Pages

Tuesday, December 27, 2011

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 18


Hello peaple! Se preparem por que o capítulo de hoje tá que tá, teremos momento hot. Preparem-se ...

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
 
CAPÍTULO 18

Quantas vezes Robert já reclamou comigo, sobre eu sempre deixá-lo acordando sozinho?
Agora eu entendia por que; odiei acordar ali sem ele.
Bufei irritada saindo da cama, sentindo o frio entrar pela janela, levei um segundo para me situar de que não estava em Los Angeles e sim em Londres.
E na casa dos pais de Robert.
OMG.
Respira Kristen. O pior já passou e eles são legais.
Suspirei passando a mão nervosamente no cabelo e fui pro banheiro escovar meus dentes e jogar uma água na cara.
Deixei meu cabelo solto já que ele ainda estava um pouco úmido do banho de mais cedo e olhei no relógio de cabeceira de Robert.
Eram 12:30, onde ele poderia ter ido?
Suspirei de novo conferindo se minha roupa estava apresentável e saí do quarto, seguindo para os corredores chegando logo depois nas escadas.
– Mas como ele está fofo, gente. – era uma voz feminina vindo da direção da cozinha.
– Você pode falar baixo Lizzy, Kristen ainda está dormindo merda.
– Olha a boca Robert. – era a mãe dele, eu quase ri da sua repreensão.
– Desculpe mãe. – ele parecia estar ocupado com alguma coisa.
– E ela não vai descer? Quero conhecer quem foi que te amarrou irmãozinho.
– Argh, você vai acabar assustando-a Lizzy. – ele repreendia, mas estava sorrindo.
Por mais que eu quisesse escutar mais, era melhor eu aparecer logo antes que alguém me pegasse ali e intrometida não era algo de bom para se apresentar a família de seu namorado.
– Boa tarde. – disse entrando na cozinha.
– Olá querida. – Clare me cumprimentou sorrindo, fechando a porta da geladeira.
Robert apenas me olhou, com aquele sorriso orgulhoso no rosto.
– Olá. – uma moça loira disse sorrindo pra mim antes que eu respondesse a ele. – Sou Lizzy.
– Kristen. – aceitei sua mão que ela estendia e retribui seu sorriso.
– Que bom que você deu um jeito nele. – ela disse divertida e Robert rosnou quando eu estava rindo junto com ela.
– O que eu disse sobre assustá-la Lizzy?!
– Sou mais velha que você Pattz, me respeite. – ela disse já rindo horrores na cozinha.
– E eu sou mais velha que os dois, então mereço mais respeito que todo mundo. – outra moça loira entrou na cozinha, vindo da mesma direção que eu.
– Hey Vick.
– E aí irmãozinho. – ela me viu e sorriu pra mim depois que Robert revirava os olhos.
Essa coisa de sorrisos era de família definitivamente.
– Olá, sou Vick.
– Kristen. – ela me abraçou e eu retribuí relaxando.
– Chegaram há muito tempo? – ela perguntou e Robert voltou para meu lado.
– Não muito, logo de manhã cedo.
– E não dormiram ainda? – ela passou por nós abrindo a geladeira, Lizzy estava sentada no balcão conversando com Clare.
– Já dormimos. – respondi a ela.
– Robert disse que você gostava de tortilhas querida. – Clare olhou pra mim sorrindo.
– Oh, por favor, não se incomode com isso Sra. Pattinson. – eu disse fuzilando Rob com o olhar e me desculpando com ela.
O maldito ainda ria.
– Relaxe baby, quer dar uma volta por aí?
– Haam... pode ser. – mordi os lábios olhando pra ele.
– Então vamos. – ele me puxou pela mão saindo da cozinha.
– Tchau. – tive tempo de falar a elas que me sorriram acenando.
– Coloque o casaco, está muito frio lá fora.
Assenti com a cabeça e ele me ajudou a colocar o tênis com as meias mais grossas.
– Aonde quer ir primeiro? O almoço está quase pronto e você tem que comer.
– Já tomei café Rob.
– Mas não comeu tudo. Venha. – ele sorriu me dando um beijo na testa. – Aonde quer ir primeiro? – perguntou segurando minha mão enquanto descíamos as escadas.
– Não sei... na Torre de Londres, no Big Ben, London Eye... você que sabe.
– Ok. – ele riu baixo - Vamos começar com a torre de Londres que está mais próxima, ainda vamos ter muitos dias pra você ver o resto.
Assenti de novo e contente.
Saímos para o frio de Londres e Robert me envolveu para que eu ficasse mais aquecida, é claro que funcionou e em segundos eu já estava perfeitamente confortável em seus braços caminhando pelas ruas bonitas e elegantes do seu bairro e logo andando até o Centro.
Realmente não era muito longe, eu logo vi as torres e a ponte onde elas ficavam.
– Nós não vamos atravessar? – ele sorriu.
– É claro que vamos, mas amanhã. Quero trazer você aqui no pôr-do-sol. É muito mais incrível. – ele disse colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.
– Amanhã é dia 23 e daqui a pouco será Natal e ano-novo. Não achei que estava passando tudo tão rápido. – murmurei enquanto sentia o frio pinicando em minha pele.
Estávamos parados ao lado da rodovia, dali podíamos ver perfeitamente as esculturas grandes e coloquiais que formavam o castelo depois das torres. Meu rosto estava deitado em seu peito e ele me abraçava firmemente pela cintura, beijando meu cabelo, alisando minhas costas.
Eu nunca havia sentindo tanta paz, quanto eu sentia com Robert.
Apenas com meu pai, mas isso já fazia tempo demais para que eu pudesse me lembrar.
– Quer voltar? – perguntou baixinho. Assenti sorrindo pra ele e recebendo seus lábios nos meus, quentes, macios e envolventes como sempre.
Seus dedos se entrelaçaram com os meus e voltamos para sua casa.
– Oh, ainda bem que chegaram. – Richard tinha o telefone na mão e sorria pra gente. – Ia te ligar agora, venham, o almoço está na mesa.
Eu sorri pra ele e seguimos para a cozinha de novo.
A família de Robert era como ele descrevera. Incrível.
Eu nunca fui tão bem tratada em um lugar como estava sendo ali, não que eu tivesse ido a muitos lugares, mas enfim.
O resto do dia se passou alegre e confortável.
Todo mundo se sentou na lareira já que o frio estava começando a piorar e eu ajudei Clare a fazer um chocolate quente.
Ela me ensinou a fazer do jeito que Rob gostava, já que eu nunca tinha feito chocolate quente lá em casa.
Eu apenas sorria sincera enquanto ela falava e conversamos fluentemente.
Robert bocejou ao meu lado, nossas canecas já estavam na mesinha de centro.
– Quer ir dormir? – passei a mão no seu rosto, percebi onde estava quando ouvi um “ooown” vindo de algum lugar e rapidamente a tirei dali, ele riu é claro quando minhas bochechas ficaram vermelhas.
– Quero, mas eu espero você baby. Podemos ficar aqui mais um pouco.
– Não, não precisa, só vou ajudar sua mãe com a louça.
– É claro que não querida. Podem ir subindo, os dois. Eu dou um jeito nisso tudo amanhã, também já vamos dormir. – ela disse pra mim.
– Ótimo, então vamos. – ele levantou dando um beijo na mãe e nas irmãs e um tapa no ombro do pai como um gesto de boa noite e acabou me pegando pela mão, começando a caminhar pela direção das escadas.
– Boa noite. – disse a eles que me responderam sorrindo.
– Eles te adoram, você sabe. – ele disse fechando a porta do quarto e me ajudando a tirar a roupa.
– Eles são incríveis, Robert. – respondi sincera enquanto ele levantava a barra da minha blusa, já beijando minha nuca e meus ombros.
Ele sorriu e tirou sua própria blusa de frio, me dando um último beijo na testa.
– Acho que também estou morrendo de sono. – disse rindo depois de bocejar.
– Então vem dormir.
Suas mãos me puxaram pra cama, ele estava apenas de boxer preta agora me dando total liberdade para seu corpo, ele se deitou me colocando em cima dele, repousei minha cabeça em seu peito respirando feliz com seu cheiro me invadindo.
Ele tinha ligado o aquecedor e logo depois nos coberto com o edredom.

Quando acordei fazia ainda mais frio, mas o corpo de Robert estava protetoramente se agarrado ao meu.
Ele tinha o rosto em meu colo e nossas pernas estavam tão entrelaçadas que pareciam como um nó que nada era capaz de desfazer.
Olhei por sobre o ombro para o relógio de cabeceira e as luzes vermelhas me indicavam 9:33 da manhã.
– Rob? – sussurrei perto do seu ouvido, mas ele apenas se mexeu apertando ainda mais seu rosto em meu corpo. Sorri largamente acariciando seus fios de areia.
Depois de um tempo vi que ele realmente não iria acordar tão cedo, mas eu não podia ficar ali o dia inteiro como se fosse uma visita inútil.
Lutei contra a pressão de seu corpo no meu e consegui me levantar depois de muito, muito tempo, fui com cuidado até o banheiro, pegando uma blusa cinza de Robert e amarrando na minha cintura onde tinha ficado mais folgada. Coloquei meu jeans e um All Star com as meias grossas.
O casaco enorme por cima ajudou a dispensar a friagem apesar do aquecedor ainda está ligado. Cobri seu copo com o edredom novamente e saí do quarto com cuidado.
– Oh, bom dia querida. Achei que iria dormir mais.
– Bom dia Clare. – era estranho não tratá-la com o “senhora” na frente do sobrenome, mais era confortável.
– Se bem conheço Rob não vai acordar tão cedo, ainda mais nesse frio. – ela negou com a cabeça sorrindo me esticando uma xícara com café quente.
– Obrigado. Sim, ele está desmaiado. – eu ri baixo tomando o café. – Em Los Angeles ele acorda cedo por causa do trabalho.
– Ah sim e você também não é? Por causa da faculdade.
– Isso, eu também. – ela se sentou ao meu lado.
– E como é a vida por lá?
– É agitada, com toda aquela coisa de Hollywood e da Califórnia em si, mas é bem agradável.
– Imagino que deve ser.
– Sra. Pattinson, obrigada por me receber tão bem aqui. – agradeci sincera.
– É um prazer ter você aqui Kristen, acredite, todos estamos muito felizes por vocês dois querida. – ela sorriu, o mesmo sorriso de Robert.
– Obrigada. – agradeci de novo.
Nós conversamos e nosso papo fluía livremente, ela me contava das aventuras de Robert com as irmãs na infância e da cachorra dele, que ele tinha paixão.
– Patty?
– É isso aí, era a Patty. Robert era simplesmente louco com a cachorra dele. Todos nós éramos na verdade.
Eu sorri, imaginando Rob e as irmãs correndo pelo jardim, brincando. Um menino pequeno com os olhos azuis esverdeados e os cabelos de areia.
– Por que tenho a leve impressão que estão falando de mim? – sua voz de sotaque inconfundível nos fez virar, dando de cara com ele, que usava as chuteiras normais que sempre usava mais uma calça jeans e uma blusa xadrez por baixo do casaco.
– Estávamos falando da Patty e venha se sentar e tomar seu café. Estou surpresa que esteja de pé tão cedo. – ela sorriu dando um beijo na bochecha dele.
– É eu sei. – ele olhou pra mim como se eu tivesse culpa disso, reprimi um sorriso na boca.
– Bom, tenho que resolver algumas coisas para o jantar de Natal, eu volto em alguns minutos.
Sorrindo, ela deixou a cozinha.
– Qual é o problema em me esperar acordar ou me acordar junto com você?
– Nenhum baby, por quê? – eu estava sendo irônica.
– Odeio acordar sem você Kristen, sabe disso amor. – ele fez uma voz tão manhosa que eu não tive outra alternativa, a não ser me levantar da cadeira em que eu estava e passar para a sua, me sentando em seu colo de lado.
– Me desculpe. – disse sorrindo passando minhas mãos em seu cabelo e nuca, ele resmungou algo e acabou deitando o rosto em meu pescoço, eu sorri com sua manha. – Você anda muito mimado.
– Não ando não. – ele resmungou.
Achei que ele tivesse dormido de novo, porque ficou um silêncio tão confortável e gostoso que eu não queria quebrá-lo.
– Acho que eu deveria ajudar sua mãe com as coisas do jantar de amanhã. – falei baixinho sem parar o carinho em seu cabelo.
– Não. – disse apenas e eu suspirei.
– Não vou ficar aqui parada Robert, quero ajudar no que eu puder.
– Então venha até o supermercado comigo. Vamos. – ele disse já se levantando.
– Não vai tomar seu café?
– Nós paramos em algum lugar. – eu peguei meu casaco no cabideiro da sala e Robert o colocou em mim, me dando um beijo estalado na boca.
– Mãe? – gritou na sala.
– Estou aqui. – ela disse descendo as escadas com o que me pareceu ser enfeite natalino em suas mãos.
– Onde está a lista de compras para o Natal?
– Oh, eu iria mesmo te pedir para sair e comprar. Está em cima da geladeira.
– Ok.
Ele foi para a cozinha e eu ajudei Clare e arrumar as coisas em cima da mesinha de cabeceira.
– Eu sempre deixo Dakota arrumar a árvore, ela é que gosta dessas coisas. – eu sorri me lembrando de Dakota.
– Ela vem no ano-novo.
– É, vai ser bom estar todo mundo aqui, principalmente você querida.
– Obrigada Sra. Pattinson. – sorri sincera, com mais um surto de gratidão por ela.
– Vamos Kris. – a voz de Robert ecoou na sala e Clare me abraçou.
– Pra onde vamos?
– Não é longe, aqui no Centro mesmo. – ele me deu um beijo no rosto entrelaçando nossas mãos que já estavam geladas pelo frio.
Chegamos ao supermercado que realmente não era muito longe da casa dele e fomos às compras, lembrei do dia em nós dois fomos fazer as compras da nossa casa, Robert não queria nem saber o que estava sendo comprado, ele apenas jogava tudo no carrinho.
– Isso não está na lista Rob. – apontei sorrindo para as cervejas que ele comprou.
– Vamos continuar as comprar baby. – disse sorrindo depois de revirar os olhos.
– Isso me lembra que faz tempo que não bebo. – divaguei aleatoriamente, na verdade eu não bebia desde que conheci Robert, a não ser socialmente.
– E isso é ruim? – perguntou rindo baixo.
– Não, na verdade isso é ótimo, eu andava bebendo demais. – sorri de volta pra ele colocando uma lata de castanhas no carrinho como pedia a lista.
– São duas latas baby e sim, eu me lembro de você beber demais na cabine da biblioteca. – ele ainda estava rindo baixo.
– Como se fosse só eu. – apontei me fingindo de indignada, ele riu ainda mais se inclinando sobre o carrinho para me beijar rapidamente.
Continuamos as compras e Robert não me deixou levar nenhuma sacola pra casa, nem preciso dizer que revirei os olhos pra ele ficando muito irritada.
– Eu não sou inútil.
– É claro que não, mas eu gosto de fazer as coisas pra você. Posso? – perguntou sorrindo torto na sala da casa dele.
–Se eu disser que não, vai mudar alguma coisa? – eu estava tentando, tentando mesmo, não me perder naquele sorriso.
– Talvez... – disse evasivo se aproximando cada vez mais de mim, eu já respirava com dificuldade com seu cheiro me intoxicando.
– Humm... – resmunguei engolindo em seco e com meu coração palpitando de expectativa pelo seu beijo.
– Algum problema baby?
Cínico. Cafajeste.
Ele sabia muito bem o que me causava, merda.
Controle-se, controle-se.
– Nenhum. – minha voz não era confiante, mas a voz dele já estava me deixando louca. Aquele sotaque carregado no meu rosto, me fazendo sentir o cheiro de seu hálito de canela e tabaco.
– Precisa respirar?
Senhor, ele iria me levar à insanidade bem ali, no meio da sala da casa dele, apenas com seus lábios puxando e mordendo os meus lentamente daquela forma, com suas mãos se infiltrando com agilidade nos fios do meu cabelo e puxando-os delicadamente.
– Humm... – resmunguei de novo crispando meus dedos no seu casaco pra ajudar no meu nervosismo e a controlar minha expectativa.
– Nós podemos subir... – ele mordeu minha orelha, passando o nariz pelo meu rosto até chegar à minha boca. – e você me diz o que você quer... – ele não me beijou, apenas roçou os lábios nos meus me deixando ainda mais acesa.
– Você tem meio segundo para me beijar Pattinson e eu estou falando sério. – coloquei toda a concentração que eu tinha na minha voz.
E ele, como bom namorado que era, me beijou depois de rir baixo do meu desespero.
Sua língua nem pedia mais passagem por meus lábios, ela já se enroscava com a minha sem precisar de autorização, abri ainda mais minha boca para lhe dar livre acesso e que ele tomasse de mim tudo o que podia.
Fiquei na ponta dos pés enquanto suas mãos ainda se enroscavam em meu cabelo, suspirei letamente em meio ao beijo quando ele mordeu minha língua para logo depois tomá-la novamente pra si, sugando-a, preenchendo minha boca com seu gosto inigualável e perfeito.
Sua camisa já estava amassada pela força de minhas mãos que a apertavam em punho, eu estava ficando cada vez mais necessitada dele.
E como um balde de água fria ou facas no meu organismo, eu me lembrei que ainda estávamos na sala de estar de sua casa e que seus pais ou suas irmãs, chegariam a qualquer momento, descendo pelas escadas e me encontrariam numa posição muito comprometedora com Robert, já que agora, as mãos dele começavam a levantar minha blusa.
– Não. – dei mais um selinho. – Estamos na sala Rob. – ele resmungou alguma coisa que eu não entendi e não retirou as mãos da minha pele nem os lábios dos meus. – Rob...
Já estava correndo o risco de me entregar a ele ali mesmo naquela sala.
– Não tem ninguém em casa Kris. – ele desceu os beijos por meu rosto, chegando ao pescoço e lambendo minha pele com urgência.
– Então vamos pro quarto. – seu rosnado em meu ouvido me dizia que ele havia aceitado a idéia.
Seus braços travaram na minha cintura como garras me levantando do chão, sem tirar o rosto do meu pescoço, a barba por fazer me arranhava, me deixando ainda mais viciada com seus toques quentes e experientes na minha pele.
Não vi muita coisa no caminho até seu quarto, estava ocupada demais em puxar os fios de areia entre meus dedos e fechar os olhos curtindo a sensação das maravilhas que ele fazia comigo.
Robert era perfeito.
Em todos os sentidos.
Minhas costas encontraram o edredom de seu quarto e eu arquei-as quando senti o peso maravilhosamente de seu corpo em cima do meu.
Meu organismo já lutava por oxigênio enquanto ele descia os beijos do meu pescoço para minha clavícula e depois direto pra minha barriga, mordendo minha cintura tão forte que eu cheguei a gemer de dor e de prazer ao mesmo tempo.
Suas mãos tão grandes se concentravam em meus seios, massageando-os por baixo da blusa de frio que eu usava e soube que não demoraria muito pra que ele a tivesse arrancando.
E realmente não demorou, meio segundo depois ele a rasgou no meio, sim, ele rasgou, para logo em seguida abocanhar meu seio direito, puxando os mamilo entre os dentes e lambendo, me fazendo ver estrelas daquele jeito.
– Robert...
Eu não conseguia parar de gemer, minha razão gritava que ainda estávamos na casa dele, mas meu corpo simplesmente não ouvia.
E nem queria ouvir. Eu tinha Robert em cima de mim, me levando a loucura com suas mãos e seus beijos, minha razão que fosse pro inferno.
Soltei uma lufada de ar pela boca tentando me acalmar e acalmar meu organismo, meu baixo ventre gritava por um alívio que eu estava desesperada pra senti, por isso apressei as coisas e desci minhas mãos pelo peito de Robert, retirando a camisa xadrez para chegar até o botão de sua jeans, ele rosnou levantando o rosto para me torturar no pescoço subindo pra minha orelha.
Não tinha como me concentrar com ele fazendo aquilo e deixando suas mãos me estimulando ainda por cima do jeans, eu estava enlouquecendo e precisava dele.
Com urgência.
– Anda logo Robert...
– Sem pressa amor...
Ele e aquele seu sorriso safado que me matava e que me dava vontade de arrancar daquele rosto bonito, mas eu ficava deslumbrada demais para me importar com qualquer coisa.
Ele parou de me estimular e antes que eu soltasse um resmungo de reclamação, suas mãos retiraram com uma habilidade desumana, minha calça e minha calcinha, tudo junto.
Segurei um grito na minha garganta ou pelo menos eu acho que segurei, quando sua boca invadiu minha intimidade e sua língua passava por toda minha extensão.
Espasmos dolorosamente quentes serpenteavam pelo meu corpo me fazendo jogar a cabeça pra trás e revirar os olhos, apertando mais seu cabelo o puxando pra mim.
Mas foi quando ele mordeu e lambeu meu ponto mais sensível, que eu tive certeza que eu gritei, e gritei alto mesmo, chegando a um ápice arrebatador depois de sentir seus dedos dentro de mim, me estimulando ainda mais. Meu corpo por inteiro tremeu pelo que me pareceu serem horas e quando eu achei que tinha acabado, ele voltou por cima de mim, rolei os olhos internamente.
É claro que não tinha acabado, Robert era insaciável e pelo que eu sabia de muitas noites agitadas e produtivas, aquilo não iria acabar tão cedo.
– Eu já disse o quão deliciosa você é?
Seus olhos me encaravam e falavam pra mim com sinceridade.
Ele se encaixou lentamente dentro de mim, moldando meu corpo para recebê-lo e parou com os movimentos, apenas seus olhos me encaravam, eu queria explodir de novo, minha consciência gritando para que eu fizesse algo e que ele se mexesse logo, eu não estava mais agüentando aquela tortura de seu corpo em cima de mim, dentro de mim sem nenhum movimento.
Seus braços levantaram os meus, prendendo-os em cima da minha cabeça.
– Não feche os olhos. – ele disse entre dentes. Eu assenti rápida e apressadamente, eu faria tudo para que ele se movesse.
Mas também estava tentando entender o que ele queria dizer.
Ele começou a suas investidas, uma, depois outra e mais outra. Tudo era muito calmo e lento, saindo e entrando suavemente dentro de mim, eu já começava a pirar, mas não desviava meus olhos dos seus nem um minuto, o verde azulado num tom tão claro de oceano que eu poderia enxergar sua alma.
E eu entendi o que ele estava dizendo.
Ele me amava.
Estava dizendo que me amava sem precisar de palavras e nós realmente não precisávamos.
Seus olhos e suas atitudes comigo me provavam a cada dia que o nosso amor era forte e verdadeiro demais para que palavras fossem utilizadas.
Mas de repente, eu senti uma vontade louca de verbalizar aquilo, enquanto seu corpo ainda investia em mim com o suor nos fazendo deslizar sobre o outro com tanta facilidade, eu disse aquilo que nunca tinha dito a ninguém em minha vida, apenas a ele.
– Eu te amo. – minha voz era apenas um sussurro e até para meus ouvidos, me saiu mais como um gemido do que uma palavra, mas o seu sorriso torto perfeito me fez acreditar que ele tinha escutado.
– Eu te amo. – ele respondeu, fazendo um esforço sobre-humano para não explodir dentro de mim e não avançar nas investidas.
Os lábios quentes desceram sobre os meus e eu os recebi como sempre.
Eram febris, envolventes, macios, suaves e com uma sensualidade sem fim.
A língua habilidosa apenas massageava a minha e sugava, querendo apenas sentir o gosto para depois explorar toda minha boca em um ato sufocante de puro cuidado e necessidade do outro.
O gosto dele chegava a mim como um vício, eu era incapaz de ficar longe dele por menos de um segundo, eu não queria nunca mais que aquele momento acabasse.
Mas os espasmos foram se tornando mais fortes e violentos e sua última estocada em mim foi profunda e intensa demais para que eu agüentasse sem explodir em um êxtase total de puro prazer e tudo a minha volta era apenas poeira, eu só sentia o corpo de Robert ainda se movimentando em mim e seus dedos se entrelaçando aos meus ainda em cima da minha cabeça.
Um rosnado feroz me indicou que ele havia chegado lá e que agora flutuava comigo, seu rosto se afundou em meu pescoço dando leves beijos com sua respiração pesada e confortável, até que seu peso caiu sobre mim.
Eu não me importava se ele era o dobro do meu tamanho, eu gostava de tê-lo assim, me cobrindo por inteira, sentindo cada pedacinho de nossos corpos, um grudado no outro.
Passei minhas pernas por sua cintura ouvindo seu gemido baixo já que ele ainda estava dentro de mim, sorri dando um beijo em seu cabelo e infiltrando minhas mãos por entre os fios, esperando nossas respirações se acalmarem.
Meu coração ainda estava acelerado quando sua boca veio sobre a minha de novo, quente e perfeita, suave e carinhosa.
Deliciosa.
Ele se levantou depois de um tempo, comigo em seu colo e com minhas pernas emboladas na sua cintura. Seus lábios ainda me beijavam, cuidadosos e enlouquecedores e depois de alguns passos senti a água quente jorrando por entre nós dois.
Os lábios macios saíram dos meus, me dando um último selinho antes de suas mãos virem pro meu rosto.
Ele tinha o seu sorriso incrível que era um reflexo do meu próprio, lhe beijei novamente até que meus sentidos se esvaíssem.
Robert me deu banho, passou o seu próprio shampoo em meus cabelos enquanto eu apenas sorria e ele brincava comigo.
– Eu definitivamente tenho que passar a te dar banho todos os dias, você fica ainda mais linda com a água escorrendo por seu corpo baby.
Seus dentes morderam minha nuca e eu soltei um gemido baixinho.
– Fique a vontade. – ele riu baixo.
– Não me provoque.
Retribui seu riso e nos beijamos mais uma vez antes que ele me enrolasse em uma toalha grande e me levasse no colo até o quarto.
– Tá frio Rob. – resmunguei chorosa quando ele me deixou em cima da cama, na verdade eu estava querendo que seus braços voltassem para meu corpo. O que aconteceu pouco tempo depois, com seu sorriso perfeito, ele se aproximou e me vestiu com tanto casaco que eu quase não podia ser vista.
– Melhor? – perguntou me pegando em seu colo, me aninhando em seu peito e beijando meus fios de cabelo.
– Muito. – ele riu baixo apertando seus braços em minha volta.
– Quer dormir um pouco?
– Acho que um pouco. – eu já estava ridiculamente confortável.
– Então durma. – seus lábios beijaram minha testa demoradamente e ele me embalou como uma criança.
Eu adormeci profundamente com meu corpo pequeno encolhido em seu peito.

Continua...

Nossa... tem alguém com calor aí? Que momento Hot Hot foi esse, gente? Esse Rob é puro tesão. Nem dá pra comentar muito. Tomara que amanhã tenha mais momentos assim, de pura felicidade pra ambos. Beijos e até mais tarde.
Compartilhar:

Postagens Relacionadas:

← Anterior Proxima → Home

1 comment:

  1. "puro tesão" essa é a palavra certa *-*

    ReplyDelete

Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...