FANFIC - CONSEQUENCE - BELLA - CAPÍTULO FINAL

Bom dia gente! Hoje teremos o último capítulo da fic e algumas coisas serão, enfim, explicadas. Espero que vocês curtam muito esse capítulo ...

Título: Consequence
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Consequence

By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo Final

Eu encostei minha cabeça em seu peito.

E escutei.

E eu não sei quanto tempo passou, enquanto ele me contava como foi que todos reagiram ao acidente. Da conversa com Jacob, que me surpreendeu e me deixou um certo amargor, por ter errado tanto com ele, mas agora eu podia não me sentir tão mal, porque ele tinha alguém que o amava de verdade. 

Me surpreendi por ele ter decidido estudar medicina apenas para tentar me ajudar e com isto deixando Rennesmee com Rosalie.

Rosalie que pelo o que ele contara criara muito bem Rennesmee, mesmo isto tendo custado seu relacionamento com Emmett. Eu me perguntava se agora eles teriam uma chance. Eu queria que sim. E eu ainda me perguntava se eu seria tão boa com Rennesmee quanto ela. Seria difícil.

Edward me contara como sempre levara Rennesmee para me visitar e ela dizia que eu era como bela adormecida. E eu chorei. Era muito triste.

E por fim me contou dos meus pais, de como eles sofreram e quando Charlie pensou em desistir. Isto doeu. Mas eu quase podia entender, se me colocasse no lugar deles. Renée perdendo Phill. Não era justo.

E no fim, Edward fora o único que me esperara.

Eu o encarei, passando os dedos por seu rosto.

Não estávamos mais na sala. Em algum momento da noite, enquanto conversávamos, ele me levara para a cama, puxando a coberta sobre nós.

-Obrigada por não ter desistido de mim.

-Como eu podia desistir? Seria como matar a mim mesmo. Eu amo você, Bella... – murmurou - devia ter dito isto todos os dias da minha vida.

-Pode começar a dizer agora, não me importo.

Ele riu e me beijou.

E eu derreti.

-Faça amor comigo Edward. – pedi, meus dedos castigando seus cabelos cor de areia e ele gemeu contra minha boca e começou a tirar minhas roupas.

E eu fiz a mesma coisa com as roupas dele. Não havia pressa, enquanto seus lábios deslizavam por minha pele e eu deixei meus dedos percorrerem o seu corpo perfeito.

Tão lindo, tão meu.

-Você realmente não esteve com ninguém nestes quatro anos? – indaguei, sentindo seu bem vindo peso sobre mim.

-Você é a única para mim, ainda não entendeu? - ele disse em meu ouvido enquanto me penetrava.

E eu entendi, finalmente eu entendi.

Por que ele era o único para mim também.

Eu acordei tarde.

E Edward não estava ali.

Havia um bilhete sobre o travesseiro.

“Fui ver Rennesmee.”

Eu me perguntei há quanto tempo ele teria saído.

Peguei o telefone e disquei seu celular. Queria saber de Rennesmee também.

-Alô.

-Edward? Como está Rennesmee.

Ele riu.

-Está dançando.

-O que?

-Eu a trouxe para o ballet. Então não preocupe esta cabecinha absurda, ela está muito bem.

Eu respirei aliviada.

-Por que não me chamou?

-Não tive coragem de te acordar.

Eu estava um pouco decepcionada. Queria mesmo estar com Rennesmee agora, embora ainda tivesse medo.

-Bella, amor. Não fique preocupada. Tudo vai ficar bem.

Eu suspirei. Ele tinha razão. Talvez fosse bom ficar um pouco longe de Rennesmee depois do que aconteceu.

Eu me despedi e desliguei.

Tomei um banho e estava descendo as escadas quando bateram à porta.

Eu abri e me surpreendi ao ver Rosalie.

-Oi Bella.

-Oi. – falei aturdida – Rennesmee está...

-No ballet com Edward, eu sei. Eu pedi para ele levá-la porque queria conversar com você. Posso entrar?

Nós nos sentamos-nos à mesa da cozinha e era realmente esquisito ver Rosalie ali na minha casa.

Não éramos amigas. Nunca seríamos.

-Como está Rennesmee? - perguntei – Eu fiquei... transtornada ontem.

-Ela está bem. Dormiu muito bem e tanto que quis ir ao ballet hoje.

Eu respirei aliviada.

Talvez eu tivesse feito a coisa certa ao levá-la para Rose de novo. 

Embora fosse um alívio amargo.

-Eu fiquei surpresa de você levá-la de volta.

-Me pareceu a coisa certa a fazer na hora. É claro que você... conhece muito mais o que Rennesmee precisa.

-Mas eu não sou a mãe dela.

-Mas a conhece mais do que eu.

-Sim, eu conheço. Eu cuidei de Rennesmee em cada choro, em cada doencinha, em cada tombo. Como se realmente fosse minha.

-Por que fez isto? Eu não entendo. Você me odiava. Você... fazia cara de nojo quando se referiam a minha gravidez.

-Bella, há coisa que você não sabe sobre mim... coisas que eu prefiro não falar. Sabe em que circunstâncias que eu fui adotada pelos Cullens?

-Edward me contou apenas como ele foi adotado.

-Eu fui alguns meses depois. Meus pais... minha mãe eu não conheci, ela partiu logo depois que eu nasci me deixando com meu pai que era mecânico.

Isto explicava porque ela era boa em concertar carros.

-Eu sempre odiei meu pai. Odiava aquela vida, odiava ser pobre. Quando eu tinha 14 anos eu me apaixonei por um garoto rico. Enfim, eu achava mesmo que ele iria... ser muito bom para mim. Mas não foi bem assim. Um dia nós saímos com alguns amigos ricos dele. E eles beberam demais e eu... eu fui violentada. Por todos eles. Carlisle me encontrou no hospital. Toda machucada. Física e emocionalmente. Meu pai perdeu a minha guarda e Carlisle se ofereceu para cuidar de mim. Meu pai morreu meses depois. Acidente de carro.  Provavelmente bêbado.

-Eu sinto muito, Rosalie.

-Eu tentei esquecer. Edward... ele me ajudou muito. É claro que eu dei em cima dele. Eu achava que... ele devia se apaixonar por mim. Assim se Carlisle quisesse me mandar embora, Edward não deixaria. Mas isto nunca aconteceu. Nem Edward se apaixonou por mim e nem Carlisle me mandou embora. Muito pelo contrário, ele e Esme me adotaram. E depois veio Emmet, quase um ano depois. - ela sorriu, se lembrando – Ele me exasperava, a gente brigava... mas foi fulminante. E ficamos juntos desde então. 

-Não deviam ter terminado.

-Ele não entende... minha dedicação a Rennesmee. Acha que... eu fiquei com ela porque eu nunca vou poder ter filhos, depois do que aconteceu. E acho que... ele tem razão. Eu sempre achei que não me importava. Mas quando você ficou grávida, eu senti tanta inveja. E eu sabia que nunca ia acontecer comigo. E de repente houve o acidente, e você entrou em coma. E Edward levou aquele pequeno bebê chorão pra casa. Eu nem podia chegar perto. Eu tinha medo de me sentir pior ainda. Mas Alice e Esme, elas eram péssimas. Sério. E eu não podia mais ignorar enquanto ela chorava uma noite e fui pegá-la. Edward estava no hospital com você. E eu... me apaixonei por ela. E acho que foi natural eu tomar a responsabilidade para mim. Nós tentamos algumas babás. Nenhuma era boa. Eu não as achava boas. Porque eu a queria pra mim. E queria cuidar dela. E foi o que eu fiz nestes quatros anos.

-Você fez um ótimo trabalho... – murmurei. Porque era verdade. E de certa forma eu a entendia agora. E sentia pena. 

-Bella, no começo, eu tinha medo. Eu sempre ficava com medo que você acordasse e a levasse embora. E quando passaram os anos, eu achei que você nunca ia acordar. - ela abaixou a voz – Eu queria que você nunca acordasse. Eu sei que sou uma pessoa horrível. Que isto é puro egoísmo. Porque eu amo Rennesmee e agora ela não vai precisar mais de mim, porque tem você de volta.

-Eu imagino como você está se sentindo.

-Você deve me odiar.

-Eu não te odeio Rosalie. Você cuidou da minha filha. E cuidou muito bem. Acho que eu sinto a mesma inveja por você. Ciúmes. Porque Rennesmee vê você como mãe, você a conhece e eu não.

-Ela sabe que eu não sou a mãe dela. Pra ela eu sou apenas a tia Rose. Ela esperou você Bella, todo este tempo. Ela esperava ansiosa para quando Edward chegaria nos fins de semana e a levaria para ver você. Você era como... um personagem de contos de fadas.

-Eu não quero ser um personagem de conto de fadas e quero ser mãe dela.

-Você é.

-Eu não sei como ser. – murmurei.

Rosalie respirou fundo.

-Ontem eu quase não dormi. Depois que eu trouxe Rennesmee, fiquei... arrasada e Emmett brigou comigo. Eu não queria ouvir o que ele tinha a dizer. Depois que você a trouxe, ele voltou e eu... e nós conversamos de novo, porque pela primeira vez ele não ficou me acusando. Acho que ele tem um pouco ciúmes de Rennesmee, e tem razão, eu me afastei dele. E agora eu acho que entendo como errei com ele. E Emmett tem razão, eu preciso seguir em frente. Rennesmee tem uma mãe e eu tenho que acreditar que ela ficara bem com você. E eu tenho que seguir minha vida.

-Devia voltar com Emmett.

-Não sei se isto será possível, mas... quem sabe?

-Ele ama você, já é um bom começo.

-Eu sei. Enfim, ele me aconselhou a vir conversar com você. Por Rennesmee. 

-Obrigada. Agora acho que... a entendo um pouco melhor.

-O Emmett falou que eu tinha que... ajudar você.

-Me ajudar?

-É... ajudar a lidar com Rennesmee.

Eu mordi os lábios. Isto era realmente estranho.

Rosalie me oferecendo ajuda...

Mas eu ia precisar mesmo se quisesse cuidar de Rennesmee. E ninguém melhor do que Rosalie para isto.

-Eu... acho que vou precisar mesmo.

Nós ficamos em silêncio.

Era ainda muito esquisito simplesmente sentar e conversar normalmente com ela.

Rosalie olhou o relógio.

-Eu fiquei de ir buscar Rennesmee no ballet. Vamos comigo?

-Eu?

-Claro. Acho que a partir de agora isto será serviço seu não é?

-Verdade. Vou buscar meu casaco.

Nós fomos com o carro de Rosalie.

E quando chegamos na escola eu me sentia meio insegura, quando entramos na sala e havia crianças, todas vestidas de rosa no meio da sala.

-Não sei como Rennesmee pode gostar de dançar. Minha mãe tentou me por no ballet. Mas eu era muito descoordenada.

Rosalie riu.

-Ela deve ter puxado ao Edward então. Porque é linda dançando.

E então eu vi Rennesmee e meu coração pulou de orgulho.

De repente seu olhar cruzou com o meu pelo espelho e ela sorriu dando um pulo e se voltando.

-Mamãe!

Eu levei um susto enquanto ela corria e abraçava minha cintura.

-Oi querida. – murmurei aturdida e ela me puxou pela mão.

-Olha gente, esta é minha mãe! - ela falava para as amigas – Eu não falei que ela era linda?

Eu fiquei vermelha enquanto as crianças me encaravam e cochichavam e Rennesmee sorria para elas, toda feliz.

-Rennesmee, volta para pra aula. - a professora pediu.

Eu me sentei ao lado de Rosalie e das outras mães.

-O que foi isto? - indaguei aturdida e Rosalie riu.

-Acho que ela sempre se sentiu... meio diferente das outras crianças. Porque não tinha uma mãe. E ela está feliz por finalmente ter.

Eu fiquei vendo-a dançar, tão linda. Tão perfeita.

Devia mesmo ter puxado ao Edward.

Quando a aula acabou ela segurou minha mão, enquanto íamos para o carro.

-Você está se sentindo bem? - indaguei ainda meio preocupada.

-Não estou mais doente. Eu não posso comer amendoim, mamãe.

-Eu sei. Agora eu sei.

-E ela também não gosta de morango. - Rosalie comentou e Rennesmee fez uma careta.

E nós rimos.

Rosalie parou o carro em frente ao chalé e Edward apareceu.

Rennesmee pulou do carro direto para cima dele.

-Oi amor. E aí, como foi a aula?

-Mamãe foi me buscar, você sabia?

Edward sorriu pra mim.

-Foi é?

-Sim, Rosalie me levou.

Edward olhou de uma para outra com uma pergunta no olhar e eu dei de ombros.

-Vamos almoçar?

-Eu vou pra casa.

-Fica também, tia Rose. - Rennesmee pediu.

Eu encarei Rosalie.

-Sim, fica.

-Eu não quero atrapalhar.

-Não irá. E Rennesmee pediu.

-Tudo bem.

Rosalie levou Rennesmee para trocar de roupa e Edward me fitou enquanto colocávamos a mesa.

-Está tudo bem?

-Sim.

-Não vou dizer que não achei esquisito ver você e Rose juntas.

Eu ri.

-Eu também acho, mas nós conversamos muito hoje de manhã e acho que a entendo agora. E ela disse que vai me ajudar com Rennesmee.

Ele sorriu e se aproximou, me abraçando.

-Então tudo bem ela voltar pra casa?

-Claro sim.

-Eu fiquei em dúvida depois de você surtar ontem.

-Eu estava preocupada com ela depois do que aconteceu.

-Vai dar tudo certo Bella. 

-Quando você fala assim eu acredito mesmo.

Ele sorriu e me beijou, até que ouvi uma tossida na porta.

-Vocês continuam nojentos. – Rosalie falou revirando os olhos.

-Posso revogar o convite para almoçar, Rosalie, então cala a boca. - Edward falou se afastando - Cadê a Rennesmee?

-Está lavando as mãos.

Rennesmee voltou e nós nos sentamos para comer.

-Eu não consigo cortar. – ela disse olhando para o prato e Rosalie me encarou.

-Porque não a ajuda, Bella? 

-Claro que sim.

Eu ajudei Rennesmee a comer e toda vez que ela pedia algo, Rosalie me encorajava a ajudá-la, em vez de fazer ela mesma.

Rennesmee estava sonolenta ao final do almoço e Rosalie se levantou.

-Eu vou pra casa. Tenho um encontro com a Tânia.

Eu tentei não me preocupar com isto.

Óbvio que elas ainda eram amigas.

-Tânia me disse que te encontrou na loja da Alice. - comentou enquanto eu a seguia para fora.

-Sim, eu a vi. Com o bebê.

Rosalie sorriu.

-Ele é muito fofo.

-Você desistiu de jogá-la para cima do Edward? - eu não agüentei e perguntei.

-Oh... esta eu mereci ouvir. Olha Bella, eu queria mesmo que a Tânia ficasse com o Edward. Nunca fiz segredo disto. Mas eu sei há muito tempo que Edward nunca ia deixar você por causa dela. Então não se preocupe mais com isto.

Tânia superou o Edward. Está casada agora.

-Fico feliz com isto.

-Devia ficar mesmo. Bom, eu já vou. Se você precisar de algo com Rennesmee, qualquer pergunta, pode me ligar.

-Obrigada, Rosalie.

Ela apenas sorriu e jogou o cabelo, se afastando.

Eu entrei e Edward lavava a louça. Rennesmee praticamente dormia em cima da mesa.

-Porque não a põe pra dormir, Bella?

-Vem, Rennesmee, vamos dormir.

Ela esticou os bracinhos, sem reclamar e eu a levei para o quarto, a colocando na cama.

-Mamãe, pode ficar comigo?

Eu sorri e deitei ao seu lado.

-Estou feliz de estar aqui. – murmurou e em pouco tempo estava dormindo.

Eu beijei seu rostinho perfeito prometendo que nunca mais íamos nos separar.

Ela era minha. E eu ia aprender a ser a melhor mãe do mundo.

Edward apareceu.

-Ela dormiu?

-Sim. – sussurrei me levantando e seguindo Edward para fora do quarto.

-Acha que vai ficar tudo bem com Rosalie e Emmett? - indaguei, quando entramos no nosso quarto.

Ele deu de ombros.

-Isto é com eles. Mas eu espero que sim.

Eu bocejei.

-Acho que estou com sono também.

Ele sorriu e me puxou para a cama.

-Então durma, senhora Cullen. – disse no meu ouvido, abraçando minha cintura.

Eu fechei os olhos e então ouvi uma vozinha.

-Mamãe?

Abri os olhos e Rennesmee estava parada do lado da cama.

-Rennesmee tudo bem? - Edward indagou.

-Posso dormir aqui também?

Nós rimos e eu estendi o braço para ela, que se ajeitou satisfeita ao meu lado.

E eu dormi, sabendo que minha vida estava completa com os dois amores da minha vida.

-Não quero usar este vestido! - Rennesmee resmungou enquanto Rosalie arrumava seu cabelo.

Era dia do casamento de Alice e Rennesmee definitivamente não estava feliz com a roupa que Alice escolhera para ela.

Eu ri. 

Eu ainda não tinha muita coragem de peitar Alice no quesito moda, mas era engraçado que uma menina de quatro anos fosse.

-Não precisará ficar com esta roupa por muito tempo querida. – eu disse, colocando de volta os sapatos que ela rinha tirado.

Ela resmungou e Rosalie riu.

-Esta com certeza não será fácil para Alice.

Eu ri também.

Alice entrou no quarto como um furacão.

-Vocês ainda não se arrumaram?

-Estamos vestindo Rennesmee. – expliquei.

-Oh, você esta tão linda, querida! - Alice falou sorrindo e eu fiz um sinal para Rennesmee concordar. 

-Mamãe falou que posso tirar o vestido depois do casamento. – ela comentou inocente e Alice me fuzilou com o olhar.

-Falou é? Deus, você puxou mesmo a sua mãe, pelo o que eu estou vendo.

Rosalie riu.

-Vai se arrumar Alice.

-Eu quero que tudo saia perfeito e...

Eu a empurrei para fora do quarto.

-Vai sair tudo perfeito, afinal foi você quem organizou tudo!

Ela riu.

-É verdade não é? Eu sou ótima mesmo.

Eu fui colocar meu vestido, obviamente, escolhido por Alice e Edward entrou no quarto, me ajudando a fechar o zíper.

-Está linda.

-Tentarei acreditar em você. Rennesmee não gostou do vestido.

Ele riu.

-Ela prefere jeans como você.

-Alguma coisa ela tinha que parecer comigo.

-Vai dar trabalho para Alice. – ele riu me beijando e Rennesmee entrou no quarto.

Estava descalça e atrás dela estava Charlie.

-Olha quem eu achei? O vovô.

Edward a pegou no colo.

-Vem, vamos achar seus sapatos e deixar o vovô conversar com a mamãe.

Edward se afastou com Rennesmee e Charlie me fitou.

Eu não o tinha visto mais desde o hospital.

-Você está linda.

-O senhor também está elegante.

Ele olhou para si mesmo.

-Sue que escolheu.

-Sue está cuidando bem de você não é? – falei.

Eu estava tentando entender toda a situação agora.

Tentando não me sentir ressentida com meus pais.

Eles seguiram suas vidas da melhor maneira possível.

Isto não queria dizer que não me amavam.

-Sim, está. Bella, eu... 

Eu segurei sua mão.

-Está tudo bem, pai. De verdade. 

-Eu sinto muito por tudo. Eu e sua mãe... perdemos o chão quando você entrou em coma e chegamos a duvidar se um dia acordaria. Se não fosse Edward...

-Eu sei.

-Não sei se será capaz de me perdoar Bella.

-Eu perdôo. Realmente não tinha como saber. Eu fiquei muito triste e ressentida quando vi que seguiram a vida sem mim, mas não posso cobrar nada. Pelo menos vocês tentaram viver. Talvez eu tivesse feito a mesma coisa. Mas não vamos mais ficar remoendo o que passou. 

-Sim, estou feliz que esteja aqui agora. Edward tinha razão no final. Acho que fiz um bom negócio obrigando você a casar com ele.

Eu ri.

-Vou ter que concordar. 

-Sua mãe está aí. Com Phill e o filho deles.

Eu mordi os lábios.

-Ela quer falar com você, está bem nervosa com toda a situação.

-Eu sei. Eu fui péssima evitando-a. Vamos descer.

Nós descemos e eu vi minha mãe com Phill.

E não pensei duas vezes antes de abraçá-la com força.

Eu pensava em como tinha me sentido com a suposta rejeição de Rennesmee e nenhuma mãe merecia passar por isto.

-Oh, querida, como você está?

-Estou bem.

Nós nos sentamos e conversamos. Ela chamou um menino que estava com Phill.

-Este é o James. Ele estava ansioso para conhecer você.

-Oi James, queria muito conhecer você também.

Ele sorriu timidamente e Phill se afastou com ele.

-Ele parece uma ótima criança.

-Sim, ele é. Espero que possa nos visitar sempre agora.

-Eu irei com certeza.

De repente todos se levantaram e Alice apareceu linda com seu vestido de noiva. Com Rennesmee a sua frente. E ri ao ver que ela estava descalça.
Edward apareceu do meu lado.

-Ela está linda.

E eu sabia que ele não estava falando de Alice e sim de Rennesmee.

-Sim, é linda. - falei orgulhosa.

Depois tudo foi como de praxe. A cerimônia, os brindes e a dança dos noivos.

Edward dançou com Rennesmee e depois comigo.

Eu vi Rosalie dançando com Emmett.

-Acho que vão acabar voltando no final. – falei.

-Acho que já voltaram. – ele disse, quando Emmett se inclinou e beijou Rosalie.

-Acha que agora ela aceita ir pra Hanover com ele?

-Provavelmente sim. Isto me faz lembrar que esqueci de perguntar algo para você.

-Perguntar o que?

-Se você quer voltar pra Hanover comigo?

-Voltar?

-Sim, eu não terminei a faculdade e você podia finalmente começar a sua.

-Sério?

Ele riu.

-Sério. Eu tenho uma casa.

-Desde quando?

-Desde que você estava grávida. Eu comprei justamente por isto, para depois que Rennesmee nascesse você pudesse voltar comigo para a faculdade.

-Mas eu nunca fui... – falei tristemente me lembrando de quanta coisa havíamos perdido.

-Mas podemos ir agora.

-Eu, você e Rennesmee?

-Sim. Nós três.

-Acho que vai ser perfeito. - eu sorri.

Tudo o que eu queria era estar com Edward e Rennesmee. 

-Qualquer lugar em que a gente esteja junto é perfeito. - murmurei e ele me beijou.

Acho que finalmente eu seria feliz.

**Fim**

Ahh que peninha que acabou... e então vocês gostaram do final? Espero que sim. Mais tarde ainda tem mais um pouquinho no Epílogo. Amanhã, no horário da tarde, começaremos com uma nova fic. Espero por vocês lá então. Beijos e um ótimo domingo.

P.S.: Não teremos fic no horário da manhã, por enquanto. Voltaremos com esse horário em breve.