Título: Consequence
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo
Consequence
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 18
E ouvi seu estômago roncar.
Afastei-me rindo e ela ficou vermelha.
-Acho melhor te alimentar primeiro e depois decidimos. - eu disse.
E enquanto nós comíamos, percebi que sua expressão mostrava preocupação, imaginei o que poderia preocupá-La, e lembrei do que Kaure havia falado.
Será que Bella ainda estava pensando nisso?
-O que foi? - Perguntei e ela deu de ombros.
-Nada.
-Não está pensando naquelas bobagens ainda não é?
-Eu só achei esquisito. Mas é claro é bobagem. – ela riu.
Eu me levantei e levei os pratos para a pia e ela riu.
-O que é engraçado? - perguntei.
-Você fazendo coisas domésticas. Ninguém nunca fez nada pra mim. Minha mãe é um desastre e eu tive que aprender cedo a me virar, e na casa do Charlie... já pode imaginar. Nem sei como ele se vira sozinho.
Eu sorri. Agora eu estava ali para cuidar dela.
-E então, decidiu o que quer fazer? - perguntei.
Ela mordeu os lábios, pensativa, mas eu já podia imaginar o que passava por sua cabeça. Eu já conseguia ler suas expressões com mais facilidade e apenas sorri e me aproximei, inclinando meu corpo, e beijando-a com toda intensidade do meu desejo.
Um gemido escapou de sua garganta, enquanto ela levantava a mão para infiltrar seus dedos em meus cabelos.
E então eu não pensei em mais nada e a ergueu sobre a mesa e de me encaixei entre suas pernas se abriram quase que automaticamente. Tirei a parte da frente de seu vestido, assim como minha camiseta e senti seus seios pressionados contra meu peito, beijei sua boca incontáveis vezes, e também seu queixo, seu pescoço... e então, levei minhas mãos às suas coxas, subindo e infiltrando no elástico de sua calcinha, removendo-a. E meus dedos estavam sobre ela, dentro dela e ela gritou, e eu me perdi.
E então eu estava entrando dela, e era a melhor coisa do mundo sentir seu corpo se contraindo e se moldando a mim e ela cingiu minha cintura com suas pernas e se moveu no mesmo ritmo preciso.
Eu a apertei cada vez mais forte, e fui cada vez mais fundo dentro dela, a tensão crescendo e se expandindo por todas as terminações nervosas do meu corpo, até explodir em espasmos deliciosos que se espalharam por todos meus poros, toda minha pele e me senti derramar dentro dela.
E quando ela abriu os olhos, eu ainda a abraçava, tão suado quanto ela.
E nos encaramos e rimos, e eu percebi que tinha transado com Bella na cozinha.
-Devo pedir desculpas por isto? - perguntei.
-Absolutamente não. - seus dedos brincavam com os cabelos molhados da minha nuca e eu soltei-a, ajeitando seu vestido. - Sinceramente, respondendo sua primeira pergunta, acho que tudo bem para mim, sairmos um pouco. – ela respondeu.
Eu ri.
-Tudo bem para mim também.
Ela se afastou.
-Vou colocar um biquíni, então.
-Bella... – eu chamei-a e ela se voltou – esqueceu isto. - e eu lhe mostrei sua calcinha.
Seu rosto ficou vermelho no momento em ela viu a calcinha em minha mão.
E era uma daquelas toda de renda que eu e Alice havíamos comprado pra ela.
Ela pegou a calcinha de minha mão, corando ainda mais.
-Gosto quando você fica vermelha. – Eu comentei.
Eu fui para o quarto e também vesti um calção.
Peguei sua mão, enquanto caminhávamos pela ilha e lhe mostrava todos os lugares.
E era fácil esquecer que o resto do mundo existia. Sentindo apenas a presença dela ao meu lado, ouvindo seus comentários e seu sorriso quando achava algo engraçado.
Depois nós voltamos para a praia em frente à casa e ela estendeu a canga sobre a areia e nos deitamos, olhando o céu.
-Isto me lembra a sua clareira. - ela murmurou e eu me inclinei sobre ela e percebi que estava ficando muito queimada pela exposição ao sol.
-Sua pele está um pouco vermelha.
-Droga, esqueci do protetor solar.
Eu toquei seu rosto, e vi como a cor rosada ficava linda em sua pele clara.
-Fica bem este tom em você.
Ela revirou os olhos.
-Não ficarei bem parecendo um pimentão e nem ardendo, toda queimada.
-Sim, não queremos você queimada – meus dedos desceram por seu ombro e ela estremeceu – e nem ardendo. - comentei.
Ela ofeguei levemente, enquanto meu toque leve como pluma deslizava pela lateral do seu corpo, pousando em seu quadril.
E eu só pensava em como queria sentir suas pele e acariciar todo seu corpo também. Todas as partes.
-Sim, isto seria um desastre. – ela murmurou.
Eu olhei em seus olhos me sentindo faminto.
-Eu quero tirar seu biquíni.
Senti sua pulsação se acelerar.
-Tudo bem. – ela sussurrou roucamente, enquanto minhas mãos deslizavam seu biquíni para baixo e ela mesma tirava a parte de cima.
Eu gostava de passar meu olhar sobre ela, apreciando sua beleza. Ela era perfeita e era minha.
E então eu beijei-a de novo, com força e ela gemeu contra meus lábios, puxando-me para ela, com pressa.
E em segundos, eu também estava sem roupa e a penetrava sem necessidade de qualquer preliminar, me enterrando em seu corpo várias vezes, até de novo estarmos perdidos naquele prazer que tirávamos um do outro e era só do que eu precisava para viver e eu sabia que estava se tornando viciante para mim.
Bella acabou adormecendo ali mesmo na praia e eu levei-a para o quarto e me deitei ao seu lado. Acabei adormecendo também.
Quando acordei novamente Bella se debatia ao meu lado e percebi que estava tendo um pesadelo. Tentei acordá-la, mas seu sono estava muito agitado e ela segurava sua barriga como se sentisse dor e então gritou e eu me desesperei.
-Bella! Bella! - chamei sacudindo-a levemente na tentativa de acordá-la sem assustá-la ainda mais.
Ela abri os olhos e eu a olhei preocupado.
-Você estava tendo um pesadelo. - falei.
Ela se sentou, respirando ofegante, se livrando dos lençóis e olhando para suas pernas.
Ela levou a mão ao ventre, enquanto, eu tocava seu rosto.
-Você estava gritando... - sussurrei.
Ela me encarou.
-Era tão real... havia sangue... - ela parecia estar sofrendo com a lembrança do pesadelo.
-Foi apenas um pesadelo. Acabou. - tentei acalmá-la.
-Acho que minha barriga está doendo. - ela falou e eu fiquei ainda mais preocupado.
-Tem certeza?
-Eu não sei... é como se doesse...
Eu a fiz deitar-se.
-Talvez seja por causa do sonho. - tentei acalmá-la de novo.
-E se estiver algo errado, Edward? Com meu bebê?
-Não tem nada errado.
-Eu quero ir embora... – ela murmurou – quero sair desta ilha.
-Bella...
-Vamos voltar para Forks, quero que Carlisle me examine, quero ter certeza que está tudo bem com o bebê.
Eu a olhei por um momento, tentando avaliar a seriedade da situação ou se seria apenas reflexo do pesadelo. E percebi que ela estava mesmo com medo de que houvesse algo errado com nosso bebê.
-Tudo bem. Vamos voltar. - concordei.
-Obrigada.
Eu saí da cama e peguei o celular para fazer os ajustes para nossa viagem de retorno.
-Tudo certo. A tempestade já está passando. Assim que passar totalmente, pedi que um helicóptero viesse nos buscar. - eu avisei depois de ter acertado tudo.
-Helicóptero? - ela pareceu surpresa.
-Não vamos ficar horas em um barco de novo.
-Entendi.
Eu me sentei ao seu lado.
-Está se sentindo melhor agora? Ainda doendo? – toquei sua barriga ainda plana.
-Eu não sei... eu apenas quero sair daqui. - ela ainda parecia amedrontada.
-Até amanhã à noite estaremos em Forks, não se preocupe. Se sentir alguma coisa, iremos em algum médico no caminho. Não vai acontecer nada com nosso bebê, Bella.
Ela sorriu e me pareceu algo novo acontecia com ela. Era como se ela começasse a acreditar que realmente tudo ia ficar bem.
A chuva passou e um helicóptero chegou horas depois.
Eu aprontei tudo e nós voamos para o Rio de Janeiro e de lá pegamos um vôo para os Estados Unidos. Como não tínhamos reserva, tivemos que esperar algumas horas e fazer conexões. Mas na noite seguinte, estávamos dirigindo de volta a Forks.
Ajudei-a a sair do carro e Esme e Carlisle nos receberam à porta.
-Bella, você está bem? Quando Edward nos ligou de Houston dizendo que estavam voltando ficamos preocupados... – Esme exclamou.
-Bella não se sentiu bem, mas acho que não é nada grave. Apenas não queríamos continuar lá isolados de tudo, caso precisássemos de um médico. – Eu expliquei enquanto entrávamos.
E então eu olhei meus irmãos reunidos na sala e tive o desagradável desgosto de ver Tânia ainda ali.
Mas que diabos ela ainda estava fazendo na nossa casa?
Se eu já estava tenso e preocupado com Bella e o cansaço da viagem tinha piorado tudo, ver Tânia na minha frente foi a gota d'água. Senti Bella enriquecer ao meu lado e percebi quando ela me olhou, mas eu não olhei de volta. Ela deve ter percebido que eu estava tão tenso quanto ela.
-Mas já voltaram? - A voz estridente de Rose saiu por cima da revista que ela estava lendo. -Achei que passariam duas semanas no Brasil.
-Rose, o Edward acabou de dizer que Bella não passou bem. – Alice revirou os olhos impaciente.
-Algum problema com o bebê? – Tânia indagou.
Senti Bella mais tensa ainda com a falsa preocupação de Tânia.
-Não tem nenhum problema. – Eu respondi.
-Mas acabou de falar que voltaram...
-Deixem as perguntas para depois. – Minha mãe se intrometeu, provavelmente sentindo a tensão – Acho que Bella e Edward estão cansados da viagem e querem ir dormir.
-Sim, vamos subir. – Eu respondi agradecido pela ajuda de minha mãe.
Nós subimos e eu ainda pude ouvir a voz deles.
-Toda aquela roupa, todos os biquínis, e aposto que nem deu tempo de usar nada... – Alice resmungou.
-Claro que não ia usar nada, estava em lua-de-mel... – Emmet falou malicioso e Jasper riu.
-Acha que ela vai perder o bebê? - Tânia indagou curiosa e eu parei de ouvir quando entramos no quarto.
-Não ligue para eles. – Eu falei e ela deu de ombros.
-Não me importo, estou tão cansada... - ela parecia exausta mesmo.
-Se sente bem? Posso pedir para Carlisle... - falei preocupado.
-Não, tudo bem.
-Amanhã iremos ao hospital e faremos todos os exames.
-Certo. Vou tomar um banho.
Ela entrou e eu desci.
Fui atrás de Rosalie para saber o que, diabos, Tânia ainda fazia ali.
Ela explicou que Tânia tinha decidido ficar ali enquanto eu estivesse viajando, mas que com nossa chegada, ela iria partir no dia seguinte.
Eu não acreditei em nada do que ela disse, mas como não estava disposto a brigar, apenas concordei e a fiz me garantir que não teríamos que aturar Tânia por mais tempo. Bella precisava de tranqüilidade para seguir bem com a gravidez.
Eu voltei ao quarto e ela ainda estava deitada.
-Bella, está acordada? - perguntei me aproximando.
-Sim.
-Está brava porque a Tânia ainda está aqui?
Ela abriu os olhos e me o fitou.
-O que acha?
-Eu não fazia idéia.
-Ela vai morar aqui agora, é isto?
-Eu fui questionar a Rosalie, ela disse que ela apenas ficaria enquanto estivéssemos fora, e íamos voltar em duas semanas. Ela irá embora amanhã, não se preocupe.
-Entendi. – respondeu.
-Eu sinto muito por isto...
-Chega Edward... - ela sussurrou – estou morrendo de sono e realmente quero dormir sem ter que ouvir o nome da Tânia de novo.
Eu passei a mão nos cabelos, me sentindo culpado por Bella está passando por essa situação. Estava cansado de toda essa confusão. Eu precisava relaxar um pouco para me sentir melhor.
-Ok. Vou tomar um banho. - me levantei e fui para o banheiro.
Voltei minutos depois e deitei ao seu lado, apagando a luz.
Eu não tentei tocá-la ou abraçá-la, por mais vontade que tivesse. Sabia que ela estava aborrecida comigo e não iria forçar nenhuma situação.
Não suportaria se ela me rejeitasse.
Eu não fiquei deitado por muito tempo, assim que percebi que ela havia adormecido eu saí, deixando-a descansar.
Bella dormiu por toda manhã, e eu precisei acordá-la por que tínhamos consulta marcada no hospital. Mas deixei que ela descansasse um pouco mais, enquanto eu me vestia.
-Bella, acorde. - finalmente chamei-a. Ela se virou me fitando ainda atordoada pelo sono. - Eu sei que ainda deve estar cansada, mas temos hora marcada no hospital. - falei.
Ela se espreguiçou.
-Verdade... já vou levantar. Achei que íamos à tarde.
-Já está tarde.
-Que horas são?
-Quase meio-dia.
-Por que não me acordou?
-Precisava dormir. Vá se arrumar, eu vou descer. Nós almoçaremos e saímos.
-Tudo bem.
Nós entramos no meu carro depois do almoço rumo ao hospital e eu me sentia ansioso.
A chuva caía forte.
-Choveu a manhã inteira. – Eu comentei.
-Claro, estamos em Forks. – ela falou irônica.
Eu ri.
-Podemos voltar para Ilha Esme depois que nos certificarmos que está tudo bem. - eu sugeri.
-Não, não quero voltar para lá. - ela respondeu séria.
-Não gostou de lá? - perguntei preocupado de minha escolha para nossa lua de mel não tivesse sido de seu agrado.
-Claro que gostei, é linda. - ela respondeu e eu fiquei um pouco mais aliviado.
-Tem sol. - comentei.
Ela riu.
-Claro... sol. - murmurou
E eu me lembrei de quando nos amamos na praia.
Eu a olhei por um momento e soube que ela estava pensando na mesma coisa que eu.
-Eu não gostei de lá só por causa do sol... - murmurou e em seguida desviou o rosto para a paisagem chuvosa através do vidro do carro.
-Eu também. - eu respondi depois de um momento.
E eu me perguntei se tudo ia voltar a ser como na Ilha Esme.
Ou não.
Nós chegamos ao hospital minutos depois e meu pai nos esperava.
-Então Bella, faremos todos os exames necessários para saber se está tudo bem com o bebê. Mas primeiro precisa me dizer qual foi o problema.
Ela corou, como se estivesse constrangida com alguma coisa.
-Bem, eu senti umas dores e também passei muito mal do estômago quando cheguei à ilha.
-Certo, não parece ser nada grave. Mas vamos fazer os exames e nos certificar disto.
Eu aproveitei enquanto Bella era levada para fazer os exames para conversar com meu pai sobre minha preocupação com relação a manter relações sexuais com Bella durante a gravidez.
Tinha receio de que pudesse machucá-la ou que prejudicar o bebê de alguma maneira.
Ele me garantiu que não havia problema algum, desde que Bella não se sentisse incomodada.
Eu me senti aliviado em saber. Não sei se conseguiria ficar muito mais tempo longe dela.
Nós passamos à tarde no hospital, com Bella fazendo todos os exames e depois esperando os resultados.
Até que meu pai nos chamou em sua sala novamente.
Ele remexeu os papéis e nos encarou.
-Como eu previa, está tudo absolutamente normal. Você está com quase três meses de gestação, o bebê apresenta todos os sinais vitais deste período. E está tudo bem com você também.
-Tem certeza?
-Claro que sim, Bella. Não deve ficar preocupada com estas coisas, lógico que não podemos prever o futuro e problemas acontecem, mas sua gravidez tem tudo para correr sem problemas até o fim.
Ela respirou com alivio.
-E quanto a pergunta do Edward... - meu pai começou.
-Pergunta? - Bella perguntou confusa.
-Contanto que não se sinta desconfortável, não há problema nenhum em fazer sexo durante a gravidez.
Eu quis matar meu pai por isso. Não precisava deixar Bella constrangida com esse assunto. Mas era bom que ela soubesse que poderíamos nos amar sem preocupações.
Nós saímos da sala e entramos no carro.
-Você perguntou ao Carlisle se podíamos fazer sexo sem problema?
-Perguntei sim. Ele é médico Bella.
-Eu sei... mas ele também é seu pai. É esquisito.
-Quer que outro médico cuide de você?
-Não, tudo bem. Acho que confio mais nele. Foi por isto que você ontem... você sabe...
-Você estava cansada também. E sim, eu estava com um certo receio.
-Eu fiquei achando que... deixa pra lá...
-Achando o que Bella?
-Que agora que estávamos de volta, que talvez você... que as coisas pudessem mudar...
Eu ri.
-Você é muito absurda Bella.
-Sabe Edward, absurdo é você. Por que não me disse isto ontem?
-Você estava brava comigo ontem por causa da Tânia.
-Estava sim, mas... não ajudou nada você ser frio comigo.
-Certo, Isabella Swan, me certificarei de não ser frio com você, tudo bem assim?
Ela deu de ombros e eu percebi que a tinha chamado pelo nome de solteira. E agora ela era uma senhora casada, casada comigo.
-Eu errei. - eu disse.
-O que? - ela perguntou confusa.
-É Isabella Cullen. - eu olhei-a e dei meu melhor sorriso, enquanto parávamos o carro em frente à minha casa.
-Acho que terei que me acostumar com isto. – ela murmurou.
-Em ser uma Cullen?
-Sim. É estranho.
Eu parei à sua frente.
-Eu sei que é estranho. Mas eu quero que se acostume com isto. Que se acostume comigo. Acha que consegue Bella? - perguntei me sentindo inseguro com relação aos seus sentimentos.
Ela pareceu pensar por um segundos.
-Acho que sim. – murmurou.
E eu sorriu, tomando sua mão na minha para entrarmos em casa.
A primeira coisa que notei, com um certo alívio, era que nem Tânia e nem Rosalie estavam ali.
-Olá, como foram os exames? - Alice indagou.
-Está tudo bem. – Bella respondeu.
-Cadê a Rosalie? - perguntei.
-Viajou com a Tânia, foi levá-la até Houston para pegar o vôo amanhã cedo.
-Eu falei pra Tânia que era melhor ela ir embora faz tempo... - Emmett respondeu - mas sabe como são as mulheres!
-Vamos esquecer isto, Emmett... - Minh a mãe falou entrando na sala - e então Bella, Carlisle me ligou, disse que os exames foram perfeitos.
-Sim, foram.
-Fico feliz com isto. Vamos jantar? Carlisle voltará tarde do hospital.
Alice cochichou alguma coisa no ouvido de minha mãe e eu já imaginava o que seria.
-Depois do jantar, Alice.
Ela riu, saltitando.
-Mal posso esperar para ver a cara dela.
-Do que estão falando? - Bella me perguntou.
-Elas me matarão de eu contar.
-Isto mesmo, não conte nada. - Alice falou.
-Oh Deus, odeio surpresa. - Bella murmurou.
-Vai gostar desta, tenho certeza. - eu respondi.
Nós jantamos e eu me Bella pareci curiosa com que Alice estaria aprontando desta vez.
E quando o jantar acabou Alice a puxou pela mão.
-Por favor, que não seja nenhum presente. - ela comentou.
Alice riu.
-É um presente da Esme, então não reclame. - falou saindo para o jardim - E é um presente para você e Edward.
-Aonde estamos indo?
-Logo verá.
Nós paramos em frente ao chalé.
-Esta é sua nova casa! - Alice exclamou.
Bella olhava com se não acreditasse no que via.
-Espero que goste, – Esme falou sorrindo – mas se não gostar, podemos reformar.
Ela me olhou.
-Você sabia disto?
-Sabia, mas Alice queria que fosse uma surpresa.
-Se está espantada com o chalé precisa ver o seu closet. E totalmente abastecido.
-Mais roupas? - indaguou espantada.
-Você vai usar todas elas, não se preocupe. Eu mesma me certificarei disto.
-Bella, nós vamos voltar. Edward te mostrará a casa. Se não gostar de algo é só falar, podemos mudar. - Esme disse.
-Tenho certeza que eu vou gostar. Obrigada. - ela respondeu.
Elas se afastaram e Bella me encarou.
-Achei que fôssemos morar com seus pais.
-Você ia preferir assim?
-É, acho que não.
Eu ri.
-Foi o que pensei. Foi idéia de Esme e Carlisle, este chalé estava abandonado e eles acharam que seria melhor ficarmos em outra casa, mas que não fosse longe.
-Foi muito legal da parte deles.
-Vamos entrar?
E então eu peguei-a no colo.
-Acho que eu posso andar! - ela reclamou.
-Mas e a tradição?
Ela riu enquanto entramos.
O chalé era lindo por dentro também.
-Sua mãe é uma artista. - ela falou admirada.
-Precisa ver o closet de Alice. Acho que é maior que a casa inteira.
Ela riu, rolando os olhos.
-Aposto que sim.
Nós subimos a escada e entramos no quarto.
-Está ansiosa para vê-lo? - eu perguntei.
Ela me encarou. Nós estávamos tão próximos, e eu podia sentia seus dedos entrelaçados em minha nuca.
E eu só pensei em como eu sentia falta de beijá-la.
E foi exatamente o que ela fez.
Ela se inclinou e me beijou.
Eu correspondi com um gemido.
E quando nos fitamos novamente, meus olhos brilhavam em antecipação ao que iríamos fazer.
E eu a coloquei na cama enorme e me deitei em cima dela.
-Respondi sua pergunta? - ela indagou ofegante e eu sorri.
E me inclinei, beijando seu rosto, e traçando um caminho até seu ouvido, enquanto minha mão deslizava para baixo de sua camiseta.
-Gostei da sua resposta. - falei com a voz rouca.
E ela gemeu e suas mãos desceram para minha camisa, tirando-a.
Pareciam séculos que eu não sentia sua pele morna contra a minha.
E eu beijei-a com força, os dedos encontrando seu seio e apertando-o por cima do sutiã, mas não era suficiente.
-Tira minha roupa. – ela pediu quando meus lábios se afastaram do seu e eu ri.
E então, eu a despi, com pressa, e ela fez o mesmo com minhas roupas, jogando-as pelos quarto de qualquer jeito, tocando a minha pele com seus dedos curiosos. Eu gemi, e passei meus lábios por seu corpo, desvendando sua pele, às vezes mordiscando, às vezes lambendo.
E eu só queria mais e mais.
E Bella me pediu a mesma coisa, e de repente eu não consegui me segurar mais, e beijei sua boca de novo e a penetrei fundo. Ela gemia contra meus lábios, enquanto seus músculos internos se ajustavam perfeitamente a mim, e eu a fitei.
-Tudo bem? - perguntei.
Ela sorriu, ofegando.
-Tudo perfeito... - e eu sorriu também, meus dedos se entrelaçando delicadamente aos seus sobre o lençol e me movi devagar.
Fechei os olhos e deixei que o prazer me dominasse, me levasse, me movendo com ela, dentro dela, pra ela..
E foi minha vez de gemer e aumentar o ritmo, cada vez mais forte, cada vez mais rápido e fundo, até a estocada final, doce, intensa, o prazer explodindo em espasmos e ela gritou meu nome, se desmanchando embaixo de mim enquanto eu me derramava dentro dela.
Continua...
Depois do estresse de ter que viajar as pressas e ainda encontrar a Tânia em Forks, parece que agora as coisas vão se acertar pra eles. Espero que esse clima de romance dure por muito tempo. Beijos.
Tem que durar pra sempree!! hihi
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