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Sunday, November 27, 2011

FANFIC - CONSEQUENCE - EDWARD - CAPÍTULO 23


Olá gente! Como vocês viram no capítulo da Bella de ontem, ela sofreu um acidente. Hoje Edward terá que enfrentar as conseqüências desse acidente...

Título: Consequence
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Consequence
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 23

Cheguei a Forks numa tarde fria e chuvosa, trazendo apenas incertezas.
E a casa estava vazia.
Um pressentimento ruim passou mim, enquanto percorria os cômodos vazios, silenciosos.
Então achei o convite em cima da mesa.
Rachel Black. Devia ser a irmã do Jacob.
Era óbvio que ela estava lá.
Eu tentei não entrar em pânico.
Ou não me consumir de ciúme.
Era apenas um casamento. 
Eu queria ser racional desta vez. Eu iria até lá. Eu iria buscá-la.
E sentaríamos como adultos e conversaríamos sinceramente.
Mas certamente eu não esperava pela cena que eu vi na praia.
Nem em todos meus delírios de ciúme eu imaginava encontrar Bella, a minha Bella, beijando Jacob Black na boca.
Foi o pior de todos os sentimentos.
O mais horrível. O mais abominável.
Então, ela estava se virando e me vendo.
Seu rosto empalideceu.
Culpa? 
-Edward... o que faz aqui? - indagou num fio de voz.
Jacob permanecia no mesmo lugar, olhando o mar. Não tinha me visto.
Mas eu já não tinha ódio dele.
O ódio era de mim mesmo.
-Eu vim te buscar. – falei friamente.
-Como soube que...
-Eu cheguei em casa e vi o convite. Imaginei onde estaria.
-Edward, eu... posso explicar....
-Tenho certeza que sim.
-Podemos ir embora?
Eu sacudi a cabeça afirmativamente e nós caminhamos até meu carro em silêncio.
Eu dirigia pelas estradas frias de Forks e sentia tudo tremendo dentro de mim.
De medo. De angústia. De dor.
Não era assim que eu imaginava minha volta. 
Encontrando ela com Jacob.
Beijando Jacob.
Apertei o voltando com força.
Era este o fim.
-Edward... preciso explicar... - sua voz soou angustiada, mas eu não queria ouvir nenhuma explicação. Nada.
Eu precisava apenas me livrar dela.
-Cala a boca Bella.
-Mas precisa me ouvir.
-Eu não quero ouvir! - gritei, meus punhos batendo no volante e ela se encolheu, tremendo.
Parei em frente à casa e saltei.
Ela saltou atrás e me seguiu para dentro de casa, enquanto eu subia as escadas e entrava no quarto, mais precisamente no closet de Alice.
-Edward, por favor, o que você viu...
Eu me virei.
-O que eu vi? Não precisa explicar o que eu vi! Eu vi você com ele. Com Jacob Black! – explodi.
-Sim, eu sei, mas... não é o que esta imaginando.
-Ele não estava beijando você?
-Estava, mas...
-Quantas vezes Bella, eu terei que agüentar isto? Quanto tempo eu ainda terei que ficar imaginando que você poderia estar com ele ainda se não estivesse grávida. Que gostaria de estar com ele... - minha voz de alquebrou.
-Não é verdade! – gritou.
-Agora eu cansei Bella. Simplesmente cansei! - eu peguei a primeira mala que achei e joguei aberta sobre o chão.
-O que está fazendo Edward? – ela indagou assustada.
Eu comecei a tirar suas roupas do armário e jogar dentro da mala.
Eu não via nada na minha frente.
-É isto que você quer? Quer ir embora com ele? Então tudo bem Bella, pode ir! – gritei.
Se era isto que ela queria. Não seria eu a impedir.
Eu lutara contra ele todo este tempo. E perdera.
Era simples assim.
-Edward pára com isto! Está maluco? - ela começou a chorar - Não podemos conversar como adultos uma vez na vida?
-Para que? Não é isto que sempre quis? Estou cansado de lutar contra ele. Não é isto que pensa? Que está comigo pela “porcaria” da gravidez? Então pode ir embora! Eu não te quero mais aqui!
Ela soluçou.
Eu parei de jogar as roupas sobre o chão e dei um murro no armário sentindo a garganta se fechar com a força de minhas próprias lágrimas.
Era o fim.
Para mim e para Bella.
A garota absurda com olhos de chocolate.
Que eu amara mesmo sem saber. Que fora a primeira.
Que eu nem sabia como é que ia fazer pra esquecer.
Que estava saindo agora pela porta levando meu filho.
Nosso filho.
Eu fechei os olhos com força, lutando contra a dor.
Ouvi o ronco do motor e o carro se afastando.
Abri os olhos.
Bella fora embora.
Talvez tenha demorado uns cinco segundos para a realidade me atingir feito um raio.
Eu devia deixá-la ir. 
Era isto que ela queria não era?
Eu a amava demais para segurá-la ao meu lado.
Eu respirei fundo e abri os olhos vendo a bagunça sobre o chão.
Mas o que é que eu estava fazendo?
Um resquício de sanidade me tomou.
Bella tinha saído de casa nervosa.
De carro.
Como é que eu podia tê-la deixado sair daquele jeito?
Corri até a janela. A chuva avançava.
Mas não havia sinal do carro.
Eu precisava achá-la.
Fui para a garagem. O carro dela não estava lá.
Então corri para a casa dos meus pais.
E quando entrei para pegar a chave de algum carro, Esme apareceu branca feito papel com o telefone na mão.
-Edward... a Bella...
Eu congelei.
-O que foi?
-Ela sofreu um acidente.
Meu mundo acabou ali.

Eu nunca me lembraria com exatidão todas as horas que se sucederam depois que Esme me disse que Bella sofrera um acidente.
Eu apenas correra para o primeiro carro que eu vi, Esme foi comigo, mas eu nem percebia sua presença.
Eu apenas rezava fervorosamente para que ela estivesse bem.
Senão eu nunca iria me perdoar.
Quando me aproximei do local do acidente, já havia polícia ali e bombeiros.
Eu saí do carro, gritando. Esme tentava me segurar, mas eu me aproximei, olhando para baixo.
O carro estava destruído.
-Onde ela está? - gritei – Ela ainda está lá? Ela está bem?
-Ainda estão tirando-a do carro. – alguém respondeu.
Eu comecei a descer, mas me impediram.
-Não pode descer lá.
-Mas é a minha mulher! Ela está grávida!
-Fique aqui, se descer, vai apenas atrapalhar o trabalho dos bombeiros.
-Edward pelo amor de Deus... – Esme me segurou – vamos aguardar que eles façam seu trabalho...
E eu esperei. Embaixo da chuva.
Me amaldiçoando por ter deixado Bella sair.
A culpa era minha.
E agora ela estava dentro daquele carro destruído.
Os bombeiros conseguiram tirá-la por fim e eu corri, quando vi a maca.
Seu rosto muito pálido e muito sangue.
Eu senti meu mundo girando.
Pelo menos ela ainda estava viva.
Colocaram-na em uma maca a eu voltei com Esme para o carro.
Nós corremos até o hospital.
E veio a segunda espera.
-Carlisle, como ela está? - indaguei quando meu pai apareceu por fim.
-Está mal.
-O bebê?
-Tivemos que induzir uma cesariana.
-O bebê está bem? – indaguei.
-Sua filha está muito bem.
Eu fechei os olhos com força.
Uma filha.
Eu e Bella tínhamos uma filha.
-Ela nasceu prematura, mas é saudável. Se quiser vê-la... ela está na incubadora, mas pode vê-la pelo vidro.
Eu e Esme o seguimos pelos corredores, até a ala infantil.
E lá estava.
Nossa filha. Muito pequena e linda.
E Bella estava lutando pela vida ainda.
Aquilo não podia estar acontecendo.
-Bella ficará bem? - indaguei para Carlisle.
-Ainda não sabemos filho. Estamos fazendo o possível.
Ele se afastou. Esme segurou minha mão.
-Bella disse que se fosse menina ela se chamaria Rennesmee.
-Rennesmee... – murmurei.
Não era justo que Bella não a conhecesse.
Eu queria estar com ela naquele momento.
Charlie apareceu minutos depois desesperado.
Estava em outra cidade e só agora ficara sabendo.
E nós permanecemos no hospital.
Por horas. Dias...
E Bella se estabilizou.
Mas nunca acordou.
-O que vai acontecer agora? - Charlie indagou, segurando a mão de Renée, que tinha viajado de Phoenix no dia seguinte ao acidente.
Carlisle nos explicou que ela estava em coma.
-E quando ela irá acordar?
-Não temos como saber. Pode ser no próximo minuto. Ou demorar semanas. Meses. Em alguns casos até mesmo anos.
Renée soltou um soluço.
-Mas ela vai acordar não é?
-Eu vou ser sincero. O coma ainda é um mistério para a medicina. Não sabemos o que vai acontecer. Ela pode realmente... nunca mais sair dele.
Eu fechei os punhos com força, lutando para respirar.
Renée chorava baixinho, escoltada por Charlie.
Eu me levantei e me afastei.
Entrei no quarto onde Bella estava.
Me aproximei da cama. Seu rosto muito pálido contra os lençóis do hospital.
Os tubos que a ajudavam a respirar...
Eu segurei sua mão.
Em coma.
Ela estava em coma.
Mas eu podia fingir que ela estava dormindo.
Que ela iria acordar a qualquer momento e me fitar com os olhos cor de chocolates e sorrir.
E tudo ficaria bem. E eu diria que tínhamos uma filha.
E que ela era linda e que tinha seus olhos.
Que eu não importava mais com o que tinha visto.
Que ela estava beijando Jacob.
Eu só queria que ela ficasse bem. Que eu pudesse voltar no tempo e não ter tido aquele ataque de fúria.
Eu poderia ter dito a ela, que eu iria embora se ela quisesse.
Eu só queria que ela estivesse ali ainda. Sorrindo e saudável.
Mesmo que não fosse para mim.
Não sei quanto tempo fiquei ali, segurando sua mão. Até que ouvi a porta se abrir. Não desviei o olhar do seu rosto para ver quem era. Não me interessava.
Nada me interessava.
Talvez eu pudesse me deitar ao seu lado, fechar os olhos, e seguir com ela para o sono.
-Eu sinto muito.
Eu finalmente levantei o rosto ao reconhecer a voz de Jacob Black.
Ela parecia tão infeliz quanto eu.
E pela primeira vez eu não o odiei.
Ele a amava também afinal.
Então ele podia ficar ali.
Ela não era de nenhum de nós naquele momento.
Nós dois a tínhamos perdido.
-Não vai me expulsar daqui aos pontapés? – ele disse de repente, não sei depois de quanto tempo.
Eu sacudi a cabeça negativamente.
-Você a ama também.
-Sim, eu a amo. Embora não devesse amar. Não desta maneira. Não da maneira que ela nunca foi capaz de me amar.
-Se ela estivesse com você... Talvez ela estivesse bem hoje e nada disso tivesse acontecido.
-Eu gostaria que ela estivesse. Eu disse isto a ela, no dia da formatura. Eu disse que ficaria com ela e o bebê, não importava o que tinha acontecido. Mas ela não quis. Nunca me quis.
Eu levantei o olhar encarando-o, surpreso.
-Teria assumido um filho que não era seu?
Ele sorriu sem humor.
-Pode me achar um idiota, mas Bella faz isto não é? Nos faz sentir idiotas e capazes de fazer qualquer coisa por ela. Aposto que se sentiu assim. Louco para tê-la para si. Porque ela vale à pena. Vale muito.
-Eu a quis desde o primeiro momento. Mesmo sabendo que ela tinha um namorado. Não me importava. E quando ela ficou grávida, achei que era minha chance. Uma chance de poder ficarmos juntos, não sei se foi a decisão mais acertada.
-Bella nunca teria ficado com você se não quisesse. Eu me enganei todos estes meses, vivendo de migalhas de sua atenção, perseguindo-a na casa do seu pai, achando que ser seu amigo bastaria, porque eu me enganava dizendo a mim mesmo que ela veria que não queria ficar com você e sim comigo. Mas nunca iria acontecer. Ela me disse no dia do casamento. 
-Você a beijou.
Ele pareceu surpreso por eu saber.
-Sim, eu a beijei. Acho que foi... uma despedida. Não dela, nunca foi minha de verdade para eu deixá-la ir. Mas da parte de mim que a amava e se iludia. Ela me disse com todas as palavras que amava você.
Eu o fitei, meu coração falhou.
-Ela disse? - indaguei num fio de voz. O dia da discussão voltando a minha mente.
Me lembrando de tudo o que eu tinha feito. Das acusações. Eu a tinha colocado para fora da minha vida.
-Disse. Talvez nem precisasse dizer. Acho que era óbvio. Mas eu precisava ouvir de sua boca.
Nós ficamos em silêncio.
Meus dedos apertaram sua mão.
Eu queria que ela acordasse. Eu precisava que ela acordasse.
Eu precisava pedir perdão.
Mas devia ser um castigo. Eu não a teria.
A culpa era minha.
Jacob se mexeu, se afastando, mas na porta ele parou.
-Não acho que deva... se enterrar aqui com ela.
-Ela não está morta para ser enterrada. – falei entredentes.
-Acho que usei as palavras erradas. Mas você entendeu; Ainda tem uma filha. E ela é linda. Acho que Bella gostaria que você vivesse para cuidar dela.
E ele se afastou.
Então, enfim, eu deixei os soluços me dominarem.
-Edward, precisa ir embora. – Renée tocou meu ombro.
Eu não sei quanto tempo eu estava ali, segurando os dedos frios de Bella.
-Não quero deixá-la.
-Eu ficarei com ela. Vá descansar. Não há nada que possamos fazer agora a não ser esperar.
Eu me levantei. Ela tinha razão.
E eu queria ver Rennesmee.
Beijei a testa de Bella e saí do quarto. 
Meus irmãos estavam na sala de espera.
Alice correu e me abraçou, enterrando o rosto em meu ombro.
-Ela vai ficar bem, tenho certeza. – murmurou.
Eu sorri de seu otimismo quase pueril.
Jasper e Emmett também me abraçaram.
-Onde está Rose? – indaguei.
-Está em casa. Ela não gosta de hospitais... más lembranças... – Emmett respondeu.
-Vão para casa. 
-Você tem que ir com a gente. – Alice falou.
-Vou ver Rennesmee antes.
Eu me afastei e fui para a ala pediátrica.
Ela estava lá. Ainda na incubadora. Mas Carlisle disse que ficava mais forte a cada dia.
Eu entrei e a enfermeira sorriu.
-Quer segurá-la?
Eu nunca tinha pegado minha filha. Era perigoso, Carlisle dissera.
-Eu posso?
-Agora já pode.
Ela retirou Rennesmee e colocou no meu braço.
Eu a segurei com cuidado. Tão pequena.
Eu só pensava que Bella deveria estar ali. Deveria sentir o mesmo que eu. Como era maravilhoso segurar nossa filha.
-Eu prometo Rennesmee... – eu murmurei – eu vou trazê-la de volta. 
Eu devolvi a criança para a enfermeira e saí.
Eu poderia fazer mais do que esperar.
Eu não queria ficar esperando. Eu queria lutar.
Lutar por Bella.

Quando cheguei em casa, vi um vulto se mover no escuro. Acendi a luz e vi Rosalie encolhida no sofá.
-O que faz aqui sozinha?
-Todos já foram dormir.
-Vá dormir também.
-Estou sem sono.
-Rose... 
-Me desculpe por não ir ao hospital, mas...
-Sim, eu sei. Não precisa se desculpar. 
-Espero que ela fique bem. Eu sei que... nunca fui boa com a Bella, mas... eu não desejaria algo horrível assim.
-Eu sei, Rose. Vá dormir, vai. Boa noite.
-Vai ficar aqui?
-Eu não quero... ir a o chalé vazio.
-Entendi. Boa noite, Edward.
Eu tomei um banho em meu antigo quarto, mas não fui dormir. Eu abri o laptop e fui pesquisar na internet.

No dia seguinte, eu voltei ao hospital.
Charlie dormia numa cadeira e Renée em outra.
Eu os acordei e pedi que fossem descansar.
Passou o dia e Bella não reagiu.
Alice entrou no quarto à tarde.
-Nossa, que lugar insípido! - reclamou – E esta roupa verde, é um horror, porque todo mundo no hospital tem que se vestir igual. E este cheiro que tem em todos os hospitais? Parece que fica em nossa roupa...
Eu não respondi as sandices de Alice.
Ela se aproximou de Bella.
-Acha que ela vai acordar?
-Eu preciso acreditar que sim.
-Eu vi Rennesmee. Ela é linda. Papai disse que poderá ir pra casa em poucos dias.
-Sim, ele me disse.
Eu só queria que Bella já tivesse acordado até lá e nós dois pudéssemos levar Rennesmee para casa.

Mas Bella não acordou.
E no dia em que Rennesmee teve alta, apenas eu saí do hospital levando seu pequeno corpinho, para um chalé vazio.
Era deprimente.
E eu não tive coragem de levá-la para lá. Em vez disto, eu fui para a casa dos meus pais.
Alice e Esme a receberam com festa.
-Edward, ela vai ficar aqui? - Alice indagou.
-Sim, por enquanto, até Bella voltar.
Elas trocaram um olhar, como se eu tivesse ficado maluco.
-Ah, ligou uma moça atrás de você.
-Ela disse o nome?
Esme pegou o papel.
-Está aqui... Doutora Carolyn Smith. 
Eu peguei o telefone e me afastei, discando o numero que havia no recado.
Eu pegara seu contato ontem.
Ela era uma médica especialista em estudar casos de coma.
E eu que queria muito saber tudo sobre isto.
Porque devia haver uma maneira de ajudar Bella.
Depois que desliguei, eu já a tinha convencido a vir para Forks ver Bella.
Não fora fácil, mas eu conseguira. E ela viria em alguns dias.
Eu voltei para sala e Alice e Esme estavam conversando.
-Cadê a Rennesmee?
-Ela estava dormindo, colocamo-la no seu quarto.
-Deixaram-na sozinha?
-Ela não vai fugir Edward. – Esme respondeu e as duas riram.
Eu subi para meu quarto e Rosalie estava parada no corredor.
Parecia tensa.
E eu sabia por quê.
-Já viu Rennesmee? - indaguei com cuidado.
-Não... Ela está lá embaixo?
-Está dormindo no meu quarto.
-Tudo bem, eu vou descer então.
Eu suspirei e não falei nada, entrando no quarto.
Rennesmee dormia tranquilamente.
Eu sabia que precisava fazer planos.
Precisava pensar no que fazer.
Mas não conseguia. Ou não queria.
Eu preferia acreditar que toda aquela situação era temporária.
Que Bella iria voltar a qualquer momento.
E eu não precisaria pensar em como iria cuidar de Rennesmee sozinho.

Eu voltei para o hospital no fim da tarde.
Caía uma chuva fina. O carro parou num farol e eu vi uma floricultura.
Sem pensar eu estacionei e desci, comprando frésias.
Renée estava ao telefone na porta do hospital e eu imaginava que fosse com Phill.
Ela praticamente se mudara para Forks de novo depois do acidente, e já fazia mais de um mês.
Phill não poderia estar ali, pois estava no meio de uma temporada de jogos.
Eu acenei e entrei.
Charlie estava no quarto e vi um jogo pela TV.
Bella continuava dormindo.
-Oi Charlie.
-Oi Edward. Como está a menina?
-Está em casa com minha mãe e irmãs.
-Por aqui tudo na mesma.
-Vá para casa. Eu ficarei com ela.
Ele se levantou e beijou Bella, passando a mão por seus cabelos.
-Acredita que ela vai... sair desta?
-Eu entrei em contato com uma especialista. Ela virá em poucos dias.
-Vamos rezar para que dê tudo certo. Amanhã eu irei ver Rennesmee.
-Claro. A casa está aberta para você e Renée.
-Eu acho que Renée terá que voltar, talvez não seja mesmo produtivo ficar aqui e o marido lá. Enquanto Bella está assim.
-Que ela faça como achar melhor. 
Charlie se foi e uma enfermeira entrou no quarto para trocar o soro de Bella e eu pedi que colocasse as frésias em um vaso.
Renée voltou e parecia bem abatida.
-Como está Phill?
-Está indo. Ele acha que eu... deveria voltar. Mas eu não posso deixá-la. Não assim.
-Eu entendo.
Nós ficamos em silêncio por um tempo.
Já deveria ser bem tarde da noite, quando Renée me acordou.
-Vá para casa.
-Não, eu quero ficar com ela.
-Vá ver sua filha. Ela também precisa de você; Eu passarei a noite aqui.
Sim, Renée tinha razão.
Eu fui para casa e estava tudo em silêncio.
Me perguntei como Esme e Alice tinham se virado com Renée.
Ali nenhuma das duas tinha experiência com criança pequena.
E quando entrei no quarto me surpreendi ao ver Rosalie sentada numa poltrona, com Rennesmee no colo.
-Rosalie?
-Shi... Vai acordá-la. – pediu baixinho e eu fechei a porta devagar.
-Por que está aqui?
Eu estava abismado.
-Ela chorou. – disse, parecia aturdida com ela mesmo – Eu ouvia do meu quarto... e não parava...
-Onde estava Esme e Alice?
-Acho que elas não ouviram.
Eu passei a mão pelos cabelos, preocupado.
Pelo jeito eu não podia confiar em nenhuma das duas.
Se não fosse Rosalie.
-Eu não pude mais ignorar...
-Está tudo bem, Rose. – eu me aproximei – Dê ela pra mim. Eu posso cuidar dela agora.
Rose hesitou, mas passou Rennesmee adormecida para meu colo.
-Eu posso... ficar com ela, se precisar.
Eu a fitei, intrigado.
-Está tudo bem, Edward. Sério. É só um bebê não é?
-Sim, só um bebê. Vá dormir.
Ela se afastou e eu me deitei com Rennesmee.
Precisava pensar no que fazer. Nem que fosse temporário.
Porque Bella ia voltar.
Claro que ia.

Continua...

Nossa, que situação. Bem que a índia disse que ela não veria o bebê nascer. Pelo menos nem ela nem a filha morreram. Eu acho que talvez essa médica que Edward conseguiu possa ajudá-la a sair desse coma. Vai ser muito bom ela acordar e conhecer a filha. Amanhã tem mais.
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3 comments:

  1. queria saber porque Rosalie em receios com Reneesme?!

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  2. Bom so esperando pra ver o q acontece beijusculo ate amanha

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  3. Bella acorda por favor!! Ah meu Deus... q situação!!! :**

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