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Wednesday, October 26, 2011

FANFIC - WAKE UP - EPÍLOGO



Olá pessoas lindas! Como prometido hoje tem uma pequena surpresa. Espero que vocês gostem...

Título: Wake Up
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Wake Up
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
EPÍLOGO

POV AVA

Porque será que ele estava demorando tanto?
Eu olhei de novo aquele relógio bem grande.
Big Bem. Era assim que chamava.
E fiz as contas nos dedos. 30 minutos!
Ele já estava atrasado 30 minutos. A mochila estava pesando uma tonelada de tantos livros e estava bem frio. Cruzei os braços e me encolhi mais, olhando para o céu. Estava escuro, mas nada de neve.
E eu queria muito neve. Mas talvez aquela não fosse a hora certa mesmo.
Eu ficaria encharcada.
De repente um carro parou em frente ao prédio. Não era o carro dele, e eu fiquei com medo.
Eu estava proibida de falar com estranhos, mesmo que eles soubessem meu nome ou o dos meus pais. 
E se fossem aqueles fotógrafos chatos? Ali em Londres, eles quase não apareciam, mas eu devia estar preparada sempre. Preparada pra me esconder, claro.
Mas respirei aliviada ao vê-lo.
-Tio John! - eu exclamei, enquanto ele se aproximava.
Eu abracei sua cintura. Era impressão minha ou ele estava mais gordinho?
-Oi, docinho.
Então eu me lembrei do atraso e me afastei com cara feia.
-Você está atrasado! Estava congelando aqui, tio John! - reclamei e ele riu.
-Você é igual a sua mãe quando fica brava.
-Todo mundo diz isto. – falei com um certo orgulho.
Porque minha mãe era linda. Mesmo brava.
Tio John retirou a mochila das minhas costas e fomos para o carro.
-Me desculpe pela demora, aconteceu um problema com o carro.
-Você bateu o carro de novo?! - perguntei com vontade de rir.
Tio John não sabia dirigir direito em Londres.
-Não. – ele respondeu vermelho – Quebrou mesmo.
Quando estava vermelho tio John ficava da cor do seu cabelo.
-Está com fome? Podemos passar em algum lugar.
-Não! Eu preciso ir para casa! Esqueceu que dia é hoje? E já estamos atrasados.
Ele riu.
-Vai dar tempo, eles chegarão somente à tarde.
-Mas tem que estar tudo preparado.
-E você precisa comer.
-Eu como o resto do jantar do meu pai.
-Seu pai cozinhou?
-Não, hot pocket.
-Sua mãe não vai gostar nada de ver você comendo isto.
-Ela não precisa saber. – eu pisquei.
-Quem disse isto, seu pai?
-Sim, era um segredo meu e dele, agora é seu também.
Tio John não parecia muito convencido, mas acabou me levando para casa.
Assim que ele estacionou, eu abri a porta e corri para dentro de casa.
Nós agora morávamos numa casa muito bonitinha em Londres. Parecia uma casa de boneca, mas era grande. Tudo bem que ela não era arrumadinha como uma casa de bonecas, com todas aquelas roupas do meu pai espalhadas pela casa, quer dizer, às vezes eu não sabia bem o que era do meu pai ou da minha mãe, porque ela gostava bastante de pegar as roupas dele.
Meu pai reclamava que ele teria que sair pelado na rua qualquer hora desta, quando via minha mãe com uma de suas camisas, mas ela apenas ria e o beijava, o que sempre acabava com qualquer discussão.
Na verdade quando eles se beijavam esqueciam de qualquer coisa.
Eu apenas rolava meus olhos e ia pintar.
Isto me lembrou o quadro que eu estava pintando de presente de natal para vovó Claire.
Era o último que faltava. Eu tinha pintado vários quadros para todo mundo de presente de Natal.
Mas ficava em dúvidas se estavam realmente bonitos. E a opinião do meu pai e da minha mãe não contava porque eles sempre achavam tudo o que eu fazia bonito, então eu tirava fotos e mandava para minha vovó Jules em Los Angeles. Ela era uma pintora muito boa e eu queria ser como ela um dia. Vovó Jules tinha elogiado todos, mas nela eu podia confiar.
-Ava, não corre. Cuidado para não cair! - tio John gritou, mas eu continuei correndo.
Até que fui obrigada a parar quando algo arranhou minhas pernas.
-Max! - gritei pegando meu gatinho no colo – Vamos subir, Max, temos muitas coisas para fazer antes que eles cheguem!
Max apenas miou e pulou do meu colo, mas me seguiu enquanto eu subia as escadas, direto para meu quarto.
Fiz uma careta quando entrei. Estava bem bagunçado ali, mas meu pai não costumava pegar no meu pé para arrumar e minha avó Claire ficara comigo ontem, depois da escola, até meu pai chegar, mas nem entrara no quarto. Ainda bem, ela com certeza ia me mandar arrumar tudo.
Tirei meu uniforme escolar e coloquei uma roupa normal.
A blusa estava manchada de tinta, mas eu nem liguei. Dei um nó de lado e prendi meus cabelos.
Minhas telas estavam no canto e eu procurei até achar duas especiais e peguei-as.
Max miou quando eu saá do quarto e tio John me chamou do pé da escada.
-Ava, vem comer.
-Depois eu vou.
-Ava... - sua voz agora era de ameaça.
-Eu estou ocupada!
Entrei no quarto e olhei em volta.
Estava tudo bem bonitinho.
Mas como é que eu ia pendurar os quadros na parede?
Ouvi passos se aproximando.
-Eu não estou com fome, tio John! – reclamei.
-Oi gatinha.
Eu me virei.
Não era tio John e sim o tio Tom.
-Tio Tom! - eu sorri e pulei em cima dele – De onde você saiu?
-Acabei de chegar.
-Achei que estava em LA com a tia Carey.
-Ela ainda esta lá gravando, mas eu voltei para o Natal.
-Mas a tia Carey tem que vir também!
-Ela virá.
-Isto! Será que você pode me ajudar?
-Mulheres, sempre explorando.
Eu ri.
-Eu preciso colocar os pregos na parede, para por os quadros...
-Eu?
-Sim! Você é adulto e eu não posso fazer isto.
-Ava...
-Por favor, tio Tom!
-Tudo bem.
Meia hora depois ele pendurou os quadros na parede.
-Não ficou bonito?
-Claro que sim. Todos seus quadros são lindos.
Eu sorri. Tio Tom ainda não sabia, mas ganharia um quadro de Natal também.
-Acha que o Noah vai gostar? - indaguei indecisa com os quadros.
-Claro que sim.
Eu franzi a testa.
-Está exagerando, o Noah é muito pequeno pra entender ainda.
-Acho que tem razão. – Tio Tom riu.
John apareceu na porta.
-Vem comer, Ava.
-Não estou com fome. – resmunguei, mas Tom me pegou no colo, me jogando em cima do seu ombro.
-Vai comer sim, aí eu aproveito e como junto, se tiver umas cervejas, claro.
Eu acabei concordando em comer, porque não queria que minha mãe ficasse brava comigo quando chegasse. Fazia três dias que eu não a via e eu mal podia me conter.
-Falta muito ainda? - indaguei quando raspei o prato.
Não era hot pocket, tio John tinha feito comida de verdade.
E eu percebi que sentia falta da comida da minha mãe.
-Já devem estar chegando, não fique ansiosa.
De repente ouvi um barulho de carro e corri para a janela.
Afastei a cortina e reconheci o carro do meu pai.
-São eles! São eles! - gritei correndo para abrir a porta.
Meu pai saiu do carro e sorriu ao me ver.
-Não saia, está muito frio! – gritou e eu obedeci.
Minha mãe saiu do carro em seguida e sorriu ao me ver.
Eu sentira tanta, tanta falta dela que doía em algum lugar dentro de mim.
Mas o importante era que ela estava de volta e tinha trazido meu irmãozinho para casa finalmente.
Meu coração bateu forte quando ela se aproximou, segurando um embrulhinho branco.
Será que tinha mesmo um bebê ali?
-Ele está aí? Está aí?- indaguei ansiosa pulando para tentar ver e minha mãe riu.
-Ava, meu amor, está muito frio aqui fora, vamos entrar.
-Mas eu quero ver...
-Entra logo, Ava. - meu pai pediu praticamente me empurrando pra dentro, enquanto tio Tom saía da cozinha e sentava no sofá tomando cerveja.
E assim que ele fechou a porta, minha mãe se sentou, e desembrulhou o Noah.
Ele era bem branquinho e pequeno, com cabelos bem loirinhos e finos. Quando abriu os olhinhos, eram verdes como o meu.
-Oi Noah. – eu sussurrei bem baixinho, nem sei por quê.
Olhei para minha mãe.
-Ele pode me ouvir?
-Claro que sim, mas não vai entender muita coisa.
-Ele é tão pequenininho...
-Quer pegar ele?
Eu arregalei os olhos.
-Posso?
-Senta aqui.
Eu sentei ao seu lado e ela me passou o Noah.
Oh, ele era tão macio e fofinho. Com um cheiro gostoso e me encarava com os olhinhos curiosos.
-Oi Noah. – eu sussurrei passando os dedos em seus cabelos – Eu sou a Ava, sua irmã.
Ele apenas mexeu os bracinhos um pouco e chorou.
Eu olhei para minha mãe assustada.
-Eu juro que não fiz nada.
-Eu sei querida. Bebês choram mesmo. Vamos colocá-lo no quarto? 
Ela o pegou do meu colo e nós subimos para o quarto.
Eu estava ansiosa para que ela visse os quadros na parede.
-Viu os quadros do Noah? – indaguei.
Minha mãe colocou o bebê no berço, que agora dormia e olhou os quadros.
-Uau, são lindos!
Eu revirei os olhos.
-Tem certeza? Porque você e o papai sempre dizem isto.
Ela riu.
-Porque são!
-Quando a vovó Jules chegar, eu vou mostrar para ela.
-Claro que sim e ela vai achar perfeito. Agora vem aqui que estou morrendo de saudade de você.
Eu a abracei e ela me pegou no colo. 
-Estou ficando grande para você me pegar assim. - murmurei contra seus cabelos, mas ela sorriu, me abraçando ainda mais forte e beijando meu rosto.
-Nunca vai estar grande demais para eu mimar você, baby.
-Não sou bebê. – reclamei, mas no fundo eu gostava.
-Tudo bem, mocinha super grande. – ela me colocou no chão, mas eu não a soltei, enquanto saímos do quarto. - E aí, como foram estes três dias? Foi à escola?
-Fui sim. O tio John me levou hoje e antes dele chegar de LA, a vovó Claire me levava.
-E você comeu direito?
-Comi sim. – respondi rápido.
Nós entramos no quarto dela e do meu pai.
-Nossa, parece que passou um furacão por aqui. – ela comentou.
-O papai é muito bagunceiro.
-E isto aqui não é uma roupa sua?- ela indagou, pegando uma camiseta minha de cima da cama deles.
Eu ri culpada.
-Eu dormi aqui com ele enquanto estava no hospital.
-E seu quarto deve estar tão bagunçado quanto este aposto.
Eu dei de ombros.
-Só um pouquinho, mas eu vou arrumar, prometo.
Ela riu, segurando meu rosto e beijando minha testa.
-Você é tão bagunceira quanto seu pai!
-Porque o culpado de tudo sempre sou eu?
Meu pai entrou no quarto naquele momento.
-Porque você é! - minha mãe falou.
-E você me ama mesmo assim. – ele riu e se aproximou dela, dando um beijinho em sua boca e minha mãe tentou ficar séria, mas não conseguiu.
Meu pai piscou para mim e eu ri.
De repente a campainha tocou.
-Devem ser seus pais, Kris. – meu pai falou e eu pulei animada.
-Eba!
Nós estávamos descendo quando ouvimos um choro de bebê.
-Eu vou lá ver. – meu pai disse e foi para o quarto de Noah.
Eu desci quase correndo e cheguei lá embaixo quando vovó Jules e vovô John entraram.
-Uau, como você está enorme. – vovô John falou depois de me abraçar.
-Eu já tenho 10 anos! - falei e ele riu – E vocês precisam conhecer o Noah. Ele é tão pequeno!
Meu pai desceu as escadas segurando Noah, todo embrulhadinho e aí ele ficou passando de mão em mão. De vez em quando ele chorava.
Eu fiquei com vontade de pegá-lo de novo, mas aí vovó Claire e vovô Richard chegaram junto com minhas tias e o Noah tinha mais colos para ir.
Eu olhei pela janela. Estava nevando.
-Olha, neve! - exclamei e meu pai se aproximou, ficando atrás de mim.
-Já é quase Natal.
-Falta 20 dias ainda papai!
-Mas você já pode escolher seus presentes.
Eu o encarei e ele sorria.
Meu pai tinha o sorriso mais perfeito do mundo.
Até as revistas diziam isto.
E minha mãe dizia que ele podia conseguir o que queria dela quando ele sorria assim.
Eu não entendi muito bem o que ela queria dizer, mas acho que tinha a ver com alguma coisa que eles faziam sozinhos.
E eles gostavam de ficar sozinhos às vezes.
Quando eles casaram, por exemplo. Fora na semana que chegamos em Londres e eu fiquei com meus avós na casa deles duas semanas inteiras porque eles viajaram sozinhos para uma ilha ali perto de Londres. Mas eu não pude ir junto.
-Eu vou fazer minha lista. – falei.
Ele riu e beijou meus cabelos.
-Podemos ir lá fora fazer um boneco? – perguntei.
-Podemos sim.
-O Noah também?
-O Noah não.
-O que estão confabulando?
Minha mãe se aproximou e abraçou a cintura do meu pai.
-Quero ir fazer um boneco de neve, mas o papai disse que o Noah não pode.
-O Rob tem razão, ele ainda é um bebê, Ava!
-Eu sei, mas ele podia olhar!
-Está muito frio. E ele está dormindo agora.
-Então nós três podemos ir?
-Suba e ponha seu casaco.
Eu subi correndo e coloquei meu casado que fora presente de aniversário da vovó Claire.
Meu pai colocou sua toca preta nos meus cabelos.
-Agora está pronta.
E nós saímos e fomos fazer nosso boneco de neve.
Até Max enfrentou o frio.
E meus pais ficavam se beijando às vezes, mas tudo bem.
Eles podiam se beijar o quanto quisessem...

**FIM**

Agora sim é um fim definitivo. Gostaram da surpresa? Espero que tenham curtido essa fic tanto quanto eu. Obrigada pelo carinho e pela companhia em mais uma bela estória. Amanhã eu volto com a sinopse de mais uma. Beijo.
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19 comments:

  1. ameiiii !!! linda!! maravilhosa!!!
    parabéns juliana!!

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  2. Ameeeeeeeeeeeeeei...ficou perfeeito!!**
    Parabéns Juliana..
    (Rob,Kris,Ava e Noah)Ameei

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  3. Ameeei, muito, muito lindaa!! Aliás, todas as fics daqui são perfeitas :D Parabéns meninas!!! E já estou ansiosa pra começar a ler a próxima, rsrs!!
    bjão!

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  4. linda.... amei o final...parabéns!!!!!!aguardando a próxima..bjus

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  5. fic muuito perfeita essa! ameeei de paixão!
    vo senti muita falta dela .. aiai
    :D

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  6. Ai que legal. Atendeu meu pedido.
    Gostei muito dessa fic.(Ps: sou suspeita pra falar, sempre que é fic robsten eu gosto mais. Mais as fics daqui são sempre as melhores.)
    E eu também vou sentir muita falta dela. De tão perfeita que foi.

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  7. perfeito!
    amei esta fic - como amo todas que leio daqui.
    Parabéns!
    Que tal fazer mais mais e mais?
    AMO MUITO!

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  8. Ai que linda!! To chorandooooo!!! Parabens a todos do site!!

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  9. amei linda esta de parabens

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  10. AMEI !!
    Fic linda em todos os sentidos, realmente foi deliciosamente viciante !! Parabéns...

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  11. Adorei!!!
    Nossa vcs estão de parabéns, texto lindo, coeso, muito bem estruturado e com uma sequencia maravilhosa de acontecimentos!!!!
    Simplesmente apaixonante!!!

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  12. Muto linda essa fic! Muuuuuuuuito linda! Chorei em todos os capitulos praticamente! Amei demais!!! Parabéns!!!

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  13. não faz muito tempo que conheci esse site, mas vooc juliana dantas é incrivel *-* parabéns! suas fics são maravilhosas e essa que acabei de ler é uma das minhas preferidas. Não deixe de escrever, pois vooc tem um talento incrivel... *-* amei muito...
    @Robsten24hs

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  14. Amei, fic perfeita! Uma das melhores que eu já li.
    Gostei mtmt, adoreii
    Esse final foi fantástico D+
    Fic------->Perfeita
    @hannahnf1

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  15. Ameeeeeeeeeeei a fic! show, Parabéns!

    Thamires Marques #*

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  16. Adorei fiquei com lagrimas nos olhos. Parabénss

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É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
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