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Saturday, December 17, 2011

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 9


Bom dia pessoal! No capítulo de hoje Kristen terá um momento família junto o namorado inglês... e as coisas estão melhorando entre eles...

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 9

"Os sonhos podem ser um modo de abrir a janela e deixar que o ar poluído saia"
(William P. Young)

– Certo. É também uma chance de ser gentil, não foi muito educado da minha parte não ter falado com ele ontem à noite.
– Ele disse a mesma coisa agora Rob. – ele riu baixo enquanto falava comigo ao telefone.
– Então nos vemos a noite não é? Daqui a pouco quer dizer, às 20:00?
– Isso, às 20:00, passa aqui ou espera a gente no restaurante?
– Passo aí pra te buscar. – eu sorri.
– Sabe que não precisa fazer isso não é? – tirei o cigarro da boca me sentando em minha cama onde já estava a bons minutos conversando com ele ou mesmo não conversando nada, só a respiração dele do outro lado da linha me era suficiente. – Ele só está tentando achar que manda em mim, você sabe.
Ele riu de novo.
– Mas eu quero ir jantar com vocês.
– Tudo bem então, nós sempre podemos sair correndo no meio da noite.
– Eu gostaria de ver isso! – disse divertido me fazendo sorrir.
– Eu te espero aqui.
– Tudo bem, até daqui a pouco Kris.
– Até Rob.
Desliguei o telefone olhando no meu relógio de cabeceira, os números piscavam com aquela luz vermelha intensa e marcava 18:47 da tarde, eu não precisava me levantar agora.
Me deitei novamente na cama e me permiti ficar ali, sem pensar em nada, sem absolutamente nada em minha cabeça a não ser o vazio.
Eu não precisava me lembrar de nada agora e se precisasse, não seriam lembranças ruins, aliás, desde que estava com Robert, eu tinha me esquecido completamente de lembranças ruins que havia em mim, eu não sabia explicar como, mas era simples assim. 
Talvez fosse aquele cheiro bom de sua camisa e seu perfume que me deixava com sono, ou aquela temperatura morna de sua pele na minha que me deixava em paz me fazendo sentir como se eu tivesse um lar.
Um lar.
Pensar nisso me fazia voltar a conversa com Melanie. Mas de que adiantaria ir ao médico? Eu não queria escutar da boca dele que eu não podia ter filhos, eu odiaria ter que passar por isso.
Não que um dia eu tenha colocado esperanças dentro de mim, isso, eu nunca tinha feito, até por que eu nunca me imaginei com alguém e seria idiota da minha parte pensar que agora as coisas seriam diferentes.
– Kiki? – batidas na porta me tiraram dos meus devaneios.
– Oi Mel, entre.
– Então? Ele aceitou? – perguntou fechando a porta atrás de si e sorrindo.
– Sim, ele vai passar aqui. – passei a mão no cabelo lhe voltando um sorriso pequeno.
– Okaay, isso é ótimo. Já escolheu sua roupa?
– All Star, como sempre. – ri baixo me deitando de novo pra pegar outro cigarro e acender.
– Tudo bem então. Vou tomar meu banho. - Assenti com a cabeça enquanto ela saía do quarto, pegando outro cigarro entre meus dedos e tragando a fumaça e o gosto de canela.

Acabei adormecendo eventualmente e quando acordei de novo a escuridão dominava meu quarto e a luz vermelha do meu relógio marcava 20:16.
– Robert.
Levantei-me rápido indo até a sala e me surpreendendo com a cena em minha frente.
Taylor com Melanie ao seu lado, sentados de frente pra Robert no sofá e ele ria. Eles estavam claramente se divertindo.
– Hey Kiki. – Melanie disse fazendo todos se virarem pra mim, eu vi o sorriso iluminado no rosto e nos olhos de Robert.
– Boa noite baby.
– Er... oi... porque não me acordaram? – disse me aproximando e ganhando um beijo de Robert na testa quando me sentei ao seu lado.
– Resolvemos deixar você dormir mais um pouco, parecia cansada. – Melanie me respondeu com um sorriso de todos pra mim.
– Ah bom, então... haam, eu vou me ajeitar.
Ele me deu mais um beijo no rosto antes que eu me levantasse voltando pro quarto.
Eles estavam se dando bem.
Isso era tão bom.
Sorri indo pro banheiro, me banhei rapidamente prendendo depois meu cabelo em um coque para que não molhasse e me enxuguei voltando ao quarto.
Peguei um jeans skinny escuro, colocando meu All Star e uma blusa branca que grudava no corpo, botei por cima um bolero curto que se abotoava logo em meu diafragma com a estampa xadrez na cor bege com detalhes vermelhos.
Olhei-me de cima a baixo.
Não devia estar tão ruim.
Dei de ombros soltando o cabelo e voltando pra sala onde eles continuavam da mesma forma e ainda rindo.
– Vamos? – falei ao me aproximar.
– Vamos. – todos me responderam e Robert me enlaçou a cintura enquanto meu irmão e Melanie já saíam do apartamento.
– Você está linda. E não adianta falar que está normal. – ele disse rindo antes que eu revirasse os olhos. – Vamos?
Assenti com a cabeça recebendo um selinho leve em meus lábios.
– Aonde quer ir? – ele me perguntou me abraçando pela cintura quando já estávamos andando pelas ruas. Ninguém quis pegar um táxi.
– Não sei... comida chinesa? – olhei indecisa pra todos.
– Por mim está ótimo. - Melanie sorriu e Taylor assentiu com a cabeça, olhei pra Robert e ele estava sorrindo pra mim.
– Tudo que você quiser. – ele sussurrou em meu ouvido, o sotaque britânico aguçado me fazendo arrepiar até o último fio de cabelo.
Continuamos caminhando e a conversa entre todos surgiu naturalmente, meu irmão não estava mais com a cara emburrada de ontem e era legal com Robert.
Chegamos ao restaurante e quando Rob entrou me puxando pela mão, pude perceber como ele estava vestido.
Ele estava tão bonito.
Mordi os lábios em um movimento natural de quando estava perto dele.
– O que vai querer?
– Frango xadrez. – respondi a ele que também pediu o mesmo, Mel e Taylor pediram algo que não entendi o nome, mas sabia que era com arroz glutinoso.
Voltamos a conversar e a risada gostosa de Robert era presença constante na mesa e em minha mente, onde ela já estava gravada há muito tempo, assim como os traços de seu rosto e seus olhos que vez ou outra, voltavam a se encontrar com os meus me queimando como sempre.
Suas mãos estavam entrelaçadas as minhas em cima da mesa e Melanie tinha um sorriso tão grande no rosto, como o que eu queria soltar, mas estava segurando.
Ainda não tinha conversado com ele sobre aquele papo todo de... namorado.
Então não sabia se era verdade e também não sabia como me sentia sobre isso.
Nós nos levantamos da mesa e seguimos pra fora do restaurante, Robert e Taylor dividiram a conta, já que nenhum dos dois deixou o outro pagar sozinho.
Eu quase rolei os olhos com toda essa coisa de orgulho masculino.
Mas sorri quando os braços de Robert voltaram a minha cintura enquanto caminhávamos de volta ao meu apartamento.
– Não vão entrar? – Taylor perguntou na portaria do prédio.
– Agora não. – respondi simplesmente.
– Vamos Taylor. – Melanie puxou-o, sorrindo pra nós. – Boa noite Robert, foi um prazer.
– Igualmente Melanie. – ele sorriu de volta para ela.
– Não demore. – Taylor falou emburrado, me olhando.
Eu abri a boca pra mandar ele para aquele lugar, mas antes disso Robert disse na minha frente.
– Ela não vai demorar a subir, eu garanto. – ele sorriu pra mim e eu fechei a cara.
Eles subiram e Robert me puxou pra ele encostando-se à parede como em uma outra noite, me abraçando pela cintura e sorrindo.
– Devia ter me deixado responder.
– Você seria grossa com ele e isso não resolveria nada. – ele sorriu de novo.
– Eu não sou grossa.
– Não é, mas iria responder como se fosse. – ele riu baixo. – Ele só está preocupado com você, o que é absolutamente normal.
– Eu tenho 20 anos, sou independente. – resmunguei me encostando em seu peito para depois fechar os olhos. Senti seu sorriso em meu cabelo.
– Isso não muda as coisas Kristen, ele está preocupado. – ele riu de novo deixando as mãos em meu rosto. – Eu passo aqui na sexta para irmos para o pub ok?
– Não vou te ver amanhã, não é? – eu tentei, tentei mesmo, não transparecer o quão triste eu tinha ficado.
– Tenho que trabalhar amanhã, tempo integral. – ele também não estava alegre com isso.
– Ok. – me deitei novamente em seu peito respirando fundo o cheiro de sua camisa misturado com o cheiro de seu perfume único e tremendamente masculino que me intoxicava, me deixando viciada nele.
Eu entendia que ele tinha que trabalhar, por isso não fiz birra nem nada do tipo, até por que, não era de mim fazer algo sim, compreender era uma qualidade que eu sabia que tinha.
Talvez até a única.
Eu poderia dormir ali que por mim estava tudo bem, mas eu sentira falta dele, então fiquei na ponta dos pés para receber seus lábios nos meus, era a primeira vez que eu tomava a iniciativa e ele sorriu ao perceber isso.
Nosso beijo foi como os outros, intenso, carinhoso, envolvente e perfeito. A língua habilidosa se enroscava com a minha me deixando ofegante e eu já suspirava com meu corpo tremulo quando ele se afastou depois de vários minutos.
– Você não vai entrar agora. – ele disse em meus lábios sussurrando as palavras com seu hálito quente e reconfortante de canela e tabaco, me deixando tonta e ameaçando meus pulmões a ficarem danificados pela falta de oxigênio.
– Eu nem pesaria nisso. – eu deixaria pra ficar sem graça com minhas palavras depois, porque no segundo seguinte de seu sorrio, seu lábios me calaram, me devorando com uma intensidade que ameaçava me sufocar e eu não reclamaria se isso acontecesse, por que não havia nada melhor do que beijar Robert.
Seu gosto me invadindo com os beijos rápidos e acelerados, sua língua enroscada na minha onde ele mordia e sugava para depois voltar a me beijar com cada vez mais paixão e agilidade.
Eu suspirava, mas não parava o beijo, na verdade eu mataria quem ousasse quebrar aquele beijo; que de longe poderia ser o melhor de toda a minha vida.
Em um gesto atrevido minhas mãos estavam em seu peito e foram subindo pelo pescoço e nuca agarrando os fios de areia entre meus dedos, ouvi seu gemido baixo e senti um aperto em minha cintura que só me fez ficar ainda mais acesa.
Suas mãos se imiscuíram por dentro da minha blusa causando um atrito delicioso com sua pele na minha.
A falta de ar nos pegou no mesmo instante em que minha razão gritava que ele poderia estar sentindo minhas cicatrizes, mas eu não queria me afastar apesar de saber que era preciso.
– Vai passar aqui na sexta?
– Sim. – me deu um selinho. – Às 21:00 estarei aqui.
– Certo. – fiz uma careta. – É melhor eu entrar. – ele assentiu.
– Sim. É melhor mesmo.
Me larguei dele, não sem antes voltar a ficar na ponta dos pés para lhe dar um último beijo.
Ele sorriu me dando um beijo na testa e colocando uma mexa de meu cabelo atrás da orelha.
– Bons sonhos baby. – ele disse.
– Boa noite Rob. – sorri e me virei entrando no prédio.
Subi a escadaria até meu andar com uma pequena parte de mim preocupada que ele tivesse sentido minhas marcas, eu teria que ter mais cuidado daqui pra frente.
Abri a porta do apartamento vendo-o silencioso, eu achei que Taylor ia ficar me esperando para vir com aquele papo de ‘’o que você pensa que esta fazendo‘’, mas foi um alívio encontrar a sala vazia e a cozinha também.
Fui direto pro meu quarto, me trocando e me deitando na cama e adormecendo depois de alguns de segundos, sem pesadelos e sem ressacas de bebida.

Taylor e Melanie iriam embora na próxima manhã, então acordei naquela quinta-feira preparada para levá-los a qualquer lugar de Los Angeles que eles quisessem.
Fomos ao Museu de Arte Contemporânea, ficamos passeando por Hollywood por muito tempo, almoçamos na beira da praia de Santa Monica onde Taylor estava louco pra ir e eles ficaram insistindo pra que eu fosse pra Nova York no ano-novo.
Eu não iria, eu nunca havia ido lá pra nada, na verdade eu nem tinha saído de LA desde que cheguei. Então disse apenas que iria pensar na possibilidade ganhando o sorriso deles pra mim.
– Mas e se for menino Mel? Que nome vai ser? – perguntei enquanto voltávamos para o meu prédio, eles conversavam sobre o bebê e eu acabei ficando curiosa.
– Vai ser Thor. Sempre gostei desse nome.
– E se for menina? – eles sorriram um para o outro e depois pra mim.
– Será Kristiny.
– É bonito. – sorri de volta a eles.
– É uma homenagem a tia.
– Você não tem irmãs. – apontei.
– A você Kristen.
Eu estaquei.
– Sério?
– Muito sério. – ela disse entrando pela portaria.
– Sabe que não mereço isso.
– Eu sei, mas vou acabar confundindo se colocar seu nome todo. Fala sério Kiki, você merece mais que qualquer outra.
– Obrigada.
Abracei-a afugentando as lágrimas dos meus olhos, seria idiota se eu chorasse agora.
Ela sorriu permitindo que Taylor me abraçasse.
– Eu também acho que você mereça mais que qualquer pessoa.
– Eu não sou tudo isso.
– Você é muito melhor do que acha que é Kris.
Separei-me dele lhe dando um beijo no rosto não deixando que suas palavras se fixassem em minha cabeça.
Eu sabia meu valor. E ele era quase nulo.
Entramos no apartamento e todos foram para o banho, saí da minha banheira completamente relaxada e nova em folha. Escovei meus cabelos desfazendo os nós que tinham nos fios e prendendo-os em um rabo de cavalo frouxo, todo esse tour pela cidade havia me deixado com sono.
Deitei-me em minha cama que apesar de ser de casal, era bem menor que as convencionais e adormeci completamente, sentindo falta de ouvir a voz de Robert naquele dia.

Abrir os olhos era a única coisa que eu não queria fazer àquela hora, minhas pálpebras pesadas indicavam que meu sono estava longe de passar e seria preciso uma noite inteira de sono para que eu pudesse ficar renovada.
Revirei-me pela cama trançando o edredom em minhas pernas pela confusão de travesseiros em que eu estava e olhei relutantemente a luz vermelha que vinha do relógio em contraste com a total escuridão do quarto.
Meu cabelo estava espalhado pelo meu rosto quando percebi que eram apenas 20:07 da noite resmunguei vendo que eu fui acordada pelo barulho do meu telefone, atendi sem nem ver quem era.
– Quê?
– Achei que iria te encontrar de bom humor. – ele disse rindo baixo.
– Acabei de acordar. – resmunguei, mas feliz de estar falando com ele, me ajeitei melhor na cama me deitando de novo nos travesseiros.
– Agora? Por quê?
– Andei pela cidade o dia inteiro com Taylor e Melanie, fiquei cansada. - ele riu, o riso entrando pelo bocal do telefone e me atingindo direto no coração.
– Então acho melhor desligar e deixar você dormir.
– Não. – disse rápido, ele sorriu do outro lado. – Er... eu já dormi demais... er... então? O que está fazendo?
– Acabei a sua música.
– Sério? E quando vai me deixar ver?
– Eu não sei. – ele riu.
– Vai tocar no pub não vai?
– Acho que sim, mas ainda não sei.
– Me mostre antes. – falei.
– Talvez. – ele estava divertido.
– Humpf. – ele riu de novo.
– Eu senti sua falta hoje Kris. – mordi os lábios sentindo o coração querendo sair do peito.
– Eu também senti sua falta.
– Boa noite... – era impressão minha ou ele ia falar mais alguma coisa.
– Boa noite Rob, bons sonhos.
– Idem.
Nos despedimos e ele desligou o telefone. Eu ainda fiquei um tempo olhando pra tela com o lábio inferior preso entre os dentes. O que será que ele quis dizer e não disse?
E por que diabos meu coração estava batendo daquela forma tão rápida e meu estômago estava contorcido em...
Expectativa.
Eu quase gritei com raiva de mim mesma, mas o que eu achava que estava pensando?
Que tipo de estúpida eu era?
Imbecil. Idiota.
Eu fui dormir com ódio de mim mesma, o que em geral seria normal, se não fosse por que dessa vez as palavras não ditas de Robert ficaram em minha cabeça com uma pergunta crucial...
O que ele quis dizer?
E pela primeira vez, eu sonhei com Robert.

Continua...

Ainda bem que o Taylor aceitou o Rob numa boa. Seria muito ruim se ele começasse a implicar com o namoro agora que a Kris está tão feliz. As coisas entre eles estão ficando mais quentes, perceberam? E o que será que o Rob ia falar pra ela? Veremos nos próximos capítulos. Beijos e até mais tarde.
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1 comment:

  1. Acho que essa é a fic q ta me deixando mais curiosa.. kkk' já basta os segredos da Kris, agora o Rob! SHUAHSUAHSU, mas ta linda assim! :DD bjoo

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