
-Porque não liga para o Rob?
Ela pegou o telefone e discou.
-Oi Rob, é Ava... Eu gostei do gatinho... muito obrigada... Ele se chama Senhor Max Segundo. – ela riu de algo que o Rob dizia – Eu sei, a Kristen me mostrou suas fotos no computador.
Oh Droga!
Agora Rob ia achar que eu estava caçando coisas sobre ele! Que ótimo.
-... Certo... – ela me passou o telefone – ele quer falar com você.
Eu passei o gato para o seu colo.
-Oi.
-Oi, ela gostou mesmo do gato?
-Oi, ela gostou mesmo do gato?
-Ela amou. Está... deslumbrada.
-Oh, eu imaginei que ela ia gostar, se fosse como você.
-Ela quer chamá-lo de Max.
-Ela me contou... Kristen, preciso desligar. Estou no meio de uma sessão de fotos.
-Tudo bem. Tchau.
-Tudo bem. Tchau.
-Tchau.
Eu desliguei e Ava parecia totalmente entretida com o gato.
Eu desliguei e Ava parecia totalmente entretida com o gato.
E tinha certeza que ela passaria o dia assim.
Fomos ao Metropolitan Museum of Art e como eu previra, ela adorou.
Depois fomos tomar sorvete e ela deixou cair na sua roupa.
-Não se preocupe com isto. – eu tirei a camisa que usava por cima da camiseta e coloquei nela.
Ava riu.
-Está enorme.
-A gente dá um jeito. – e eu dobrei as mangas e amarrei de lado. - pronto.
Ela se olhou.
-Pareço com você.
Foi a minha vez de sorrir.
-Sim, um pouquinho. – murmurei.
Quando chegamos em casa a noite, Ava foi direto procurar o novo Max e se certificar que ele estava bem.
E o gato estava em cima da minha cama.
-Acho que ele não sentiu minha falta.
Eu ri.
-Eu falei que gatos são independentes. Mas tenho certeza que ele gosta de você.
Ela acariciou seus pelos.
-Minha mãe tinha um gato.
-Sua mãe?
-Eu não lembro direito. Era muito pequena quando ela morreu, mas eu me lembro de um gato e eu gostava de brincar com ele.
-Você se lembra... dos seus pais? - indaguei num fio de voz.
-Mais ou menos. Às vezes eu acho que sim. Mas nunca consigo ver o rosto deles direito.
Eu senti meu coração se apertando por Ava.
Ela era tão pequena quando os pais que a criaram morreram.
E teve que ir morar com aquela tia horrível.
E agora de novo sua vida mudara bruscamente.
Como seria se ela soubesse que eu e Rob éramos seus verdadeiros pais?
Eu não conseguia imaginar.
Ela bocejou.
-Eu vou dormir.
Ela foi para o quarto segurando o gato e eu fiquei ali.
Com uma vontade imensa de chorar.
Alguns minutos depois ela voltou.
Estava de pijama e trazia numa mão o gato e em outra a minha camisa.
-Obrigada por me emprestar. É muito bonita.
-Você gostou? Pode ficar com ela se quiser.
-Eu gosto sim.
-Achei que preferisse vestidos rosa.
Ela ficou vermelha.
-Na verdade... eu não gosto de rosa.
-Não?!
-Eu só não queria ir vestida diferente das outras meninas.
-Eu só não queria ir vestida diferente das outras meninas.
-Oh... Mas você não tem que ser igual a todo mundo Ava. Tem que usar o que gosta. Não importa a opinião dos outros.
-Eu sei... Posso ficar com a sua camisa, então?
-Claro que sim.
-Eu gosto das suas roupas.
-Então o que acha se sairmos amanhã a tarde e comprarmos algumas parecidas pra você.
-Nada de vestido rosa.
-Arg! Nada de rosa.
Ela sorriu.
-Eu topo.
O gato pulou do colo dela e foi pra minha cama de novo.
-Max! - Ava foi atrás – Acho que ele quer dormir aqui com você...
-Ele pode dormir aqui. E você também se quiser.
-Dormir aqui com você?
-Por que não? Eu estou sozinha e vocês podem me fazer campainha...
-Tudo bem.
Ela se deitou ao meu lado e eu a cobri.
-Boa noite Kristen.
-Boa noite Ava.
Continua
Eu voltei para o carro, mas em vez de voltar para casa, eu permaneci ali.
Sem a menor vontade de voltar a um apartamento vazio.
Sem Ava.
Sem Robert.
De repente meu celular tocou.
-Alo?
-Kristen? Onde se meteu? Liguei em casa e não estavam, cadê a Ava?
-Calma... ninguém foi seqüestrada aqui. Ava esta numa festa.
-Calma... ninguém foi seqüestrada aqui. Ava esta numa festa.
-Festa?
-Sim, ela foi convidada para a festa de aniversário de uma amiga e eu acabei de deixá-la lá.
-Você a deixou lá sozinha?
-Sim, era uma festa infantil.
-E você conheceu os pais da criança?
-Rob, tá me chamando de irresponsável? É só uma festinha infantil e ela pediu para ir. Sabe que a tia maldita não a deixava ir em festas? Precisa ver como ela ficou feliz quando eu disse que podia ir.
-Ela ficou feliz então?
-Ficou sim. E eu a levei para comprar uma roupa e sabe o que ela quis vestir...?
Um vestido rosa.
Rob riu.
-Ela não puxou a você então.
-Nem um pouco. Eu tentei convencê-la a usar outra coisa mais ela nem quis saber.
-Queria ter visto ela de rosa.
-Ela parecia uma Barbie.
-Tenho certeza que ficou linda. Mesmo de rosa.
Eu ri.
-Onde está agora? - ele indagou.
-Aqui em frente a casa da amiga. Não tive coragem de ir embora.
-Eu já sinto saudades dela.
-Ela sente a sua também. – murmurei.
Eu sinto a sua falta também, quis dizer, mas me calei.
E isto me lembrou onde ele estava; E com quem.
Eu me contive para não deixar a raiva me dominar.
Do que ia adiantar?
-Ava me disse que ligou para ela hoje.
-Sim, me senti culpado por não ter me despedido.
E será que ele sentia culpado por não ter se despedido de mim?
-Encontrou meu bilhete?
-Sim.
-Kris, eu... - Eu pude ver alguém falando com ele – desculpa, eu preciso ir. Me liga se precisar, ok?
-Kris, eu... - Eu pude ver alguém falando com ele – desculpa, eu preciso ir. Me liga se precisar, ok?
-Ok.
Ele desligou e eu fiquei fitando o telefone por um longo tempo.
Ele desligou e eu fiquei fitando o telefone por um longo tempo.
Me perguntando onde ele estava.
Finalmente deu a hora de buscar Ava e eu bati na porta, ansiosa.
Uma mulher elegante abriu a porta.
-Olá, quem veio buscar?
-Ava.
-Oh, entre.
-Oh, entre.
Eu entrei, me sentindo totalmente nervosa.
-Você é a primeira a aparecer... – a mulher explicou – ainda está cedo. Ava é o que sua?
-É minha filha. – falei automaticamente e então parei quando a mulher me encarou.
-Nossa, mas é tão jovem...
-Quer dizer... é como se fosse minha filha. Na verdade eu sou a responsável por ela.
-Ah, entendi... Eu te conheço de algum lugar?
Eu tive vontade de revirar os olhos.
Não era sempre que as pessoas me reconheciam de pronto.
Eu estava sem maquiagem, com os cabelos presos e jeans e moletom velho.
Nada daquilo era glamoroso para uma atriz.
Nós chegamos a uma sala.
E vários pares de olhos infantis se prenderam em mim.
-Esta não é...? - uma criança indagou embasbacada.
-A responsável por Ava. – a mulher falou.
Todas as crianças se voltaram para Ava de boca aberta.
Ava se levantou e veio até mim.
Eu segurei sua mão.
-Pronta para ir?
Ela assentiu.
E eu encarei a mulher.
-Nós já vamos, obrigada.
Eu saí quase arrastando Ava dali, mas ainda pude ouvir.
-Porque estão olhando assim pra ela?
-Você não sabe quem é? É a Kristen Stewart!
Ah que saco!
Ava não falou nada.
Entramos no carro e eu dei partida.
-E então, como foi... se divertiu?
-Sim, foi muito legal.
Nós chegamos em casa e Ava parecia totalmente sonolenta.
-Estou com sono.
-Então vamos dormir.
Eu a levei para o quarto e desta vez ela não se importou que a ajudasse a por o pijama.
-Boa noite, Kristen. – murmurou, dormindo assim que colocou a cabeça no travesseiro.
-Boa noite, Kristen. – murmurou, dormindo assim que colocou a cabeça no travesseiro.
-Boa noite, Ava. – eu beijei seus cabelos e saí do quarto.
E fui dormir. Sozinha.
Onde Rob estaria neste momento?
Quando acordei no dia seguinte, era bem cedo.
Provavelmente por que tinha dormido mal.
Era estranho como nos acostumamos rápido com algumas coisas.
Como dormir com alguém.
Não qualquer alguém.
Eu suspirei, jogando as cobertas para o lado e me levantei.
Fui ver Ava e ela dormia ainda, então peguei o notebook e voltei pra cama.
Eu sabia bem o que estava procurando e não demorei para achar.
Rob esteve num programa de TV ontem a noite.
E quem era aquela loira com ele?
Abri a foto e reconheci Emily de Ravin.
Nem sabia que era ela a co-star dele neste filme.
Me lembrava vagamente dela da época que fizeram outro filme há anos atrás.
Ainda continuei fuçando na internet como uma fangirl idiota e nem vi o tempo passar até que Ava apareceu na porta sonolenta.
-Oi Ava, bom dia.
-Bom dia, Kristen.
-Vem aqui. – eu a chamei e ela entrou e sentou ao meu lado – Quer ver o Rob?- indaguei abrindo a página com as fotos dele.
-Oh, onde ele está?
-É a gravação de um programa de TV em Los Angeles.
-Porque ele não penteia o cabelo?
Eu comecei a rir.
-Ele tenta, mas só despenteia mais.
-Eu acho engraçado. – ela disse rindo também.
De repente a campainha tocou.
-Nossa. Quem será?
Eu me levantei pra atender e Ava me seguiu.
-Entrega para Ava. – o homem falou com uma caixa na mão.
Eu e Ava nos entreolhamos.
-Pra mim? - ela indagou surpresa.
-Sim.
-Quem mandaria uma caixa para mim?
-Quem mandaria uma caixa para mim?
Eu quase ri.
Só podia ser de uma pessoa.
O homem olhou em seus papéis.
-Aqui diz que vem de Robert Pattinson.
-Pode pegar Ava. – falei e ela pegou a caixa e levou para a sala.
-Porque não abre pra ver? - falei fechando a porta.
Ela abriu e então soltou um gritinho.
-Kristen! É um gatinho!
Eu corri pra ver, enquanto ela tirava um gatinho branco de dentro da caixa.
-Meu Deus é mesmo um gato! - murmurei enquanto Ava acariciava o gatinho, maravilhada.
-Ele é tão bonitinho.
Eu ri.
-Você gosta de gatos?
-Eu sempre quis ter um, mas tinha certeza que minha tia Sharon não deixaria.
-Claro – falei azeda - eu também amo gatos. Eu tinha um que se chamava Max, mas eu gostava mesmo de chamá-lo de Jella. Ele morreu há alguns anos. Como vai chamar este?
-Eu não sei... Posso chamá-lo de Max também?
Eu ri.
-Se você quiser.
-Será o Senhor Max Segundo. Quer pegá-lo?
Eu peguei o gatinho do seu colo.
-Porque não liga para o Rob?
Ela pegou o telefone e discou.
-Oi Rob, é Ava... Eu gostei do gatinho... muito obrigada... Ele se chama Senhor Max Segundo. – ela riu de algo que o Rob dizia – Eu sei, a Kristen me mostrou suas fotos no computador.
Oh Droga!
Agora Rob ia achar que eu estava caçando coisas sobre ele! Que ótimo.
-... Certo... – ela me passou o telefone – ele quer falar com você.
Eu passei o gato para o seu colo.
-Oi.
-Oi, ela gostou mesmo do gato?
-Oi, ela gostou mesmo do gato?
-Ela amou. Está... deslumbrada.
-Oh, eu imaginei que ela ia gostar, se fosse como você.
-Ela quer chamá-lo de Max.
-Ela me contou... Kristen, preciso desligar. Estou no meio de uma sessão de fotos.
-Tudo bem. Tchau.
-Tudo bem. Tchau.
-Tchau.
Eu desliguei e Ava parecia totalmente entretida com o gato.
Eu desliguei e Ava parecia totalmente entretida com o gato.
E tinha certeza que ela passaria o dia assim.
Fomos ao Metropolitan Museum of Art e como eu previra, ela adorou.
Depois fomos tomar sorvete e ela deixou cair na sua roupa.
-Não se preocupe com isto. – eu tirei a camisa que usava por cima da camiseta e coloquei nela.
Ava riu.
-Está enorme.
-A gente dá um jeito. – e eu dobrei as mangas e amarrei de lado. - pronto.
Ela se olhou.
-Pareço com você.
Foi a minha vez de sorrir.
-Sim, um pouquinho. – murmurei.
Quando chegamos em casa a noite, Ava foi direto procurar o novo Max e se certificar que ele estava bem.
E o gato estava em cima da minha cama.
-Acho que ele não sentiu minha falta.
Eu ri.
-Eu falei que gatos são independentes. Mas tenho certeza que ele gosta de você.
Ela acariciou seus pelos.
-Minha mãe tinha um gato.
-Sua mãe?
-Eu não lembro direito. Era muito pequena quando ela morreu, mas eu me lembro de um gato e eu gostava de brincar com ele.
-Você se lembra... dos seus pais? - indaguei num fio de voz.
-Mais ou menos. Às vezes eu acho que sim. Mas nunca consigo ver o rosto deles direito.
Eu senti meu coração se apertando por Ava.
Ela era tão pequena quando os pais que a criaram morreram.
E teve que ir morar com aquela tia horrível.
E agora de novo sua vida mudara bruscamente.
Como seria se ela soubesse que eu e Rob éramos seus verdadeiros pais?
Eu não conseguia imaginar.
Ela bocejou.
-Eu vou dormir.
Ela foi para o quarto segurando o gato e eu fiquei ali.
Com uma vontade imensa de chorar.
Alguns minutos depois ela voltou.
Estava de pijama e trazia numa mão o gato e em outra a minha camisa.
-Obrigada por me emprestar. É muito bonita.
-Você gostou? Pode ficar com ela se quiser.
-Eu gosto sim.
-Achei que preferisse vestidos rosa.
Ela ficou vermelha.
-Na verdade... eu não gosto de rosa.
-Não?!
-Eu só não queria ir vestida diferente das outras meninas.
-Eu só não queria ir vestida diferente das outras meninas.
-Oh... Mas você não tem que ser igual a todo mundo Ava. Tem que usar o que gosta. Não importa a opinião dos outros.
-Eu sei... Posso ficar com a sua camisa, então?
-Claro que sim.
-Eu gosto das suas roupas.
-Então o que acha se sairmos amanhã a tarde e comprarmos algumas parecidas pra você.
-Nada de vestido rosa.
-Arg! Nada de rosa.
Ela sorriu.
-Eu topo.
O gato pulou do colo dela e foi pra minha cama de novo.
-Max! - Ava foi atrás – Acho que ele quer dormir aqui com você...
-Ele pode dormir aqui. E você também se quiser.
-Dormir aqui com você?
-Por que não? Eu estou sozinha e vocês podem me fazer campainha...
-Tudo bem.
Ela se deitou ao meu lado e eu a cobri.
-Boa noite Kristen.
-Boa noite Ava.
Continua...
Esse Rob é um fofo mesmo. Comprar um gatinho pra Ava... muito lindo! E legal que as duas estejam se entendendo tão bem. A Ava já até se permitiu dormir com a Kris. Espero que continue assim. Beijos e até amanhã.
óóin q lindo o Rob ter comprado um gato e a Ava ter dado o mesmo nome do antigo gato da Kris!! ate amanha
ReplyDeleteaww, um gatinho pra Ava, muito fofo... A única coisa q ñ ta sendo fofa é essa relação do Rob com a Kris, eu quero q eles se acertem logo poxa! :'( rsrs... bjoos, até amanhã
ReplyDeletePS: to amando a fic.
Owwwo' q bunitinhoo
ReplyDelete*-*
ADOREI!!!
Agora sim essa garota mostra de quem ela é filha!! Capitulo lindoo!!
ReplyDelete