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Monday, November 14, 2011

FANFIC - CONSEQUENCE - BELLA - CAPÍTULO 18


Olá turma! Hoje nosso casal volta para Forks e começam sua vida de casados.

Título: Consequence
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Consequence
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 18

E meu estômago roncou.
Ele se afastou rindo e eu fiquei vermelha, acho que mais do calor do beijo do que qualquer outra coisa.
-Acho melhor te alimentar primeiro e depois decidimos.
E enquanto nós comíamos, eu me lembrava de novo da expressão daquela mulher e de suas palavras esquisitas.
Óbvio que devia ser alguma crendice. Ela nem me conhecia!
-O que foi? - Edward perguntou e eu dei de ombros.
-Nada.
-Não está pensando naquelas bobagens ainda não é?
-Eu só achei esquisito. Mas é claro é bobagem. – eu ri.
Ele tinha levantado e levado os pratos para a pia e eu ri.
-O que é engraçado?
-Você fazendo coisas domésticas. Ninguém nunca fez nada pra mim. Minha mãe é um desastre e eu tive que aprender cedo a me virar e na casa do Charlie... já pode imaginar. Nem sei como ele se vira sozinho.
Edward sorriu.
-E então, decidiu o que quer fazer?
Eu mordi meus lábios, tentando pensar numa resposta, mas ele estava sorrindo, e quando ele sorria era difícil pensar coerentemente, porque eu tinha vontade de puxá-lo e beijá-lo sem parar.
E como se lesse meus pensamentos, ele se aproximou e inclinou o corpo, me beijando de uma maneira que devia ser proibida, fazendo qualquer pensamento escapulir da minha mente, e meu corpo derretendo como neve ao sol. E um gemido escapou da minha garganta, enquanto eu levantava a mão para infiltrar meus dedos nos cabelos cor de areia.
E antes que me desse conta, ele me ergueu sobre a mesa e de algum modo minhas pernas se abriram e ele estava no meio delas. E a parte da frente do meu vestido desapareceu, assim como sua camiseta e meus seios estavam pressionados contra seu peito, os lábios beijavam incontáveis vezes minha boca, meu queixo, meu pescoço, queimando minha pele, onde tocavam.
Então, senti a palma quente de sua mão em minhas coxas, subindo e se infiltrando no elástico da minha calcinha, removendo-a. E seus dedos estavam sobre mim, dentro de mim e eu gritei, perdida, meu ventre se contraindo.
E então ele estava entrando em mim, e era ainda melhor do que quando seus dedos estavam lá e eu cingi sua cintura com as pernas e me movi no mesmo ritmo preciso, adorando seus braços me apertando, cada vez mais forte, cada vez mais fundo dentro de mim, a tensão crescendo e se expandindo por todas as terminações nervosas do meu corpo, até explodir em espasmos deliciosos que se espalharam por todos meus poros, toda minha pele.
E quando abri os olhos, ele ainda me abraçava, tão suado quanto eu.
E nos encaramos e rimos, eu me dando conta meio assombrada que tinha transado com Edward na cozinha.
-Devo pedir desculpas por isto?
-Absolutamente não. - meus dedos brincavam com os cabelos molhados de sua nuca e ele me soltou, ajeitando meu vestido. - Sinceramente, respondendo sua primeira pergunta, acho que tudo bem para mim, sairmos um pouco. – respondi.
Porque eu estava bem tentada a me trancar com ele ali e nunca mais sair, mas estava tentando agir sensatamente.
Estávamos numa ilha tropical cheia de sol e seria um desperdício não aproveitar.
Ele riu.
-Tudo bem para mim também.
Eu me afastei.
-Vou colocar um biquíni, então.
-Bella... – ele me chamou e eu me voltei – esqueceu isto.
Meu rosto queimou ao ver a calcinha em sua mão.
E era uma daquelas toda de renda de Alice.
Eu a peguei de sua mão, tentando não corar mais ainda, mas era impossível.
-Gosto quando você fica vermelha. – Edward comentou e eu estava rindo feito idiota quando entrei no quarto.
Os biquínis de Alice como não podiam deixar de ser, eram minúsculos e eu me senti meio exposta, o que era ridículo, dada a situação.
Então, eu coloquei uma canga por cima e fui encontrar Edward.
Ele agora vestia um calção também e pegou minha mão, enquanto caminhávamos pela ilha e me mostrava todos os lugares.
E era fácil esquecer que o resto do mundo existia. Ouvindo apenas a voz de Edward e as ondas arrebentando no mar.
Depois nós voltamos para a praia em frente à casa e eu estendi a canga sobre a areia e nos deitamos, olhando o céu.
-Isto me lembra a sua clareira. - murmurei e ele se inclinou sobre mim.
-Sua pele está um pouco vermelha.
-Droga, esqueci do protetor solar.
Ele tocou meu rosto.
-Fica bem este tom em você.
Eu revirei os olhos.
-Não ficarei bem parecendo um pimentão e nem ardendo, toda queimada.
-Sim, não queremos você queimada – seus dedos desceram por meu ombro e eu estremeci, esquentando e desta vez não era pelo sol acima de nós – e nem ardendo.
Eu ofeguei levemente, enquanto seu toque leve como pluma deslizava pela lateral do meu corpo, pousando em meu quadril.
E eu só pensava em como queria sentir suas mãos em outras partes do meu corpo também. Em todas as partes.
-Sim, isto seria um desastre. – murmurei me perguntando se seria muito pedir que ele me beijasse.
Ele me encarou com olhos famintos.
-Eu quero tirar seu biquíni.
Minha pulsação foi a mil em um segundo.
-Tudo bem. – consegui sussurrar roucamente, enquanto suas mãos deslizavam meu biquíni para baixo e eu mesma tirava a parte de cima.
Ok, isto sim era estar exposta. Mas eu não me importava.
Eu gostava do seu olhar sobre mim, me apreciando. Fazia eu me sentir bonita.
E então ele estava me beijando de novo, meio rudemente, com força e eu gemi contra seus lábios, puxando-o para mim, com pressa. 
E em segundos, ele também estava sem roupa e me penetrava sem necessidade de qualquer preliminar, se enterrando em meu corpo várias vezes, até de novo estarmos perdidos naquele prazer que tirávamos um do outro e era demais para eu entender, ou compreender, mas sabia que estava se tornando viciante para mim.
Eu estava tão exausta depois, que adormeci ali mesmo na praia e Edward deve ter me levado para o quarto em algum momento, porque eu acordei no meio da tarde sentindo um vento frio sobre mim e Edward dormia ao meu lado.
Eu me levantei e olhei pela janela,
O mar estava revolto e nuvens pesadas no céu anunciavam chuva.
Vestindo uma camiseta, eu saí do quarto e fui até a cozinha, sentindo uma fome súbita.
Abri a geladeira e peguei uma travessa, sem nem saber o que era e quando me voltei, tomei um susto ao ver uma sombra se movendo.
A tigela escapou da minha mão e eu gritei, enquanto o vidro se espalhava aos meus pés com um estrondo.
E então reconheci Kaure.
Deus, o que ela estava fazendo ali?
Ela sorriu, murmurando algo que devia ser um pedido de desculpas.
Levei a mão ao peito, meu coração disparado.
-Tudo bem, apenas me assustou.
Seu marido apareceu logo atrás.
-Me desculpe, Senhora Cullen. Nós apenas viemos trazer o jantar. 
-Oh. Obrigada.
A mulher passou a mão na barriga, falando na língua desconhecida, enquanto se ocupava em limpar o chão.
-Minha esposa insistiu em também trazer alguns chás. São bons para enjôo.
-Entendi. Muito atencioso.
Eles se despediram e saíram.
Antes de ir, eu tive a impressão que de novo a mulher me encarava com um semblante cheio de pesar.
Eu estremeci.
O vento agora era mais gelado e entrava na casa.
E eu já não tinha fome nenhuma.
Voltei para o quarto e Edward ainda dormia.
Eu me deitei ao seu lado e fechei os olhos, ignorando os sons da tempestade que se formava lá fora.

Eu acordei novamente com o som da chuva.
Me levantei e senti uma vontade inexplicável de caminhar.
Abri as portas duplas do terraço e saí.
A chuva no meu rosto era gelada, mas eu não me importava.
Caminhei sem destino por um tempo, até que senti algo quente em minhas pernas e ao olhar para baixo eu vi sangue.
Passei a mão por todo aquele sangue, que agora jorrava cada vez mais forte e uma dor aguda me fez dobrar.
E gritei.
-Bella! Bella!
Eu abri os olhos e Edward me encarava preocupado.
Eu estava de volta ao quarto. E o som da chuva era lá fora.
-Você estava tendo um pesadelo.
Eu me sentei, respirando ofegante, me livrando dos lençóis eu olhei para minhas pernas.
Não havia sangue.
Eu estava mesmo sonhando.
Mas era como se ainda sentisse a dor aguda na minha barriga.
Levei a mão ao ventre, enquanto, Edward tocava meu rosto.
-Você estava gritando... 
Eu o encarei.
-Era tão real... havia sangue...
-Foi apenas um pesadelo. Acabou.
-Acho que minha barriga está doendo.
Ele ficou mais preocupado.
-Tem certeza?
-Eu não sei... é como se doesse...
Ele me fez deitar.
-Talvez seja por causa do sonho.
-E se estiver algo errado, Edward? Com meu bebê?
-Não tem nada errado.
-Eu quero ir embora... – murmurei, com medo – quero sair desta ilha.
-Bella...
-Vamos voltar para Forks, quero que Carlisle me examine, quero ter certeza que está tudo bem com o bebê.
Edward me encarou por um momento, avaliando se eu estava falando sério ou enlouquecendo.
-Tudo bem. Vamos voltar.
-Obrigada.
Ele saiu da cama e pegou o celular, fazendo algumas ligações.
-Tudo certo. A tempestade já está passando. Assim que passar totalmente, pedi que um helicóptero viesse nos buscar.
-Helicóptero?
-Não vamos ficar horas em um barco de novo.
-Entendi.
Ele se sentou ao meu lado.
-Está se sentindo melhor agora? Ainda doendo? – seus dedos tocaram minha barriga ainda plana.
-Eu não sei... eu apenas quero sair daqui.
Só de me lembrar daquela índia eu já sentia um arrepio de medo.
-Até amanhã à noite estaremos em Forks, não se preocupe. Se sentir alguma coisa, iremos em algum médico no caminho. Não vai acontecer nada com nosso bebê, Bella.
Eu sorri, sentindo algo novo dentro de mim.
Eu gostava de como ele dizia nosso bebê.
E eu queria acreditar que realmente tudo ia ficar bem.
A chuva passou e um helicóptero chegou horas depois.
Edward aprontou tudo e nós voamos para o Rio de Janeiro e de lá pegamos um vôo para os Estados Unidos. Como não tínhamos reserva, tivemos que esperar algumas horas e fazer conexões. Mas na noite seguinte, estávamos dirigindo de volta a Forks.
E eu não pensei que ficaria feliz em sentir o familiar frio de Forks em meu rosto.
Ou ver a suntuosa casa dos Cullens quando chegamos.
Edward me ajudou a sair do carro e Esme e Carlisle nos receberam à porta.
-Bella, você está bem? Quando Edward nos ligou de Houston dizendo que estavam voltando ficamos preocupados... – Esme exclamou.
-Bella não se sentiu bem, mas acho que não é nada grave. Apenas não queríamos continuar lá isolados de tudo, caso precisássemos de um médico. – Edward explicou enquanto entrávamos.
E então eu olhei seus irmãos reunidos na sala e tive o desagradável desgosto de ver Tânia ainda ali.
Mas que diabos ela ainda estava fazendo na casa dos Cullens?
Se eu já estava tensa e o cansaço da viagem tinha piorado tudo, ver Tânia na minha frente foi a gota d'água. Eu encarei Edward com uma pergunta muda no olhar. Mas ele parecia tão tensão quanto eu.
 -Mas já voltaram? - A voz estridente de Rose saiu por cima da revista que ela estava lendo.
-Achei que passariam duas semanas no Brasil.
-Rose, o Edward acabou de dizer que Bella não passou bem. – Alice revirou os olhos impaciente.
-Algum problema com o bebê? – Tânia indagou.
Claro que ela não estava preocupada. Provavelmente ficaria imensamente feliz se algo desse errado com a minha gravidez.
-Não tem nenhum problema. – Edward respondeu.
-Mas acabou de falar que voltaram...
-Deixem as perguntas para depois. – Esme se intrometeu, provavelmente sentindo a tensão – Acho que Bella e Edward estão cansados da viagem e querem ir dormir.
-Sim, vamos subir. – Edward respondeu.
Nós subimos e eu ainda pude ouvir a voz deles.
-Toda aquela roupa, todos os biquínis, e aposto que nem deu tempo de usar nada – Alice resmungou.
-Claro que não ia usar nada, estava em lua-de-mel – Emmet falou malicioso e Jasper riu.
-Acha que ela vai perder o bebê? - Tânia indagou curiosa e eu parei de ouvir quando entramos no quarto.
-Não ligue para eles. – Edward falou e eu dei de ombros.
-Não me importo, estou tão cansada...
-Se sente bem? Posso pedir para Carlisle...
-Não, tudo bem.
-Amanhã iremos ao hospital e faremos todos os exames.
-Certo. Vou tomar um banho.
Eu entrei no banheiro e tomei um banho rápido quando saí Edward não estava no quarto. Eu abri as malas e procurei algo normal para vestir. Simplesmente não estava com nenhuma vontade de colocar uma daquelas peças chiques de Alice. Demorou um pouco mais, mas achei um pijama e deitei.
Eu me perguntava onde Edward estava e de novo o que Tânia ainda fazia ali na casa dos Cullens. O mais óbvio era que tivesse ido embora com as irmãs após o casamento. Edward voltou minutos depois.
-Bella, está acordada?
-Sim.
-Está brava porque a Tânia ainda está aqui?
Eu abri os olhos e o fitei.
-O que acha?
-Eu não fazia idéia.
-Ela vai morar aqui agora, é isto?
-Eu fui questionar a Rosalie, ela disse que ela apenas ficaria enquanto estivéssemos fora, e íamos voltar em duas semanas. Ela irá embora amanhã, não se preocupe.
-Entendi. – respondi.
-Eu sinto muito por isto...
-Chega Edward... - sussurrei – estou morrendo de sono e realmente quero dormir sem ter que ouvir o nome da Tânia de novo.
Ele passou a mão pelos cabelos, num gesto nervoso.
-Ok. Vou tomar um banho.
Ele desapareceu dentro do banheiro e eu bufei, irritada.
Era exatamente isto que eu tinha que evitar.
Estava cansada de ficar nervosa por causa da Tânia.
Ela era amiga da família e provavelmente ainda teria que agüentá-la por muito tempo.
Infelizmente.
Fechei os olhos e tentei dormir.
Edward voltou minutos depois e deitou ao meu lado, apagando a luz.
Não fez nenhuma menção de tocar em mim, ou me abraçar.
É, acho que a lua-de-mel tinha acabado.
Eu acordei com alguém chamando minha voz.
-Bella, acorde.
Abri os olhos a contragosto e Edward estava do lado da cama, todo vestido.
-Eu sei que ainda deve estar cansada, mas temos hora marcada no hospital.
Eu me espreguicei.
-Verdade... já vou levantar. Achei que íamos à tarde.
-Já está tarde. 
-Que horas são?
-Quase meio-dia.
-Por que não me acordou?
-Precisava dormir. Vá se arrumar, eu vou descer. Nós almoçaremos e saímos.
-Tudo bem.
Ele desceu e eu fui me arrumar.
Alice me encarou com uma careta quando desci.
-Porque está usando estas roupas velhas? Devia ter queimado tudo.
Eu ri.
-Deixe a Bella em paz, Alice. – Edward pediu.
Eu olhei em volta.
Esme estava servindo a mesa com ajuda de Rosalie e Tânia.
Eu não tinha passado mal aquela manhã. Mas bastou ver Tânia para meu estômago embrulhar.
Nós almoçamos e eu me esforcei para comer, embora tivesse um bolo na minha garganta.
-E então, Tânia, conseguiu achar um vôo? - Esme indagou.
-Sim, amanhã mesmo estarei partindo.
Eu quase respirei aliviada.
Mas era difícil acreditar que ela iria assim sem reclamar.
Eu só me sentiria livre de Tânia quando ela realmente fosse embora.

Nós entramos no carro de Edward depois do almoço rumo ao hospital e eu me sentia meio nervosa.
A chuva caía forte.
-Choveu a manhã inteira. – Edward comentou.
-Claro, estamos em Forks. – falei irônica.
Ele riu.
-Podemos voltar para Ilha Esme depois que nos certificarmos que está tudo bem.
-Não, não quero voltar para lá.
Não que eu não sentisse falta do que tínhamos vivido lá, pensei.
Mas só de imaginar aquela índia estranha, eu já sentia calafrios.
-Não gostou de lá?
-Claro que gostei, é linda. 
-Tem sol.
Eu ri.
-Claro... sol. - murmurei, me lembrando de suas mãos retirando meu biquíni na praia.
Ele me fitou por um momento e eu soube que ele estava pensando na mesma coisa que eu.
-Eu não gostei de lá só por causa do sol... - murmurei, sem nem saber por quê.
Apenas... as palavras saíram da minha boca.
Talvez fosse tarde para ficar vermelha, mas fiquei.
E desviei o rosto para a paisagem chuvosa através do vidro do carro.
-Eu também. - ele respondeu depois de um momento.
E eu me perguntei se tudo ia voltar a ser como na Ilha Esme.
Ou não.
Nós chegamos ao hospital minutos depois e Carlisle nos esperava.
-Então Bella, faremos todos os exames necessários para saber se está tudo bem com o bebê. Mas primeiro precisa me dizer qual foi o problema.
Eu fiquei vermelha.
Como explicar que eu ficara apavorada com as previsões de uma índia?
Com certeza o pai de Edward me acharia uma louca.
-Bem, eu senti umas dores e também passei muito mal do estômago quando cheguei à ilha.
-Certo, não parece ser nada grave. Mas vamos fazer os exames e nos certificar disto.
Eu passei à tarde no hospital, entre fazer todos os exames e esperar os resultados.
Até que Carlisle nos recebeu em sua sala novamente.
Ele remexeu os papéis e nos encarou.
-Como eu previa, está tudo absolutamente normal. Você está com quase três meses de gestação, o bebê apresenta dos os sinais vitais deste período. E está tudo bem com você também.
-Tem certeza?
-Claro que sim, Bella. Não deve ficar preocupada com estas coisas, lógico que não podemos prever o futuro e problemas acontecem, mas sua gravidez tem tudo para correr sem problemas até o fim.
Eu respirei aliviada.
-E quanto a pergunta do Edward...
-Pergunta? - indaguei confusa.
-Contanto que não se sinta desconfortável, não há problema nenhum em fazer sexo durante a gravidez.
Eu fiquei vermelha até a raiz do cabelo. Então Edward tinha perguntado isto a Carlisle?
Nós saímos da sala e entramos no carro.
-Você perguntou ao Carlisle se podíamos fazer sexo sem problema?
-Perguntei sim. Ele é médico Bella.
-Eu sei... mas ele também é seu pai. É esquisito.
-Quer que outro médico cuide de você?
-Não, tudo bem. Acho que confio mais nele. Foi por isto que você ontem... você sabe...
-Você estava cansada também. E sim, eu estava com um certo receio. 
-Eu fiquei achando que... deixa pra lá...
-Achando o que Bella?
-Que agora que estávamos de volta, que talvez você... que as coisas pudessem mudar...
Ele riu.
-Você é muito absurda Bella.
-Sabe Edward, absurdo é você. Por que não me disse isto ontem?
-Você estava brava comigo ontem por causa da Tânia.
-Estava sim, mas... não ajudou nada você ser frio comigo.
-Certo, Isabella Swan, me certificarei de não ser frio com você, tudo bem assim?
Eu dei de ombros e não falei nada.
-Eu errei. - ele disse de repente.
-O que?
-É Isabella Cullen. - ele olhou para mim com um daqueles sorrisos de lado, enquanto parávamos o carro em frente à casa dos Cullens.
Eu senti um calafrio, enquanto saíamos do carro. A chuva havia parado e a noite caía.
-Acho que terei que me acostumar com isto. – murmurei.
-Em ser uma Cullen?
-Sim. É estranho.
Edward parou na minha frente.
-Eu sei que é estranho. Mas eu quero que se acostume com isto. Que se acostume comigo. Acha que consegue Bella?
Havia uma certa insegurança em sua voz, ou era impressão minha?
Era estranho também pensar em insegurança e Edward juntos na mesma frase.
Isto combinava mais comigo, em como eu me sentia ao entrar naquela família assim tão rápido e sem escolha.
Em estar com Edward Cullen sem escolha.
Mas será mesmo que fora sem escolha?
Eu tinha outras opções. Que iriam decepcionar meu pai, claro. Mesmo assim eu tinha.
Pensei nas palavras do Jacob, no dia da formatura. Em se oferecer para ficar comigo.
E eu não aceitara.
Claro que não seria justo. 
Mas também fora uma escolha minha, não fora?
As circunstâncias me levaram àquele momento.
Mas eu escolhera estar ali.
-Acho que sim. – murmurei.
E ele sorriu, sua mão tomando a minha para entrarmos na casa dos Cullens.
A primeira coisa que notei, com um certo alívio, era que nem Tânia e nem Rosalie estavam ali.
-Olá, como foram os exames? - Alice indagou.
-Está tudo bem. – respondi.
-Cadê a Rosalie? - Edward perguntou.
-Viajou com a Tânia, foi levá-la até Houston para pegar o vôo amanhã cedo.
-Eu falei pra Tânia que era melhor ela ir embora faz tempo... - Emmett respondeu - mas sabe como são as mulheres!
-Vamos esquecer isto, Emmett... - Esme falou entrando na sala - e então Bella, Carlisle me ligou, disse que os exames foram perfeitos.
-Sim, foram.
-Fico feliz com isto. Vamos jantar? Carlisle voltará tarde do hospital.
Alice cochichou alguma coisa no ouvido de Esme.
-Depois do jantar, Alice.
Ela riu, saltitando.
-Mal posso esperar para ver a cara dela.
-Do que estão falando? - indaguei a Edward.
-Elas me matarão de eu contar.
-Isto mesmo, não conte nada. - Alice falou.
-Oh Deus, odeio surpresa.
-Vai gostar desta, tenho certeza.
Nós jantamos e eu me perguntava o que Alice estaria aprontando desta vez.
E quando o jantar acabou ela me puxou pela mão.
-Por favor, que não seja nenhum presente.
Ela riu.
-É um presente da Esme, então não reclame. - falou saindo para o jardim - E é um presente para você e Edward.
-Aonde estamos indo?
-Logo verá.
Nós paramos em frente a um chalé.
-Esta é sua nova casa! - Alice exclamou.
Eu olhei sem acreditar.
-Espero que goste, – Esme falou sorrindo – mas se não gostar, podemos reformar.
Eu olhei para Edward.
-Você sabia disto?
-Sabia, mas Alice queria que fosse uma surpresa.
-Se está espantada com o chalé precisa ver o seu closet. E totalmente abastecido.
-Mais roupas? - indaguei espantada.
-Você vai usar todas elas, não se preocupe. Eu mesma me certificarei disto.
-Bella, nós vamos voltar. Edward ter mostrará a casa. Se não gostar de algo é só falar, podemos mudar. - Esme disse.
-Tenho certeza que eu vou gostar. Obrigada.
Elas se afastaram e eu encarei Edward.
-Achei que fôssemos morar com seus pais.
-Você ia preferir assim?
-É, acho que não.
Ele riu.
-Foi o que pensei. Foi idéia de Esme e Carlisle, este chalé estava abandonado e eles acharam que seria melhor ficarmos em outra casa, mas que não fosse longe.
-Foi muito legal da parte deles.
-Vamos entrar?
E Edward me pegou no colo.
-Acho que eu posso andar!
-Mas e a tradição?
Eu ri enquanto entramos.
O chalé era lindo por dentro também.
-Sua mãe é uma artista. - falei admirada.
-Precisa ver o closet de Alice. Acho que é maior que a casa inteira.
Eu ri, rolando os olhos.
-Aposto que sim.
Nós subimos uma escada e entramos num quarto.
-Está ansiosa para vê-lo?
Eu o encarei. Estava tão próximo e eu podia sentia a textura gostosa de seus cabelos cor de areia sob meus dedos entrelaçados em sua nuca.
E eu só pensei em como eu sentia falta de beijá-lo.
E foi exatamente o que eu fiz.
Eu me inclinei e o beijei.
Edward correspondeu com um gemido.
E quando nos fitamos novamente, seus olhos brilhavam perigosamente.
E eu estava na cama enorme e ele estava em cima de mim.
-Respondi sua pergunta? - indaguei ofegante e ele sorriu.
E se inclinou, beijando meu rosto, e traçando um caminho até meu ouvido, enquanto eu sentia sua mão deslizando para baixo da minha camiseta.
-Gostei da sua resposta.
Sua voz rouca e perfeita adentrou em mim, derretendo tudo pelo caminho e eu gemi, minhas próprias mãos descendo para sua camisa e a tirando.
Pareciam séculos que eu não sentia sua pele morna contra a minha.
E ele me beijou com força, os dedos encontrando meu seio e o apertando por cima do sutiã, mas não era suficiente.
-Tira minha roupa. – pedi quando seus lábios se afastaram do meu e ele riu.
E eu nunca ia me conformar em como o som do seu riso era delicioso e como somente isto já causava um estrago dentro de mim.
E então, ele estava me despindo, com pressa, e eu fiz o mesmo com suas roupas, jogando-as pelos quarto de qualquer jeito, tocando a pele perfeita com meus dedos curiosos, adorando ouvir seus gemidos roucos, seus lábios desvendando minha pele, quentes e úmidos, às vezes mordiscando, às vezes lambendo.
Qualquer coisa que vinha dele era deliciosamente excitante e me fazia queimar e derreter ao mesmo tempo.
E eu só queria mais e mais. E acho que disse exatamente isto em algum momento e de repente, sua boca beijava a minha de novo e ele me penetrava fundo. Eu gemi contra seus lábios, enquanto meus músculos internos se ajustavam perfeitamente a ele, que me fitou.
-Tudo bem?
Eu sorri, ofegando.
-Tudo perfeito... - e ele sorriu também, os dedos se entrelaçando delicadamente aos meus sobre o lençol e se moveu devagar. 
Fechei os olhos e deixei que o prazer me dominasse, me levasse, me movendo com ele.
E foi sua vez de gemer e aumentar o ritmo, cada vez mais forte, cada vez mais rápido e fundo, até a estocada final, doce, intensa, o prazer explodindo em espasmos e eu gritei seu nome, me desmanchando embaixo dele.

Continua...

Parece que a vida de casados dele vai ficar boa agora que a Tânia foi, finalmente, embora. E na casinha nova fica muito mais aconchegante. Quero ver muitos momentos de amor daqui pra frente. Beijos.
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3 comments:

  1. Aww, to amando isso... Eles tão se dando bem!! hehe, e q a Tânia va e ñ volte nunca mais!! Bjooo

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  2. Graças aos ceus q essa mala da TÂnia foi embora! estou adorando cada cap! ate ás cinco no cap do Edward. beijusculo

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  3. ainda bem que esses dois estão se dando bem,e a doida da tânia foi embora

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