Oi gente! No capítulo de hoje teremos mais momentos família e muitos momentos intensos também...
Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Finding Happiness
By Belitta
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 19
Ainda estava frio quando eu acordei e Robert continuava com meu corpo em seus braços, mas agora estávamos deitados e ele lia algumas folhas de papéis aconchegando meu rosto em seu pescoço.
– Hey. – disse com a voz rouca.
– Hey. – ele soltou as folhas no chão e deixou as mãos em meu rosto sorrindo. – Achei que iria dormir mais, estava prestes a te acordar.
– Que horas são?
– Vai dar 1 da tarde amor.
– Deus, devia ter me acordado Rob, sua mãe deve estar procurando por você. – ele riu baixo de meu pequeno desespero.
– Ela já veio aqui nos chamar pra almoçar, está tudo bem Kris.
– Oh, ok então. – voltei a me deitar em seu pescoço e suas mãos continuaram em meu cabelo. – Não almoçou?
– Esperei por você. Quer ir agora?
– Acho que sim, estou ficando com fome. – ele sorriu me beijando para logo depois se levantar e me ajudar a fazer o mesmo.
– Pegou o casaco?
– Está aqui. – falei já colocando-o.
Nossos dedos se entrelaçaram e descemos juntos as escadas até chegar ao hall. Na sala de TV estava a família toda. As irmãs de Rob junto com seus pais e um cara que eu não tinha visto ainda, mas que estava ao lado de Vick.
– Hey, achei que iam dormir pra sempre. – Lizzy falou divertida pra Rob e pra mim, ele revirou os olhos pra ela que apenas riu em resposta.
– Venham comer crianças, vou esquentar o almoço de vocês. – Clare falou passando por nós.
– Deixa com a gente mãe, a gente se vira.
– Sim, por favor, Sra. Pattinson, não se incomode.
– Claro que não, eu mesma ajeito as coisas por aqui. – ela sorriu fazendo Robert rir e me puxar pra cozinha.
– O que quer comer?
– Qualquer coisa Rob. – ele sorriu se levantando e servindo a nós dois, pegou duas latinhas de Coca na geladeira enquanto Clare estava no fogão.
Eu estava me sentindo mal em não ajudá-la, mas quando eu disse algo ela já me respondeu que não precisava e que era apenas pra que eu sentasse e relaxasse.
Mas eu ia pirar se não fizesse alguma coisa e logo.
Nós comemos e elogiamos ao mesmo tempo a comida dela, era realmente divina, será que ela me ajudaria a fazer uns pratos? Eu cozinhava, mas sabia tão pouco sobre variedades...
Clare me deixou pelo menos ajudá-la na louça, talvez ela tivesse visto que eu estava doida por ser útil e quis me dar uma força.
Ela era tão legal e carismática, além de uma generosidade sem fim com um encanto inigualável.
– Vamos dar uma volta. – Robert disse logo depois que saímos da cozinha e de ajudar sua mãe, eu já tinha colocado o casaco e uma luva fina de lã.
– Aonde vamos?
– Já são quase 4 horas, podemos dar uma volta antes de irmos até as Torres no pôr-do-sol.
– Ah sim, então vamos. – sorri pra ele ficando na ponta dos pés para beijá-lo.
Ele sorriu de volta e gritou no ambiente que estávamos saindo e que iríamos demorar.
Passeamos juntos até o Big Ben, que segundo Robert era sempre mais incrível de noite, fomos ao Museu de Arte de Londres e passamos pelo London Eyes e ficamos no centro comercial durante algum tempo.
Mas foi quando avistei uma loja de bebês que eu voltei um pouco a realidade de todo aquele sonho que eu vivia com Rob e ali em Londres.
Senti meu coração falhando uma batida dolorosa no meu peito e eu quis acreditar que era apenas por que eu queria conhecer o bebê de Melanie, mas no fundo do meu ser, minha consciência sabia que era porque eu jamais entraria numa loja daquelas por mim mesma.
– O que houve? – ouvi a voz de Robert do meu lado e ele enxugou algo molhado em meu rosto que eu me amaldiçoei mil vezes por ter deixado escapar.
– Nada, não é nada. – ele suspirou.
– Achei que não mentisse pra mim. – falou sério me fazendo engolir em seco.
– Não estou mentindo. – eu odiava mentir pra ele. – Por favor, vamos até as Torres? Já está dando à hora do pôr-do-sol e eu estou curiosa.
Senti que ele ia discutir, mas implorei silenciosamente com meu olhar pra que ele não o fizesse.
Ele resmungou algo que não entendi, mas logo depois puxou minhas mãos.
Robert me abraçou pela cintura durante toda a caminhada até as torres e de lá quando chegamos ao Castelo, nós não podíamos entrar, mas ele me levou pra outra parte dos fundos, onde ela liberado e havia um parque, o Castelo estava nos fundos e ele se sentou na grama me puxando para o meio de suas pernas.
– Você está bem?
Não consegui responder. Apenas apoiei meu rosto em seu peito vendo o sol começar a se pôr em nossa frente. O céu estava nublado e com ares de que iria nevar então o sol era apenas uma camada bem fina no horizonte.
Robert não falou mais nada, somente me abraçou beijando o topo da minha cabeça, como se ele sentisse que eu precisava daquilo.
E ele sentia. Ele podia me sentir assim como eu podia senti-lo em qualquer circunstância.
Por diversas vezes eu me perguntava o porquê de eu ser tão difícil e complicada para me desvencilhar do meu passado, é claro que qualquer pessoa que passou pelo o que eu passei teria dificuldades de levar uma vida pelo menos normal.
Mas eu simplesmente não conseguia. Robert me salvou de todas as formas possíveis que eu poderia ser salva, hoje eu conseguia sorrir e ser feliz.
Algo que eu achei que seria inalcançável.
Ele me mostrou o que era um amor e o que era ser amada por um homem.
Ele era o meu porto seguro e saber que eu não merecia nada do que ele estava me dando, me machucava tanto.
Eu não poderia nem lhe dar um filho um dia quando ele quisesse.
Era isso que me matava; as conseqüências do meu passado. Isso agora influenciaria Robert, porque eu era egoísta demais para deixá-lo viver sua vida com alguém saudável de coração e de corpo.
Alguém que não teria marcas como eu tinha.
Marcas que ele mesmo estava curando a cada momento que estava comigo, me olhando nos olhos daquela maneira abrasadora como só ele fazia.
E eu queria tanto poder retribuir tudo isso, ele fora o único homem que eu me entregara por completo, porque eu sabia; eu daria a Robert minha alma se ele pedisse.
A certeza de ser estéril fazia meu coração ficar gelado, com uma sensação estranha de perder todos os meus órgãos vitais.
Nunca me importara muito com isso, na verdade, eu nunca tivera idade para poder crescer normalmente e sonhar com um príncipe e com uma família grande.
Mas depois que o tempo foi passando, as dores em meu baixo ventre eram como um alerta para a minha covardia em não procurar um médico, com o horror tomando conta de mim em imaginar alguém me tocando. Meu medo era quase tangível e a consciência me bateu de repente, como um furacão no litoral que não avisa quando vem.
Eu não podia ter filhos. E não precisava de médicos pra me dizer aquela crueldade.
A violência que eu sofri era mais do que uma confirmação paras as minhas suspeitas.
Meus soluços vieram com força e eu senti os braços quentes e fortes de Robert me apertando contra ele, beijando meu rosto tentando acalmar meu choro que estava se tornando compulsivo.
– Shii, se acalme Kristen. – ele me embalava de novo, nossos corpos balançando suavemente. Sua voz era assustada, é claro que era.
Idiota. Estúpida.
Eu ia fazê-lo se preocupar à toa.
Consegui me recompor depois de mais de dez minutos. Enxuguei meu rosto e seus beijos me acalmavam ainda mais.
Ele era tão carinhoso e cuidadoso comigo que eu ficava emocionada, querendo chorar de novo. Respirei fundo, ainda meio trêmula, rezando pra que ele não me perguntasse nada.
– Quer me contar o que houve? Está me assustando Kristen. – ele falou com um desespero na voz que eu senti uma pontada no coração.
– Eu estou bem. – menti sem olhar nos seus olhos, me deitei novamente em seu peito ouvindo sua respiração se tornar profunda.
– Bem é a última coisa que você está Kristen. – eu não podia ver, mas sabia que seus dentes estavam trincados.
– Por favor, Rob, me deixe só ficar aqui. – falei com a voz voltando a ficar embargada e abafada pelo seu pescoço.
Ele respirou fundo ainda mais algumas vezes antes de relaxar e segurar meu rosto em suas mãos, tinha certeza que meus olhos ainda estavam vermelhos e tentei lutar novamente contra as lágrimas que queriam sair.
– Eu sei que existe alguma coisa que você me esconde Kristen. – seus olhos eram tão intensos e queimavam ainda mais nos meus, mais do que o normal. – Eu sei disso e me apaixonei por você sabendo, eu só queria que você pudesse confiar em mim e dizer o que é. Eu não posso te ajudar desse jeito, não posso tentar curar você disso, com você omitindo as coisas. – eu já estava chorando de novo. – Mas eu vou esperar o tempo que for necessário pra que você possa me olhar sem essa tristeza que existe por trás Kristen. Eu te amo e não vou deixar de amar por causa dos seus segredos. Apenas... confie em mim.
Não me importei em volta a chorar copiosamente em seu colo, seus braços me abraçaram com ainda mais força abafando meus soluços em sua pele.
– Me perdoe... p-por isso... – eu ainda não tinha parado de chorar e meu rosto continuava no vão de seu pescoço.
– Não tenho que te perdoar por nada Kristen, só quero que confie em mim. – ele disse com a voz persuasiva em meu ouvido, passando as mãos em meu cabelo tentando me deixar calma.
– Eu confio, eu confio Robert.
E eu realmente confiava, mas não estava pronta para perdê-lo.
– Tudo bem Kris, está tudo bem amor. Apenas se acalme. – ele disse e eu voltei a chorar, mas dessa vez silenciosamente em seu pescoço.
Demorei alguns minutos para me tranqüilizar totalmente, o cheiro de Robert me intoxicava, relaxando minhas células e meu organismo por completo, inclusive meu coração.
Ele estava me curando.
De novo.
Sua voz cantava Lifehouse em meu ouvido, a voz rouca me inebriando, colocando um curativo por todas as minhas feridas que vez ou outra, ainda eram abertas.
– Eu amo você. Acredite em mim Kristen.
– Eu te amo Robert, eu te amo. Eu apenas... não quero ter qu...
– Está tudo bem. Tudo bem.
Nós não falamos mais nada. Não era preciso, ele sabia que eu confiava e o amava.
Era apenas isso que importava.
Ele esperou que eu estivesse calma e recomposta e quis se certificar que eu estava bem de verdade; levantamo-nos e fomos andando pra casa, novamente com seus braços me rodeando.
– Está melhor?
– Estou. – respondi sincera e ele sorriu abrindo a porta de casa.
– Achei que iriam demorar mais crianças. – era Clare que descia as escadas com o que eu achei serem roupas dobradas.
– Estava começando a esfriar demais mãe, resolvemos voltar. – ele disse passando por ela e lhe dando um beijo na testa fazendo-a sorrir.
– Então tomem um banho e eu vou fazer um chocolate quente. – ela piscou pra mim e eu sorri agradecendo a ela e também aos céus por ela não ter reparado em meu rosto que com certeza devia estar um pouco inchado.
– Vem Kris. – Robert me puxou pela mão subindo os degraus e entrando em seu quarto, suas mãos retiraram meu casaco e o seu próprio. – Tomar um banho? Ou podemos ficar aqui se quiser. – eu sabia que ele ainda estava preocupado comigo então sorri a ele e me deitei na cama.
Ele riu se deitando ao meu lado, nós ficamos assim durante um tempo, apenas nos olhando de frente um pro outro, deitados naquela cama pequena que era minha casa agora, tudo o que era de Robert, era meu e tudo que era meu, era dele.
– Sei que estraguei nosso passeio de hoje e me desculpe por isso. – mordi os lábios pousando minha mão em seu rosto enquanto ele fechava os olhos com o toque e tinha um sorriso nos lábios.
– Você não estraga nada Kris. E nós temos todo o tempo para voltar lá.
Eu sorri mais largamente.
– Todo o tempo. – nós dois sorrimos e ele colocou a mão por cima da minha. – Eu gosto disso.
– Eu também, eu gosto muito disso.
‘’E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. ‘’
(William Shakespeare)
Sabe quando você olha pro horizonte ou pra uma paisagem e percebe que, por mais que tenha andado, sua caminhada não foi o bastante? E que sempre tem, mais um pouco de caminho a percorrer?
Era assim que eu me sentia naquele momento.
Noite de Natal.
Noites assim sempre tinham algo de especial no ar, chegava a ser como mágica, era a única época do ano em que todos se esqueciam de desavenças e davam uma nova chance.
Minha última noite de Natal havia sido em Miami e eu tinha apenas oito anos e não me lembrava muito bem das coisas que aconteciam por lá, mas eu quase podia sentir o cheiro das coisas que estavam na casa naquela noite quente da Flórida.
Mamãe ajudava Amber na cozinha a fazer meus cookies de baunilha com morango e tinham que ser enfeitados, com todos os formatos de Papai Noel e estrelinhas de Natal.
Taylor os preferia no formato de bola de basquete por que era mais velho e Cam por seu o mais novo, ainda só um bebê, não preferia nada, por que não podia comer dos cookies.
Papai chegava mais cedo da empresa e a primeira coisa que ele fazia era dar um abraço na gente e um beijo amoroso em mamãe, perguntando como havia sido o dia dela e qual de nós três tinha feito mais bagunça. Mamãe gargalhava e nunca respondia, sempre acobertando os filhos das travessuras que fazíamos em meio a casa.
Então ele me pegava no colo e me balançava bem alto, eu escutava os sons alegres que saiam de Cam e a risada gostosa de mamãe e Taylor embaixo de mim, enquanto eu sorria feliz por ele já estar em casa.
– O que foi que minha princesinha aprontou por hoje? Humm? – eu só ria ainda mais quando ele me chamava assim, com meus olhos brilhando de expectativa pra que ele me jogasse no ar como ele sempre fazia.
– Pare com isso John, ela vai se machucar.
– Não vou não mamãe. – eu dizia em meio às gargalhadas.
E quando ele me jogava no ar, era como se eu flutuasse, mais sempre voltava pro lugar exato onde eu devia estar.
Na minha família.
Voltei ao presente enxugando meu rosto das lágrimas que eu deixei cair, eu ainda me sentia vendo um horizonte... eu sempre poderia ir mais longe do que eu achava que realmente podia.
– Amor?
Me virei pra voz de Robert que agora me olhava fechando a porta de seu quarto, eu perdi a hora olhando pela sua janela, vendo o movimento de Londres no Natal.
– Hey.
– O que foi? – ele se aproximou tocando meu rosto.
– Só estou sendo idiota. – ri baixo e sem humor me deitando em seu peito, agarrando sua blusa com minhas mãos em punho.
– Você não está sendo idiota, apenas teimosa. No que estava pensando?
Eu respirei fundo sentindo suas mãos em meu cabelo.
– Na minha mãe.
– Não quer ligar pra ela?
– Não. Acho que não. – afundei mais ainda meu rosto em seu peito e deixei que ele me ninasse até que meu organismo e meu coração estivessem mais calmos.
– Então não fique assim ok? Vamos descer? – ele passou o polegar em baixo dos meus olhos e beijou minhas pálpebras suavemente me fazendo sorrir.
– Vamos, eu ainda acho que deveria ter ajudado sua mãe com a ceia. Não acho justo ela fazer tudo sozinha. – eu disse entrelaçando nossos dedos e saindo do quarto.
– Minha mãe adora fazer a ceia Kris, ela te colocaria pra fora da cozinha se tentasse colocar a mão lá. – ele disse rindo baixo.
Neguei com a cabeça sorrindo.
Descemos o hall e depois pro jardim, não sem antes Robert implicar com Lizzy que estava quieta assistindo televisão.
– Não faça isso com ela Rob. – brinquei com ele.
– Não acredito que está defendendo minha irmã. – ele disse rindo e nos sentando em um banco de madeira que dava vista para o jardim.
– Só estou dizendo para não irritá-la Rob. – respondi divertida encostando minha cabeça em seu ombro enquanto ele me abraçava pela cintura.
– Certo, não irei mais irritá-la.
– Não mente pra mim. – dei um tapa leve em sua cintura fazendo com que ele risse ainda mais.
– Sabe que não minto pra você amor.
– Não mente é? – cerrei meus olhos pra ele que sorriu brincando com seu nariz no meu.
– Não minto.
– Então vamos lá Pattinson, com quantas garotas já dormiu?
– Não acredito que esta me perguntando isso? – ele arregalou os olhos, mas estava querendo sorri.
– Responda e nada de mentiras.
– Ah meu Deus Kristen... eu não sei... acho que.. – ele passou a mão no cabelo nervoso e eu mordi os lábios para não rir dele. – Ah... eu realmente não sei amor... algumas eu acho. – ele riu um pouco no final.
– Algumas? – ergui as sobrancelhas. – Por quantas já foi apaixonado?
– Ah Cristo, por que diabos estamos fazendo isso?
– Porque eu quero saber e me diga a verdade.
– Não fui apaixonado por nenhuma Kristen, não tão intensamente como sou por você. – ele disse sério olhando em meus olhos.
– Por nenhuma? – ele negou. – Nenhuma mesmo? – ele riu um pouco.
– Não Kristen. Só por você, pelo menos assim, algo tão sincero... é a primeira vez. – seus lábios eram curvados em um sorriso tão lindo e verdadeiro que eu tive que beijá-lo. Profundamente, sorrindo como uma idiota por ter escutado aquilo.
– Você diz isso... – lhe dei um selinho, não desgrudando nossas testas que estavam coladas. – por que sabe que eu vou gostar de ouvir. – lhe beijei de novo dessa vez mais demorado sentindo suas mãos em meu cabelo.
– Não. – ele sorriu voltando a me beijar. – Eu digo por que é verdade. – seus dentes morderam e puxaram meu lábio inferior lenta e deliciosamente.
– Eu te amo. – sussurrei ainda dentro da sua boca.
Sua resposta veio com um beijo esfomeado.
Nós continuamos ali nos beijando e nos curtindo um pouco mais, ele me deitou em seu colo e observamos o céu claro de Londres com os flocos de neve caindo perfeitamente pelo jardim que estava ainda mais lindo com toda aquela áurea natalina espelhada pelo ar.
Eu já resmungava deliciada com as sensações do me corpo que ele me causava, os dedos longos passeando delicadamente por minha barriga até sua mão se espalmar na minha pele, com a outra mão passando por todo o comprimento do meu cabelo, do começo até a minha cintura onde os fios terminavam.
– Acho que não vou querer ir embora. – eu disse baixinho e sorrindo perto do seu abdômen ouvindo seu riso baixo e sentindo seus lábios em minha testa.
– Depois que você se formar, nós podemos vim pra cá, você poderia fazer Assistência Social aqui. – eu sorri ainda mais.
– Acho que não seria uma má idéia. Aqui é muito frio. – ele riu baixo de novo sem parar os movimentos carinhosos de suas mãos.
– Crianças? Venham cear. – a voz de Clare soou animada e eu me levantei meio a contragosto, estava muito confortável no colo de Robert, obrigada.
– Acho que estou sendo uma péssima impressão Rob, nós devíamos estar lá dentro com sua família, não aqui fora tirando o tempo que você tem com eles.
Ele riu baixo me abraçando.
– Você é absurda Kristen. – seus lábios cobriram meu rosto de beijos e entramos pela porta seguindo até a sala de jantar.
– Hey Kristen. – Vick me cumprimentou com um abraço e com a voz carregada daquele mesmo sotaque de Robert.
– Hey Vick, oi Sr. Pattinson.
– Apenas Richard, Kris. – eu sorri da forma intima como todos já me tratavam e o abracei também.
– Pode me ajudar aqui querido? – Clare puxou Robert para a cozinha e todos nós nos sentamos à mesa, meus olhos se encheram de lágrimas, quando vi tudo decorado e com as estrelinhas de Natal enfeitando os pratos na mesa, uma bandeja de cookies estava bem a minha frente e eu me deixei levar pela esperança de que talvez eles fossem de baunilhas e morangos.
– Pronto. Agora sim. – os dois voltaram à mesa e Rob colocou uma bandeja grande no centro da toalha vermelha, vindo se sentar ao meu lado logo em seguida sorrindo pra mim.
Richard fez uma pequena e breve oração a qual todos acompanharam e eu quis chorar quando ele disse que estava muito feliz por todos os Pattinson estarem na mesa, Robert apertou levemente minha mão indicando que eu era pra estar ali, que não havia lugar mais certo pra mim.
Eles também eram a minha família agora.
Engoli o choro e a minha emoção jantando animadamente com todo mundo. Era para eu ter me sentindo uma intrusa, mas toda vez que eles me chamavam de ‘’Kris’’ ou que Rob falava da nossa casa e nossa vida juntos em LA, eu sentia o que ele queria me passar.
Eu estava em casa.
– Gostou da torta de limão querida? Robert disse que você gostava.
– Ah sim Clare, está ótima, eu poderia ter te ajudado com ela. – respondi enquanto a ajudava a tirar os pratos da mesa junto com Vick e Lizzy.
– É mesmo mãe, Robert disse que ela sabe cozinhar como ninguém. – eu corei de leve quando recebi o elogio de Vick.
– Não duvido disso, pode me ajudar amanhã no almoço. Que tal filha?
– Eu vou adorar Clare.
Ela sorriu e voltamos nós três a arrumar a cozinha enquanto conversamos, elas falaram mais de Robert quando era mais novo e eu me contorcia de risadas a cada história engraçada ou divertida que eles passaram juntos.
Elas falavam com um carinho e uma proteção tão grande com ele que era de me admirar que ele não fosse um homem mimado. Não muito pelo menos.
– Já acabaram de roubar minha mulher de mim? – sua voz ecoou na cozinha me fazendo levar um pequeno susto enquanto enxugava uma louça e passava pra Lizzy que o fuzilou com o olhar levando um susto também.
– Ela teria sorte se fosse roubada de você Pattz. – ela atacou divertida me fazendo rir um pouco e ele revirar os olhos.
– Pare de implicar com seu irmão Lizzy. – disse Clare terminando de guardar algo no forno.
– Pare de implicar comigo Elizabeth.
Cedo demais pra todo aquele papo de não ser mimado.
Eu ainda sorria pra ele.
– Não me chame de Elizabeth.
– Elizabeth. – ele provocou divertido me fazendo querer rir.
– Mãe. – ela exclamou indignada, nem parecia que todos ali éramos adultos, mas era tão divertido essas implicâncias em família que não tinham idade para que acontecesse, além de mostrar apenas o quanto os irmãos se adoravam.
– Oh meu Deus. Parem os dois.
Robert riu ainda mais e se aproximou de mim.
– Vamos subir?
– Sim, só vou terminar aqui.
– Pode subir Kris, nós já terminamos por aqui. – Vick disse enxugando as mãos em um pano de prato.
– Sim filha suba, todos nós vamos dormir.
Clare sorriu pra mim e com um beijo de boa noite e feliz Natal em todo mundo, ela se retirou com Richard.
Todos nos despedimos e nós subimos logo para o quarto.
Suas mãos me ajudaram com as roupas e eu me enfiei rápido debaixo do seu edredom e fiquei observando ele retirar as tantas camadas de roupas que usávamos por aqui.
Quando se deitou do meu lado, ele sorria brilhantemente e me puxava pra seu peito. Dei-lhe um sorriso e um beijo de leve no local, me deitando ali em seguida.
Suas mãos não demoraram a fazer caminho por toda a minha coluna e acariciar meu couro cabeludo, ficamos assim durante muito tempo, sua respiração compassada embaixo de mim, o ronronar baixinho me levando ao sono e o cheiro de sua pele quente me intoxicando como sempre.
– Rob? – chamei achando que ele já havia adormecido pelo silêncio gostoso em que estávamos.
– Sim. – sorri com o som de sua voz rouca e inglesa.
– Obrigada. Foi o melhor Natal que já tive em muitos anos.
Apesar de não ver, eu podia jurar que ele estava sorrindo e eu senti seu beijo no topo da minha cabeça.
– Disponha Kris, ainda viram outros Natais e mais outros.
Fui eu quem sorri dessa vez.
Nós ainda teríamos uma vida inteira de “Natais” pela frente.
– Mas que droga Kristen, eu vou te colar na cama na próxima vez que você sair dela sem me chamar.
Eu ri.
– Não tenho culpa que você está dormindo demais Rob.
– E o sono acaba quando você sai da cama, não pode esperar até que eu também esteja de pé? – perguntou de sobrancelha erguida me fazendo ri ainda mais enquanto me levantava da mesa do café da manhã.
– Vou te esperar a partir de agora ok? – ele bufou passando a mão no cabelo.
– Ótimo Stew. – ele suspirou parecendo cansado e se aproximou de mim. – Odeio acordar sem você.
Eu sorri quando seus braços me enlaçaram a cintura e ele se abaixou muito para passar o nariz por todo meu pescoço, me deixando completamente arrepiada.
– Eu juro que vou te esperar ok? – passei minhas mãos que já estavam livres por seu cabelo molhado de banho com um cheiro irresistível de shampoo e também respirei fundo esperando a tontura leve me alcançar.
Ele resmungou algo que não entendi, mas que fez rir levemente.
– Bom dia crianças. – era Clare que entrava na cozinha cheia de sacolas na mão, Rob foi ajudá-la e eu não tive para corar por ela nos ter visto daquele jeito. – Já tomaram café?
– Não, ainda não mãe.
– Nem você Kris? Já está acordada há tanto tempo querida. – eu me aproximei dela ajudando-a a guardar as compras.
– Ah não, estava esperando Robert.
– Você está mimando demais esse garoto. – sorri ouvindo a voz de Lizzy atrás de nós e vi Robert revirar os olhos.
Ela entrou no lugar, divertida, abrindo a geladeira e voltando com uma maçã nas mãos.
– Fique quieta Elizabeth. – ele lhe disse pegando duas xícaras e servindo café pra mim e pra ele e depois pegando torradas e servindo à mesa. – Vem comer baby.
– Vá comer querida, Lizzy me ajuda por aqui. – eu sorri com Lizzy piscando um olho pra mim e sorrindo.
– Quer cereal? – ele perguntou.
– Não, torrada está ótimo. – me sentei ao seu lado e comemos em silêncio, conversando apenas com Clare enquanto Robert e Lizzy implicavam um com o outro. – Podemos ir ao parque hoje? Mais tarde? – perguntei depois de um tempo.
– Claro. – ele respondeu mordendo sua torrada. – Se arrume que nós saímos em seguida. – bebeu seu café me dando um beijo na testa.
Sorri a ele me levantando e subindo a escadaria até chegar em seu quarto.
Peguei uma blusa de frio azul claro que ia até o cotovelo e um casaco preto com jeans skinny azul e um All Star branco.
– Vamos amor? – ele colocou o rosto dentro do quarto.
Eu dei um jeito no meu cabelo o colocando em um rabo de cavalo alto e desci com ele me segurando pela cintura.
Hoje era 31/01, véspera de ano novo e Tom e Dakota estariam chegando para ficar também na casa dos Pattinson.
Fomos conversando e decidimos apenas andar um pouco mais.
Atravessamos a ponte novamente chegando até ao parque aonde viemos outro dia, estava mais claro agora ou eu estava vendo além dos meus olhos, mas continuava bonito com o céu cinzento incrível. Várias pessoas andavam e corriam por ali, fazendo exercícios matinais ou apenas passeando com as crianças, me desliguei totalmente deste último fato, eu já havia preocupado Robert o suficiente para ter uma nova crise existencial.
– Venha. – ele disse, me puxando para uma árvore ao lado de mais outras pessoas que estavam um pouco mais distantes.
– Está bom assim? – perguntou alisando minha cintura e cheirando meu cabelo depois que nos sentamos. Eu sorri de olhos fechados aspirando o cheiro de sua camisa de frio pra mim.
– Está perfeito. – apertei meu rosto em seu peito e entrelacei nossas mãos em minha cintura.
Ficamos em um silêncio confortável, eu poderia até dormir ali e acho que realmente o fiz.
– Rob?
– Humm? – ele também parecia prestes a dormir.
– Canta pra mim? – pedi suavemente.
Ouvi seu riso baixo e podia jurar que ele estava de olhos fechados.
– O que quer que eu cante?
– Qualquer coisa... só cante...quero ouvir sua voz. – parecia idiota um pedido daqueles, pois eu ouvia sua voz todos os dias, mas eu queria muito que naquele momento ele cantasse algo pra mim, me deixando aquecida e ainda mais protegida de tudo.
O sussurro suave escapou de seus lábios me acalmando instantaneamente e me deixando emocionada.
–O tempo está passando
Muito mais rápido do que eu
E eu estou começando a me arrepender de não passá-lo com você
Agora eu estou imaginando porque deixei isso preso dentro de mim
Então, estou começando a me arrepender de não ter dito tudo para você
Então, se eu ainda não o fiz, tenho que deixar você saber
Você nunca vai estar sozinha, de agora em diante, mesmo que você pense em desistir, não vou deixá-la cair...
E agora, enquanto eu puder
Estarei te segurando com ambas as mãos
Pois sempre acreditei
Que não há nada que eu precise a não ser você
Então, se eu ainda não o fiz,
Tenho que deixar você saber
Você nunca vai estar sozinha
De agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Não vou deixá-la cair
Quando toda a esperança tiver desaparecida
Eu sei que você pode continuar
Vamos ver o mundo, sozinhos
Vou te abraçar até a dor passar
Eu estarei lá de qualquer forma
Não vou desperdiçar mais nenhum dia
Eu estarei lá de qualquer forma
Não vou desperdiçar mais nenhum dia
Reconheci a melodia de Nickelback quando ele ainda estava finalizando a música; a voz rouca e suave com aquele sotaque a mais que só fazia da música ainda mais deliciosa.
– Vamos ver o mundo sozinhos, vou te abraçar até a dor passar... – ele sussurrou os últimos acordes perto demais do meu rosto e eu ergui a cabeça para fitar seus olhos claros que me encantavam.
– Eu sei que você vai. – sussurrei de volta recebendo seu sorriso perfeito.
Ele me beijou levemente e eu deitei minha cabeça novamente em seu peito, Robert ainda continuou cantando apenas a melodia da música e eu fui sentindo minhas pálpebras cansadas.
Eu não estava com sono nem nada do tipo, mas era tão tranqüilo ali que eu não pude resistir a cochilar em seus braços em meio a todo aquele cheiro de ar livre.
– Baby?
– Humm... – resmunguei contente depois do que me pareceu horas.
– Vamos, já passa da hora do almoço amor e você não comeu quase nada hoje. – senti seu beijo em meu cabelo e abri os olhos fitando-o.
– Vamos. – abri um sorriso largo pra ele que me retribuiu com um beijo demorado e quente.
Robert me ajudou a levantar e saímos do parque do mesmo jeito que viemos, não demoramos muito a chegar em sua casa e sua mãe logo nos recebeu, nos chamando pra almoçar.
– Tortilhas querida.
– Obrigada Clare. – disse a ela voltando o sorriso que ela me dava.
Todos se sentaram à mesa para almoçar, o clima era o mesmo do dia de Natal, Robert implicando com Lizzy e rindo das besteiras de todo mundo na mesa.
Richard e Clare tinham uma sintonia tão perfeita um com o outro que podia ser visto de longe que apesar de tantos anos de casados, eles ainda eram incondicionalmente apaixonados.
Victoria e Lizzy já eram noivas, mas os mesmos estavam passando o ano-novo com a família por isso não viriam hoje, apenas Dakota e Tom eram esperados e estava sendo mais um motivo de festa na casa, Tom era mais um dos filhos de Clare e Richard, que apesar de não tê-los gerados, foram eles que praticamente o criaram devido à falta de atenção dos próprios pais biológicos.
Assistimos TV a maior parte da tarde, Clare escolheu algum filme que todo mundo gostou, e eu estava me divertindo mais ali do que em qualquer outro lugar.
– Quando você quiser subir avisa ok?
Assenti com a cabeça, não queria ir agora, eu gostava de ficar na presença da família dele, era como se eu fosse parte daquele lugar o que de acordo com eles mesmo, eu já era.
Foi só quando o filme já estava no final que ouvimos um som de carro na porta.
– Cheguei família! – a voz de Tom ecoou na sala onde ele já entrava com Dakota do seu lado que dava pulinhos no lugar.
– Tom! – Lizzy gritou indo abraçar a ele e depois Dakota, as duas começaram a pular juntas e Robert já ria da cena.
– Oi filho. – Clare o abraçou junto com Richard e Dakota veio pro meu lado quase pulando em cima de mim e eu ri de sua animação, eu tinha sentido muita falta dela.
– Kristenzinha. – Tom me agarrou abraçando forte minha cintura e me tirando do chão.
– Oii Tom. – abracei-o também e depois Robert o cumprimentou com aqueles velhos tapas fortes nas mãos que só de ver eu já sentia a minha palma ficar vermelha.
– Saíram que horas de Ohio cara?
– Não sei não irmão, acho que eram umas 8 horas né honey?
– Era mais de 9 horas Tom. – ela disse pra ele, rindo e revirando os olhos. – Nós vamos sair não é? Eu quero enfeitar a casa, vem comigo até o Centro?
– Claro Dak, eu só tenho que colocar um casaco. – respondi a ela sorrindo ao vê-la batendo as mãos e dando pulinhos no mesmo lugar.
Neguei com a cabeça e me aproximei de Robert que já tinha uma cerveja nas mãos junto com Tom. Avisei a ele que ia sair e peguei meu casaco perto da porta.
– Vamos? – falei pra ela. – Nós podemos ir mais tarde Dak, acabou de chegar de viagem, deve estar cansada não?
– Claro que não, vamos logo Kris, quero fazer muitas compras. – ela sorriu animada e deu um beijo em Tom se despedindo de todo mundo e saímos de casa em direção ao centro.
Dakota só podia ser compulsiva obsessiva por compras, era a única explicação que tinha para aquele tanto de sacolas que carregávamos, ela queria colocar enfeites de prosperidade por todos os cantos e se não fosse eu a impedir, ainda teríamos fogos de artifício soltos no quintal.
– Por que não chamou Lizzy e Vick? – perguntei quando já estávamos voltando pra casa.
– Ah, eu chamei sim, mas Lizzy ia falar com o noivo no Skype que eles tinham combinado e Vick não gosta de compras. – ela fez uma careta como se fosse um crime alguém não gostar de compras.
– Nem eu.
– Percebi. Não acredito que não comprou nada pra você Kris. – ela negou com a cabeça abrindo o pequeno portão para subir as escadas até a porta.
– Eu já tenho roupa o suficiente Dak e eu odeio essas coisas de salto. – disse rindo pra ela.
– OMG. – ela ainda agia como se isso fosse um crime me fazendo rir ainda mais dela e da sua animação.
– Hey, vocês demoraram, Robert estava pra ter uma sincope. – era Lizzy que falava com os pés em cima do sofá comendo o que me pareceu ser um sorvete.
– É claro que ele estava. – Dakota respondeu revirando os olhos.
Eu ri das duas.
– Vou subir então.
Escutei a risada de Lizzy enquanto subia os degraus.
– Amor? – perguntei entrando no quarto. – Baby? – tirei meu casaco pesado e meu All Star, sentindo meus dedinhos dos pés já congelando em contato com a madeira fria.
– Kris? – sua voz vinha do banheiro, sorri indo em sua direção.
O vapor quente me recebeu nublando um pouco minha visão. Entrei e fechei a porta atrás de mim vendo seu corpo em pé na ducha que pelo que percebi estava fervendo e eu estava morrendo de vontade de entrar lá e me aquecer também.
– Oii, acabei de chegar. – vi seu sorriso em meio à fumaça e a água ainda caindo por todo seu corpo nu.
– Gostou? – revirei os olhos.
– Foi divertido. – ele riu baixo.
– Não está cansada?
– Um pouco. – disse já tirando minhas meias e minha blusa sorrindo pra ele.
– Isso é uma ótima idéia, você sabe. – ele apontou divertido para minhas roupas no chão, seus olhos passaram por meu corpo que agora só estava de calcinha e sutiã, me queimando por dentro, me deixando embriagada e olha que nem estava perto dele ainda.
Neguei com a cabeça sorrindo e terminei de tirar as roupas, entrado debaixo da água junto com ele que me abraçou apertado buscando por minha boca.
Deixei que seu gosto me inebriasse e sua língua se enroscasse com a minha em uma batalha de gostos sem igual. Ficamos nos beijando por todo o tempo com seus toques quentes em meu corpo e a água escaldante só fazia tudo ainda mais delicioso.
Robert me colocou contra a parede em algum momento em que ainda me beijava, minhas mãos agarraram seu cabelo enquanto ele levantava uma perna minha travando-a em seu quadril. No momento seguinte, ele já estava dentro de mim, lento, quente, delicioso me fazendo explodir em um ápice intenso e profundo.
– Sentiu minha falta baby? – perguntei depois de uns minutos tentando recuperar meu oxigênio.
– Você não faz idéia do quanto Kristen. – ele sorriu e me beijou na boca demoradamente e logo depois me deu um beijo na testa carinhoso.
Resmunguei bem baixinho quando ele se separou de mim, mas nunca deixando de me abraçar, suas mãos me deram banho, passando o shampoo em meus cabelos e eu sentia seus beijos em minha nuca, meus ombros, meu pescoço, me deixando tão embriagada com sua presença que eu poderia dormir ali, debaixo d’água que ainda sim, não acordaria de suas sensações em minha pela quente.
– Eu te amo. – eu sorri ao ouvir sua voz em meu ouvido com suas mãos em minha cintura.
– Eu também te amo. – sussurrei.
Seus lábios partiram para o meu pescoço e nós não saímos do banho tão cedo naquele final de tarde aconchegante.
Depois do que me pareceu ser um longo e cansativo dia, eu finalmente estava nos braços de Robert.
Continua...
Ah que finalzinho lindo com os dois no banho. Esse momento família deles está tão bom. Só falta agora ela contar toda a verdade pra ele e se acertar com a própria família pra felicidade ser completa. Nos encontramos mais tarde com a outra fic. Beijos.
ownt q coisa mais fofa q sao esses dois, tao apaixonadinhos... coisa mais perfeita e tenho certeza q de fato, robert e kristen devem mesmo ser assim... rsrsr' mto fofo, amei o capitulo... *-*
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