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Tuesday, December 06, 2011

FANFIC - LOVE YOU'TILL THE END - CAPÍTULO 1


Oi pessoal! Hoje teremos o primeiro capítulo com a apresentação de alguns personagens e um pequeno indício do que vai rolar ao longo na fic. Espero que vocês curtam.

Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade

Love You´till The End
By Janni

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 1

O Som da TV ecoava pela casa tipicamente inglesa. Na sala, muitas caixas lacradas estavam espalhadas. Um homem alto, de cabelos revoltos dourados, estava desmaiado no sofá depois de um dia cansativo. A campainha soou aguda. Uma, duas, três vezes. Aos poucos o sono pesado foi sendo perturbado por aquele barulho irritante. Ele abriu seus olhos azuis e brilhantes e obrigou seu corpo a levantar, indo em direção à porta. Pela quarta vez a campainha soou.
– Já vai. - Gritou ele.
Desviou das caixas que estavam pelo corredor até chegar à porta, rodou a maçaneta e sorriu ao ver a pessoa que enfrentava aquela madrugada congelante.
– Oi Lizzy. – ele sorriu para a mulher loira de cabelos na altura da cintura, de corpo magro. 
– Olá. Onde ela está? – falou ao passar pela porta da casa do irmão.
– No quarto, dormindo.
– Está melhor?
– Hum hum... – confirmou – na medida do possível. Hoje chorou muito, trancou-se no quarto e não quis sair de lá, não quis comer e acabou sendo vencida pelo sono.
– Vou lá em cima vê-la.
Ele observou a irmã subir as escadas elegantemente. Foi até a cozinha e encheu um copo com água. Em poucos minutos Lizzy estava de volta.
– Você está sendo cruel com ela, Robert. – Falou irritada.
– Não vou discutir isso novamente Lizzy.
– Rob, por favor, deixe-a aqui conosco. Eu, Victória e nossos pais tomaremos conta dela.
– De jeito algum. – suas sobrancelhas se uniram em sinal de reprovação, fazendo seus olhos ficarem mais estreitos.
– Robert, pense bem, ainda dá tempo de mudar de idéia. Aqui ela tem uma rotina tranqüila, aqui está a família dela. Lá ela não conhece ninguém, vai freqüentar uma escola totalmente diferente, sem contar que sua rotina vai voltar a ser a loucura que era antes, fãs, imprensa, paparazzi. Você decidiu ficar longe disso tudo por ela e agora volta e expões a coitada a essa loucura.
– Lizzy, não importa o que você falar, não vou mudar de idéia. Ela é minha filha, eu sei o que é melhor para ela, e ela vai aonde eu for.
– Então me responda só uma coisa. Quem vai tomar conta da Melissa enquanto você estiver gravando?
– Isso é o de menos, vou contratar uma babá.
– Ah claro... – ela falou irônica – uma estranha vai cuidar melhor da minha sobrinha que eu mesma. Rob... – ela respirou fundo, tentando amenizar o tom de voz – pense bem.
– Eu já decidi Lizzy. – ele falou de cabeça baixa – A Melissa é a pessoa mais importante da minha vida. Eu não conseguiria ir para os Estados Unidos e deixá-la aqui na Inglaterra.
– Ok! – falou vencida - Só vim aqui por que a mamãe tinha esperanças que você mudasse de idéia. Ela está sofrendo em se afastar da Mel.
– Imagino... – Ele baixou a cabeça e mirou os pés.
– Vou indo. Amanhã cedo venho para levá-los ao aeroporto.
– Está bem. Cuidado, acho que vai nevar.
– Talvez. – ela deu de ombros antes de sair pela porta.

*

Há milhares de quilômetros dali, uma mulher estava deitada no sofá, vestindo uma camisa masculina que lhe batia no meio da coxa, apertava o botão do controle remoto com raiva, acabara de discutir com o namorado. Ordenou que ele fosse embora de sua vida, a raiva lhe consumia o coração.
– Kristen, nós realmente precisamos conversar. – ele falou ao entrar na sala, de samba canção, o peitoral nu, a pele latina brilhava sob a luz, os cabelos escuros estavam molhados e os olhos castanhos demonstravam a tensão que ele estava guardando.
– Conversar o que Fernando? – falou sentando-se no sofá, respirando fundo. - Estou cansada de ver esse filme, sempre é assim... você tem que entender meu lado...
– Entender que você beija caras pra ganhar dinheiro? – ele a interrompeu.
– Tá vendo o porquê não dá mais? – ela levantou irritada, a voz alterada e a raiva consumindo seu corpo minúsculo. – Você fala isso como se eu fosse uma prostituta...
– Mi amor... – ele falou em seu espanhol fluente. Aquele sotaque mexicano que fazia seu juízo pegar fogo.
– Eu... eu não quero mais saber de nada... – continuava gritando enquanto ele se aproximava - você não tem o direito de me tratar da forma que me trata Fernando. Não sou um objeto.
– Querida... esqueça o que falei... – ele colocou sua mão na nuca dela e a outra na cintura, trazendo-a para mais perto – te amo Kristen...
Kristen sentiu seu corpo sendo puxado contra o corpo dele, seus lábios colaram, e ela sentiu suas pernas tremerem, mas lembrou das idiotices ditas mais cedo. O nojo lhe embrulhou o estômago e seus pulsos endureceram, criando forças para empurrar seu corpo para longe do dele.
– PARAA – limpou a boca com as costas das mãos e sentiu seu rosto arder e as lágrimas brotarem. 
– PARAR? PARAR O QUE? – ele também gritava, não gostava de quando ela ia contra suas vontades - TUDO É CULPA SUA KRISTEN! – ele capturou o ar e diminuiu o tom de voz - Você sabe que pode ter tudo ao meu lado, só basta fazer uma coisa.
Realmente, as discussões geralmente começavam com seu nome. As brigas ficavam cada vez mais sérias a cada trabalho que Kristen aceitava fazer. Ela havia recebido a proposta de protagonizar um novo filme, cenas de sexo e beijos estavam no contrato, e isso fez a raiva e os ciúmes de Fernando borbulharem.
Ela tentou uma nova tática dessa vez, primeiro o seduziu, por assim dizer, tiveram uma noite maravilhosa juntos, e depois ela resolveu soltar a bomba. Ela já havia assinado o contrato e nada mais poderia ser feito, voltar atrás não lhe passava pela cabeça. O pior de tudo não era aturar os ciúmes, as ofensas doíam mais. Prostituta era o mais carinhoso de todos eles. A cada briga ela se perguntava o que ainda fazia com ele, dois anos vivendo nesse inferno e ela não fazia nada, mas dali não passaria. ACABOU, ela repetia para si mesma, tentando manter-se firme em sua decisão.
– Essa escolha é loucura. 
– Não é... eu te quero só pra mim, não quero ver nenhum outro beijando minha mulher...
– Cale a boca!
– Decida logo Kristen, eu ou sua carreira? Não é tão difícil.
– Não é mesmo... a resposta é bem clara e racional. Claro que minha carreira. Eu lutei por isso, e não vou desistir de tudo por qualquer um...
Ela viu os olhos castanhos transformarem-se em fúria, raiva e desprezo. Deu um passo para trás, com medo. Ele serrou os punhos, causando-lhe medo. “ele não me bateria, bateria?” ela pensou. 
– Vagabunda...
Ele falou entre dentes e saiu catando suas roupas, espalhadas pela casa. Kristen notou a presença da camisa dele em seu corpo e tratou de tirá-la. Um medo brotou em seu peito por estar nua em frente a ele, cruzou os braços sobre seus seios, tentando cobri-los, Fernando vestiu a camisa e foi embora. De repente aquele apartamento pareceu tão vazio, tão grande, tão silencioso, tão calmo, que a fez ficar tranqüila.
Ela respirou fundo, procurando manter seus batimentos cardíacos controlados. Voltou para o quarto e vestiu um vestidinho verde escuro, folgado, deixando-a confortável. Olhou seu reflexo no espelho e sorriu. Como ela poderia ter mudado tanto em 5 anos? Os cabelos estavam com os fios no lugar, antes viviam bagunçados. Aquilo era mais um vício que ela havia criado para controlar seu nervosismo. Criado não... copiado, copiado de Robert Pattinson. Sorriu ao se lembrar de seu nome, ele lhe fazia tão bem. Mas ele havia decidido ir embora. Julgou Londres como sua casa, e um bom filho a casa retorna. Nunca mais havia falado com ele, as últimas notícias que teve foram através de revistas. Ele havia sumido do mundo artístico, o que lhe deixou frustrada, o que ele estaria fazendo agora? Estaria em algum Pub se embebedando com Tom? Provavelmente.

*

– Pronto já fiz o check-in. - passou as mãos pelos cabelos, tentando livrar-se do nervosismo. – Nós... bom... já precisamos embarcar. – falou sem olhar a mãe, que segurava no colo a neta de cabelos loiros e a franja caindo sobre os olhos.
– Filho... – a senhora elegantemente vestida mordeu os lábios enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, e apertava a criança contra o peito.
– Clare... – o esposo a repreendeu antes que ela pronunciasse algo mais – respeite a decisão do nosso filho.
– Obrigado pai...
– Robert... – a senhora voltou a se pronunciar, com a voz embargada – por favor, ligue todos os dias, eu preciso manter contato com minha neta.
– Claro Mãe, não se preocupe. – pegou a menina do colo da avó e sorriu para ela. – Acho que tá na hora de falar tchau pras titias... – aproximou-se das irmãs, Victoria derramou algumas lágrimas e Lizzy sorria tranqüilamente.
– Tchau tia Vick. – balançou a mãozinha e sorriu, nessa manhã ela parecia mais conformada com a idéia de se mudar.
– Tchau meu anjinho, não coma muita batata frita, tá bom?
– Tá...
– Tchau minha princesinha. – falou Lizzy ao se aproximar da sobrinha que abraçava um sapinho de pelúcia.
– Tchau tia... vovô.- olhou para o lado, esticando um dos braços.
– Vovô vai sentir saudades queria. Acho bom voltar no Natal...
– Papai falou que no Natal vamos voltar, por que se não o Papai Noel não vai saber onde eu tô e não vou ganhar presente, né vô?
– É sim querida. – falou sorrindo.
– Mãe, não chore...
– Não me peça o que não posso fazer Robert. Venha cá querida... – pegou novamente a neta do colo do filho – vovó te ama tá? 
– Tá.
– Promete se comportar...
– Prometo. Vovó, você tá triste?
– Um pouquinho amor, por que você vai pra longe...
– Não fica não, papai falou que a gente vai poder ir à Disney ver a Branca de Neve, sabia vovó? 
– Sabia meu anjo – ela abraçou a criança mais forte e beijou seu rosto – Vovó vai sentir sua falta meu anjo.
– Clare, eles precisam ir.
– Hum hum... sim, precisam. Cuide-se meu filho.
– Sempre mãe.
Clare colocou a neta no chão, que correu e segurou a mão grande do pai, foram andando em direção ao portão, quando a menina olhou para trás e viu a avó sendo reconfortada pelo avô.
– Melissa...
Robert a repreendeu quando sentiu suas mãos vazias, olhou e viu a filha correndo em direção a avó. Ela esticou os bracinhos, mostrando-lhe e sapinho, Clare sorriu e aceitou o presente da neta.
– Tchau vovó...
Uma, duas, três, sete, dez... doze horas depois o avião aterrissou em Los Angeles. Melissa estava com os cabelos bagunçados, a maria-chiquinha desalinhada e o rostinho amassado de tanto dormir no colo do pai. Quando desembarcaram, Robert percebeu que muitas pessoas o observavam, curiosos. “será que é ele?”, “ não, ele mora em Londres agora.” Eram o que os estranhos falavam.
– Filha, pega, coloque essa jaqueta. – puxou os bracinhos da filha e fechou o zíper da jaquetinha rosa – Vamos levantar esse capuz também.
– Papai, tá quente...
– Agüenta só um pouquinho princesa, está bem, até chegarmos ao carro...
– Tá. – falou a contra gosto.
O rapaz olhou por cima das outras pessoas, quando avistou a amiga de longos anos, magra como sempre, os cabelos estavam até a cintura, onde um volume redondo estava concentrado debaixo do vestidinho fino azul.
– Ash... 
– Robert... meu Deus, não acredito... nossa... – o abraçou eufórica – nossa, como... como você está diferente... – colocou as mãos na boca – nem acredito... - olhou para baixo e viu Melissa segurando as pernas do pai – essa é a...
– Minha filha. – completou orgulhoso.
– Bella? Eu lembro que na época que gravávamos juntos você brincava falando que sua filha se chamaria Bella...
– Na verdade, chama-se Melissa. – falou envergonhado - E naquela época falava sobre filhos da boca pra fora.
– Ah desculpe... eu e minha boca enorme... a última vez que o vi, ainda faltavam alguns meses para ela nascer e vocês não tinham decidido o nome... perdão...
– Sem problemas. – sorriu educadamente.
– Olá Melissa. – curvou-se tentando ficar da altura da menina, ela olhou para o pai que balançou a cabeça positivamente.
– Oi. – falou tímida.
– Você é linda, sabia? – passou a mão no rostinho da menina, afastando uma mecha de cabelo.
– Sabia...
– Linda. – sorriu.
– Ela é tímida.
– Eu notei.
– Menina também?
– Não. - sorriu- Um meninão... super pesado diga-se de passagem...
– Como anda o Josh?
Com o fim das gravações muitos se distanciaram, mas Ash era a única que Robert ainda mantinha contado. Ela havia conhecido Joshua, dono de uma produtora em Los Angeles. Estavam juntos a menos de dois anos, quando Ash descobriu estar grávida.
– Trabalhando, como sempre.
– Tudo bem entre vocês?
– Tudo sim, ainda bem. Hei mudando de assunto. Surpresa pra você. 
– Ai, lá vem...
– Olha aqui... – ela tirou da bolsa uma chave de carro.
– Roubou de quem? 
– De ninguém mané. É seu...
– Meu?
– Bom, em termos, você vai ter que terminar de pagar. – ela riu. - Digamos que sobrou dinheiro da compra do apartamento e da decoração e decidi com o que sobrou dar entrada em um carro pra você, vai precisar, ainda mais agora com a Melissa.
– Verdade... tudo bem amor? – falou olhando para baixo, andando de mãos dadas com a criança.
– Tá quente papai. – olhou para ele com um olhar de súplica e as bochechas vermelhas.
– Já estamos chegando ao carro princesa... - falou Ashley passando a mão sobre os cabelos dourados da menina. - ok! Ali está. Você dirige.

*

– Ai que ódio, não tem nada pra comer nessa merda de casa... ótimo falando sozinha Kristen Stewart, o próximo passo e bater a cabeça na parede freneticamente até seu crânio abrir e seu cérebro escorrer pela testa...
Kristen não suportava supermercado, mas precisava fazer. Calçou um chinelo e pegou as chaves do carro. Fez tudo o mais rápido que pôde, jogou no carrinho algumas latas de refrigerante, cookies, batatinhas, maçãs, morangos, pratos de comida congelada. Pagou tudo e foi embora, parou no sinal e ligou o som, tocava Clocks do Coldplay.
– Lançamento essa hem? 
Falou com ironia para o aparelho de som. Começou a cantarolar a música, balançando a cabeça. Fazia do volante uma bateria, por instinto olhou para o lado e sentiu seu corpo congelar.
– Não, não pode ser...
Seu coração acelerava descontroladamente, suas mãos ficaram frias.
Ao lado direito do seu, um carro preto parou no sinal.
A janela do motorista estava baixa, enquanto aquele homem de cabelos dourados fumava um cigarro, com o braço para fora da janela, ao mesmo tempo em que dirigia, os óculos escuros guardavam seus olhos.
Kristen puxou da memória a imagem daqueles olhos, azuis e brilhantes.
Os olhos eram uma coisa da qual ela sentia muita falta.
Olhar para eles e se sentir afogando em um imenso mar azul, era algo prazeroso.
Olhou para o sinal e a qualquer momento o vermelho mudaria para verde, ele aceleraria e ela, talvez, nunca mais pudesse vê-lo.
Baixou o vidro, talvez ele a visse, mas ele estava com os olhos fixos para frente.
Tentou gritar, mas a voz não saiu, sua garganta seca lhe incomodava.
Pronto o fim estava lá, o sinal ficou verde e ela viu o carro dele movimentando-se vagarosamente.
Foi algo impensável, com certeza.
Olhou para o banco ao lado do seu e viu seu celular, pegou o aparelho e atirou em direção ao carro dele, que entrou pela janela da porta de trás.
Ela viu a BMW X6 preta correr e passar a sua frente.
Seu coração acelerava e ela sentiu seu rosto arder, as lágrimas caíram, escutou buzinas e reparou que seu carro estava parado, atrapalhando o trânsito.
Deu partida, mas o carro dele já havia ido, estava muito longe dela, como antes. 

Continua...

Gostaram do primeiro capítulo? Interessante a apresentação dos personagens né? E que maluquice foi essa da Kris jogar o próprio celular no carro do Rob? Será que vai dar certo e ela vai conseguir encontrá-lo depois? Vamos ver amanhã. Beijos.
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5 comments:

  1. Ela e maluca ja adorei essa fic. Louca pelo prox cap. Beijusculo aye amanha.

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  2. Eu ja li essa fic!!!! mas eu leio de novoo

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  3. eu gostei so achei meio estranho espero que amanha eu consigar entender

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  4. nuus eu nao gostei é meio estranha ;)

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  5. Já perdi a conta de quantas vezes li essa maravilhosa fic .nota 1000

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