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Sunday, November 13, 2011

FANFIC - CONSEQUENCE - EDWARD - CAPÍTULO 17


Boa tarde galera! O capítulo de hoje também está curtinho, e bem parecido com o da Bella...

Título: Consequence
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Consequence
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 17

Eu demorei apenas uns segundo para ir atrás dela.
Encontrei-a ao mesmo tempo em que Alice, num banheiro, chorando.
-O que está fazendo escondida aqui? – Alice indagou.
-Me desculpe, Alice. – Bella fungou.
-Oh, noivas! Pode nos dar licença, Edward? Bella deve estar passando pelo estresse que toda noiva passa, nós já vamos dar um jeito nisto. - e ela fechou a porta na minha cara. 
Eu voltei para a festa. Se tinha alguém que recomporia Bella e a tiraria dali, este alguém era Alice.
E não demorou muito para começar a tocar a valsa dos noivos e Alice surgiu com Bella.
Eu segurei sua mão e a levei para a pista.
-Você está bem?
-Sim, estava apenas... já passou. – murmurou – Alice me disse algo sobre... viajarmos.
-Sim, nós iremos viajar.
-Oh... não sabia disto.
-A não ser que você não queira. Podemos cancelar tudo.
-Não. Tudo bem.
Antes que pudesse falar qualquer coisa mais, Charlie apareceu e a levou para dançar.
-Acho que agora é minha vez.
Ela dançou com seu pai e depois com vários outros pares.
Até Mike Newton, o que já era demais para eu agüentar e eu voltei para a pista afastando-a dele.
-Por favor, diga que não está encrencando com o Mike de novo.
-A fila é grande se eu for encrencar com todo mundo que está achando você deslumbrante neste momento.
Ela ficou vermelha.
-Não precisa ficar me elogiando. – murmurou, desviando o olhar.
-Elogio porque é verdade. Você é tão bonita, Bella.
Sim. Ela sempre fora linda para mim. Mas hoje ela era simplesmente a mulher mais perfeita do mundo.
Minha mulher.
E ela me encarou com os enormes olhos cor de chocolate quente.
E por um momento, foi como se não houvesse mais ninguém além de nós dois, dançando sozinhos no jardim, enquanto a noite caía.
E eu desviei o olhar para sua boca e desejei imensamente beijá-la, como não fazia há tempos, pareciam séculos, e enquanto me inclinava eu quase podia sentir seu gosto em minha língua.
-Bella, precisa se trocar.
Alice a chamou e quebrou o clima.
E já não estávamos mais sozinhos.
-Aposto que não quer viajar vestida deste jeito!
E saiu puxando-a.
E eu deixei-a ir.
Porque seria a última vez que ela se afastaria de mim.

Depois tudo passou muito rápido, entre despedidas e congratulações, finalmente eu estava sozinho com Bella em meu carro.
-Para onde vamos? – Ela perguntou.
-Brasil.
-Tão longe assim?
-Meus pais têm uma ilha lá. Ilha de Esme. Carlisle deu para Esme de presente.
-Uau. Vocês têm uma ilha? – murmurou, olhando para a noite escura pela janela.
Eu liguei o som do carro e ouvimos Claire de Lune.
Era como voltar no tempo. Mas agora eu não a estava mais me levando para casa.
Estava levando para nossa lua de mel.

Ela dormiu por todo o caminho e eu precisei acordá-la e tirá-la do carro.
-Estamos no aeroporto. – eu disse.
-Dormi o caminho inteiro? - indagou grogue.
-Sim. Vamos.
Nós fizemos o check-in e embarcamos rapidamente.
Ela ainda estava sonolenta.
-Durma, ainda temos muitas horas de vôo. – eu disse.
E ela dormiu.
Até que finalmente chegamos no Brasil.
-Ainda falta muito? - indaguou cansada.
-Apenas algumas horas até a ilha, iremos de barco. – respondi quando entramos em um táxi.
E foi quando estávamos no barco que ela começou a passar mal.
No começo eu achei que não era nada. Apenas enjôo de viagem.
Mas em pouco tempo ela estava vomitando sobre a amurada.
Eu me aproximei preocupado, segurando seus cabelos, até que tudo passasse.
-Não devíamos ter feito esta viagem de barco. – murmurei.
-Está tudo bem, acho que agora eu me sentirei melhor.
-Tem certeza?
-Acho melhor continuarmos.
Eu liguei o barco de novo e ela fechou os olhos, parecia estar lutando para não vomitar novamente.
Quando chegamos, ela mal conseguia manter os pés no chão e eu precisei pegá-la no colo.
Ela parecia mal quando entramos e eu a levei até um banheiro.
E foi o tempo para ela se inclinar sobre o vaso e vomitar de novo.
-Bella, isto já está me preocupando... – eu falei ao seu lado.
-Eu estou bem. – murmurou. - Acho que eu preciso de um banho gelado.
Eu enchi a banheira e saí do banheiro, pegando o celular.
Eu liguei para Carlisle e contei sobre seus enjôos, ele disse que se fossem apenas esses sintomas, poderiam ser causados pela viagem e pelo calor. Aconselhou-me a preparar um chá para ela beber.
Eu voltei ao banheiro e bati na porta.
-Bella? – chamei.
-Estou bem. – ela falou - Já vou sair.
Eu aguardei.
-Estava falando com Carlisle. – expliquei - Ele disse que pode ser apenas um enjôo da viagem e o calor, se estiver sentindo só isto.
-Sim, não senti mais nada a não ser isto mesmo. – ela respondeu.
-Ele disse para dar um chá para você.
-Não quero beber nada. – ela se sentou sobre a cama, segurando firmemente a toalha e me pareceu meio tímida – Onde estão nossas malas?
-Eu vou buscar.
Eu saí do quarto e fui buscar as malas que havia deixado na varanda.
Voltei ao quarto e avisei:
-Vou fazer o chá.
-Eu não sei se poderei tomar alguma coisa.
-Mas farei mesmo assim.
Eu saí novamente e eu fui até a cozinha e preparei o chá indicado por Carlisle.
Eu me sentia culpado por seu enjôo, deveria ter previsto que ela se sentiria mal na viagem de barco.
Eu voltei ao quarto com seu chá.
-Aqui está o chá.
Eu entrei de novo e coloquei a xícara em suas mãos.
Ela estava vermelha, mexendo nas roupas da mala, parecia que estava se sentindo mal de novo.
-Está tudo bem? Está passando mal de novo? – perguntei.
-Não, estou bem... – ela respondeu rápido – é só... este calor.
-Sim, é bem quente aqui. Achei que gostaria... vive reclamando do clima em Forks.
-Oh. – Ela parecia surpresa com minha intenção em agradá-la.
Ela mordeu os lábios e ficou calada. A xícara esquecida em sua mão.
Ela estava tão corada, e parecia sem fôlego.
Mas estava tão linda.
Eu dei um passo atrás. Sentindo necessidade de manter alguma distância entre nós, ou eu não conseguiria resistir, e ela não me parecia bem o suficiente para algo mais.
-Está muito calor mesmo. Acho que darei um mergulho. Tome o chá e descanse.
Eu saí do quarto fechando a porta atrás de mim.
Caminhei até a praia e me despi para um mergulho.
Eu precisava ficar longe dela agora, por mais que quisesse tê-la em meus braços, Bella não estava bem e isso era culpa minha.
De repente senti um movimento às minhas costas.
Eu me virei surpreso.
-Bella!
-Porque está fugindo de mim? – indagou.
-Não estou fugindo de você.
-Está sim. 
-Estou me sentindo um idiota por tê-la trazido para cá, é muito longe. Eu só achei que faria bem a nós, nos afastar de tudo. 
-Então porque está aqui?
-Porque não quero forçá-la a nada.
-Você nunca me forçou a nada Edward... – murmurou.
Levei meus dedos tocaram ao seu rosto. Ela fechou os olhos, se aproximando através da água, como se um imã a trouxesse em minha direção.
-Eu não queria que ficasse doente... – eu disse num tom preocupado.
Ela abriu os olhos.
-Não estou doente agora.
-Tem certeza?
Ela sacudiu a cabeça afirmativamente.
E então eu não pude resistir mais, minha respiração se transformou num arquejo, quando finalmente eu a puxei para perto, cada linha do seu corpo colada no meu sob água.
Eu estava tão nu quanto ela.
Tão excitado quanto ela.
Ela soltou um gemido abafado, quando meus lábios tocaram os seus.
E seus braços subiram para minha nuca, castigando meus cabelos, enquanto nossas línguas se enroscavam.
Eu estava além de qualquer razão. E precisava dela desesperadamente.
Eu a envolvi e a tirei da água.
E em pouco tempo estávamos sobre a cama, molhando os lençóis e meu corpo  sobre o seu, deliciosamente gelado da água do mar.
Suspirei, me arrepiando inteiro, meus lábios em seu pescoço, seus seios, sorvendo a água em seus mamilos com a minha língua, seu nome dançando em meus lábios.
Meu coração batia tão acelerado que parecia que ia arrebentar meu peito, e eu a puxei para mim, para beijar sua boca vezes sem fim, quando ela abriu seus joelhos num convite mudo, e então eu estava dentro dela, e ela cingiu minha cintura com as pernas não deixando nenhum espaço.
E de novo algo maravilhoso estava sendo construído dentro de mim, e fazia com que eu fosse em sua direção, querendo me misturar com ela de todas as maneiras possíveis e seu gemido em meu ouvido, meu nome em seus lábios era como música. E eu fechei os olhos, gemendo e estremecendo com ela, quando finalmente a onda dentro de mim arrebentou e eu me desfiz em mil pedaços dentro dela.
Acordei e percebi que o sol já estava alto, ela ainda dormia ao meu lado e passei a acariciá-la lentamente.
De repente ela abriu os olhos gemendo e pulou da cama direto para o banheiro.
-Que inferno. – ouvi-a murmurar quando finalmente o enjôo passou e eu já estava ali do seu lado preocupado.
-Melhor agora? – perguntei.
-Odeio isto.
-Carlisle disse que são apenas nos primeiros meses.
-Espero que sim.
Ouvimos um barulho de carro se aproximando e ela me fitou.
-Devem ser os empregados que cuidam da casa. Vou falar com eles. – eu avisei.
-Certo. Eu vou tomar um banho.
Eu desci para atender Gustavo, o zelador que cuidava da ilha, e sua esposa, meio índia, Kaure.
Fiquei do lado de fora da casa passando algumas instruções para Gustavo e Kaure entrou na casa.
Depois de receber minhas instruções Gustavo também entrou para chamar a esposa. Eu aguardei ainda do lado de fora.
Os dois voltaram um tempo depois e eu reparei que Kaure parecia meio nervosa. Me despedi dos dois e voltei para a casa.
-Eles já foram; Está com fome? Ou ainda enjoada?
Bella me fitou, ela parecia enjoada de novo, estava pálida...
-O que foi? Está passando mal?
-Aquela mulher disse que eu não vou ver meu bebê nascer.
-Do que está falando Bella?
-Eu não sei. Ela apenas disse isto. Colocou a mão na minha barriga e disse isto.
-Isto é besteira. Estas pessoas são muito supersticiosas. Esquece isto.
-Sim, bobagem não é? - ela sacudi a cabeça, e eu perguntei o que ela queria comer.
-Ovos?
Eu ri.
-Ok, faremos ovos então.
-E depois, o que faremos?
-Podemos conhecer a ilha. – eu sugeri.
-Ou podemos ficar aqui? – ela falou mordendo os lábios.
Eu me virei para ela e sorri, entendendo o sentido de suas palavras.
Ela estava corando. Perfeita.
E de repente eu me inclinei e beijei-a.

Continua...

Como eu disse hoje cedo, essa lua de mel está muito boa mesmo. Espero que continue nesse clima daqui pra frente. Beijos e até amanhã.
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